História Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - Arrasando Corações!

Mark On

Ver a Bruna e não poder tocá-la está sendo uma tortura para mim. Eu não estou nem mais conversando com ela, só nos falamos o básico para não levantar suspeita na família. Durante todos esses dias estou me afogando no trabalho, só é da Carter para meu escritório e do meu escritório para a Carter. Estou voltando a ser o Mark como era antes, sempre ocupado e sem tempo para nada.

Reviso alguns e-mails que acabara de chegar. Eu já fui na Carter e voltei porque esqueci de algumas papeladas, daqui a pouco preciso voltar para uma reunião com o Gabriel e ainda preciso analisar os relatórios do andar 42°.

Estou concentrado no meu trabalho quando escuto alguém bater na porta do meu escritório, eu ajeito meu óculos e me encosto na cadeira.

Mark- Entre. _digo e vejo minha mãe na porta, ela sorri e entra no meu escritório se aproximando da minha mesa.

Marcela- Filho... Você não quer que a mãe prepare um chocolate quente para você? _ela vem para atrás de mim e massageia meus ombros.

Eu bufo cansado e toco sua mão no meu ombro.

Mark- Não precisa, minha mãe. Daqui a pouco estou voltando para a Carter.

Ela suspira e toca meus cabelos.

Marcela- Mark, você precisa aproveitar a juventude. Depois que ficar velho não vai adiantar, você precisa se divertir, ir em baladas, beijar muito na boca. _ela dá uma apertada no meu ombro e cai na risada.

Eu reviro os olhos e balanço a cabeça.

Mark- Só a Senhora mesmo, minha mãe. _eu sorrio fraco.

Ela para na minha frente e parece estar pensando em algo, então ela sorri e aponta o dedo para mim.

Marcela- Que horas você virá da Carter?

Eu franzo o cenho. O que será que está passando pela cabeça dela?

Mark- Não sei... Acho que umas 21:00hs. _digo e desligo meu notebook e me levanto.

Marcela- Então você pode ir numa festa que a Bruna e Karen vão. _ela diz entusiasmada.

Eu franzo o cenho e pego as coisas da minha mesa lentamente pensando nisso que minha mãe acabou de falar.

Mark- Mas a Bruna já vai sair? O médico disse que ela precisa de repouso. _coloco minha caneta no bolso e guardo toda a papelada no classificador preto.

Marcela- Ah você sabe como sua prima é, ela não consegue ficar parada. E bonitona do jeito que ela é, tá mais que certo sair para se divertir.

Eu ergo as sobrancelhas e respiro fundo. Estou começando a me sentir estranho... A Bruna sair a noite assim... Será o ciúmes que está começando a surgir?! Não, não! Pode parar, Mark, você não é dono dela. Ela é uma mulher livre e sabe muito bem o que quer. Mas tem algo me incomodando... Aonde será a festa?

Eu pigarreio e olho para minha mãe inocentemente.

Mark- E minha mãe, aonde será essa tal festa? _tento soar o mais natural possível.

Minha mãe coloca seu dedo indicador no canto da boca e parece estar pensando.

Marcela- Olha, se eu não me engano... É na casa de um tal de Daryl. Isso, é na casa dele mesmo, ele convidou as meninas.

Quando escuto o nome desse cara eu sinto meu sangue ferver. Ah então a Bruna vai para a casa desse cretino?! O cara que atropelou ela. Eu respiro fundo tentando reprimir minha raiva. Você não está com ciúmes, você não está com ciúmes, Mark.

Fico repetindo essas palavras para mim. Eu não vou me estressar. Eu olho para minha mãe e lhe dou um beijo na testa e ela me abraça.

Mark- Acho que não poderei comparecer nessa festa, minha mãe. O trabalho me chama. _levanto minha malinha do trabalho e vou em direção a porta.

Marcela- Ah está bem, meu filho. Vai com cuidado. _ela se aproxima de mim e acaricia meu rosto. -Te amo.

