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História Is It Love? - Contos do Jogo - Peter Bartholy


Escrita por: prihca

Notas do Autor


Olá meus amores!
Me perdoem pela demora, espero poder recompensar vocês!!!

Beijinhos e boa leitura!

Capítulo 17 - Peter Bartholy


Fanfic / Fanfiction Is It Love? - Contos do Jogo - Peter Bartholy

Um mês, é a quantidade de dias que já estou morando em Mistery Spell. 30 dias que parecem mais com uma eternidade. Tudo o que eu vivi a vida toda não chega nem perto desses agitados 30 dias.

Digo isso, pois as coisas mais estranhas aconteceram comigo e também a minha volta. Eu descobri que os Bartholy são uma família de vampiros, quase fui mordida pelo Drogo na primeira noite aqui, quase fui violentada pelo Loan e sua gangue, tenho uma amiga muito louca e as vezes esquisita e por último descobri que eu sou uma bruxa. Não falei que é uma loucura? Se eu estivesse lendo esse diário e ele pertencesse a outra pessoa eu também não acreditaria, mas isso aconteceu comigo. Eu descobri meus poderes, eu senti aquela energia e agora acredito em todas essas fantasias.

Outra fantasia que ando acreditando ultimamente é a do Príncipe Encantado. Desde que eu vi o Peter pela primeira vez eu não pude deixar de notar o quanto ele é diferente dos demais. Eu sempre ouço ele tocando uma triste melodia no piano do seu quarto, ele também sempre está lendo ou estudando alguma coisa, ele é atencioso e carinhoso comigo, sempre tentando me deixar confortável com toda essa minha nova vida. Seu jeito envergonhado e melancólico mexe comigo, eu realmente não deveria estar atraída por um vampiro, mas está sendo mais forte que eu.

Hoje novamente foi um dia difícil com a pestinha mais nova da família Bartholy, mas novamente o Peter me acalmou explicando a difícil situação da garota, transformada tão jovem pelo perigoso pai.

Enquanto eu estou aqui escrevendo os meus sentimentos, estou escutando a melodia maravilhosa do Peter preencher o meu quarto. Sempre tenho vontade de observa-lo tocando, mas ele é sempre reservado e acabo ficando com vergonha de interrompe-lo. Mas hoje estou pensando tanto nele que quando vejo já fechei o meu diário e estou parada na porta do seu quarto. Eu hesito por um momento, mas logo minhas mãos viram vagarosamente a maçaneta para não fazer barulho, eu apenas quero observa-lo e não atrapalha-lo. Com a fresta que abro consigo ver o quanto ele está entregue àquela melodia. Suas mãos deslizam rapidamente pelo teclado, seus olhos estão fechados e seu corpo se balança aproveitando toda aquela energia.

Apenas a frestinha da porta não está sendo suficiente para a minha curiosidade, eu preciso absorver mais desse mundo dele, porém eu acabo estragando todo aquele momento: ao avançar, a porta e o chão fazem um barulho de casa velha de madeira. Meus olhos arregalados vão do chão para a porta e depois para ele. Peter parou abruptamente de tocar e me encara com suas bochechas ruborizadas.

- Me desculpe! – Eu digo com a voz fina e baixa.

- O que você...

- Você toca muito bem! – eu o interrompo novamente - Eu não consegui me controlar e tive que vir aqui. Me desculpe já vou voltar para o meu quarto...

- Vicky... – Eu escuto ele me chamar, mas eu saio correndo. Como eu posso ser tão idiota? Devia ter ficado aproveitando a música no meu quarto.

Assim que me jogo na cama, enfio minha cara no travesseiro e grito. O que acabei de fazer é como se seu crush estivesse jogando futebol e você se jogasse no meio do campo falando o quanto ele joga bem. Eu não sei onde enfiar a minha cara de tanta vergonha.

Um zumbido preenche o meu quarto. E não é porque o piano parou, mas algo está acontecendo. Assim que viro o meu rosto, vejo que todos os objetos do meu quarto estão flutuando. Eu tento canalizar a energia que estou sentindo, mas é impossível. Então eles caem em seus devidos lugares novamente. Uma canseira domina o meu corpo e eu caio no sono instantaneamente.

 

Na manhã seguinte acordo com dores no corpo e desejando que não houvesse aula. Tomo um banho de banheira demorado para tentar me renovar e em seguida desço para a sala de jantar. Assim que faço um sanduiche o Peter e o Nicolae aparecem.

