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História Isekai em Konoha - Família Nara


Escrita por: TheLapin

Notas do Autor


Oii, gente! É dia de jogar shogi... e conhecer os Nara.

Capítulo 16 - Família Nara


Fanfic / Fanfiction Isekai em Konoha - Família Nara

Ao chegarmos da missão, precisamos ir primeiro ao hospital. Os outros ainda não sabiam, mas Naruto não poderá usar de novo este jutsu, pois causa muitos danos. Kakashi-sensei havia ido levar o corpo de Kakuzu para estudo e análise. Nos despedíamos de Naruto no quarto do hospital.

— Te espero às 17h. — Shikamaru disse ao passar por mim, ele foi o primeiro a sair.

— Melhore logo. — falei para Naruto que sorriu. 

— Espero não estar atrapalhando. — disse Jiraiya entrando pela janela.

— Já estou saindo. — anunciei tentando parecer casual, mas por dentro eu estava radiante por conhecer Jiraiya pessoalmente. Não disfarcei bem o entusiasmo, pois ele ficou me observando. — Eu… — rápido, Sayuri, pense em algo! — Eu sou fã dos seus livros. — falei baixando a cabeça como se isso escondesse a mentira. Talvez ele entenda como vergonha.

— Você pode me trazer seus exemplares para eu assinar! — ele falou animado.

— Obrigada. — respondi. Agora além de ler os de Kakashi-sensei, preciso comprar exemplares para mim.

Saí do quarto de Naruto, deixando ele a sós com Jiraiya. Decido ficar um tempo em casa antes de ir até a casa de Shikamaru. 

Aproveito para tomar um banho quente, não que o do rio ontem tivesse sido ruim, muito pelo contrário. Mas no conforto da minha casa, eu prefiro um banho de água quente.

Ainda tenho algumas horas até o encontro com Shikamaru, então aproveito para começar a leitura do primeiro Icha-Icha.

EITA PORRA! O KAKASHI-SENSEI É MUITO PERVERTIDO! ISSO SE PASSA SEMPRE NO MEIO DO MATO! Existem até jutsus eróticos!!

Leio a fatídica cena do rio e vejo que Kakashi-sensei fez jus ao livro. Me pergunto se ele sugeriu que acampássemos por ali porque viu o rio e se lembrou da estória. Afinal, foi ele quem sugeriu o acampamento e também foi ele quem nos colocou no mesmo horário de guarda. Ele parecia ter pensado em tudo. Será que agora toda missão vai ter um acampamento que não tinha no anime? Lembro de sua frase “Eu não fiz nem metade das coisas que quero fazer com você”. Se ele planeja recriar todas essas cenas, eu não vou me opor! Ok, talvez algumas, ainda não li todo o livro.

Me perco no horário lendo o livro e quando me dou por mim, já são 16h30.

— Puta merda! — exclamo levantando rápido e pegando minha bolsa antes de sair.

Após a “aula” de shogi, vou acabar jantando com a família de Shikamaru e não quero criar uma má primeira impressão. Não quero que pensem em mim como “a amiga que está levando ele para o mau caminho”. Shikamaru tem 17 anos, ele é menor de idade até no meu mundo, eu não deveria oferecer bebida para ele. Não que eu seja parâmetro, pois comecei a provar bebidas alcoólicas aos 15 anos. Bem, eu prefiro criar uma boa primeira impressão para que a mãe dele não o impeça de sair comigo.  Chego na floricultura Yamanaka para comprar flores para a sra. Nara.

— Sayuri, querida! — a sra. Yamanaka me cumprimenta. — Você não tem aparecido.

— Andei ocupada. — respondo. — Vou levar essas tulipas, por favor.

Entrego o dinheiro a ela, que faz um belo arranjo com as tulipas.

— Venha outro dia visitar a Ino. — ela pede. — Farei biscoitos para vocês comerem enquanto falam sobre garotos. 

Sua filha não consegue falar sobre garotos enquanto geme o meu nome, pensei.

— Claro, muito obrigada! — saí da floricultura em direção à residência Nara.

 

------

Shikamaru me aguardava na varanda, arrumando o tabuleiro de shogi na mesinha baixa. Ele se virou quando me ouviu chegando.

— Você me trouxe flores? — ele parecia confuso.

Revirei os olhos.

— São para sua mãe. — expliquei. — Por me receber para jantar.