Eu sorrio carinhoso para minha mãe e lhe dou um último beijo no rosto.

Mark- Também te amo, minha mãe.

Eu saio do escritório e caminho apressadamente, olho para meu relógio e estou quase no horário para a reunião com o Gabriel. De repente meu corpo se choca com algo, ou melhor, alguém. Olho para cima e dou de cara com alguém que era melhor não ter visto, Bruna. Ela respira fundo e me olha rapidamente, eu fico indiferente e caminho para continuar meu trajeto, ela abre espaço para mim passar mas mesmo assim isso não deixa com que nossos braços se toquem. Sinto o cheiro delicioso de seu perfume invadir minhas narinas, eu adoro esse seu cheiro. Eu respiro fundo outra vez e tento tirar isso da cabeça, abro a porta e saio sem olhar para trás. Essa distância me mata.

Bruna On

Eu tinha que esbarrar logo com o Mark. Puta merda, não pude deixar de sentir algo. Ah você não tem mesmo jeito, Bruna...

Volto para meu quarto e me deito na cama olhando fixamente para o teto. Será que fiz a decisão certa? Mas é claro que sim.

Bruna- Está bem melhor assim... _digo baixinho para mim mesmo, espero que assim eu me convença.

...

Karen- BRUNA!!! _escuto minha prima gritar meu nome.

Eu paro de ver meus vestidos no guarda-roupa e me viro. Ela entra no quarto ofegante e me olha animada.

Bruna- O que foi?

Karen- Sua surpresa chegou! _ela diz bastante animada e começa a me puxar pelo braço. -Você precisa assinar ali o papel com o entregador.

Eu reviro os olhos e caminho com ela até a porta de entrada. Uma caixa média está no chão. Rapidamente minha curiosidade se desperta. Me apresso a assinar o papel e o entregador se despede me desejando uma boa noite.

Karen- Abre, abre. _ela me cutuca.

Karen está eufórica, mais ansiosa que eu.

Bruna- Calma, prima.

Me sento no sofá e tiro o laço rosa da caixa, em seguida rasgo o papel de presente e o abro. Eu abro a boca com o que vejo. Escuto a Karen gritar também surpresa. Um lindo vestido branco se encontra na minha frente. Eu o puxo e contemplo essa belezura, um vestido branco, com um decote lindíssimo que com certeza irá realçar meu busto, nas costas ele tem umas partes que fica amostra com umas tirinhas toda com brilho que separa cada parte.

Bruna- É lindo. _minha voz sai muito emocionada para o meu gosto. É só um vestido dado pelo Daryl. Mas é lindo!

Karen- E essa caixinha?

Olho para aonde a Karen está apontando e avisto uma pequena caixinha preta. Eu a abro e uma linda gargantilha brilhante está diante de meus olhos.

Bruna- Caramba... _digo estupefata pegando o objeto e sentido ele nas mãos, é gostoso de sentir as pedrinhas brilhantes cravado nele.

Karen- Esse Daryl sabe presentear hein... _Karen diz pegando o vestido.

Bruna- Eu não posso aceitar isso. _digo pegando meu celular.

Karen- Ah não comece, Bruna. _ela tenta pegar meu celular.

Bruna- Não, Karen! Ele não precisava comprar tudo isso, ele gastou tudo isso só para mim ir numa festa?! Não, não. Não vou aceitar. _digo determinada e vou nos contatos para achar seu número.

Karen- Ele não gastou tudo isso só para você ir à festa dele. É óbvio que ele quer mais que isso.

Karen sorri maliciosa e eu lhe dou um empurrãozinho.

Bruna- Karen, cala a boquinha.

Quando ela está prestes a me responder meu celular toca. E por ironia do destino ou não quem está me ligando é ele mesmo, Daryl.

Karen mete a cara no meu celular e vê quem está me ligando.