- Como você está? – Nicolae diz assustado.

- Eu... eu estou um pouco cansada, mas tudo bem. Porque?

- O Peter disse que foi até o seu quarto ontem, porém a porta estava trancada. Ele te chamou diversas vezes, mas havia um grande zumbido vindo de dentro.

- Você foi ao meu quarto? – Eu digo ignorando totalmente o restante do que o Nicolae disse.

- Sim Vicky.

- O que aconteceu Vicky? – Nicolae continua.

- Eu... eu interrompi, sem querer, o Peter tocando piano e voltei com uma baita vergonha para o meu quarto. – Digo olhando para baixo e com um sorrisinho no rosto – Quando percebi, haviam diversos objetos flutuando. Logo que eles voltaram aos seus lugares eu caí no sono. – Volto a olhar para eles com um olhar um pouco assustada.

- Droga! Me desculpe por ainda não ter tido tempo de ajuda-la. – Nicolae diz isso com o remorso de um pai que não tem tempo para os filhos. Ele me prometeu que me ajudaria com os poderes.

- Tudo bem. – é a única coisa que consigo dizer.

- Peter, acredito que você possa ensinar o básico para ela enquanto eu termino esse projeto da família. O que acha?

- Eu não sei... – Peter diz inseguro.

- É só fazer igual você fez com o Drogo, depois eu assumo.

- OK.

- Quando começamos? – Eu me animo como uma idiota apaixonada de 12 anos de idade.

- Hoje depois da aula, pode ser? – Peter sugere um pouco receoso.

- Sim! – Tomara que esse dia passe rápido.

 

Foi incrível de ver como o mau humor tomou conta de mim tão rapidamente. Eu não queria estar naquela faculdade, queria estar em casa aprendo a lidar com a minha magia e também queria estar com o Peter. Até as piadinhas da Sarah estão conseguindo me deixar pior.

- Acho que você está de TPM! – Sarah diz tentando aliviar a tensão, mas eu não respondo.

Quando eu finalmente chego em casa, corro comer e parto para o quarto do Peter. Dessa vez eu não escuto o piano e também não dou uma de maluca, bato na porta.

- Entre Vicky!

Assim que entro, eu o vejo atrás de uma pilha de livros. Não acredito que vou estudar aqui também.

- Precisei renovar os meus conhecimentos sobre bruxas. – Ele diz notando a minha cara de desapontamento.

- Então, todos esses livros não são para mim?! – Digo um pouco mais feliz.

- Não hoje!

- Ah...

Eu sento em uma das poltronas e ele sai de trás das pilhas de livro para se juntar a mim. Ele me pergunta como eu me sinto com a mágica, o que eu já consegui fazer sem querer e o que eu já fiz por querer. Ele me explica como eu posso canalizar a minha magia para que não apareça em momentos indevidos. Estou me sentindo numa fanfic de Crepúsculo com Harry Potter agora, porém eu não tenho nada a ver nem com a Bella e nem com a Hermione.

- Como você consegue canalizar a sua magia? – Eu lhe pergunto

- Na verdade... – ele respira – Acho que o Nicolae já te falou, mas eu não gosto nenhum pouco dessa minha situação, então eu evito ao máximo usar os meus poderes. Porém, por isso, bem raramente eu preciso libera-la de tanto que estou cheio, ficar perto de mim nesses momentos não é uma boa ideia... – Ele me olha, ele quer dizer que ele é perigoso e quer me manter afastada. Isso faz meu coraçãozinho apertar um pouco. Ele está se abrindo comigo, mas só porque ele quer que eu saiba que devemos ficar longe um do outro.

- Por isso eu aprendi a tocar piano. Hobbies fazem a cabeça de qualquer um funcionar melhor. Acho que você poderia descobrir algo que goste de fazer para drenar a sua energia. – Eu continuo em silencio olhando para baixo. O que eu gostaria de tornar meu hobbie o que está tentando me afastar agora mesmo.

Após mais algumas explicações, sem nenhuma pratica, terminamos a aula e eu volto para o meu quarto.

Quando estou quase dormindo escuto novamente o piano do Peter. A melodia está mais pesada que o normal. Acredito que a nossa maior proximidade tenha gerado isso. Mas hoje eu estou morta de canseira e não vou levantar da minha cama por nada nesse mundo.

 

O fim de semana chegou e com isso dois dias inteiros para eu praticar. Durantes a semana eu e o Peter conversamos somente o necessário e sempre que ele podia, ele reafirmava indiretamente o quanto ele quer me manter afastada. Não sei porque disso, agora que sei que tenho poderes também posso me defender, não vou deixar nada de ruim acontecer comigo.

