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História Isekai em Konoha - "Eu não sou gay"


Escrita por: TheLapin

Notas do Autor


Shikamaru chegou!!!

Capítulo 3 - "Eu não sou gay"


— “Que vença o melhor”? — ele perguntou, parando na minha frente, ainda sem soltar o jutsu.

— Isso é injusto, a Ino e eu não estamos juntas. — reclamei.

— É justo sim, — ele deu de ombros, fazendo com que eu desse de ombros também. — o Chouji e eu também não estamos.

— Achei que essa era uma brincadeira de nós quatro. — falei, sem poder me mexer.

— Uma estratégia do shogi é isolar uma peça, para capturá-la quando ela está sem defesas. — ele falou. Revirei os olhos, tudo se baseava a um jogo de shogi. — Acabei de capturar uma peça que eu nem sei como se move.

— Você acha que ganhou? — perguntei, tentando planejar a minha estratégia para sair dessa. Tudo que eu consigo fazer agora é conversar.

— Quem mais poderia estar ganhando? — ele deu um sorriso malicioso.

Lembrei da conversa que tive com Kiba mais cedo, sobre Shikamaru e ele terem conversado sobre mim.

— O Kiba diria que ele está ganhando. — menti, para ver o quanto poderia desestabilizar Shikamaru.

Acho que funcionou, pois ele liberou o jutsu quando deixou suas mãos caírem ao lado do corpo enquanto abria a boca para falar algo. Aproveitei para puxá-lo até mim com meu jutsu que eu havia testado em Ino, mas o virei, de modo que ele ficasse de costas para mim. Segurei seus dois braços nas suas costas para impedir que ele fizesse qualquer selo com as mãos.

— Brincadeirinha, — falei. — mas acho que sou eu quem está ganhando agora. — sussurrei em seu ouvido. Vi ele rir e fechar os olhos.

Shikamaru não tentou escapar, pelo contrário, ficou imóvel

— Então eu ganhei? — perguntei, ainda sem largar seus braços.

— Estou esperando sua próxima jogada. — ele falou. — Você está me segurando com as duas mãos, não acho que consiga fazer algum selo com os pés. — ele riu. — Eu sou muito paciente. Posso esperar aqui até você cansar. Mas, e você, quanto tempo aguenta? — ele desafiou.

— Aí que você se engana. — eu digo, apertando mais seus braços, a fim de tirar alguma reação de Shikamaru. — Eu prendi você, agora é a sua jogada.

— Para uma ex ninja da ANBU, você está muito desatenta. — a voz veio de trás de mim, o que fez eu me assustar. Afrouxei o aperto e vejo cair um pedaço de madeira. Uma substituição? Mas dessa vez, ele não me prendeu. Apenas mostrou que eu havia falhado. Me virei para encará-lo.

— Um a zero para você. — admiti.

— Mas me conte uma coisa. — ele pediu, colocando as mãos no bolso e encostando-se na parede. — Por que o Kiba diria que ele está ganhando?

Gargalhei e recolhi a chave que eu havia derrubado no chão após a substituição de Shikamaru. Abri a porta da minha casa.

— Entre. — convidei. — Vou fazer um chá para nós, eu te respondo isso e você me responde outra coisa.

Shikamaru me seguiu sem falar nada e sem tirar as mãos dos bolsos.

 

 

Shikamaru observava minha casa e meus movimentos atentamente, enquanto eu colocava a água quente no bule e a unia a algumas folhas de hortelã. Levei o bule e duas xícaras até a mesa. Entreguei uma a ele.

— Eu sou um convidado, não vai me servir? — revirei os olhos e tomei a xícara da sua mão, a enchi de chá e fiz o mesmo com a minha.

— Quer açúcar, convidado? — perguntei fingindo mau humor.

— Não, obrigado, cara anfitriã. — ele respondeu fingindo cortesia. — Mas me conte, por que o Kiba pensaria que ele estaria ganhando?

— Bem, — comecei. Segurei minha xícara com as duas mãos para me acostumar à temperatura do chá antes de levá-lo à boca. — digamos que ele tenha ficado feliz ao saber que a Ino e o Chouji estavam no nosso almoço de hoje. Parece que você esqueceu de comentar isso quando mencionou nosso almoço. — ergui uma sobrancelha aguardando sua resposta. Shikamaru sorriu de lado e tomou um gole de chá. — E aí entra o que eu quero que você me responda.

Ele levantou o olhar, esperando-me continuar. Eu, por minha vez, aproveitei o momento para tomar um gole do meu chá. Má ideia, ainda estava muito quente.