Shikamaru se levantou e abriu a porta de casa.

— Mãããe. — ele gritou da entrada enquanto passávamos pela porta.

— Shikamaru, eu já lhe disse para não gritar! — ela o repreendeu, também gritando antes de aparecer em nosso campo de visão.

— A minha amiga trouxe flores para você. — ele coçou a cabeça e fez sua cara de entediado.

— Olá, sra. Nara! — cumprimentei estendendo o arranjo de tulipas. — Muito obrigada por me receber hoje.

— O prazer é nosso, querida! — seu tom de voz havia mudado consideravelmente. — Muito obrigada, são lindas, você é tão educad—

— A gente vai jogar shogi ali na varanda, até mais, mãe. — Shikamaru interrompeu sua mãe, me puxando para fora de casa.

— Seja mais educado, menino! — ela gritou para ele antes de se virar para o outro lado da casa e gritar ainda mais alto: — Shikaku! O Shikamaru trouxe uma menina para casa!

Shikamaru havia ficado bastante envergonhado enquanto fingia não ter escutado o que sua mãe havia gritado.

— O que você me ouviu falar enquanto dormia? — perguntei ansiosa enquanto me sentava no chão, de um lado da mesinha.

— Você realmente está curiosa, hein? — ele se divertia, um sorriso de lado se formando em seu rosto.

— Shikamaru, por favor… — implorei.

— Primeiro você disse meu nome. — ele começou. O que eu disse sobre ele? Será que revelei o futuro dele? — Então achei que você estivesse acordada e perguntei o que tinha acontecido. — ele começou a brincar com uma das peças entre os dedos, olhando para ela. — Você começou a reclamar de mim.

— Reclamar? — perguntei assustada.

— Você disse que se irrita quando eu a prendo com o jutsu possessão das sombras. — ele riu, largando a peça de volta no tabuleiro.

— Você entenderia se estivesse caminhando tranquilo e perdesse seus movimentos do nada. — resmunguei. Fico aliviada de não ter exposto nenhum segredo. — Mais alguma coisa?

— Você também reclamou que eu não espero o chá esfriar.

— Isso pode fazer mal. — observo.

— Não sabia que você havia notado algo tão trivial. — ele admite. — O que me faz repetir: Você é muito mais observadora que eu.

— Eu discordo, agora me ensine esse jogo.

 

Após algumas horas me ensinando o nome das peças, seus movimentos, a qual peça cada uma era promovida e vários jogos que perdi, a sra. Nara nos chamou para a refeição.

— Está delicioso, sra. Nara. — exclamei após a primeira mordida.

— Obrigada, querida. — ela respondeu simpática.

— É Sayuri o nome dela. — Shikamaru fala entediado.

— Lembro de você no escritório da Hokage. — Shikaku menciona. — Mas você era…

— Da ANBU. — Shikamaru completa.

— Sim, eu fui chamada para completar o time 7. — respondo.

— Nossa, mais da metade do time de vocês era da ANBU então. — sr. Nara observa. Realmente, Yamato, Kakashi e eu éramos da ANBU e Sai da Fundação. — Achou muito diferente trabalhar na ANBU e em um time?

— É bom ver o rosto dos companheiros. — brinquei. Por favor, Shikaku, pare de fazer perguntas. Eu nem sei como era trabalhar na ANBU.

A família Nara riu com meu comentário.

— Como vocês se conheceram? — perguntou a mãe de Shikamaru.

— Mãe! Eu já disse que ela é só uma amiga! — Shikamaru reclamou. — Ela só veio aprender a jogar shogi!

— Mas você conheceu ela em algum lugar, não? — ela disse ríspida para Shikamaru. — E é isso que quero saber.

— Eu já conhecia a Ino. — expliquei. — E um dia ela me levou para almoçar com Shikamaru e Chouji.

— Hum, a Ino. — dona Yoshino parecia não gostar de Ino.

— Eu já disse que ela é uma boa menina! — Shikaku falou para a esposa. — O Inoichi criou ela da mesma maneira que criamos Shikamaru.

— Ela tem uma floricultura e nunca me trouxe flores. A Sayuri veio aqui uma vez e já me trouxe um buquê! — Shikamaru olhou para mim como se desculpasse. Sorri para ele e continuei a comer minha janta. — Continue, Sayuri. Então vocês almoçaram juntos…

— E ela disse que queria aprender a jogar shogi. — Shikamaru mentiu. Pude notar que seu pai percebeu a mentira, mas não falou nada. — E eu disse que poderia ensinar.

