História Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - (Season 2) Se Eles Entendessem...

Christian abre a porta de seu apartamento e entramos rapidamente. Estamos com alguns flocos de neve em nossos trajes e cabelos. Christian ri e fecha a porta.

— Olha como você está, amor. — Ele vem até a mim e passa a mão em meus cabelos retirando os flocos brancos.

— Seu nariz está vermelho. — Eu digo sorrindo.

— O seu também! — Ele me dá um peteleco na testa e se afasta largando o molho de chaves na mesinha central.

— Que frio... — Eu reclamo baixinho enquanto tiro minhas botas e caminho para o tapete branco felpudo enorme que tem na sala de Christian. Sento-me no sofá e inclino a cabeça para cima para ver o que ele está fazendo. O mesmo está ligando o ar condicionado.

— Você quer alguma coisa? — Ele se inclina no sofá e me rouba um beijo.

— Pode ser você? — Eu dou um sorriso sacana e ele morde o lábio pensativo.

— Hmm... Deixa eu pensar... — Ele pula as costas do sofá e sobe em cima de mim. Eu dou risadas enquanto ele me enche de beijos no rosto e no pescoço. — Pode ser.

Eu prendo minhas pernas em sua cintura enquanto nos beijamos de língua loucamente. Eu gemo baixinho conforme ele esfrega sua ereção na minha intimidade.

— Hm..., *tsc* meu bem..., vamos para o quarto. — Ele diz em meio aos beijos.

Eu somente assinto. Ele me levanta e me pega no colo. Christian caminha rapidamente e sobe a escada comigo em uma facilidade. Tudo graças ao seu Crossfit. Chegamos em seu quarto e ele me deita na cama e não demora muito para se juntar a mim. Já nu, Christian me despe e depois me beija. Seus dedos estão um pouco frios, então causa uma reação em minha pele. Eu arfo com o seu contato descendo cada vez mais pelo meu corpo.

Sua boca desce o meu pescoço onde ele deixa alguns beijos molhados até chegar em meus seios e os agarrar com ganância. Sua boca se fecha em volta do meu mamilo e o suga com vontade. Eu mordo o lábio e rebolo causando atrito com sua perna. Sua outra mão depois de brincar com o meu outro seio vai direto para a minha boceta que se encontra completamente ensopada.

Christian rosna de excitação cada vez em que eu rebolo em seus dedos quando ele estoca para dentro de mim.

— Abre mais as pernas, meu amor. — Ele pede e eu assim o faço. — Isso... — Ele sussurra e desce mais.

Sinto sua boca tocar minha pelve e sua língua traçar um caminho inteiramente molhado. Ele beija minha virilha enquanto seus dedos fazem mágica em meu pontinho carnudo. Ele abre minhas pernas ainda mais e enterra seu rosto no meio delas. Sua boca beija toda a extensão da minha fenda, eu me contorço e suspiro exasperada esperando o contato de sua língua. Até que eu o sinto e não posso deixar de sorrir.

Christian me chupa com vontade. Ele manda muito bem! Eu ergo os quadris, mas para me torturar ainda mais, Christian segura firme minha cintura me mantendo grudada no colchão. Eu gemo em protesto e escuto ele rir baixinho. Abaixo um pouco a cabeça para olhá-lo, suas costas largas e fortes se contraem conforme ele se move.

Christian sobe novamente pela minha barriga e me beija, eu puxo sua nuca para prologarmos nossa troca de saliva. Ele se separa um pouco de mim e segura seu cacete na mão. De joelhos sobre a cama Christian bate uma deliciosa punheta para mim. Eu mordo o lábio excitada, completamente animada o vendo ele se dando prazer. Ele estica sua outra mão até envolver o meu pescoço e puxar meu rosto para perto de sua preciosidade. Eu lambo os lábios e salivo para senti-lo em minha boca.

Ele para de se tocar e me deixa no comando. Eu fico de quatro e me empino bem lhe dando uma visão da curva de minhas costas e bunda. Seguro seu pau mediano e grosso na mão antes de encostar meus lábios. Aos poucos eu o tomo por completo e o lambuzo. Mamo todo o seu pau e o provoco passando a ponta da minha língua em sua glande. Christian geme sem pudor e estoca em minha boca.

— Nossa, que boquinha gulosa. — Ele fecha os olhos e tomba a cabeça para trás. Sinto-o pulsar em minha boca conforme eu faço algumas pressões. — Chega, vem cá.