— O que seria? — ele perguntou ansioso.

— Achei que você era muito paciente, Shikamaru. — provoquei. — Você parece ansioso.

— Eu só estou curioso. — ele deu de ombros, fingindo desinteresse.

— Eu queria saber, Shikamaru, — fiz uma pausa um pouco mais longa que o necessário após pronunciar seu nome. — por que sempre que eu encontro um de vocês dois, eu descubro que falaram sobre mim? — ele tomou um gole do seu chá. — Primeiro, você mencionou que ele disse que eu estava no grupo do Naruto. Depois encontrei ele, e ele comentou que você disse que nós almoçamos juntos e já temos uma piada interna…

— O problema do Kiba, — ele começou. — é que, para ele, tudo é uma competição. — ele largou sua xícara na mesa e serviu o que ainda restava no bule.

— Por que isso é um problema? — perguntei.

Shikamaru se levantou e foi aquecer mais água, parecendo muito à vontade em minha casa. Como ele já tomou uma xícara de chá e se serviu a segunda enquanto eu nem consegui começar a primeira?

— Porque se isso for realmente uma competição, ele já tem vantagem, porque ele tem o Akamaru. — ele suspirou, voltando para a mesa. — E aquele cachorrinho faz sucesso com as meninas. — ele começou a tomar o chá que havia servido antes de levantar para aquecer mais água. — Até elas verem quem é o dono e ele abrir a boca… — ele riu sem achar graça. Esperei que ele falasse mais alguma coisa, mas ele voltou a tomar seu chá.

Ficamos um tempo em silêncio, tomando nosso chá e olhando um nos olhos do outro. O barulho da água anunciou que ela estava na temperatura ideal para o chá. Peguei o bule de cima da mesa e fui até a bancada preparar mais chá.

— Não sei por que isso seria uma vantagem. — falei por cima do ombro. — Afinal... ele não tem nenhuma piada interna comigo. — ri para animar Shikamaru, que também riu. Sua risada estava mais próxima que eu esperava. Ao me virar, ele estava a um passo de mim.

— Sobre aquilo que te falei mais cedo… — ele disse dando um passo à frente e acabando com a distância entre nós. Sua mão foi parar em minha cintura, me puxando e fazendo meu corpo bater de encontro ao seu. Seus olhos se fecharam e seus lábios procuraram os meus. Meus olhos também se fecharam, e levei minha mão à sua nuca. Retribuí o beijo de Shikamaru, que em alguns instantes pediu passagem com a língua. Levei minha outra mão ao seu antebraço, sentindo o contorno de seus músculos e ele, baixando a mão que estava na minha cintura e levando a outra à minha coxa, me colocou sentada na bancada, sem parar o beijo. Soltei seu rabo de cavalo e permiti que meus dedos brincassem em meio aos fios de cabelo de Shikamaru. Shikamaru manteve uma mão em minha cintura e subiu a outra até meu rosto. O beijo foi ficando mais veloz e mais intenso, até que precisamos nos afastar para voltar a respirar e ele aproveitou para terminar sua frase: — … eu não sou gay.

— Você já disse isso mais cedo. — eu disse, descendo da bancada, ficando escorada nela. Uma de suas mãos se manteve em minha cintura como se eu não houvesse me mexido.

— Não sabia se você tinha acreditado, preferi demonstrar. — ele riu. — E logo o Chouji? — ele pareceu se ofender.

— Prefere algum outro garoto da vila? — provoquei. Ele levou sua outra mão ao outro lado da minha cintura e me puxou para perto de si novamente.

Desta vez, já iniciou o nosso beijo com sua língua pedindo passagem à minha boca e, logo, a minha imitou os movimentos da sua. Suas mãos na minha cintura subiram por debaixo da blusa. O toque de sua mão em minha pele fazia meu corpo se arrepiar por onde ele passava. Minha mão entrou por baixo de sua blusa e arranhei de leve suas costas. Ele parou o beijo por meio segundo para sorrir e voltou a me beijar, desta vez mais intensamente, mais urgente.

Seu sorriso foi o suficiente para que eu entendesse que ele queria mais.  Arranhei suas costas um pouco mais forte, e ele retribuiu. Uma de suas mãos arranhou o lado do meu abdômen e a outra desceu até meu quadril. Sua mão encheu-se com a minha carne e soltei um gemido ao sentir o aperto de sua mão em mim.

 Levei uma de minhas mãos até a frente do seu corpo e abri o zíper de seu colete. Shikamaru entendeu o que eu queria e se desvencilhou de seu colete com agilidade.

