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História Is It Love? Os Oito Elos - Capítulo 7 - The End 20


Escrita por: IvnaBoniek

Capítulo 155 - Capítulo 7 - The End 20


Fanfic / Fanfiction Is It Love? Os Oito Elos - Capítulo 7 - The End 20

THE END – Julho/2021

- O médico liberou você sair de casa, mas era sem esforço Ivna. – John reclama me vendo subir a rampa do mirante do Morro da Cruz.

- Fala sério John, eu posso caminhar por cinco minutos, o médico disse que está tudo bem. – O respondo enquanto ele revira os olhos.

Já se passaram cinco meses que moramos juntos, eu e John viajamos para vários lugares assim que o médico me liberou e ele conseguiu férias, duas semanas atrás.

Nós visitamos o Ithan em Turim, eu precisava vê-lo, saber se ele estava bem, já que tinha bastante tempo que eu não sabia dele, bem, ele está finalmente casado e está muito feliz, o que me deixou feliz também.

A esposa dele me odiou, o que eu entendo, já que eu e Ithan teremos sempre um carinho enorme um com o outro que dá para qualquer um ver.

Enfim... além da Itália, passamos na Grécia, Turquia e Rússia, terra natal do meu pai, Dimitri Boniek e, agora, estamos no Brasil, na terra natal da minha mãe, Alice Castanhari, exatamente onde ela nasceu, em Florianópolis, Santa Catarina, nossa penúltima parada.

- Ok senhorita aventureira, mas daqui nós vamos direto para o hotel, já temos um milhão de fotos para revelar para seu book “gravidez pelo mundo”. – John diz autoritário, na verdade, preocupado e então eu rio do nome que ele inventou para o meu book de grávida.

Minha barriga está enorme, estou de 8 meses e por isso entendo a preocupação do John, mas o médico me liberou e eu nem estou fazendo um esforço muito grande.

- Está bem meu sem cérebro, mas só porque já fomos em todos os lugares que eu queria ir aqui em Florianópolis, e porque precisamos descansar, já que amanhã iremos para o México. – Revelo nosso próximo destino, John pediu para que eu fizesse um roteiro secreto, falou que era mais emocionante saber para onde iríamos apenas um dia antes de embarcarmos.

- México é? – Ele pergunta animado, John sempre quis ir ao México, então aproveitei isso e decidi visitar o James, vão ser apenas dois dias, depois voltaremos para a Finlândia para esperar meus lindos gêmeos nascerem.

- Deixei por último para ser uma surpresa, você gostou? – Pergunto, chegando no mirante e John acena que sim com a cabeça enquanto seus olhos estão vidrados na maravilhosa vista a nossa frente.

Ficamos olhando a paisagem em silêncio por longos minutos e sinto uma paz enorme, acaricio minha barriga, lembrando dos meus meninos, querendo estar com eles e uma lágrima teimosa desce em meu rosto, mas eu a limpo rapidamente e só então percebo que o John fotógrafo está em ação, tirando várias fotos minha.

Depois de mil fotos no mirante fomos para o hotel, pedimos comida no quarto porque meus pés estavam tão inchados que pareciam uns pãezinhos.

- Estou tão animado para conhecer um pedacinho do México. – John fala animado se deitando na cama e me abraçando.

- Eu já conheço lá, mas te digo que você vai amar, posso te levar em vários lugares lindos e também na boate onde eu trabalhei e no cartel do tráfico em que eu fui prisioneira. – Brinco com ele que começa a rir e beija minha cabeça, eu não contei quase nada da minha vida na Kryptus para o John, então ele deve estar pensando ser brincadeira.

- Seja onde for, se você estiver comigo, sempre vai ser lindo. – John fala, me derretendo inteira, nós somos apenas amigos, mas a gravidez me deixa louca de tesão, principalmente a mim, uma ninfomaníaca louca, então, fecho meus olhos ignorando o corpo dele colado ao meu e trato logo de dormir.

- Ivna? – Escuto alguém me chamando, mas quando abro os olhos vejo que está tudo escuro, eu nem vi a hora que John desligou o abajur.

- Coitadinha, anda logo, vamos nos atrasar. – Drogo?

Sento rapidamente e tiro minha coberta, saindo da cama devagar para não acordar o John, eu só posso estar ficando louca, será que é saudade misturado com abstinência deles?

- Insolente, sabe que eu não gosto de atrasos. – Ok, estou escutando o Ryan agora.

Caminho até a porta do quarto de hotel e quando eu a abro saio em uma cachoeira maravilhosa, flores coloridas para todos os lados, um caminho que leva a um gazebo de madeira decorado com luzes e mais flores e nele, vejo meus meninos de costas, todos de terno.

Uma música começa a tocar, e todos eles se viram em minha direção, aaah, esses olhos são a minha ruína, senti tanta saudade deles, mas espera!