Christian deita-se e me puxa para cima dele. Eu me deito sobre o seu peito e nos beijamos. Seus dentes agarram meu lábio inferior e sem prévio aviso Christian estoca para dentro de mim. Eu gemo contra sua boca, ele impulsiona seus quadris rapidamente fazendo seu pau entrar e sair rápido e com força.

Nossos gemidos são abafados pelo nosso beijo, Christian dedilha seus dedos pelas minhas costas, agora o ritmo de suas estocadas estão mais lentas.

Ficamos por um bom tempo nessa posição gostosa até cansarmos e tratarmos logo de optar por uma outra. O resto da noite foi só curtição de ambas as partes.

(...)

Acordo-me com o som chato da minha ligação. Não sei o porquê ainda não troquei e coloquei Camila Cabello. Estico meu braço em direção ao criado mudo e pego meu celular. Estranhamente é minha mãe.

Olho para o lado e Christian não está, já deve ter ido para o hospital. Eu bocejo ainda com sono, dormimos tarde ontem à noite.

“ — Filha? Bom dia. Você ainda está no Christian? ”

Eu me sento na cama e franzo o cenho. Por que a pergunta?

“ — Bom dia. Sim, estou... — Levanto-me a procura das minhas roupas. De repente bato os olhos no chaise long, lá estão. — Está tudo bem, mãe? ”

“ — Sim, querida. — Ela ri. Escuto barulho de louças. — Advinha só com quem eu estava conversando agora pouco? ”

Eu reviro os olhos com sua insistência. Bocejo sem querer e ela me pergunta se estou com sono. Resposta? Não. Não quero preocupá-la e muito menos dar satisfação; mesmo sabendo que na certa ela já iria ter uma ideia.

“ — Com quem a senhora falava? ”

Encho a banheira e depois coloco o telefone no viva voz para eu poder fazer as coisas livremente sem ter que segurá-lo.

“ — Com a sua tia, Marcela! Mãe do seu primo, Mark! Os convidei para o seu casamento. ”

Tenho certeza que se eu estivesse segurando o maldito celular eu teria o deixado cair no chão. O quê? Mark virá ao meu casamento?

Eu pisco algumas vezes. Só pode ser brincadeira. Ela está brincando comigo!

NÃO, ELA NÃO ESTÁ!

(...)

— Mãe? — Eu a chamo assim que ponho os pés em casa. Nosso apartamento está silencioso. Papai já deve estar no trabalho e minha mãe conversando com alguma vizinha daqui ou saiu.

— Filha, me chamou? — Ela sai da cozinha com uma taça de vinho na mão. Eu suspiro e tiro meus sapatos ficando de meias em cima do tapete.

— Mãe, por que a senhora convidou a tia e o..., Mark sem me consultar?

— Ora. — Ela aproxima-se e senta-se no sofá. — Eles fazem parte da família. Não sei o porquê dessa braveza toda de saber que sua tia e seu primo virão testemunhar uma linda comunhão entre você e o Chris.

— Não estou brava, eu estou irritada! — Eu me levanto e caminho pela sala. Mamãe toma seu vinho e olha para longe.

— Eu não te entendo, Bruna. Você foi tão ligada a sua tia e seu primo, principalmente ao seu primo. Vocês estavam sempre juntos, eram tão amigos... Por que essa frieza agora? O que ele te fez? Vocês brigaram por acaso?

Eu suspiro cansada. Se ela soubesse... Ah, se eles entendessem... Coisa que ninguém entenderá.

— Não, mãe, está tudo bem. Eu e Mark sempre seremos bons amigos. Eu só queria que a senhora consultasse comigo antes de sair convidando as pessoas. O casamento é meu.

Minha mãe se levanta e se aproxima. Ela toca meu ombro e depois me puxa para um abraço de lado.

— Está bem, querida. Você sabe como eu sou... As mães gostam de se intrometer na vida de seus filhos, não é proposital. E eu só quero seu bem, você entende? — Ela me olha com seus olhos verdes escuro franzindo um pouco o cenho. Eu assinto lentamente.

Não há mais nada que eu possa fazer agora. Eu só queria saber como o Mark reagiu... E ele será mesmo capaz de vir? O que irá acontecer quando eu colocar meus olhos em nele?! Eu serei capaz de suportar tanto sentimentos?! Ele será capaz de aguentar me ver na companhia de outro homem ou até mesmo me ver entrar pela porta da igreja com o lindo vestido branco de noiva e saber que no altar não é ele que estará e sim o Christian? Ele será capaz de suportar? Eu serei capaz de suportar?

— Eles virão quando?

— Agora nese final de semana.

Oh, não.