P.O.V Allyra
Mal havia percebido que já nos encontrávamos na mansão, ainda dentro do carro em um torturante silêncio.Meus olhos se encontravam levementes inchados, não consegui evitar meu choro muito menos me permitir esquecer a lembrança de Ryan batendo no infeliz do Kairo minutos atrás.Era de se espantar realmente, um homem de tamanha classe e postura que mesmo com seu jeito duro —Permanece por certos momentos amoroso ao meu respeito — Se deixar levar pela raiva de tal forma que foi capaz de espancar e ameaçar Kairo sem demonstrar arrependimento.Nunca vi esse lado do Ryan, pra falar a verdade por todo trajeto até aqui, vim me perguntando o que mais ele é capaz de fazer e principalmente se o conheço de verdade ou apenas sei o que Ryan me permite saber.
Ryan saiu do carro sem dizer absolutamente nada e como sempre bateu a porta com força me fazendo sair dos meus pensamentos e observa-lo entrando na mansão, como se não estivesse aqui, sofrendo dentro do seu carro.Talvez devesse perder a paciência com ele por seu jeito de agir nessas situações mas não conseguia, afinal foi tudo culpa minha, eu mente e ele merecia a verdade.Sem muito esperar sai do carro e já de longe pode ver um dos seguranças se aproximar na intensão de estacionar o carro na garagem junto aos outros.Pobre homem, mal sabe como esta sendo um inferno na casa Carter.
—Allyra, menina o que houve?_Indagou Gloria com seu semblante preocupado assim que me viu entrando.
Não me esqueci do fato de que foi Glória quem me entregou pro Ryan dizendo que iria me encontrar com aquele desgraçado, não estou brava com ela, longe disso, sei bem que foi um ato protetor de seu parte, estou grata pelo o que fez, em seu lugar teria feito o mesmo.Não pude me contar e corri para um abraço a qual a mais velha retribuiu de bom grado, me apertando contra sí, não demorou muito e chorei em silêncio novamente.
—Ô céus, foi tão ruim assim?.._Perguntou, fazendo carinho em minha cabeça.
—Foi horrível, Glória._Choraminguei.
—Tudo bem, calma.Sente-se no sofá e me explique tudo o que aconteceu._Ordenou-me, afastando gentilmente de mim.—Irei buscar um copo d'agua.
Assenti com a cabeça e fiz o que me ordenou, afundei no estofado e assim que Glória retornou com o copo de água, o apanhei, logo recebi um olhar de espanto da mesma ao ver o quanto tremia, mal conseguia beber água.Estava realmente nervosa.
—Está mais calma, Ally?_Perguntou Glória calmamente, cheia de ternura no olhar.
—Eu não entendo como posso fazer tudo errado.Deveria ter lhe escutado e ficado aqui._Lamentei retirando as lágrimas de meu rosto.—Assim poderia ter evitado toda aquela briga...
—Briga?!...Não me diga que Ryan fez alguma besteira!_Nessa altura não sabia se era eu ou Glória que estava mais espantada com toda a situação.—Allyra, o que Ryan fez? Me diga.
—Ryan espancou Kairo._Falei sem rodeios, sabia que não havia jeito delicado de descrever o que aconteceu.—Mas foi apenas para me defender!
Glória ficou sem expressão alguma por alguns segundos, cheguei a pensar que havia tido um infarto, logo me tranquilizei assim que a vi brava e espantada podia até dizer que se encontrava perdida no meio dessa confusão, mas certamente iria dar um bronca em Ryan depois.
—Espancou?! Defender?!..Defender do que?_Sua voz claramente transmitia dúvida e revolta.—Nada justifica uma agressão!
—Foi exatamente por isso que ele me defendeu._Minha voz saiu baixa e entrei cortada, mas Glória pode ouvir claramente e isso a surpreender muito.—Kairo me deu um tapa depois que o ofendi, Ryan acabou vendo e...Tudo saiu do controle depois disso.
Era doloroso relembrar de tudo, pode parecer besteira, "Foi apenas um tapa", mas é muito mais que isso.É difícil explicar mas isso doeu mais na alma e no ego do que em meus rosto, sempre me perguntava o porque mulheres vítimas de agressão sentiam tanta dor e ninguém ninguém as compreendiam, por algumafatalidade da vida, eu entendo.Me senti vingada por fim, parece desumano mas por certa parte, ver Kairo sofrendo daquela maneira, fez sentir-me bem.
Glória ficou em silêncio e seus olhos me penetravam de uma forma preocupante, seu olhar percorria por todo meu rosto, talvez procurando um machucado ou marca do tapa, mas logo percebeu que não havia nada ali, afinal Ryan impediu que algo pior acontecesse.Ficamos nos encarando por alguns segundos em um sufocante silencio, Glória procurava palavras mas obviamente não sabia o que fazer, estava tão perdida quanto eu.
