História It Just Happens SuperCorp - Super 35

Kara Danvers

Me levanto e abro a porta saindo da sala e vejo minha sósia me encarando ela vem para perto de mim, mas antes mesmo que ela fizesse algo a empurro para longe.

-Kara. – Fala Jonn.

-Eu não sou mais a Supergirl, nunca mais me procure se não eu não hesitarei em matar quem for e nós dois sabemos quem ganharia essa batalha. – Falo séria.

-Ok.

Me viro vendo minha irmã me encarando.

-Eu esperava tudo deles, mas não de você, eu confiei em você anos atrás e quebrou minha confiança no dia de hoje, eu pedi paz e me trouxe uma pequena dor, acha que já não fui traída o suficiente por toda a minha vida?

-Kara.. Não..

-Você mais do que todos aqui me viu quebrar em milhões de pedaços cinco anos atrás, e dias atrás mais uma vez e oque você fez? Você foi onde eu estava e me trouxe a força por puro capricho, se vocês queriam a Supergirl de volta desista disso porque agora vou agir como uma pessoa comum, mas não sou um ser muito ruim então estarei de olho, se você a Maggie ou a Lena estiverem em perigo eu agirei.

-Se abrir mão de ser a protetora de National City não poderá agir só quando lhe convém. – Fala Jonn sério.

-Tente me impedir Caçador de marte, te garanto uma coisa, eu não terei a mínima piedade de matar quem for, tirando elas o resto que amo aqui tem força o suficiente para se virá. – Me viro encarando minha sósia. – E na próxima vez que se aproximar de mim com hostilidade eu te mato.

Pego impulso e atravesso o vidro quebrando o mesmo, eu entendi tudo que a Lena falou ainda mais agora, mas o genocídio carregado diretamente vindo dos meus pais não chega perto do que Lex Luthor fez ou até mesmo Lilian Luthor.

Astra tem toda a razão de odiar meus pais, eu não os odeio sinceramente eu morreria antes de odiar eles, mas tenho raiva e rancor por tudo que eles fizeram, eles me condenaram a vergonha e a dor.

Chego onde queria e desço sentindo os seus batimentos ritmados e abro a porta bem devagar a vendo sentada com umas pastas ao seu lado e ela compenetrada com seus óculos e o olhar sério, tão concentrada que nem ouviu minha entrada.

Me aproximo dela e me agacho ficando na sua altura e toco seu ombro, ela se vira e vejo um sorriso mínimo, acaricio seu rosto e tiro a pasta da sua mão a colocando junto das outras e a puxo para mim a abraçando apertado.

-Eu te amo. – Sussurro para ela.

-Também amo você meu amor. – Ela responde.

Levanto meu rosto e encaro seus olhos, me afasto um pouco e tiro seus óculos o colocando em cima dos papeis.

-Lena..

-Kara..

A puxo para mim com tudo e o clima muda totalmente, ela suspira e isso foi como pólvora em meio ao fogo a pego a fazendo entrelaçar as pernas na minha cintura e prenso seu corpo na parede beijando seu pescoço e deixando a marca dos meus dedos em sua cintura.

Voltei a andar enquanto explorava sua boca de forma avassaladora mordiscando seus lábios.

-Kara.. – Escuto seu gemido leve.

Deixo minhas mãos explorarem sua cintura e pernas demorando em cada caricia que fazia no corpo sedoso da mulher que tira toda as minhas estruturas do lugar.

Era algo extremamente involuntário, bastava ela está assim perto de mim que meu corpo reagia explodindo em uma química intensa.

Chego no quarto e a coloco na cama deitando meu corpo em cima do seu, mas sem fazer peso.

-Tem certeza disso? Você.. –Sussurra acariciando meu rosto.

-Você é meu porto seguro Lena, só estou completa quando estou com você. – Sussurro de volta beijando seus lábios de leve.

Uma coisa eu sei bem, separar meus sentimentos ruins de todo o sentimento bom que sinto por ela.