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História Isolado com você - Zosan - 13 - Sou todo seu


Escrita por: Mr_BungeeGum

Notas do Autor


Yo! Aqui com o último capítulo, e eu não sei bem o que dizer skdjjddj

Eu deveria ter falado isso antes, mas a fic se passa entre Alabasta e Skypiea, na época que comecei a escrever ela eu ainda estava por esses eps (agora já estou nos atuais), nem sei pq tô falando isso agora no último capítulo 🤡🤡🤡 mas ok

Boa leitura!❤️

Capítulo 13 - 13 - Sou todo seu



Zoro estava com raiva, não que isso não fosse comum para ele, só que dessa vez essa raiva estava acompanhada de um sentimento que não conhecia muito bem e que o fazia se sentir estranho.

Alguns dias tinham se passado, as coisas haviam voltado ao normal, todos faziam suas atividades usuais no navio enquanto seguiam para a próxima ilha em que o Log Pose indicava.

E com a volta dessa normalidade, tinha voltado também algo que Zoro odiava e achava extremamente desnecessário: a forma com que Sanji tratava as mulheres do navio.

Não entendia o porquê dele fazer isso sendo que estavam juntos, a forma afetuosa com que o cozinheiro se dirigia a elas o deixava com raiva e triste de certa forma, nem ele era tratado tão bem assim e isso o deixava indignado.

O espadachim já se sentia assim antes sobre isso, mas após estar nos braços de Sanji e admitir que o amava, essa sensação pareceu ter aumentado e não estava gostando nem um pouco. Será que era isso o tão conhecido ciúmes?

E a pior parte, com certeza, era a forma com que Sanji fingia ignorá-lo quando estava na frente de todos, o jeito indiferente o deixava furioso, mas tentava disfarçar ao máximo.

Estava sendo difícil até se aproximar de seu loiro, trocavam beijos apenas quando eram deixados sozinhos ou quando Zoro puxava Sanji para algum canto do navio, o que às vezes ocasionava em alguns amassos a mais, mas nada que fosse tão longe, já que o cozinheiro sempre parava quando percebia que as coisas iriam mais além ou quando quase eram flagrados por alguém.

Como no dia em que voltaram da ilha e quase foram pegos por Usopp, mas por sorte, Sanji inventou uma desculpa qualquer para explicar o momento, sorrindo satisfeito quando o atirador saiu sem dizer coisa alguma, certo de que ele tinha acreditado. Pelo menos era o que o loiro achava.

Não que Sanji não quisesse contar para o resto da tripulação sobre eles, só possuía um grande receio que não conseguia ignorar de forma alguma e percebia que isso irritava Zoro, mas o moreno não queria pressioná-lo.

Ambos tinham sido questionados sobre as coisas que fizeram enquanto estavam na ilha, e o espadachim era sempre cortado por Sanji quando iria dizer algo, esse que sempre proferia um "nada demais" ou procurava mudar de assunto.

Zoro se encontrava no convés, de cabeça para baixo apoiado apenas no dedo indicador e médio da mão direita, flexionando o corpo para cima e para baixo enquanto tentava arduamente não prestar atenção nas coisas ao seu redor. A camisa branca e as botas jogadas por uma parte do lugar e as katanas apoiadas na borda do navio.

A brisa fresca batia contra a pele morena suada, os dentes cerrados e a expressão fechada encarava o chão como se olhasse para seu pior inimigo.

Ouviu passos se aproximando de onde estava, parou os movimentos, ainda sem sair daquela posição, e olhou para quem quer que fosse.

Sanji se aproximou com um copo de suco de laranja em mãos, lhe estendendo. Zoro terminou com a sequência de exercícios e sentou-se no chão, pegou o copo e levou-o até a boca, ingerindo boa quantidade do líquido.

– Acabou o saquê? Você nunca me trás suco – esfregou a boca com o antebraço. – Na verdade você nunca me trás nada – sussurrou para si mesmo.

– Às vezes é bom beber algo diferente, sabia? – se encostou na borda do navio e passou a observar o céu.

– Oe, cook – chamou e atraiu a atenção do outro – Me dê um beijo.