— Sua vez.  — ele disse abrindo os botões de minha blusa em uma puxada assertiva e eficaz. Tirei a blusa pelos meus braços deixando que ela caísse no chão e ele me segurou pela cintura, afastando-me sem me soltar, para poder me observar. Ele admirou meu colo e seus olhos pararam em meu sutiã. — Você fica muito bem de preto.

Aproveitando a pequena distância que estávamos, levantei sua camiseta e ele me ajudou a tirá-la dele. Sua boca veio ao meu pescoço, mordendo e chupando urgentemente.

— Shika...maru. — falei enquanto me deliciava com seus toques e sua boca em meu pescoço. Uma das suas mãos apertava minha bunda, e fui surpreendida quando ele abriu meu sutiã com apenas uma mão. O empurrei até chegarmos em minha cama, até que ele se sentou, quando a cama tocou a parte de trás de seus joelhos.

Sentei-me por cima de Shikamaru, colocando uma perna de cada lado de seu quadril e o deitei. Comecei a distribuir beijos e mordidas pelo seu pescoço, descendo pelo seu tórax e abdômen até chegar no elástico de sua calça. Olhei para ele e ele tinha o olhar de desejo e luxúria. Coloquei minha mão por cima da sua calça e o volume denunciava o tamanho da sua vontade.

Baixei sua calça e cueca juntas para exibir seu grande membro rijo que apontava para o teto. Comecei a massageá-lo com a mão, mas não demorei a colocar minha boca nele. Comecei pela cabeça, fazendo círculos com a língua. Para provocar, lambi sua extensão de cima a baixo e voltando para o topo para vê-lo perdendo o controle.

— Sayuri… — ele conseguiu dizer em meio a gemidos. Foi o suficiente, não precisou dizer mais nada para que eu enfiasse seu membro inteiro em minha boca e começasse os movimentos de descer e subir acompanhados de minha mão. Os sons abafados que Shikamaru emitia, apesar de tentar se controlar, estavam me levando à loucura. Eu queria mais dele e fazia questão de demonstrar, levava sua glande até minha garganta fazendo-o ir ao delírio. Eu já sentia sua coxa tremer quando ele me puxou para cima e me beijou, suas mãos percorriam o meu corpo e ele nos virou, ficando por cima de mim. Levantou-se rapidamente para tirar completamente sua calça e tirou meu short. Viu que minha calcinha estava quase transparente, tamanha minha excitação e me tocou ainda por cima da calcinha. — Parece que você está tão animada quanto eu. — ele sorriu. — Deixe-me retribuir.

Ele se deitou sobre mim e levou seus lábios ao meu mamilo esquerdo, sua mão direita foi ao encontro do meu outro mamilo. Ele chupava meu mamilo com uma pressão enlouquecedora. Como se não bastasse, meu outro mamilo era puxado e sua mão voltava a segurar meu seio para então apertá-lo.

Ele levou sua boca ao meu mamilo direito e sua mão massageou e satisfez todas as urgências de meu seio esquerdo.

Shikamaru tirou minha calcinha e posicionou seu rosto entre minhas coxas, minha mão foi rapidamente aos seus cabelos. Ele primeiro beijou a parte interna de ambas minhas coxas e começou a lamber meus lábios inferiores antes de sua língua ser atraída ao meu clitóris. Seus movimentos eram rápidos e variavam, ele começou fazendo círculos com a língua e depois passou a fazer movimentos verticais. Ele analisava minhas reações e sabia exatamente quando usar qual dos seus movimentos. Eu puxava sua cabeça para mais perto e ele estudava minhas reações. Minha lubrificação escorria tamanho era o meu desejo. Shikamaru, notando o quanto eu o queria, inseriu dois dedos em mim. Seu ritmo era estonteante e me fazia emitir gemidos ofegantes. Ao aumentar a velocidade, meus músculos se contraíam em seus dedos indicando que eu havia chegado em meu ápice.

Ficando em pé, ele alcançou algo no bolso de sua calça, que estava no chão. Ele abriu o pacotinho e encaixou em si mesmo o preservativo. Abri minhas pernas para dar-lhe o espaço que precisava e o convidei com o olhar. Seu sorriso malicioso denunciava que ele planejava me provocar. Ele encostou seu membro em minha entrada e o esfregou, sem penetrar. Era atordoante aquela sensação. Meus músculos se comprimiam e dilatavam de desejo por aquilo.