— Só isso? — ela perguntou.

— Já saímos juntos em missões. — acrescentei.

— Missões ajudam a criar laços. — Shikaku concordou, estreitando minimamente os olhos. 

— Laços de amizade. — especifiquei.

Shikamaru lançava olhares fuzilando seus pais, que pareciam ignorá-lo.

— Espero que vocês tenham mais missões juntos. — Yoshino falou. 

— Muito obrigada por me receberem e pela janta, sr. e sra. Nara. Agora devo ir para casa, pois está ficando tarde…

— Shikamaru, acompanhe sua amiga! — Yoshino ordenou. — Já é tarde para ela voltar sozinha.

— Yoshino, ela é uma shinob— Shikaku tentou explicar para a esposa.

— Você perdeu o cavalheirismo, Shikaku? — ela começou a brigar com o marido. Shikamaru e eu saímos de fininho.

— Me desculpe por isso. — ele disse quando estávamos do lado de fora, coçando a nuca. — Eu juro que já tinha dito que você era uma amiga.

— Fica tranquilo. — acalmei-o. — É divertido ver sua mãe brigando com você.

— É um saco. — ele reclamou.

— Não precisa me levar em casa. Se sua mãe perguntar, vou dizer que me levou. — dei uma piscadinha. 

— Eu planejava tomar um chá… — ele respondeu, aquele sorriso malicioso que tanto gosto começou a tomar seu rosto.

— O que sua mãe vai dizer se você voltar tarde?

— Pelo que você pôde ver hoje, ela vai adorar. — ele riu.

Revirei os olhos.

— Daí ela não vai acreditar que somos só amigos.

— Posso dizer que vou dormir no Chouji.

— Acha que ela vai acreditar? — perguntei não confiando em seu plano.

— Eu quinze minutos eu faço um clone seu. — Shikaku falou, escorando-se no beiral da porta de sua residência. Como não o vimos se aproximar? — Direi “boa noite” e irei direto ao seu quarto. Esteja aqui de manhã.

— Valeu, pai! — Shikamaru disse antes de partirmos em direção à minha casa.

 

—  E agora, o que seu pai vai achar? — falei preocupada, já estávamos perto da minha casa.

— Isso não é um problema para nós. — ele disse tranquilo, colocando suas mãos atrás da cabeça enquanto caminhava. — Ele não vai dizer nada, confio muito nele.

— Se você diz… — realmente, Shikaku nos ajudou. Ele ofereceu uma solução e tanto para nós esta noite. 

Chegamos na frente de meu apartamento, abri a porta para que Shikamaru entrasse primeiro.

— Achei que fosse “primeiro as damas”. — ele observou.

— Eu prefiro “primeiro os convidados, antes que meu vizinho escandaloso o veja”.

Shikamaru riu e entrou em meu apartamento.

— Às vezes esqueço que você é vizinha do Naruto. — ele se sentou em minha cama. — Ele não está no hospital?

— Tsunade apenas enfaixou o braço dele. — pelo menos, no anime foi assim. Até eu sair do hospital ela ainda não havia ido vê-lo. — Por que está sentado? Você se convidou, você faz o chá.

— Mas você lava a louça. — ele negociou ao se levantar da minha cama. Ocupei seu lugar em minha cama. — Você não deveria ter levado flores para minha mãe. Agora nenhuma garota que eu apresentar a ela vai ser tão boa quanto você, para ela. E isso vai ser um saco.

— Quando for o caso, você pode contar a ela que eu sou, na verdade, uma péssima influência para você. — vai demorar para ele apresentar Temari à sua família. Até lá, já terá acontecido tanta coisa que uns copinhos de saquê vão parecer bobagem.

Shikamaru gargalhou.

— Claro, então ela vai ter dois motivos para ficar brava comigo. — ele brincou. — Vocês mulheres são complicadas demais.

— Repita isso e você terá que dormir no Chouji mesmo. — ameacei.

— Não está mais aqui quem falou. — ele ergueu as mãos se rendendo.

Em poucos minutos, o chá ficou pronto e Shikamaru trouxe minha xícara até mim. Fiz menção de largá-la na mesa de cabeceira até que esfriasse um pouco, mas ele me alertou:

— Já está na temperatura que você gosta.