Sanji arregalou os olhos e olhou ao redor, checando se ninguém havia ouvido. Zoro suspirou, tomou o resto do suco e deixou o copo ao seu lado no chão, se levantou e caminhou até Sanji, quase grudando seu corpo no dele mas sendo impedido pelo mesmo, que colocou as mãos na frente do próprio corpo.

– O que está fazendo? – franziu o cenho e sorriu nervoso.

– Te beijando – aproximou seus rostos devagar, a face tranquila encarando os lábios rosados do cozinheiro – se você deixar.

– Aqui não – se prontificou a se afastar, vendo a expressão costumeira de mau-humor voltar ao rosto do outro, que estalou a língua e se afastou.

Sanji abaixou a cabeça e colocou uma mão na nuca, sem jeito. Foi até onde Zoro tinha deixado o copo e recolheu-o.

O espadachim voltou com os exercícios anteriores, soltando alguns resmungos quase inaudíveis, que só aumentaram ao ver Sanji saindo dali e se direcionando até onde Nami e Robin estavam.

Cerrou o punho esquerdo com força e fechou os olhos, inspirando profundo e expirando com raiva.

Resolveu tentar ignorar aquilo e focar sua atenção nos exercícios.

Mas era difícil prestar atenção em outra coisa, ele sentia falta de estar a sós com Sanji, de abraçá-lo e de tocá-lo da forma que quisesse, a tensão em seu corpo era a prova disso, queria se deitar com a cabeça apoiada no colo de Sanji e finalmente poder relaxar, igual faziam quando estavam naquela ilha.

Tinha se acostumado com aqueles contatos, até os mais simples, mas agora a forma que o cozinheiro agia estava o deixando cada vez mais estressado.

Pensando nisso, uma memória recente apareceu em sua mente, fazendo-o bufar ao lembrar-se daquele acontecimento nada agradável.




Alguns dias atrás


Sanji apertou fortemente o lábio inferior, inclinou a cabeça para trás e a encostou no chão gelado da dispensa do navio, colocou as duas mãos sobre as coxas morenas e massageou-as.

– Vai... m-mais devagar, Zoro... – pediu com dificuldade, elevando o ritmo da respiração – eu não consigo... me segurar assim – as palavras saíam entrecortadas, seu corpo estava quente e os olhos focados na visão do espadachim a sua frente, que cavalgava sobre seu pênis, descendo e subindo em movimentos acelerados que estavam levando o loiro à beira da loucura.

– Fica... quieto, cook – tomou uma grande quantidade de ar, apoiou as mãos no chão ao lado da cintura de Sanji e se inclinou um pouco para frente, rebolando de forma provocativa – Eu finalmente... consegui convencer v-você a transar, vou pelo menos... aproveitar minha vitória.

O olhar de Zoro foi de encontro ao de Sanji, as bochechas coradas, o corpo suado, o olhar luxurioso e a boca entreaberta do espadachim o faziam sentir que teria um sangramento nasal a qualquer momento.

Direcionou as mãos até às nádegas de Zoro, ajudando-o nos movimentos enquanto apertava a carne daquela região, tocando-a com vontade e fazendo Zoro soltar um gemido alto e rouco.

– Abaixe a voz, quer que alguém escute? – o repreendeu em tom de provocação.

– Não diga isso como se não estivesse gostando – viu o loiro sorrir ladino.

O interior quente do moreno o recebia de forma gulosa e lhe causava um enorme prazer, todo seu comprimento sendo engolido pela entrada apertada de Zoro, que quicava extasiado em seu membro e cerrava os dentes para não gemer alto.

– Aah... tão bom – Sanji murmurou e passou a língua pelos lábios, os barulhos de seus corpos colidindo e dos gemidos que escapavam da garganta de Zoro eram uma melodia perfeita aos ouvidos do loiro.

Como o tornozelo de Sanji tinha melhorado e conseguiu finalmente voltar aos seus afazeres diários no navio, o loiro resolveu aceitar ao pedido que há dias Zoro estava o fazendo sempre que ficavam sozinhos. Ele também tinha sentido falta desses contatos tão íntimos entre eles.

O cozinheiro puxou o espadachim para que ele inclinasse o corpo, colando seu peitoral no dele e se prontificou a iniciar uma sequência de beijos e mordidas em seu pescoço, deslizando a língua ágil por lá e aspirando o cheiro excitante do suor naquela região, logo subindo até a boca e capturando-a em um beijo molhado e repleto de paixão, compartilhando das sensações maravilhosas que sentiam. O membro de Sanji deslizando com facilidade dentro de Zoro, fodendo seu interior com desejo, eles estavam tão perto de gozar...