— Shikamaru, por… favor… — acabei pedindo. Vi em seus olhos o quanto ele gostou que eu pedisse por ele. Ele colocou apenas parte de sua extensão, de modo extremamente lento em mim. — Não me provoque. — pedi, lhe desejando, mas o pedido teve efeito contrário, ele saiu de dentro de mim bem devagar antes de entrar novamente. “Eu sou muito paciente.” ele havia dito. Mas eu não era. Usei meu jutsu de atração universal e ele entrou com todo seu comprimento dentro de mim. Ele sorriu mostrando os dentes quando fiz isso. Ele se deitou sobre meu corpo.

— Você parece ansiosa. — ele devolveu minha frase em um sussurro em meu ouvido antes de aumentar a velocidade de suas estocadas e me fazer delirar.

Shikamaru manteve a alta velocidade, combinando-a com força que meu corpo desejava.

— Assim, Shikama...ru. Conti...nua. — eu implorava. Ele aumentou mais ainda sua velocidade enquanto uma mão foi para meu peito e sua boca até a minha. O beijo era interrompido para respirarmos, estávamos ofegantes, ele mais que eu, e eu estava amando que ele gemesse entre nossos beijos. Ele parou por um momento antes de voltar à velocidade que tanto me deliciava, mas o tirei de cima de mim, deitando-o de costas na cama. Subi em seu membro, encaixando-o dentro de mim. Agora seria minha vez de provocá-lo. Comecei meus movimentos muito mais lentos que o necessário e ele pendeu a cabeça para trás, fechando os olhos.

— Sayuri, não faz isso. — ele conseguiu dizer entre gemidos.

— Achei que você era muito paciente. — provoquei, aumentando minimamente a velocidade.

— Ahhn. — ele conseguiu dizer e eu aumentei um pouco mais a velocidade, quicando sobre ele.

Suas mãos foram uma a cada lado do meu quadril, me ajudando nos movimentos e tentando fazer com que eu aumentasse a velocidade para parar de provocá-lo. Finalmente cedi, pois também não conseguia segurar tanto a minha ânsia. Shikamaru levou suas duas mãos aos meus seios, apertando-os. O seu toque e meus movimentos me fizeram chegar ao ápice mais uma vez. Ele sentiu a pressão dos músculos em si e tentou me perguntar:

— Sayuri, eu… posso… — antes que ele terminasse sua frase, saí de cima dele. Removi o preservativo. Coloquei meus lábios ao redor da extensão de Shikamaru e voltei aos meus movimentos acompanhados da minha mão. Com minha mão livre, massageei seus testículos. — Ahhhn. — ele não se continha. Suas mãos vieram ao meu cabelo e acompanhavam meu ritmo. — Agora… eu vou-Ahhhhh. — Seu líquido quente preencheu minha boca e eu fiz questão de engolir tudo antes de subir e deitar a cabeça em seu peito para respirar um pouco.

Ficamos um tempo deitados até recompormos nossa respiração.

— Quer tomar um banho? — ofereci. Shikamaru se levantou rapidamente atrás de mim, pegou o preservativo do chão e jogou no lixo quando chegamos ao banheiro.

Deixei a água em uma temperatura boa para que entrássemos. Entrei primeiro embaixo d’água, mas Shikamaru entrou comigo no box.

— Então… — ele disse coçando a nuca. Peguei o shampoo para lavar o cabelo enquanto ele concluía sua frase. — Sobre o que aconteceu…

— Fique tranquilo. — falei, enquanto espumava o shampoo em meu couro cabeludo. — Agora tenho certeza de que você não é gay mesmo. — ri enquanto tirava a espuma do cabelo e esticava o braço para pegar o condicionador. Shikamaru segurou meu braço antes que eu pegasse o condicionador e me encarou.

— Não é isso! — ele revirou os olhos. — Eu quis dizer, como vamos ser com nossos amigos, se vamos assumir ou…

— Assumir o quê? — interrompi ele. — Shikamaru, nós nos conhecemos hoje, e nos divertimos. Bastante. Mas nós não temos nada um com o outro. — toquei seu rosto. — Eu vou adorar se pudermos continuar nos divertindo, você pode vir aqui quando quiser, eu moro sozinha. Mas acho que podemos manter isso apenas entre nós. — ele olhou para baixo. — Você sabe, ter um segredinho só nosso. Não te excita a ideia de termos momentos como o de hoje que ninguém imagina? — olhei para baixo, havia uma parte do seu corpo que não mentia, e essa parte concordava comigo. Shikamaru deu um sorriso de lado.

— Eu gosto dessa ideia. — ele disse antes de me puxar para um beijo molhado.


Notas Finais


Foi minha primeira vez escrevendo um capítulo +18, espero que tenha ficado decente!
E aí, gostaram da nova amizade colorida entre a Sayuri e o Shikamaru?


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