 

Quando já estou entediada de ler as histórias das bruxas, tento fechar o livro apenas com magia, porém acabo fechando todos os demais livros também.

- Ops! – Eu falo tentando diminuir a tensão entre mim e Peter. Ele disse que eu ainda não estava pronta para usar os meus poderes.

Após mais 10 longos minutos eu me levanto.

- Peter! Eu não aguento mais estudar. Por favor, vamos praticar!

- Vicky, entenda por favor. Quem vai lhe ensinar isso é o Nicolae.

- Então vamos dar uma pausa! Eu não aguento mais.

- Acho que não é uma boa ideia.

- Por favorzinho, Peter! – Eu o olho com a minha melhor cara de cãozinho abandonado e ele finalmente sorri. – Você poderia me ensinar a tocar piano. Você disse mesmo que eu preciso de um hobbie.

- O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando... – Então ele se levanta e vai até o banquinho do piano fazendo um gesto para eu me juntar a ele.

Ele me ensina sobre as notas musicais, como movimentar melhor os meus dedos, eu até toquei o dó ré mi fá! Meu sorriso finalmente voltou ao meu rosto e ao dele também.

Tentamos tocar juntos, mas eu ainda sou um completo desastre. Sou tão ruim que invado as teclas do espaço dele fazendo nossas mãos se chocarem. Eu estou rindo tanto do nosso ruído no piano que começo a piorar ainda mais de propósito. Entrando na brincadeira, ele tenta segurar minhas mãos, mas ele não consegue segurar por muito tempo. Até então que ele me desfere um golpe fatal: uma dedada na minha costela. Isso dói e me dá ataque de cocegas. Infelizmente, sem mal ter começado ele já ganhou essa batalha.

Eu estou chorando de rir, porém implorando para ele parar. De tanto me retorcer eu caí no chão, ele veio por cima de mim e continua com aquela tortura.

- Para! Para! Para! Eu não consigo respirar! – Como diz um amigo meu sobre cocegas: eu ria, mas eu sofria.

- Por favor Peteeeeeeeeeeeeeeerr! – Ele finalmente para.

Estou com a respiração pesada, de tão cansada por causa dessas malditas cocegas. Quando finalmente abro os olhos, vejo o Peter me olhando com suas bochechas vermelhas e um grande sorriso no rosto, ele não se afastou.

Enquanto os lentos segundos se passam, os nossos sorrisos vão dando lugar a essa tensão. Eu sei o que ele está pensando, ele está lutando com ele mesmo para não fazer algo que venho querendo muito. Eu não posso perder essa oportunidade de forma alguma. Então eu tomo coragem e aproveito que a nossa distancia está cada vez menor e lhe desfiro um demorado selinho.

Depois disso, vejo em seus olhos que algo mudou, um brilho surgiu. E então finalmente ele me beija apaixonadamente. Como qualquer vampiro, ele é gelado, porém ainda assim algo está aquecendo dentro dele, pois começo a sentir um calor emanando de nós.

Eu desço os meus beijos pelo seu pescoço e vejo ele relaxando ainda mais. Ele é sempre tão tenso que achei que só tivesse visto ele relaxado tocando piano. Porém eu estou conseguindo soltar esse garoto.

Quando suas mãos estão explorando o que antes nunca foi explorado em meu corpo ele para de repente ao chegar em minha intimidade.

-Não... - Eu resmungo

 - Nós não podemos Vick! Eu já falei várias vezes que sou perigoso, será que você não me entende?

- Eu também tenho poderes Peter! Eu posso me defender... – Ele sai de cima de mim e se vira de costas. – Você tem medo do que sente! – Eu solto nervosa e ele apenas continua de costas para mim. – Eu ia me entregar para você Peter! Sem medo nenhum! Eu confio em você! – Ele ainda está em silencio – Ia ser a minha primeira vez... e você estragou tudo! – Saio correndo do seu quarto sem olhar para trás.

 

Eu acordo e percebo que ainda está noite. Sinto meus olhos inchados e me lembro como fui idiota em quase ter deixado aquilo acontecer. Se ele agiu assim antes, imagina como seria depois.

Eu não consigo voltar a dormir e então resolvo ir comer alguma coisa na cozinha. Assim que chego lá, me assusto com o Peter sentado me encarando.