– SANJI!!! COMIDA!!! – gritos do lado de fora da dispensa foram ouvidos, e rapidamente reconheceram virem de Luffy.

Sanji arregalou os olhos, dando tapinhas nos ombros de Zoro que parecia não se importar com os chamados externos.

– Marimo, p-para... para – colocou as mãos no peitoral do moreno e o afastou, Zoro parou com os movimentos e permaneceu sentado em seu colo, encarou-o sem entender.

– SAAAANJIII – franziu as sobrancelhas e sorriu com raiva ao escutar os gritos.

– É sério que vamos parar agora?! – o cozinheiro se apressou em sair de dentro do moreno e tirá-lo de seu colo – esse que saiu a contra gosto e soltou um resmungo propositalmente audível –, começando a se vestir de forma apressada.

– Eu não estou afim de ser pego em um momento desses, seria constrangedor – vestiu o paletó de forma desajeitada e terminou de fechar seu cinto, passou a mão pelos cabelos bagunçados, ajeitando-os – Eu vou sair primeiro para que ninguém nos veja saindo juntos, espere alguns minutos até você sair. – abriu a porta da dispensa e se retirou do lugar, fechando-a novamente em seguida e deixando para trás um Zoro duro e frustrado.




Zoro soltou um resmungo ao lembrar-se do ocorrido, e agora os momentos entre ele e Sanji haviam diminuído bastante. Mas o espadachim estava disposto a dar um fim logo nisso.

Olhou em volta e procurou o cozinheiro com os olhos, encontrando-o parado perto de onde todos os outros estavam, segurava uma bandeja em uma das mãos e servia Nami e Robin – que nem prestavam tanta atenção nele – com aquela expressão que Zoro achava estupidamente idiota.

Furioso e decidido a acabar logo com aquela mentira, resolveu ir até lá. Luffy, Usopp e Chopper – que antes observavam o mar enquanto pescavam – direcionaram a atenção para si ao ouvirem os passos pesados do espadachim.

Zoro se aproximou rapidamente e agarrou o braço em que Sanji segurava a bandeja, o cozinheiro virou-se para encará-lo, não tendo tempo de fazer coisa alguma pois logo sentiu Zoro levar a outra mão até sua cintura, puxando-o e grudando seus quadris.

– M-marimo...? – sua boca foi tomada pela do espadachim, em um beijo calmo e carinhoso.

O cozinheiro arregalou os olhos e pousou a mão livre sobre o peitoral moreno suado, tentando afastá-lo, mas sentindo não possuir forças o suficiente para isso apenas de pensar estar sendo beijado por Zoro na frente de todos.

Zoro se afastou aos poucos, ainda sem tirar as mãos do corpo esguio do outro. Encarou os olhos de Sanji com carinho, em seguida, proferiu em tom firme e alto, para que todos ali presentes ouvissem:

– Eu cansei de continuar escondendo isso, não quero ter que continuar fingindo não gostar de você e poder te beijar apenas quando não tem alguém por perto – o ser de cabelos loiros o ouvia com atenção e pura surpresa pelo ato de segundos atrás – Ninguém antes mexeu tanto comigo como você, e eu não sei muito bem como ser romântico e nem como fazer uma declaração, já que nunca fiz e nunca me importei com isso antes de te conhecer. Então vou ser direto, namora comigo, cook?!

Sanji arregalou ainda mais os olhos, demorando longo segundos até seu cérebro processar o que tinha acabado de acontecer e o que acabou de ouvir, o mundo ao redor pareceu ter parado por um momento e tudo o que se ouvia era o barulho das ondas batendo contra o casco do navio.

– Marimo... – murmurou, direcionando a mão livre até o rosto de Zoro fazendo um leve carinho em sua bochecha, deixou um beijinho sutil nos lábios alheios, dando um sorriso. – Eu achei que nunca fosse me pedir, idiota!

Zoro arqueou uma sobrancelha.

– Eu achei que você nunca iria me pedir.

– Eu estava esperando você tomar uma atitude! – resmungou.