Karen- Falando no diabo. _ela balança a cabeça e sai rindo.

Eu reviro os olhos com o drama da Karen. É óbvio que ele não quer algo mais, ele só quer que eu me divirta.

“Daryl- Princesa... ” -Diz com uma voz sedutora.

E lá vamos nós...

...

Fiquei falando com Daryl alguns minutos pelo celular. Ele ficava dizendo, que não via a hora de me ver com o presente que ele me deu. Eu não quis aceitar esse vestido, ele deve ter custado o olho da cara! Mas agora foi, não tem volta, tenho que ficar, já que até a Karen insistiu.

Agora estou já em frente a casa do Ortega. Não deixo de soltar um “Uau” é extremamente linda. Isso não é uma casa, é um mansão isso sim! Entro para dentro, e vários olhares recaem sobre mim, não avisto Daryl, mas vejo outros homens que são bem bonitos. Não dando a mínima continuo, caminhando.

Karen- Nossa quanto homem gato.

A Karen grita por conta da música estar alta. Por sinal a música é bem boa, um hip hop sempre é bem vindo.

Bruna- Comporte-se, prima.

Vamos em direção ao bar pegar uma bebida.

Daryl- Sabia que você viria. - A voz dele me despertou, fazendo-me olhar para trás.

Bruna- Que convencido, você não sabe de nada. - Sorri maliciosamente.

Daryl- Você está uma tentação, bela escolha minha. Que tal bebermos algo?- Ele perguntou não tirando os olhos da minha boca.

Bruna - Claro. - Ele começou dar passos largos e eu o seguia. Há tantas pessoas nessa festa, que é capaz até de eu me perder. A maioria são homens, que comem as mulheres só olhando fixamente.

Perco a Karen de vista. Essa menina estava aqui junto comigo. Onde ela se meteu?

Daryl- Whisky? - Perguntou ele, se lançando um sorriso unilateral.

Bruna- Sim. - Assenti.

Ele me entregou a bebida e começamos a beber, trocando flertes. Daryl é moreno muito sexy, seus cabelos são negros, olhos castanhos escuros, e há uma tatuagem que por sinal me atraiu bastante em seu peitoral. Que gostoso, imagina na cama... Estou pervertida, isso deve ser o efeito do álcool.

Daryl- Está muito calada, não se preocupe Princesa, não vou te atropelar de novo.- Ele brincou.

Bruna- Engraçadinho. _eu sorrio e estralo a língua.

Daryl- Vi que você está de olho em minha tatuagem, Princesa. Gosta do que vê?

Eu concordo com a cabeça e mordo o lábio.

Bruna- Eu amo uma tatuagem. Olhe só, tenho várias. _mostro meus braços. Claro, eu tenho mais tatuagens escondidas.

Daryl- Que delícia. _ele dá uma piscadela e sorri. Seu típico sorriso.

Bruna- Podemos dançar? - Dei um gargalhada, e em seguida um sorriso presunçoso.

Daryl- Só se for agora...- Ele entrelaçou nossas mãos, o que me deixou um tanto surpresa, e me levou para o centro das pessoas. Começamos a dançar, eu remexia meu quadril, e ele segurava firmemente minha cintura. Por um segundo senti o Daryl ficar enrijecer quando se encostou na minha bunda, será que estou sonhando ou ele está excitado? Decidi provocá-lo, rebolei, e ouvi ele soltando um palavrão. De repente, lembro do Mark transando comigo. Foi tão... Intenso. Balanço minha cabeça e tento focar no homem que está atrás de mim. Esqueça o filho da mãe do Mark, Bruna! Ele não te merece!

Viro-me para Daryl e entrelaço meus braços em volta de seu pescoço. Seu hálito quente e seu perfume delicioso invadem minhas narinas me deixando extasiada. Uma vontade louca e irresistível me bate de beijar esses deliciosos lábios.