Essa música, é a marcha nupcial, olho para baixo e vejo que estou vestida com um vestido branco todo bordado, com uma leveza inigualável e transparências por todo ele.

- É sua vez de entrar noiva. – Katherina, a cerimonialista do meu casamento com o Henry fala ao meu lado, me entregando um buquê de flores vermelhas.

Mesmo eu não entendendo nada, começo a caminhar, focada nos sorrisos lindos e radiantes dos meus meninos, sinto o perfume deles invadir minha mente e quando estou frente a frente com eles estendo minha mão para tocá-los, preciso senti-los, abraça-los.

- Patricinha nerd, acorda. – A voz do John me traz para a vida real, é tudo um sonho, e eu nem consegui toca-los.

Poxa John, podia ter esperado até depois de eu estar casada com meus meninos. Reclamo em pensamento sem querer abrir os olhos, quero voltar para o meu sonho e ficar lá para sempre.

- Acorda sua preguiçosa, o café da manhã já chegou e se ficar enrolando vamos perder nosso voo. – John insiste e então resmungo me levantando ao som da risada do meu sem cérebro.

Fecho a porta do banheiro ainda murmurando e tomo um banho rápido e me arrumo para nosso próximo destino, eu e John tomamos café, na verdade, eu só brinquei com os talheres e a comida, enquanto John perguntava o porque de eu estar de tão mau humor.

- Tive um sonho. – Respondo saindo do quarto enquanto John vem atrás com nossas malas.

- Um pesadelo? – Ele questiona, e eu suspiro pesadamente quando entramos no elevador.

- Não, um sonho, um sonho muito bom. – Digo desanimada, acontece que eu tenho bastante pesadelos e é tão raro eu ter sonhos bons, por isso estou de mau humor, mas logo passa.

John parece que entendeu o porquê de eu estou tão rabugenta hoje, já que ele parou de fazer muitas perguntas.

- Te falei que te amo hoje? – Pergunto ao meu sem cérebro quando já estamos instalados no avião e ele me olha sorrindo.

- Não, você estava muito ranzinza mais cedo. – Ele implica comigo e me puxa para que eu deite no seu ombro e beija minha cabeça. – Também te amo minha patricinha, você e esses lindos bebês do padrinho. – John acaricia minha barriga e então fomos conversando animadamente a viagem toda, acredite, nós temos assunto, porque são quinze horas de viagem, duas escalas e enfim, chegamos, eu com meu bom humor que voltou maravilhosamente animado.

São seis horas da noite aqui em Culiacán, Sinaloa, por causa do fuso horário, então pegamos um táxi e passamos no hotel para deixar nossas coisas e tomar um banho para passearmos, John está tão empolgado que eu quem virei a fotógrafa agora, amo tirar fotos dos olhos dele brilhando curiosos com tudo que vê, passamos em alguns lugares caminhando e então peço um táxi depois de um tempo.

- Onde está me levando? – John pergunta assim que passo o endereço para o taxista, mas faço suspense.

- Hoje nós vamos nos divertir querido sem cérebro. – Falo animada, me balançando no banco de trás do táxi com meu vestido curto de paetê preto.

- Imaginei, já que desde que você se tornou uma bolinha você não usava um vestido tão curto assim. – Ele zomba da minha cara, reviro os olhos e então começamos a rir.

O carro para e olhamos juntos para uma fachada de uma boate com um letreiro brilhoso, um sorriso se instala instantaneamente no meu rosto, enquanto John olha tudo empolgadamente.

Saímos do táxi depois de pagar e então seguro a mão do John o puxando rapidamente para entrar na boate, a música é envolvente e sensual, fecho os olhos por um momento e lembro de quando eu dançava para o James no mastro de pole dance, sempre o provocando.

Abro os olhos e vejo que John está babando nas dançarinas, então dou um tapa nele, fingindo estar enciumada e então ele olha para mim assustado.

- Está escorrendo uma baba aqui. – Falo passando o dedo no canto da boca dele e então começamos a rir.

- De onde você conhece esse lugar? – John pergunta e então sorrio.

- Eu já vim muito aqui. – Digo dando de ombros. – Conheço o dono. – Falo, o puxando até o segurança da área vip.

- Pulseiras. – Ele pede fazendo sua cara de malvado.

- Fala sério Ruan, vai mesmo pedir pulseira para a melhor dançarina que esse lugar já teve? – Pergunto em seu ouvido, provocadoramente, e para que John não escute e então Ruan me olha boquiaberto.

- Ocean? – Ele pergunta me olhando de cima a baixo e então sua máscara de homem durão cai e ele sorri. – Está maravilhosa grávida... James ficará feliz em vê-la. – Diz e dá passagem para eu e John subirmos.

- Obrigada Ruanzito. – Agradeço e dou um beijo em seu rosto.