—Eu sinto muito._Disse por fim, sencera e serena, após acariciar meu rosto.
Isso acabou comigo, não por suas palavras, mas sim por aquele olhar de pena que por algum motivo e infelicidade do destino, sempre recebo das pessoas ao meu redor.Estava cansada disso, pude perceber que até mesmo Ryan me olhava assim, parece que sou apenas uma hóspede ou uma pobre coitada que precisa ser protegida por alguém.Posso estar equivocada, mas é exatamente isso que sinto agora, no fundo sei bem que aquela garotinha presa naquele cativeiro nunca foi embora, ela sempre esteve aqui, dentro de mim.
—Não precisa sentir, estou bem apesar de tudo._Forcei um sorriso apenas para reforçar meu bem estar.—Eu só quero o Ryan de volta, Glória..Quero que tudo fique bem entre nós.
—Allyra, você nunca perdeu o Ryan._Argumentou Glória ainda acariciando meu rosto na tentativa de me acalmar, algo que parecia impossível.
—Perdi sim, Glória.Ryan me olha com puro ódio e desprezo, nem se da o trabalho de falar comigo para resolver as coisas._Podia tentar não me abalar novamente, mas com Glória ao meu lado sabia que poderia derramar infinitas lágrimas e assim fiz, me debruçando sobre a mesma sem me importar com julgamentos.—Ele não me ama mais, eu sei disso.Da para ver em seus olhos, e isso doi muito!
—É claro que te ama, Allyra._A mais velha voltou a me abraçar fortemente.—Se não amasse, não teria te defendido e mesmo que tenha tomado uma atitude bruta, colocou Kairo em seu devido lugar, você está livre desse cretino querida.
"Livre", algo que nunca serei.Também fui estúpida ao pensar que Kairo me deixaria em paz, mas estava errada.Pude ver em seus olhos a raiva e a possessão por mim e sua ameaça não passou despercebido, estou sim com medo, temos que ele queira me fazer mal apenas para se vingar do Ryan.Queria voltar no tempo e nunca ter entrando naquele maldito táxi, no Canadá.
Passei o resto da tarde na companhia de Glória, muita das vezes soluçando de tanto chorar e a única coisa que a grisalha fazia para sentir-me melhor era acariciar minha cabeça e sussurrar dizendo que tudo acabaria bem, sinceramente estava descrente disso.Se passaram algumas horas e não vi nenhum sinal do Ryan, nem ao menos um ruido do moreno, ele apenas se trancou no quarto, me fazendo entender que estava fugindo de mim e nos problemas que causei a ele.Eu sei que ele precisava de um pouco de espaço, Glória me lembrava disso a cada cinco minutos, mas não posso continuar com isso, Ryan e eu não podemos fugir um do outro pelo resto das novas complicadas vidas, queria realmente ve-lo, saber se estava bem e ter uma pequena esperança de que um dia receberia o seu perdão, não importando quanto tempo demorasse.
A cada passo que deva para chegar no quarto e me encontrar com Ryan, meu coração acelerava mais, podia sentir que saltaria para fora a qualquer momento.Abri lentamente a porta do quarto e logo vi que o mesmo estava escuro com as luzes apagadas, sendo iluminada pela lua que refletia diretamente sobre a cama, onde pude ver o terno do Ryan juntamente com seu celular.Outro fato que chamou minha atenção foi a luz do banheiro acessa, o que indicava que o moreno estava lá próximo da pia, a julgar pelo som da água corrente que acoava pelo silencioso quarto.Pensei em espera-lo próximo a cama, mas não me contive e fui na direção do banheiro onde logo pude ver o mais velho, em frente ao espelho com seu olhar sério.Ryan estava sem camisa, cuidando de sua mão onde havia feito um machucado horrível, que me preocupou muito após ver o corte em sua mão.
Depois de alguns minutos o observando de longe em silêncio, pude receber um olhar vazio e atento do mesmo que demonstrava dificuldades em cuidar das feridas em sua testa e boca.Hesitei varias vezes em oferecer minha ajuda, até que resolvi aproximar-me calmamente torcendo para que não me afastasse dele.Posso dizer que tudo era estanho, não só para mim, mas para Ryan também, creio eu, tudo estava tao silencioso e tenso entre nós, era como se as palavras não existissem mais, e talvez, só talvez, o silêncio se ternasse reconfortante, comparado as maguas que causamos um ao outro durante o dia, sabia bem que Ryan estava pensando na mesma coisa.
—Deixa eu te ajudar...?_Perguntei envergonhada, em um tom baixo sentindo estranhas borboletas farem a festa no meu estômago.