– Espera aí, quer dizer que toda aquela enrolação e aquelas desculpas para não me beijar era porque você estava esperando eu dizer alguma coisa?! – perguntou, desacreditado.

– Bem, sim, mas não totalmente, eu ainda me sentia receoso sobre contar isso para o resto do bando. – apontou para os outros que estavam atrás de si.

– Eu já tinha te falado que eles não iriam nos julgar, mas não queria ficar te pressionando a isso.

– Mas eu resolvi esperar até eu estar psicologicamente pronto para assumir um relacionamento com você, marimo irritante!

– Irritante? Eu estou te pedindo em namoro na frente de todo mundo, depois de passar vários dias sendo ignorado por você na frente deles, e eu sou o irritante?! – argumentou com revolto.

– Isso não faz de você menos irritante, eu vou dar com essa bandeja na sua cara! – ameaçou.

– Aceita ou não, cook?!

– Sim, eu aceito! – fechou a cara e virou o rosto para o lado, fazendo bico.

Zoro soltou o braço de Sanji e enlaçou os seus envolta do tronco alheio, o abraçando forte, fazendo com que a bandeja vazia que Sanji segurava fosse ao chão. Sorriu ao ver as bochechas rosadas de seu loiro.

Direcionou seu olhar para os outros ali.

– Tudo bem para vocês?

Todos sorriram de volta, notou que nem um deles parecia muito surpreso com a declaração repentina, o que achou estranho, mas procurou ignorar isso no momento.

Sanji encarou a todos, sorrindo feliz pelas boas reações, eles com certeza tinham os melhores amigos do mundo!

– Capitão, permissão para roubar o ero-cook por algumas horas? – Zoro se prontificou a pedir, recebendo um aceno positivo de Luffy.

– Espera, horas...? – o loiro cortou a própria frase ao sentir Zoro passar um dos braços em volta de suas coxas, erguendo-o e apoiando seu tronco no ombro direito, seguindo para dentro do navio.

– Só traga ele de volta na hora do jantar!! – o capitão gritou por último, todos observando o casal ir para dentro aos beijos.

– Será que terei que fazer paredes a prova de som? – Usopp se questionou, pensativo.

– A gente conta para eles que já sabíamos, ou não? – Chopper desceu da borda do navio e deixou a vara de pescar de lado.

– É melhor continuarmos nos fingindo de surpresos. – Nami respondeu e todos concordaram.

Riram ao imaginar a reação dos dois caso contassem que já sabiam disso desde muito tempo, eles haviam sido os primeiros a perceberem que Zoro e Sanji se sentiam atraídos, até mesmo antes do casal reparar nisso.

Pela forma sem jeito que se comportavam quando estavam juntos, sempre arrumando briga para disfarçarem a tenção que se formava no ar; o jeito excessivo com que se provocavam; as discussões por motivos bobos que sempre ocasionavam em lutas breves entre os dois, sendo apenas desculpas óbvias para poderem ter algum tipo de contato, nem que por alguns segundos.

A tripulação já tinha notado isso, só estavam esperando o dia em que os dois fossem perceber e finalmente admitirem o que sentiam.

Só não imaginavam que isso fosse acontecer em uma ilha no meio de um território ainda desconhecido que era a Grand Line para eles.

Se Sanji antes amaldiçoou aquela ilha com todas as suas forças, atualmente ele agradecia aos céus por ter sido deixado lá ao lado daquele marimo, e que agora, poderia finalmente chamar de seu.



Notas Finais


Essa é a primeira longfic que escrevo e consigo terminar sem muitos problemas, e espero que seja a primeira de muitas, principalmente desse shipp que eu me apaixonei💚💛
Agradeço a todes que acompanharam, eu amei ler cada comentário (alguns eu rachei lendo KSKSKSKS (vocês são muito criatives, sério)) e eu nunca nem imaginava que a fic teria tantos favoritos❤️
Então, obrigado, tanto a quem comentou/favoritou, quanto quem apenas ficava de fantasminha. Fico feliz de saber que inspirei pessoas a escreverem (quanto mais fanfics desse shipp, melhor👌💕), e eu não tenho palavras pra descrever o quanto escrever essa história me fez bem❤️

É isso, até uma próxima fic!!❤️❤️


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