Alex Danvers
Chego na casa da Kara e vejo ela e a Lena sentadas conversando entre sorrisos, deixo minhas chaves na mesinha que fica do lado da porta e ambas olham para mim.
-Você falou que queria falar comigo e bom eu não escondo mais nada da Lena se não se importar dela estar na conversa.
Me aproximo delas e me sento na mesinha que fica de frente para elas.
-Na realidade é bom ela estar presente nessa conversa porque assim conseguiremos te segurar se você surtar.
Lena me encara e endireita o corpo e olha para Kara que parece estar tensa pela minha fala.
-Se é sério precisaremos de algo além de braços. – Ela se levanta e pega a pulseira que fez para a família super, mas aquela parecia ser diferente. – Essa eu projetei para se um dia a Kara fosse afetada pela kryptonita vermelha só eu consigo colocar e tirar.
Ela coloca a pulseira na Kara que parece sentir os efeitos e seu corpo parece pesar um pouco.
-Comece. – Kara pede e eu encaro minhas mãos que estava com pequenos sinais de cortes do esforço que fiz para tentar ajudar a Ruby.
-Eu sei quem é a Reign.
Kara se levanta em um sobressalto e segura meus ombros.
-Quem??
-Primeiro preciso que me escute e depois discutiremos como agir.
-Se sabe quem é temos a vantagem! – Ela exclama e volta para Lena. – Tire isso de mim, precisamos ir pegar essa vilã e acabar logo com isso.
Me levanto e seguro seu braço e nego.
-Por favor, me escute não é assim que devemos fazer.
-Como não é assim? – Kara pergunta se afastando. – Ela foi atrás da nossa família! Vai esperar ela matar um de nós para agir?
Recuo e nego quase tropeçando na mesinha se não fosse Lena segurando meu braço.
-Chega! – Lena fala dura e Kara encolhe. – Primeiro Alex está te pedindo o mínimo que é a escutar e não podemos agir sem termos um plano bom ou acha que tudo será como sempre?
Ela pergunta olhando para minha irmã que nega.
-Tudo bem.
-Muito bem, continue Alex.
-Eu hoje fiquei como pediu revisando tudo que me deu e ajudando a Samantha com tudo em relação a empresa já que começamos no mesmo momento lá.
-Sim como eu pedi. – Lena confirma.
-Bom entre conversas eu e ela saímos para tomar café e ela me contou sobre a filha e como ela é fã da Kara.
-Sim eu até dei minha jaqueta para ela quando me puxou para avaliar as duas. – Kara concorda.
-Voltando, eu e ela conversamos e ela me chamou para acompanhar as duas no parque das estatuas dos heróis e fomos depois de sair da L-Corp e passar na casa dela para pegar a filha, bom estávamos lá, mas eu não sei o que aconteceu para que aquela confusão começasse e no meio disso as estruturas caíram e uma barra de metal caiu na Ruby, mas por sorte não a machucou só a prendeu, mas no momento não sabíamos disso e eu tentei levantar aquilo.
-Seria impossível isso. – Kara sussurra.
Sorrio com o amargor disso, claro que para um humano normal isso seria impossível mesmo.
-E em meio ao desespero Sam segurou a barra de metal e o levantou como se fosse papel ou melhor dizendo graveto.
-Não não.. – Kara nega com o olhar confuso.
-Eu puxei a Ruby e a Sam deixou o metal cair e quando eu olhei para ela os seus olhos eram vermelhos e eu sussurrei seu pseudônimo no caso Reign e ela me encarou confusa sem saber quem eu era o que se torna impossível já que a própria Reign sabe quem sou por eu ter te ajudado aquela vez.
-Continue. – Lena pede e a vejo segurar as mãos de Kara.
-Ruby estava chorando e isso pareceu mexer com ela e segundos depois ela se jogou no chão puxando a filha para os próprios braços chorando junto dela e a segurando forte.
-É impossível. – Kara se levanta e começa a andar de um lado para o outro. – Reign deixou claro que odeia a terra e os humanos, ela não tem sentimentos!
-Kara eu nunca vi alguém tão desesperado na minha frente e você a viu depois me diz ela parecia uma ameaça para você? – Pergunto me levantando também.
-Não. – Ela nega ainda confusa como eu.
-Ela possivelmente nem sabe no que está se tornando pelo que relatou. – Lena fala e vai até a cozinha voltando com um tablet.
A vejo concentrada olhando para alguma coisa no mesmo e ela suspira fechando os olhos.
-As datas batem. – Ela sussurra me estendendo o aparelho.
Vejo que as datas dos ataques de Reign coincidem com as datas em que Sam já estava na cidade e que o primeiro ataque veio um dia depois de sua chegada.
-Mas eu vi ela não sabe nada! – Afirmo entregando o aparelho para ela.
-Como podemos ter certeza disso? – Kara pergunta e eu a olho incrédula.
-Você viu Reign atacando hoje? – Pergunto séria. – Sam só salvou a própria filha no desespero de pensar que a perderia!
-Porque está tão na defensiva? – Ela pergunta se aproximando e eu recuo. – Não..
Ela solta um riso nervoso e dá as costas para mim voltando a andar para longe o suficiente.
-Amor. – Lena tenta intervir.
-Quando iria me dizer que está assim por estar desenvolvendo sentimentos pelo inimigo?
-Sam não é um inimigo! – Falo firme e ela nega ainda com aquele sorriso na cara.
-Como não? – Ela pergunta e a sinto se aproximar. – Ela foi atrás da nossa FAMILIA!
-REIGN NÃO É A SAM! – Grito com raiva. – Você me fez olhar que a Lena não é uma Luthor como a família então por que não me escuta em relação a Sam?
-É um absurdo essa comparação! – Kara fala jogando as mãos ao ar.
-Não é. – Lena fala e viramos para ela. – Alex tem razão.
-O que? – Minha irmã pergunta confusa.
-Você fez todos me darem uma chance e eu vi a Samantha esses dias e eu afirmo que ela parece ser sim a pessoa mais inofensiva do mundo para mim, acha que se ela soubesse que Reign é ela a mesma não iria matar o ex patrão quando o mesmo tentou forçar ela a algo?
Kara para e olha para nós com confusão no olhar não sabendo na certa o que pensar como nós.
-Temos que ajudar ela e a primeira coisa a ser feita é levar ela até o DEO. – Digo pegando meu celular. – Parece que todos vão descobrir que eu estou mesmo de volta.
-Certeza? – Lena pergunta preocupada.
-Sim precisamos ajudar a Sam. – Afirmo. – A segurança de todos e dela e da filha vale mais que meu anonimato no momento.
Mando uma mensagem para o John informando da minha volta e sobre precisarmos de ajuda quanto ao assunto Destruidoras de mundos.
Só espero que no fim tudo dê certo e que Sam possa viver com a filha em paz.
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