Ainda em silêncio, Ryan se virou lentamente em minha direção, ficando de costas para o espelho logo cruzando seus fortes braços, evitando a todos momentos um contato visual comigo.Fique aliviada por ver que ele não recusou minha ajuda, mas era imprecionante o jeito como ainda me trava.Lentamente, molhei o algodão na substância líquida a minha frente e muito nervosa me posicionei na frente do mais velho que mantinha seu semblante irritado, com seus olhos azulados fixos no piso do banheiro.Respirei fundo tentando manter o controle sobre meu corpo, e então delicadamente comecei a limpar o sangue que havia escorrido na testa do Ryan na região da sombrancelha.
Tentava a cada segundo que passava, transparecer calma e foco, porém apenas eu sabia o quanto estava eufórica por dentro.Meu coração estava disparado em meu peito, minhas pernas estavam bambas me passando a sensação que poderia cair a qualquer momento.Me sentia feliz e nervosa por estar tão perto dele outra vez, era como se fosse a primeira vez que nos encontramos, assim como meses atrás.Bom e ao mesmo tempo incerto.Meus olhos se atreveram a se encontrar com os dele —Que Infelizmente se prendiam ao chão.Aquele lindo oceano entre meus olhos, sempre profundos e brilhantes, mas também tão cheio de mistério e perigo.Não consigo compreender como ainda, quase sendo um desconhecido, eu me enlouqueço diante tal homem.
Um perigo prazeroso eu diria...
Fiquei apenas mais alguns poucos minutos passando o algodão delicadamente sobre a ferida, confesso que não estava sendo nada fácil limpar aquele sangue estando tão perto do Ryan, sabendo o quanto ele deve me odiar agora depois de tudo que fiz.Minhas mãos estavam trêmulas e mesmo estando, um tanto quanto frias, tinha a impressão de que soavam.Sem me afastar muito do moreno, deixei o algodão sujo sobre a pia, pegando logo em seguida um pequeno band-aid para colocar sobre o corte.
Ryan por sua vez parece inquieto, seus olhos percorriam lentamente por todo o grande banheiro, seu corpo estava completamente tenso e seus dedos batucavam a beirada da pia em um ritimo um tanto familiar, positividade alguma música que tenhamos escutado dentro do seu carro.Sinceramente, os toque que seus dedos faziam ecoar pelo recinto, deixava toda situação mais constrangedora do que já parecia ser, o que obviamente me deixava cada vez mais nervosa.
Logo após tratar de sua testa, resolvi tirar a trilha de sangue sobre seus lábios causado por um corte sobre os mesmo e novamente molhei o algodão com o soro fisiológico.Lentamente elevei minha mão em direção ao seu rosto, porém, logo depois do algodão entrar em contato com a boca do moreno, senti sua mão agarrar rapidamente meu pulso machucado, que se encontrava coberto pelo fino tecido da blusa de frio.Nada mais fiz além de ficar paralisada, olhando para o semblante de Ryan que agora, demonstrava uma expressão de dor.
O homem afastou lentamente seu rosto de minha mão enquanto soltava um abafado gemido, parecendo não estar muito contente com o ardor que o soro lhe causava —Parace mesmo doloroso.Não sabia bem o que fazer naquela hora, eu apenas me concentrei no fato de sua mão estar apertando meu pulso com uma certa pressão, fazendo-me assim, sentir um certo incomodo no local e sem mesmo querer, acabei soltando um pequeno grito que logo tratei abafar, mordendo meu lábio inferior.
—Desculpa..._Disse simples com a tremula e um tanto quanto fraca.
Pediu desculpa pela dor?...Ou por mentir?
Ryan, lentamente abriu seus olhos e logo me senti abalar internamente, por ve-los voltados a mim, mas não havia nada ali, não havia o brilho que costumava ver, não havia ternura ou compaixão, eu nem ao menos sentir amor neles, e se houvesse amor, estaria encoberto pelo imenso desgosto e decepção que Ryan sentia por mim e isso doeu na alma.Tudo estava silencioso novamente, sem palavras trocada ou batuques, tudo o que falava naquele momento eram nossos olhares indecifráveis, cruzando um com o outro.Aquela incerteza me perseguia novamente, não sabia bem o que aconteceria, talvez outra discussão? Bom, seria melhor do seu silêncio eu ao menos saberia o que se passava em sua mente.Não sei por quanto tempo ficamos nos olhando, francamente me pareceu eterno.
Imersa nos mistérios de Ryan, voltei a sí ao sentir que sua mão não apertava mais meu pulso com tanta forçada e em um silêncio perturbador afastou sua mão da minha, me permitindo continuar cuidando de seu ferimento.Não sei o que aquilo significava, mas sei que implorava desesperadamente que fosse um ato de perdão da sua parte —Suspirei pesadamente tentando espantar qualquer esperança, de uma conversa franca, da minha mente.