- Ele te chamou de Ocean? – John pergunta confuso e então sorrio.

- É como eles me chamam aqui. – Respondo-o e então finalmente terminamos de subir as escadas, eu odeio escadas nesse momento, minha barriga está do tamanho do mundo e me faz andar igual uma lesma, e é péssimo para subir escadas.

Quando chegamos na área vip, sorrio ao ver James de costas, olhando sua boate de cima, foi difícil conseguir comprar essa boate, a ex chefe do James era uma verdadeira megera e bem perigosa, mas no final deu tudo certo, ele trocou de nome apenas para sair do radar de Kryptus, e com o dinheiro que ganhei pela “morte” dele, compramos a boate, regularizamos toda ela, principalmente as mulheres, pois não queríamos prisioneiras igual a ex chefe do James fazia, e então eu passei ela para o nome dele, já que eu não podia ter vínculos com o México, se eu tivesse poderiam investigar e saberiam que James estava vivo, e então, mandariam outros soldados atrás dele, e eu não me perdoaria.

E, falando em Kryptus, que virou Shooters junto com a Burns, agora voltou a ser Kryptus e Burns, ninguém quis assumir o cargo de presidente depois que eu “morri” e também tiveram muitas brigas entre eles, não sabem se comportar sem alguém para mandar neles, enfim, Kenan está debilitado até hoje, segundo Orlock, ele está muito abalado e sempre que foi a uma reunião, parecia que não estava lá, isso partiu meu coração de uma forma incomparável, chorei muito com o relato do Orlock sobre o Kenan, e com todos os relatos sobre os meus meninos, é isso, eu chorei com todos os emails do Orlock, mas não quero pensar nisso hoje.

Caminho abrindo espaço entre as pessoas e com John atrás de mim, até que chego no James, então, como ele está de costas, tampo seus olhos com minhas mãos.

- Ganha um beijo se descobrir quem é. – Digo em seu ouvido por causa da música alta.

- Eu reconheço sua voz a milhares de quilômetros, Ocean. – James fala se virando para mim com um imenso sorriso no rosto e então nos abraçamos. – Essas pestinhas ainda não nasceram? Parece que faz dez anos que estamos longe. – James implica comigo e começa a rir.

- Ainda não, mas nascerão logo e não chame meus pestinhas de pestinhas. – Digo fingindo estar ofendida e então rimos como bobos. – Ah, esse é John Bexter, meu amigo de infância, padrinho dos gêmeos e minha companhia 24 horas por dia, todos os dias, já que moramos juntos. E John, esse é James Valdez, um grande amigo, dono dessa maravilhosa boate e minha pessoa de confiança. – Os apresento e eles se cumprimentam.

James chama um funcionário da boate, que logo traz uma cadeira para mim, me sento, já que ultimamente tenho sentido dor em tudo, mas me mexo na cadeira, dançando enquanto conversamos e nos divertimos.

Eu e John chegamos no hotel pela manhã, ele totalmente bêbado que dava graça e eu, morrendo de sono, porém feliz por ter me divertido com ele e James, nós marcamos um almoço hoje e James vai nos levar nos lugares turísticos daqui e vamos finalizar indo na boate novamente, já que no outro dia iremos embora.

E, foi tudo perfeito na nossa viagem no México, John e James se deram super bem, afinal os dois são maravilhosos, eu ri tanto com eles que meus gêmeos se mexiam sem parar o dia inteiro dentro da minha barriga, fiz um álbum para o John, “padrinho bêbado pelo México”, com várias fotos dele e nossa por todos os lugares que visitamos.

- Não quero ir. – Falo abraçada ao James, assim que o meu voo e do John é chamado.

- Vocês podem voltar mais vezes, da próxima vez me avisem, podem ficar lá em casa. – James nos convida para voltar.

- Claro que voltaremos. – John fala empolgado, com toda certeza ele voltará. – Você também pode nos visitar lá na Finlândia. – Convida o James e então sorrio acenando que sim.

- Marcaremos um dia. – James aceita e eu comemoro batendo palminhas e o abraçando, enquanto rimos como bobos.

- Última chamada para o voo 957, com destino a Helsinque, portão de embarque 7. – A voz no auto falante me faz fazer um biquinho triste e então nos despedimos do James e fomos para nosso avião.

O voo de Culiacán para Helsinque tem escala em Nova York e eu não sei o motivo, mas estou muito aflita, eu nem irei sair do aeroporto, vão ser poucos passos e minutos que ficaremos em solo americano, mas sinto algo, como se fosse acontecer alguma coisa.

- Vai ficar tudo bem. – John fala, como se lesse minha mente e seu sorriso me acalma, vai ficar tudo bem, repito mentalmente.

