História Is This Still Love - Sasusaku - Capítulo Sete

Sakura se levantou ainda coçando os olhos sentindo a claridade invadir seu quarto, pegou o robe em cima do sofá e vestiu entrando no banheiro fazendo sua higiene matinal. Ouviu barulhos no quarto ao lado e saiu do banheiro caminhando pelo quarto, olhou em cima de sua penteadeira uma foto de Sarada e sorriu. Sua filha era sua vida. Por ela fazia qualquer coisa.

— Já está acordada Mamãe?

Caminhei pelo quarto indo até a porta e abriu encontrando Sarada com seu pijama. Ela apertou a bochecha da filha e as duas desceram juntas para o andar debaixo da casa. Sakura passou pela filha e caminhou até o fogão pegando a chaleira e enchendo de água.

— Será que o Papai vai demorar muito?

Sarada chamou atenção da mãe, desde que mostrou o bilhete a filha tem perguntado a mesma coisa todos os dias. Fazia uma semana do bilhete de Sasuke e a sua pequena estava ansiosa.

— fazer uma viagem demora um pouco — Ela abriu o armário, pegou caneca e uma tigela. — dependendo do lugar que esta pode levar dias.

— Entendo…

Sarada ajudava a mãe a organizar o café da manhã enquanto ambas conversavam besteiras e tomavam seu café da manhã.

— Sarada!

Sakura chamava a filha enquanto estava sentada no degrau do hall da casa colocando suas sandálias. Pegou o jaleco pendurado no cabideiro na porta e chamou mais uma vez pela menina.

A garota apareceu e colocou rapidamente suas botas. Sakura sorriu para filha e abriu a porta de casa e Sarada passou por ela.

Caminhavam lado a lado e Sakura olhou para a pequena feira e se virou para Sarada.

— Será que você pode pegar alguns tomates na volta da academia?

— Tomates são ruins.

Sarada fez uma careta e Sakura riu.

— Tomates é uma das coisas favoritas do seu Pai.

Sarada piscou e olhou com uma sobrancelha erguida.

— Então é por isso que você coloca tomate em tudo.

Sakura sorriu de lado para Sarada e parou vendo seu antigo sensei caminhando com uma mão no bolso e outra com um livro laranja em mãos. Sakura fechou a cara e Sarada olhou sem entender. 

— Táticas de amasso, Kakashi-Sensei?

Ele parou olhando para as duas a sua frente e suas bochechas coraram levemente. Guardou o livro rapidamente em sua bolsa na cintura e coçou a cabeça.

— Bom dia para vocês garotas.

— Achei que com o passar dos anos você iria parar de ler essas coisas.

Sakura virou o rosto e Sarada riu.

— Tio Kakashi, que tanto você lê nesses livros?

Sarada perguntou e Sakura ergueu uma sobrancelha para Kakashi esperando a resposta dele. 

— Táticas para derrotar o inimigo.

Sakura franziu os olhos em direção a Kakashi e pegou a mão de Sarada que iria abrir a boca para falar alguma coisa.

— Vamos Sarada, Kakashi-sensei está muito ocupado e nós temos pressa.

Kakashi iria falar algo mas viu que Sakura puxava Sarada pelo braço, coçou a cabeça e seguiu o olhar até às duas. Sarada se virou para trás e acenou para Kakashi e gritou.

— Tio Kakashi meu pai está voltando da viagem.

Kakashi sorriu e então percebeu que sua antiga pupila estava nervosa com a volta do marido. Suspirou e sorriu.

— Quem sabe com a volta de Sasuke os urubus sai da volta de Sakura.

Sakura se despediu de Sarada e seguiu para o hospital. Assim que entrou cumprimentou algumas enfermeiras e médicos que ali estavam. Entrou na sua sala e deixou que seu corpo tomasse para frente ao ver algumas papeladas. Estava com saudades da rotina de jounin médica. Depois que teve Sarada nunca mais saiu em missão para fora da folha, motivos que não queria deixar sua filha sozinha e que seu cargo de diretora do hospital ocupava muito seu tempo. 

Ela passou a manhã toda assinando alguns papéis que precisavam de alguma aprovação, ouviu uma leve batida na porta e disse para entrar. Ergueu os olhos e os arregalou de leve.

— Espero que não esteja incomodando.

— Kiba, entre!

Sakura se levantou para receber o homem a sua frente e sorriu ao ver quero mesmo estava envergonhado.

— Cheguei hoje na vila, passei para dar um Oi.

— Vejo que está tudo bem com você…

Kiba ficava nervoso na presença de Sakura, desde a época em que eles começaram a jornada atrás de Sasuke.  Mas a garota estava tão cega que não via que ele estava Interessado nela. E depois de anos, estava aqui na frente dela e sentindo o nervosismo,olhou para o vaso atrás dela e viu que ainda tinha algumas flores que havia mandando em agradecimento.

— Aliás, queria agradecer pelas flores foi muita gentileza.

Kiba sorriu envergonhado. Ele sabia que ela era casada, mas fazia anos que Sasuke não vinha para casa e havia boatos que ele nem iria voltar. Quem sabe assim poderia ter alguma chance. Coçou a cabeça ao notar que a mulher o olhava tentando entender o que ele precisava.

— Hmm. — Ele olhou em volta. — Eu queria saber se você quer almoçar comigo amanhã?

Sakura piscou algumas vezes e sentiu as bochechas ficarem vermelhas. Não estava entendo o motivo de Kiba estar tão nervoso, eles eram amigos.

— Claro, porque não? — Ela sorriu. — eu preciso mesmo sair um pouco com meus amigos.

Kiba sorriu fechado ao ver que Sakura havia lhe chamado de amigo. Pelo menos ela tinha aceitado.

— Certo, venho lhe buscar amanhã para o nosso almoço. 

Kiba sorri e pisca para Sakura. Ele sai fechando a porta atrás mas Ino entra rapidamente olhando para Sakura sem entender.

— Ele de novo aqui?

Sakura sorriu e senta em sua cadeira cruzando os dedos olhando para Ino dando de ombros.

— Ele veio me convidar para almoçar amanhã.

— Mas e o Sasuke?

Ino questionou franzindo o cenho e cruzando os braços.

— Ino, não é porque eu sou casada que não posso sair para almoçar com Kiba. — Sakura olhou pela janela. — Além do mais, somos só amigos.

— Eu espero que ele veja isso como "Só amigos".

Sakura fechou a cara.

— Eu preciso fazer uma visita para Naruto também.

Sakura pegou seu avental branco com desenhos de flor de cerejeira e começou a preparar o jantar para ela e sua filha. Havia se liberado mais cedo do hospital e decidiu fazer um jantar especial para elas. Desde que receberá a notícia de Sasuke estava de volta, estava mexendo com sua cabeça. Sua filha estava tão feliz que não iria questionar o por que dessa volta depois de tantos anos. 

Começou a preparar o jantar quando ouviu a campainha, ouviu Sarada fala que podia deixar que ela abria a porta. Ficou mexendo nas panelas e estranhou a demora a filha, e a seguiu.

Quem seria essa hora?