A tensão piorou, o ar parecia ter parado no tempo, o suor nas pontas dos meus dedos pareceram piorar, queria muito enxugar-los no tecido da minha roupa, mas recuei não queria fazer nem ao menos um pequeno movimento desnecessário.Era apenas cuidar dele, e pronto.Voltei a aproximar o algodão em seus lábios com mais calma e cuidado desta vez, agora, era minha vez de evitar o contato visual.Meus olhos descenderam imediatamente para a boca machucada do Ryan, ao sentir que tinha finamente a atenção de seus olhos à mim.Aquele olhar gélido e atento eram tão profundos que os sentia perfurar-me por completo, e timidamente tive de enxugar a mão livre, não pude evitar.
De repente, sinto sua mão deslizar calmamente sobre minhas costas até que a pouse sobre minha cintura, naquele momento, parei de respirar, não queria que tivesse percebido mas percebeu, pude sentir aquele olhar de irônia e dominio.É claro, ainda quer me dorminar por completo, sentir que está no controle, mas por que ainda permitido isso? Por quê gosto tanto desse seu jeito dominador?
Minhas pernas amoleceram novamente e no meio de tanto silêncio meu coração acelerado roubou a cena, sabia bem que ele o ouvia também.Timidamente olhei em seus olhos que continuavam bem distantes de mim, e no fundo pude ver uma pequena satisfação pois queria mesmo me ver naquela maneira, paralisada apenas sendo tola o suficiente para acreditar que algo bom aconteceria naquele momento.
Ryan sabia que eu esperava qualquer atitude dele a minima que fosse, mas ele também esperava uma atitude minha e não o julgo, talvez devesse mesmo fazer algo mas não tinha coragem o suficiente pra tanto.Sim, devo confessar que sinto medo do novo e ainda misterioso lado do Ryan que vi hoje, estava surpresa é claro, nunca achei que podesse ser tão violento, mas no fundo, bem escondido em minha consciência, esperava por aquela reação.
Ficamos nos olhando por um tempo e não demorou muito para sentir a outra mão do Ryan sobre minha cintura a envolvendo cada vez mais, quando menos percebo, lá estou eu novamente em seus braços.Nossos corpos estavam colados um ao outro, minha cintura se encontrava entre suas pernas, seus braços me precionavam contra o seu corpo me permitindo acompanhar sua respiração calma porém pesada, tinha quase a impressão de que podia sentir seu hálito por estar tão perto e isso apenas fez com que as borboletas em meu estômago aumentassem.
Ele está brincando comigo?
É claro que está, e nessa brincadeira eu sou apenas o boneco em suas mãos...
Não demorou muito para eu logo terminar de tratar do machucado em seus lábios rosados enquanto relembrava de como eram doces e tentadores, desejando senti-los novamente.Ryan ainda mantinha seus olhos atentos em mim, e suas mãos cada vez mais apertavam minha cintura me deixando a leve impressão de que o espaço entre nós encurtava a cada segundo.
Sinto um pânico me tomar lentamente ao perceber que uma de suas mãos se desprendeu de minha cintura para repousar sobre meu braço.Fiquei parada tentando entender qual seria sua intensão naquele momento, e então, o vejo lentamente aproximar meu braço de seu rosto com seus olhos fixos em mim, Ryan para sua mão sobre a minha e lentamente direciona seus olhos sobre meu pulso machucado.Vi algo mudar ali, — Não apenas em mim, mas em seus olhos também — vi algo diferente, não era de raiva ou frieza, era..Remorso, talvez? Culpa, quem sabe? Não podia negar, seu olhar mudou e o meu também.Era vergonhoso ve-lo olhando para meu pulso daquela maneira, me senti fraca, uma completa inútil, era óbvio que precisava de alguém pra me ajudar a todo momento, não podia ter certeza, mas acho que ele pensava a mesma coisa.
Não ouvia mais os batuques que seus dedo faziam sobre a pia e começava a me preocupar comigo mesma, pois também não conseguia ouvir mais meu próprio coração pulsando, acho que estou nervosa de mais para ouvi-lo em pânico.Ryan suspiro profundamente, direcionou seus olhos a mim, e estranhamente repousou sua outra mão sobre meu rosto, não poderia dizer que era conhecidencia, ele sabia que bem ali havia outra marca daquele desgraçado.Aquele sofrido tapa.Ainda posso sentir a dor.
Mordi discretamente o inferior dos meus lábios ao ve-lo acariciar lentamente meu rosto.Seus olhos analisavam, minuciosamente, cada centímetro do meu rosto, era como se procurassem algo fora do lugar ou até mesmo incomum e infelizmente, encontrou.Queria muito dizer que depois disso eu me acalmei, voltei a mim e finalmente tomei coragem o suficiente para me redimir, porém a única coisa que aconteceu foi me perder neste mar de confusão.
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