As cinco horas de viagem John passou dormindo com a mão na minha barriga, ele pegou essa mania e só consegue dormir assim, é como se protegesse os gêmeos, eu até tentei dormir, já que ontem arrasamos na pista de dança e John e James beberam muito e no final, nem dormimos, tomamos café na padaria ao lado da boate e passamos no hotel para tomar um banho e pegar nossas coisas e fomos para o aeroporto correndo, mas não consegui dormir.

Repeti mil vez “vai ficar tudo bem”, mas na verdade, eu estava com medo, e pressentindo algo, então, eu sei que só vou conseguir dormir quando chegar na minha casa, na Finlândia.

Quando o piloto diz que estávamos pousando, eu cheguei a ter uma pequena crise de pânico, mas John me abraçou e eu consegui me acalmar antes de pular no abismo, ele não perguntou nada sobre isso, não falou nada sobre nada, e eu agradeci imensamente por isso, não saberia o que falar, não quero ter que contar minha história para mais ninguém.

Pisamos em solo americano e respirei fundo, só alguns passos para trocar de avião e então sairemos dos Estados Unidos.

Caminho apressada e John vem atrás de mim, com as malas e enfim, entramos no avião, nada aconteceu, John estava certo, vai ficar tudo bem.

Suspiro aliviada com meus olhos fechados e sorrio agradecida ao universo.

- Aaaaah – Solto um gemido de dor e John olha para mim preocupado e nessa hora eu sinto um líquido descendo pela minha coxa e molhando a poltrona do avião, são oito horas de viagem daqui até a Finlândia, será que eu consigo segurar até lá?

Os gêmeos estão apressados, faltavam ainda duas semanas para eles nascerem, eles não podem querer nascer agora, não aqui em Nova York.

- Ivna, fala comigo. – John pede desesperado, já que não consigo disfarçar minha cara de dor.

- Minha bolsa estorou. – Falo sentindo a dor de outra contração.

- AI MINHA NOSSA! – John grita se levantando e chamando atenção das pessoas para nós dois. – Vamos Ivna, vou te levar ao hospital mais próximo. – Ele fala e eu nego com a cabeça milhares de vezes.

- Não quero que meus filhos nasçam aqui. – Estou com medo, com muito medo, e se alguém souber que eu estou viva? E se meus filhos forem alvos da Kryptus e Burns e de qualquer outra pessoa e correr perigo assim como eu quando nasci?

- Ivna, não é você que decide isso, infelizmente, eles querem nascer aqui, vem comigo. – John fala estendendo sua mão para mim, e eu começo a chorar, mas aceito sua mão, eu estou com medo de que algo aconteça aos meus bebês, mas se eu me recusar a ir, pode ser pior, são oito horas de viagem, o que eu estou pensando? Que eles vão ficar esperando eu chegar na Finlândia para eles saírem?

Levanto com dificuldade e John me ajuda a sair, a aeromoça ajuda com as malas e um carro daqueles que transportam bagagem nos leva até um táxi, eu não vi quase nada, porque estava sofrendo com minhas dores do parto e com meus medos antigos, só sei que já estou no hospital, em uma sala de parto, com o John ao lado segurando minha mão.

- Força Cloe, você precisa fazer mais força. – A médica fala e eu volto a chorar, eu não tenho forças, não vou conseguir, não sem ele aqui.

- John... – O chamo quase como um sussurro, e ele aproxima seu rosto do meu. – Eu preciso dele, promete que vai trazer ele aqui, agora mesmo. – Peço e John parece um pouco pensativo, mas pede licença e sai da sala.

Eu fico sofrendo e sofrendo, os gêmeos não estão querendo sair, dava tempo de ter chegado na Finlândia e ter tido eles lá.

John volta para o quarto e novamente eu grito e faço força, mas não dá.

- Não dá John, eu não consigo. – Resmungo chorando, não sou forte para isso.

- Ei, não fale assim, ele já deve estar chegando, vocês vão conseguir. – John fala e beija minha testa e mais uma vez, tento com todas minhas forças dar a luz aos meus filhos.

A porta se abre brutalmente e passa por ela o lindo pai dos meus filhos, ele abre a boca para falar algo, mas logo para, quando seus olhos se encontram com os meus.

- Senhor você não pode entrar assim, precisa sair. – Um segurança fala segurando seu braço.

- Está tudo bem, ele é o pai. – John fala e o segurança o solta.

Seu rosto moreno estava branco, parecia que tinha visto um fantasma, o que eu entendo, já que era para eu ser definitivamente um.

- Por favor, nós precisamos de você, pode desmaiar depois ok? – Falo baixinho, já que estou quase sem força alguma.

Eu sei que ele quer desmaiar, mas se força a andar até onde eu estou e sem dizer nada segura na minha mão, eu sinto o quanto ele está nervoso, sua mão está fria como gelo, trêmula e suada, eu nunca tinha o visto assim.

- Você consegue. – Ele diz com a voz fraca igual a minha.