— Obrigada. — bebi um gole. Realmente, estava exatamente na temperatura em que eu começo a tomar. — Viu, você é mais observador que eu.

— Se você reclamou que eu tomava muito quente, é porque você toma mais frio. — ele tentou justificar.

— Dentre tantas temperaturas “mais frias” você acertou por coincidência a que eu bebo meu chá?

— Touché. — Shikamaru sorriu de lado ao ser desmascarado e bebeu um gole de seu chá quente antes de continuar.  — Talvez eu já tivesse prestado atenção então.

— Você vai me surpreender quando não prestar atenção em algo. — eu disse.

— Deve ter algo que não percebi ainda. — ele falou, agora ficando sério. — Pois você estava muito preocupada em saber o que havia falado dormindo. 

Seu olhar encontrou o meu, buscando respostas.

— Eu ficaria grata se não se esforçasse para descobrir. — admiti, bebendo mais um pouco de meu chá antes de perguntar: — Onde está seu lado preguiçoso?

— Tudo bem. — ele falou. — Mas espero que confie em mim o suficiente para me contar um dia.  — ele tomou o restante de seu chá de uma vez só e largou sua xícara na mesa de cabeceira.

Desculpe, Shikamaru. Não posso dizer que sei todo seu futuro, não posso dizer que eu sabia que seu sensei faleceria e não fiz nada para ajudá-lo.

— Se algum dia eu contar para alguém, será para você. — prometi. Algo que nunca será necessário, pois este segredo eu levarei para o túmulo.

— Sayuri, — ele se aproximou, tocou meu rosto com a mão quente, que há pouco segurava a caneca. — por que você não percebe? — ele disse antes de puxar meu rosto para o seu e selar nossos lábios com um beijo.

Por que eu não percebo o quê? Será que ele já percebeu? É isso que ele quer me dizer? Ele já sabe, mas não sabe como me falar sem parecer louco também? Ele parece muito tranquilo para quem descobriu que sua vida toda é, na verdade um anime. Não, não foi isso que ele descobriu. Será que ele descobriu as outras amizades coloridas? E este beijo é a forma de dizer “não me importo”? Isso faz muito mais sentido. 

Largo minha caneca na mesinha ao meu lado e levo minhas mãos à sua nuca. O beijo é calmo, ele passa o polegar pela minha bochecha durante o beijo e eu solto seu rabo de cavalo para poder correr meus dedos por entre seus fios de cabelos negros.

Sua outra mão vem às minhas costas, me puxando para mais perto de si, sua mão espalmada me puxa com força para si, demonstrando seu desejo não dito. Tiro seu colete sem separar o beijo e Shikamaru abre minha blusa em resposta. Me desvencilho da peça, jogando-a para o chão, para obter o mesmo destino de seu colete.

Suas mãos passam a massagear meus seios, ainda por cima do sutiã e me derreto de prazer com seus toques. Passo a beijar seu pescoço, deixando um caminho de beijos do pé de sua orelha até sua clavícula. Retorno pelo mesmo caminho passando a língua.

— Aah, Sayuri. — ele diz, sua voz tomada de desejo.

Tiro sua camiseta, exibindo seu peitoral e distribuo beijos pelo seu tórax, descendo para o abdômen. Seu abdômen apresentava gominhos começando a ficar visíveis por seu treinamento ninja. Paro os beijos ao chegar em sua cintura e olho para ele, seu olhar de lascívia me encontra rapidamente.

Baixo sua calça e cueca juntas, exibindo seu membro já abundando tesão. Sem cortar o contato visual, passo a língua por toda sua extensão e Shikamaru deixa lhe escapar um gemido grave. Coloco seu membro em minha boca e Shikamaru leva uma de suas mãos ao meu cabelo, segurando como se eu estivesse usando um rabo de cavalo. Sua mão acompanha os movimentos que faço com minha cabeça, subindo e descendo meus lábios por toda extensão de seu membro, aplicando a pressão que sempre o faz jogar a cabeça para trás, em deleite.

— V-você já me co-nhece t-tão bem. — ele consegue falar apesar dos gemidos que emite.

Em resposta, mantenho a pressão com os lábios e passo a fazer movimentos mais rápidos, massageando seus testículos com a mão.