- Que susto, Peter! - Eu gostaria de não ter falado com ele, mas o susto foi maior. Mas a partir daí eu o ignoro completamente, pego uma bolacha recheada e vou voltando para o quarto.

- Me desculpe! - Eu escuto dizer quando já estou saindo da cozinha. Eu me viro. - Me desculpe! Eu não gosto dessa situação que vivo, eu preferiria morrer, se é que já não estou morto. Mas um uma fagulha de vida despertou em mim assim que você apareceu nessa casa. E essa fagulha só vem aumentando a cada hora a mais que eu passo com você. E eu também... eu também nunca fiz aquilo que iriamos fazer.

Eu estou boquiaberta. Como um homem jovem como esse, lindo, carinhoso, atencioso e com trocentos anos de vida nunca transou. Eu que nunca fiz estou sedenta, imagina ele. Como ele consegue?

Eu volto devagar em sua direção e quando estou muito perto dele, ele fala:

- Me perdoa? - Eu apenas consigo acenar positivamente com a cabeça.

Ele segura o meu rosto com as mãos e logo eu percebo que lagrimas estão escorrendo dos meus olhos. Não sei porque elas surgiram. Ele as enxuga e sela os nossos lábios com um selinho carinhoso.

- Vem... vamos subir. - Peter diz.

 

Antes de abrir a porta do meu quarto eu me viro de frente para ele, eu realmente preciso de mais.

- Você vai entrar comigo?

- Não... - A raiva faz subir o calor do meu corpo, não acredito que ele tenha aberto o jogo comigo e agora já tenha desistido.

Minha cara de brava deve ter denunciado o meu sentimento, pois ele sorri e fala:

- Calma Vi... Eu não vou entrar aí com você, mas você vai entrar no meu quarto comigo.

Sem pensar duas vezes eu selo os nossos lábios com força. Entre beijos nós chegamos ao seu quarto. Outra surpresa me assusta de uma boa forma: velas ascendem "automaticamente" por todo o quarto.

- O que...? - Eu falo.

- Eu quero que seja especial. E eu também quero me redimir.

- Está lindo!

 Ele me abraça pela cintura me trazendo de volta para perto dele. A sua fagulha certamente já virou uma fogueira, pois ele não está mais tão gelado. Seus toques me fazem incendiar por dentro. Seu beijo apaixonado me faz retribuir na mesma intensidade. Quero descobri-lo, quero que ele me descubra, quero mais que tudo nesse mundo aprender junto a ele os prazeres do amor.

Não estamos desesperados, estamos curtindo cada novo momento e cada nova sensação. Eu poderia ficar assim até o dia amanhecer, mas eu preciso de cada vez mais.

Nossos toques e nossos beijos se tornam cada vez mais desejosos o que me faz arcar nua abaixo dele. Um gemido que não consigo segurar sai da minha garganta e vejo que ele também não está se aguentando mais.

- Você é tão quentinha! - Ele diz isso de um jeito fofo ao encostar o seu membro na minha intimidade.

Com um pouco de dor, mas com todo o cuidado de Peter, nos perdemos a nossa virgindade juntos. A dor logo se vai e dá lugar ao prazer.

Nossos corpos suados deslizam um no outro. Nossas bocas só se largam para soltar gemidos. Sua bochecha está vermelha e meus cabelos molhados pelo suor. A sensação que estou sentindo é maravilhosa e está aumentando cada vez mais, fica cada vez mais difícil de segurar os meus gemidos. Meu corpo inteiro vacila ao mesmo tempo que Peter dá um gemido mais grosso e cai sobre mim.

- Uau... - Falamos em uníssono e caimos na gargalhada.

- Obrigada por me fazer sentir vivo de novo Vi!

- Até eu estou me sentindo mais viva Peter! - Sorrimos extasiados com o que acabamos de fazer.

- Acho que vou querer me sentir vivo mais vezes...

- Acho que posso fazer isso por você!

 

Como estava amanhecendo e Nicolae poderia nos pegar juntos, eu voltei ao meu quarto. Pego o meu diário e escrevo com um sorriso bobo no rosto:

"Perdi a minha virgindade do jeito mais lindo possível. Eu perdi junto com o Peter Bartholy!"


Notas Finais


Vocês viram que em 2018 vai sair um Is It Love? do Peter?????
Ele é tão fofinho gente! Tenho vontade de esmagar! hihihi

Espero que tenham gostado!
Fico na espera dos seus comentários!

Beijos, amo vocês!


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