Bruna- Que tal irmos para outro lugar Darylzinho? - Tentei falar manhosamente e acho que consegui. Traço meu dedo ao longo de sua bochecha.

Daryl- Irei adorar. - Ele se aproximou, e depositou uma trilha de beijos sobre meu pescoço deixando-me animada.

Deixamos aquelas pessoas e fomos para um local mais privado, que no caso, é o quarto do Daryl. Ele me deita sobre a cama, começa a tirar meus saltos lentamente olhando para meu rosto, e morde o lábio inferior de forma sensual. Após tirar meus saltos, ele beija suavemente meus pés e pernas e vem até mim e me beija ferozmente. Dou espaço para sua língua e ela adentra se encontrando com a minha. Nossas línguas dançam como se fosse uma valsa, um beijo lânguido carregado de desejo. Agarro os cabelos de Daryl o puxando mais para mim, e entrelaço minhas pernas na sua cintura firmemente. Daryl começa a puxar as alças do meu vestido para baixo, quando de repente, a porta se abre me deixando boquiaberta.

Mark está parado na porta me olhando furiosamente, fechando seus punhos.

Mark - Que porra é essa? - Ele caminhou até o Daryl, puxando-o de cima de mim.

Bruna- Nada que te interesse. - Rosnei enfurecida. Esse filho da mãe é um empata foda mesmo! Ajeitei as alças do meu vestido, e comecei a colocar meus saltos.

Mark- Nada? Ia transar com esse... - Ele olhou para Daryl com desdém. Daryl se levantou ajeitando suas roupas.

Daryl- Esse homem sexy, que ia dar uma noite inesquecível a ela. - Ele lançou uma piscadela para Mark. O Leviels se aproximou dele e lhe um empurrou fazendo Daryl dá passos para trás.

Mark- Você fica na sua, babaca! A conversa está entre mim e a Bruna.

Bruna- Eu? Se enxerga Mark, o que veio fazer aqui? Acabou com minha foda, idiota. - Me levantei e ele segurou meu pulso.

Daryl- Você acha que pode entrar assim e querer reinar? Seu otário.

Daryl me puxou das mãos do Mark e me colocou para trás deles. Os dois estão a poucos centímetros um do outro a ponto de se matar. Eu tenho que intervir.

Bruna- Chega vocês dois! Abaixem essa bola e a porra da testosterona de vocês. _digo já irritada. -Mark, dá o fora daqui!

Eu exijo e o Mark me olha com aquele olhar dele que poucas pessoas veem: um olhar mandão, de dominador...

Mark- Você não aprende mesmo, caralho. - Mark me pegou pelo quadril, e me colocou nos ombros dele. Comecei a me debater, mas nada adiantava. - Não procura mais ela, está avisado! - Mark se virou e Daryl disse.

Daryl- Não se preocupe mauricinho, caso ela quiser, terá. Caso contrário não desistirei mesmo assim. _olho com dificuldade mas consigo vislumbrar um sorriso presunçoso nos lábios de Daryl. - A propósito, até que você é muito ciumento para um simples primo. Ou vai me dizer que você está querendo comer a prima gostosa?

Eu engulo seco. Sinto-me tensa da cabeça aos pés.

Mark - Estou fazendo meu papel de primo, proteger minhas primas de má influências.

E com essas palavras Mark sai do quarto.

Bruna- Você está brincando né? Agora me solta agora!!! _grito.

Mark- É isso que vamos ver. - Mark continuou a caminhar comigo nos ombros e eu comecei a me debater.

Bruna- Me solta, cacete! - Gritei.

Mark- Você adora foder meu juízo né? Só que hoje, quem vai foder o seu sou eu. Espero que gema baixo, pois não serei um cavalheiro. Não hoje. - Após ele ter dito isso, engoli seco. Vamos transar? Como ele pode me dizer isso? Esse filho da puta sabe como me deixar calada, pior que estou gostando dessa proposta.

(Continua...)