— Ahhh, Say… 

Levo a outra mão à base de seu membro para simetrizar o movimento da minha boca, Shikamaru não demora em afastar meu rosto com a mão que estava em meus cabelos.

— É... a... sua... vez. — ele fala bastante ofegante, me deitando brutalmente na cama. Ele percebe com apenas um rápido olhar que meu sutiã abre pela frente e, com uma mão, ele o abre com facilidade.

Enquanto sua boca se ocupa com um de meus seios, sua mão rapidamente se ocupa com o outro. Ele chupa meu mamilo, o deixando eriçado, aproveitando este momento para então deixá-lo entre os dentes e passar sua língua, a sensação era enlouquecedora e emitia ondas de prazer de meu mamilo.

— Aaah, Shika… — eu digo, puxando seus cabelos, tomada de desejo.

Shikamaru me beija com vontade, sua língua é urgente e suas duas mãos apertam forte meus seios, até que ele leva sua boca ao outro. Ele chupa ao redor do mamilo antes de ir à parte mais sensível do seio. No mamilo, ele passa sua língua quente antes de colocá-lo na boca. Uma de suas mãos entra por dentro do meu short, tocando em minha calcinha, que confirma o prazer que minha respiração indicava.

Ele afasta a calcinha para o lado apenas o suficiente para poder tocar minha intimidade bastante molhada. Seu dedo médio dedilha meu clitóris sem pressa, tomando seu tempo, enquanto sua boca sobe para voltar a me beijar.

Conforme o beijo intensifica, o movimento do dedo de Shikamaru se torna mais veloz, me arrancando gemidos.

— Acho que é hora de tirar este short. — ele diz, saindo de cima de mim e, enfim, tirando a sua própria calça, que eu havia apenas deixado abaixada. Me preparo para tirar o short, mas não consigo me mexer. Ao olhar para Shikamaru, ele está fazendo um selo em frente ao seu corpo, indicando o jutsu de possessão das sombras. Ele tem um sorriso malicioso nos lábios. — Vou fazer você gostar deste justu, eu prometo.

Sem controlar meus movimentos, me sento na cama e retiro meu short, largando ele no chão. Shikamaru me faz tirar a calcinha lentamente e, quando acho que ele vai liberar o jutsu, minha mão se dirige à minha intimidade, que Shikamaru deixou ainda mais molhada que já estava, quando a tocou. 

— Eu quero ver você se masturbando para mim. — ele diz com aquele sorriso safado ainda em seu rosto.

— Eu subestimei a sua preguiça. — provoquei, enquanto inseria involuntariamente dois dedos em minha entrada. Meus dedos escorregaram para dentro e para fora de mim com tamanha facilidade, talvez pela lubrificação abundante, ou talvez por eu não estar controlando a força com a qual fazia isso.

— Eu recompenso você depois. — ele me garantiu.

Meus dedos entravam e saíam de mim com uma agilidade que eu não tinha, era uma sensação inédita para mim, eu estava me dando prazer sem poder prever meus movimentos. Meus dedos saem de dentro de mim e passam a brincar com meu clitóris, levando até ele a lubrificação de minha entrada. Shikamaru estava me levando ao ápice usando meu próprio corpo como instrumento, até que ele liberou o jutsu, mas não parei os movimentos. Ele já havia me deixado no limite, eu ansiava pelo clímax. Mantive minha mão onde ele havia deixado e passei a me masturbar fitando Shikamaru. Ele levou uma de suas mãos ao seu pênis ereto, como se me acompanhasse. Alcancei o orgasmo soltando um gemido alto. Shikamaru pegou um preservativo no bolso de calça e a devolveu ao chão antes de vir até mim. Eu ainda recompunha minha respiração quando ele disse em meu ouvido:

— Isso foi perfeito. 

Shikamaru me levantou, me sentando em seu colo enquanto ele deitava em minha cama.

Inseri seu membro dentro de mim e comecei a quicar lentamente em seu colo.

— Ahhh, Sayuri… — ele levou suas mãos aos dois lados de minha cintura.

Apoiando minhas mãos em seu peito, rebolei sobre Shikamaru, o vendo apertar os olhos de luxúria.

Ele começou a movimentar sua pélvis ao meu encontro, me fazendo voltar a quicar. Quando aumentei o ritmo, suas mãos foram ao meu bumbum, fazendo um som estalado. Ele encheu as duas mãos com a minha carne.