Ouvir sua voz, senti-lo, sentir seu cheiro, isso é minha força, então, mais uma vez tento, com todas minhas forças e dessa vez eu consigo, escutar o choro do meu bebê faz os nossos olhos se encherem de lágrimas e tudo que eu quero é abraçar meu filho e o pai dele, que está se segurando para não desmaiar.

- Cloe, só mais uma vez, ok? – A médica me lembra que tenho que fazer força mais uma vez, já que são gêmeos e assim, faço.

- Nós conseguimos Daryl, nós conseguimos meu cafajeste. – Falo chorando e então nos abraçamos, enquanto a equipe médica fazem os exames necessários nos nossos filhos.

Sinto então, os braços do Daryl se afrouxarem de mim, eu sabia o que estava acontecendo, então tento o segurar, foi muita coisa para a mente dele, eu o entendo.

- Podem me ajudar, ele desmaiou. – Peço, segurando o Daryl com muita força para que ele não caia no chão e dois enfermeiros que estavam na sala o pegam e o colocam em uma poltrona que tinha ali.

A médica me entrega meus gêmeos e eu os cheiro e fecho meus olhos, estou sentindo uma paz tão grande, não vou deixar nada de mau acontecer com eles.

Escuto a porta abrir e vejo John entrando, com um sorriso maravilhoso, ele pega um dos bebês e nos olhamos maravilhados pelos pequenos seres humaninhos que estamos segurando.

- E então, é menino ou menina? – John pergunta, morrendo de curiosidade.

Eu não quis saber o sexo dos bebês até nascerem, então olho para a médica que estava ajudando Daryl e ela sorri para nós.

- São duas princesinhas. – Ela anuncia e John comemora.

- Eu disse que eram duas meninas e não um casal. – Ele fala, feliz por ganhar a aposta que fizemos no primeiro dia que começamos a morar juntos.

- Ele está acordando. – Escuto um dos enfermeiros falando e voltamos nossos olhares para Daryl, que desperta vagarosamente, olha ao redor, como se fosse para comprovar se foi um sonho ou não, o que não era, porque eu estava lá, deitada na maca, com uma de nossas filhas nos braços.

Daryl fica algum tempo imóvel, com certeza digerindo tudo, eu, além de não ter morrido, havia dado filhos para ele, é eu sei, é confuso demais para quem não sabia a história toda.

- Como... como? – São as únicas palavras que ele conseguiu proferir.

- Eu te explico tudo, mas vamos para o quarto agora? – Pergunto e ele apenas acena com a cabeça.

Daryl levanta com cuidado, John segura as duas gêmeas, enquanto eu vou de cadeira de rodas, com um dos enfermeiros me empurrando.

O quarto ficou em silêncio, depois que eu e John demos banho nas meninas e elas dormiram, então, era a hora de contar tudo, então eu comecei pelo básico, assim que John saiu do quarto.

- Me desculpa! – É a única coisa que sai da minha boca.

- Pelo o que? – Daryl indaga caminhando de um lado para o outro do quarto. – Por ter usado nós todos durante tanto tempo? Por ter jogado tudo na nossa cara da forma mais cruel? Por ter ficado do lado daquele homem que sempre tentamos te proteger? Por ter fingido estar morta enquanto sofríamos por isso? – Ele pergunta com raiva e até eleva um pouco a voz.

- Daryl, fala baixo, pelas meninas. – Peço e ele, que se senta na poltrona de forma irritada, ele olha para as meninas por um instante, mas depois volta a me olhar com raiva.

Conto como sai do galpão com vida, conto que tudo que eu disse tinha sido a única mentira que eu tinha conseguido contar, conto que tudo foi um plano para que eles ficassem a salvo, conto que estou morando na Finlândia e que moro com John, conto até que estávamos viajando e que minha bolsa estourou no avião que estávamos indo para casa.

Daryl escutou tudo calado, com seus olhos de chamas cor de mel fixados em mim, parecia estar estudando minhas feições, expressões e todos meus movimentos, parecia estar querendo saber se o que eu falava era verdade ou não.

- Não acredito mais em você. – Ele fala se levantando da poltrona e caminhando até a porta.

- Me diga apenas uma coisa Daryl, quem chamou o Kenan naquele dia do galpão? – O questiono e ele para, com a mão na maçaneta e de costas para mim.

Tudo naquele dia foi confuso, principalmente para os meninos, eu fiz meu papel de surtada e feri eles, é difícil voltar a acreditar em mim, eu entendo, mas não posso deixar ele sair daqui com raiva de mim.

- Pode até ter sido você, mas também foi você quem apontou a arma para nós todos, quase atirou no Peter e o pior de tudo, apontou a arma para a cabeça do Matt, e não parecia que ia desistir de apertar o gatilho. – Ele fala e se vira para me olhar.