— Ahhhn. — ele grunhiu. Antes de me puxar para si, fazendo com que eu me deitasse sobre ele. Seus braços me prenderem em um abraço e sua pélvis tomou uma velocidade frenética, seu membro entrando e saindo de mim, tocando meu ponto G a cada entrada. Não demoro a sentir meus músculos se contraindo ao redor do seu membro e meu ogasmo escorrer de minha intimidade. Shikamaru não para os movimentos nem diminui a velocidade, me fazendo entrar em mais um orgasmo consecutivo.

— Ahhhh, Shi...ka.... — eu gemo alto. — Shi...ka...ma...ru…

A sensação de prazer intenso dura mais de um minuto, mas ao mesmo parece tão rápida, como se eu pudesse senti-la por horas. Minha respiração se torna ofegante e levo um tempo para me recompor após ter atingido o ápice.

Shikamaru cessa os movimentos abruptamente e entendo rapidamente o que se passa. Saio de cima para dele para remover o preservativo e, assim que seu membro entra em meus lábios, Shikamaru se desfaz em minha boca.

— Ahhhhhn. — o líquido quente preenche o interior de minha boca e preciso engolir para dar espaço ao restante que ainda é esguichado de seu membro. Quando ele termina, engulo pela segunda vez e finalizo passando a língua por toda sua glande, a fim de não deixar escorrer nenhuma gota.

Deitado, Shikamaru tenta recompor sua respiração. Ele estende um braço e me deito dele, me aproximando de seu peito. Puxo um edredom para nos cobrir enquanto restauramos nossa energia. Sua mão passa a brincar com meu cabelo.

— Agora eu odeio um pouco menos o seu jutsu. — brinquei. Shikamaru riu e me puxou para mais perto de si.

— E eu gosto mais ainda de — ele se interrompe e suspira antes de voltar a falar. —...dessa amizade colorida.

Me aproximo mais para beijá-lo novamente e fazer o convite:

— Vamos tomar um banho que antes que a gente pegue no sono.

 

Após o banho, Shikamaru se deita nu em minha cama. Procuro um pijama para mim na gaveta do guarda-roupas.

— Ahh, vem assim mesmo! — ele pede. — É muito mais confortável.

Cedo ao pedido e fecho a gaveta, indo em direção à cama, apagando a luz no caminho antes de me deitar ao seu lado. Seu corpo era quente e o calor era bem-vindo, já que eu estava nua. Shikamaru passou seu braço por cima de mim e ficamos deitados um de frente para o outro. Consegui ver seu rosto quando meus olhos se acostumaram à baixa luz. Ele me fitava.

 — Por que você sugeriu uma amizade colorida? — ele pergunta sem tirar seus olhos dos meus.

— Porque foi muito bom. — respondi rapidamente, lembrando da primeira vez que transamos: a adrenalina do “jogo” de um prender o outro no seu jutsu, Shikamaru ter me seguido até em casa e ficar para tomar chá, que agora é nossa bebida, toda aquela conversa até ele me surpreender com o beijo. E então os arranhões, sua boca, sua língua, seus dedos e, enfim, seu membro acompanhado de seus movimentos sempre certeiros e deleitosos. — Então sugeri a amizade colorida para que pudéssemos ter encontros como aquele mais vezes.

— Concordo que foi muito bom, como todas as outras vezes. — ele tirou da frente do meu rosto uma mecha do meu cabelo, passando-a para trás de minha orelha. — Mas você, hã… gosta de alguém?

— Isso não é algo para mim. — respondi com sinceridade, não posso nem considerar gostar de alguém por aqui. Pois já me decidi em não mudar a história, gostar de alguém só me faria sofrer por amar o inalcançável. — E você, gosta de alguém?

— Eu acho que sim. — ele responde agora quebrando o contato visual. Então ele já tem sentimentos pela Temari, me pergunto quando isso começou. Talvez quando eles tenham organizado o exame Chunnin juntos? Ou talvez desde que ela o salvou de Tayuya?

Acabo pegando no sono enquanto tento imaginar quando pode ter sido o momento em que Shikamaru passou a desejar Temari.

— Talvez você não seja tão observadora mesmo. — sonho tê-lo escutado dizer.


Notas Finais


O que vocês têm a dizer sobre este capítulo?


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