- Eu juro que eu estava encenando, acha que se eu quisesse matar vocês eu já não teria feito? Você já me viu em ação Daryl, eu nunca erro. – Digo e ele continua parado, pensativo.

- É tão confuso Ivna, eu te odiei por esses meses todos e mesmo assim senti sua falta, chorei por você, por que não nos falou que estava viva? – Ele baixa sua guarda e se senta novamente.

- A única coisa que fazia vocês estarem em perigo, era eu, e eu estava disposta a morrer para você ficarem bem, mas acontece que o universo não quis que eu morresse, mas se eu voltasse, ou entrasse em contato com vocês... – Respiro fundo, não adianta tentar explicar escondendo o que eu senti, o que eu sinto. – Eu tive medo Daryl, eu nunca tive tanto medo igual aquele dia no galpão, medo de perder vocês, medo de ficar sozinha no mundo sem vocês, eu senti medo de ter nossas filhas aqui em Nova York, medo de eu ainda ter algum inimigo que saiba que eu estou aqui e viva, medo de colocar vocês todos em perigo, medo de estragar a vida de vocês novamente, medo de você me odiarem para sempre, estou com medo Daryl, tudo que tenho por anos é medo. – Falo tudo que me atormenta e me sento na cama, colocando minha mão no rosto e chorando compulsivamente.

Sinto, depois de alguns segundos, os braços do Daryl me envolverem, e isso me faz chorar mais ainda.

Ficamos abraçados por vários minutos, até escutarmos o choro de uma das meninas.

- Eu posso? – Daryl pergunta sem jeito se podia pegá-la, e é claro que eu deixo.

Ele caminha lentamente até a que está chorando e a pega, de maneira desengonçada, mas com todo cuidado do mundo.

- Elas são linda. – Diz olhando para as duas. – Qual o nome delas? – Pergunta e eu o olho pensativa, eu e John fizemos tanta listas de nomes, mas nunca escolhemos nenhum, a verdade é que eu queria escolher os nomes com Daryl.

- Elas não tem um nome. – Digo, como se pedisse para ele me ajudar a escolher.

- Você tem vários nomes minha presa, e não escolheu nenhum para suas filhas? – Daryl implica comigo, me fazendo rir. – Por que não coloca o nome das suas mães? – Ele sugere e eu simplesmente não consigo me segurar, me levanto já com lágrimas rolando em meu rosto e o beijo, apaixonadamente.

- Suzan e Alice. – Sussurro para minhas meninas e sorrio as olhando.

Eu e Daryl ficamos conversando e depois ele e John ficaram cuidando das gêmeas enquanto eu dormia um pouco, já que eu não tinha dormido nada desde a noite passada.

- Sim, ela recebe alta em dois dias, já que está tudo certo com as meninas. – Escuto a voz de uma mulher e abro meus olhos preguiçosamente e vejo a médica do meu parto, então volto a fechar os olhos, já que sei que Suzan e Alice estão bem.

- Acha que ela vai gostar? – Escuto Daryl falando, provavelmente com John, assim que escuto o barulho da porta se fechando.

- Claro que sim, mas você precisa preparar tudo do jeito que eu disse. – John responde, me deixando curiosa, então abro os olhos e vejo eles disfarçando.

- O que estão tramando? – Pergunto de uma vez e eles apenas riem.

- As pirralhas já tomaram banho, acho que está na sua vez. – John implica comigo, me fazendo revirar os olhos.

- Eu não quero sair daqui, está tão quentinho. – Falo, me cobrindo com o lençol do hospital e escuto os dois rindo.

- Vamos lá minha presa, eu te dou um banho. – Daryl fala e tira o lençol de mim.

É ótimo tomar banho juntinho com alguém que você ama, mas a pessoa cuidar de você, te dar um banho bem carinhoso depois de um dia exaustivo é a melhor coisa que existe.

Passamos ótimos dois dias no hospital, e olha quem está falando: a garota que odeia hospitais.

Daryl e John não saíram do meu lado, e ter minhas filhas comigo dá um sentido maravilhoso para minha vida.

Além disso, conversamos bastante, Daryl contou que John ligou dizendo que Matt tinha sofrido um acidente e que estava na sala de cirurgia número 2, que era onde eu estava, por isso ele havia chegado tão rápido, e que no mesmo momento em que se sentiu aliviado por não ser o Matt na maca da sala do hospital, achou que ia morrer quando me viu, achou que estava louco e quando ouviu que ele seria pai, sentiu suas vistas escurecerem na hora, mas se manteve firme.

Eu e John morremos de rir com ele contando, parecia tão dramático quanto o Matt contando suas histórias.

- Parece que faz anos que eu não vejo a luz do dia. – Digo quando colocamos os pés para fora do hospital.

- Não seja dramática patricinha. – John implica comigo, rindo e segurando uma das gêmeas, enquanto eu seguro a outra.

Um carro preto, desses que parecem de mãe de família para no “embarque e desembarque” do hospital e dá uma buzinada fraca, mas eu e John continuamos conversando, implicando um com o outro e rindo.

- Vocês vão ficar ai? – A voz do Daryl nos chama atenção e quando olhamos para o carro que havia buzinado, vemos o Daryl no volante, eu não aguento e começo a rir sem parar.

Fala sério, Daryl, o melhor corredor de fórmula 1 de todo os Estados Unidos dentro de um carro de mãe de família, o meu cafajeste, que eu só tinha visto dirigindo carros de corrida, é hilário demais.

- Ok, já chega. – Daryl reclama, mas com um sorriso no rosto, sai do carro e ajuda John a colocar as meninas nas cadeirinhas, já que eu estava rindo sem parar, como uma boba.

Depois do meu surto de riso, entro no carro, no banco de trás e John vai na frente com Daryl, que dirige lentamente.

- Fala sério Daryl, você parece uma tartaruga. – Reclamo, óbvio que me preocupo com a segurança das minhas filhas, mas vamos ser multados por dirigir muito abaixo do limite de velocidade.

- Não reclama. – John diz, defendendo Daryl e eu reviro meus olhos.

- Desde quando é amigo dele e não meu? – Faço drama e eles se entreolham e começam a rir, me deixando emburrada.

Depois de um tempo dentro do carro, vejo que Daryl não está mais no caminho que vai para sua mansão.

- Ei, onde estamos indo? – Pergunto, porque estou doida para dormir, mas eles não respondem, então apenas bufo.

Depois de mais alguns minutos, Daryl para em frente do cerimonial onde fizemos a festa vitoriana da Carter? O que está acontecendo aqui?

Os dois saem do carro e pegam as meninas, mas eu permaneço dentro do carro, eu não vou sair daqui até que me digam o que está acontecendo.

- Anda patricinha, não seja assim. – John fala, sabe que estou resistindo a sair do carro. – Prometo que não irá se arrepender. – Suas palavras me deixam mais curiosa ainda, então saio do carro, lentamente e desconfiada.

Daryl deixa Suzan e Alice com John e entra na frente e depois, John me manda entrar e eu não estou gostando nada disso.

Hesito um pouco e quando entro meu coração para, meus amigos, Lisa, Doris, Sarah, Adam, Phill, Loan, David, Noah, Jacob, meus amigos da faculdade e até mesmo os amigos de Drogo que se tornaram meus amigos, Sebastian Jones, céus, o que é isso?

Continuo olhando e vejo Pierre, meu tímido Pierre, Orlock, Thomas, Jake, James e John com minhas princesinhas.

- Kenan! – O vejo e corro até ele, que parecia chocado, sua barba estava por fazer e seu rosto cansado, olheiras, provavelmente não estava dormindo.

Pulo em seu colo e o abraço fortemente, eu quero abraçar todos, mas sei que a pessoa que mais sentiu minha morte foi o Kenan, porque ele quem apertou o botão da bomba, ele achava que tinha me matado.

- Me perdoa, me perdoa. – Peço um milhão de vezes chorando junto com Kenan, que me abraça tão forte, como se eu fosse desaparecer caso ele me soltasse.

Ficamos alguns minutos abraçados e então nos soltamos, seus olhos estavam confusos, mas agora havia brilho neles, tudo vai ficar bem.

Abraço meus amigos todos, chorando, claro, eu estava morrendo de saudade de todos eles.

- Nunca mais faça isso, ou nós mesmas iremos te matar. – Lisa fala ameaçadoramente quando abraço meu trio favorito e eu apenas rio e choro.

Depois de abraçar todo mundo, John me leva a uma sala reservada e lá estão eles, meus meninos, meus oito meninos, Daryl, óbvio, Owen, Matt, Peter, Drogo, Nicolae, Ryan e Colin, me olhando lindamente, claro que, pasmos, e chocados, menos Daryl que ria da cara de todos eles.

Será possível? Todas as pessoas que eu amo nesse mundo reunidos em um único lugar.

Eu morri e fui para o paraíso?

Caminho lentamente onde estão meus oito meninos, e os abraço demoradamente, um por um, escutando suas vozes, respirações, corações, sentindo seus cheiros, seus toques, eu os amo, como eu os amo.

- Caralho coitadinha, se eu não tivesse sofrido tanto, eu mesmo te mataria agora, de tanta raiva que estou sentindo. – Drogo reclama enquanto me abraça.

- Drogo, eu disse sem sermões. – Daryl o repreende.

- Mas, você não entende? Ela está aqui. – Drogo fala e me solta, me olhando, como se para comprovar que eu estava mesmo ali.

- Nós sentimos tanto sua falta meu anjo, mesmo com raiva de você. – Peter fala e me abraça, doce, como sempre.

Eu não conseguia falar, era emoção demais para mim.

- Quando Daryl contou sobre você, eu nem queria vir, achei que ele estava delirando, mas não, você está aqui minha gatinha. – Colin fala e também me abraça, beijando o topo da minha cabeça.

- Como será agora princesa? Vamos voltar a morar juntos? – Matt, curioso, pergunta me envolvendo em seus braços, olho para o Daryl, eu não sabia o que responder, aliás, como eu disse, não conseguia nem falar.

- A casa está do mesmo jeito que deixamos, eu não tive coragem de entrar lá depois que minha irritante se foi. – Owen diz e vem até onde estou, me abraçando.

- Confesso que com a empresa em Los Angeles, a Carter Corp rendeu como nunca, e não sei se foi saudade, mas sinto que não quero sair do lado da minha insolente. – Ryan, frio como mostrava ser, admite seus sentimentos e então corro para seus braços.

- Sinto saudade da nossa família inteira. – Nicolae fala por fim. – Saudade da minha filósofa. – Diz sorrindo lindamente para mim e então me abraça.

- Se todos forem a favor, podemos voltar a morar juntos, na casa da Ivna. – Daryl diz.

- Nossa casa, ela está no nome de vocês. – Revelo e eles me olham chocados. – Todos os meus bens estão no nome de vocês, nada é meu. – Digo.

- Vamos te devolver tudo. – Daryl fala, mas eu nego com a cabeça.

- Não podem fazer isso, eu, tecnicamente, estou morta, e qualquer movimentação suspeita poderá colocar vocês, eu e as meninas em risco. – Explico o motivo para que eles não me devolvam nada, eu disse, é tudo deles, nada é meu.

- Meninas? – Drogo pergunta confuso. – O que a Lisa, a Doris e a Sarah têm a ver com isso? – Questiona fazendo eu eu Daryl rirmos.

- Antes de responder sua pergunta Drogo, quero saber quem está de acordo com voltarmos para nossa casa. – Daryl pergunta e um por um levanta a mão, me fazendo a pessoa mais feliz do universo, é isso aí, o universo me ama. – Perfeito! – Ele diz sorrindo. – Agora, quero responder ao Drogo, então... acontece que... nós somos pais. – Daryl fala e abre a porta, então John entra com Suzan e Alice.

Os meninos as olham apaixonadamente e sei que finalmente seremos uma família, linda, feliz e peculiar.

- AAAAAH QUE MORDER ELAS! – Matt grita, arrancando gargalhadas de nós.

Depois de apresentar Suzan e Alice para todos, nós voltamos para a parte ao ar livre do cerimonial, onde estão todos os meus amigos, é, eu não morri, mas sim, estou no paraíso.

Hoje, dia 12 de julho de 2021, é a segunda-feira mais perfeita da minha vida, eu estou nos Estados Unidos, lugar que achei que nunca mais ia voltar, estou com todas as pessoas que amo no mundo, pessoas que eu achei que nunca mais veria, e estamos festejando loucamente, celebrando, sorrindo e sendo felizes, eu nunca poderia imaginar um final mais perfeito.

Não quero pensar no que vai acontecer daqui para frente, quero viver o agora e com eles, com todos eles, principalmente com os meus meninos.

E sobre eles... com quem eu vou ficar no final? Quem eu vou escolher? Isso eu deixo para depois também, porque eu sinceramente não consigo escolher, sou incapaz de escolher... afinal, você conseguiria escolher entre esses oito homens perfeitamente perfeitos?


Notas Finais


Esse é o fim.

Obrigada de coração a todos que leram e que não desistiram da minha mente perturbada, é como diz minha biografia: sou completamente tímida, mentalmente perturbada e extremamente amorosa.

Eu comecei a escrever esse “livro” por conta de noites de insônias que eu tinha e decidi postar, mesmo morrendo de vergonha das pessoas lendo meus pensamentos mais loucos, mas foi... e me sinto muito feliz por terem me acompanhado até aqui.

Quero pedir desculpa pela demora para postar alguns capítulos, mas minha mente perturbada não estava funcionando muito bem, principalmente no final do livro, quero pedir desculpas porque na maioria das vezes eu escrevia de madrugada durante minhas tantas insônias, como eu disse, e muitas vezes saiam coisas bem loucas da minha mente e me desculpem também a minha falta de interação, é que sou muito tímida mesmo, até virtualmente.

Esse livro foi para mostrar, que a monogamia é uma cultura que aprendemos durante a nossa vida toda, mas não significa que obrigatoriamente só poderemos amar uma pessoa.

Essa foi a minha primeira fanfic, feita inspirada no jogo Is It Love? Que eu sou extremamente viciada e apaixonada, principalmente pelos oito personagens principais desse livro.

E, gostaria de dizer que estou escrevendo uma para cada um agora, começando pelo tornado Ortega.

Obrigada mesmo a todos! Amo vocês! ♥


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