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História It Was Always You - Klaroline - Quatro


Escrita por: nastyjomo

Notas do Autor


Olá! Bem vindos de volta.

Espero que gostem do capítulo.

Boa leitura! :)

Capítulo 4 - Quatro


CAROLINE

Não consegui dormir. Quando cogitei fechar os olhos, já era hora de eu ir para a faculdade, ou melhor, de fingir ir. 

Passei um pouco de maquiagem, pois minhas olheiras estavam mais visíveis do que o normal, devido às poucas horas de sono que tive. Botei um jeans confortável e uma blusa básica, guardando um short dentro da mochila. Escondi meus cadernos no armário, junto com meu estojo. Minha mochila abrigaria coisas essenciais para uma não ida à faculdade: biquíni, para caso fôssemos a algum lugar aquático, almofadas e cobertores finos, para não fazer volume, além de alguns snaks. 

Desci para tomar café e meu pai já estava de pé. Não dava para recuar, ele já tinha me visto. Entrei na cozinha ainda acelerada. 

- Bom dia. – eu disse afobada, apertando a alça da mochila 

- Bom dia. – fui inspecionada com o olhar dele 

- Tenho um trabalho da faculdade para fazer à tarde. – menti – Vou ter que ficar por lá até depois do almoço. 

- Leve seu celular. – ordenou 

- Tudo bem. – concordei com medo do que ele poderia fazer

Peguei meus dois celulares e saí um pouco atrasada de casa, mas o máximo que eu chegaria da faculdade seria na esquina da rua. Marquei com Klaus dez minutos depois do meu horário de entrada, que o movimento já estaria bem menor. Aproveitei que ele ainda não estava lá e desativei o localizador do iPhone. Todo o cuidado com meu pai era pouco. 

Vi o carro de Klaus se aproximar de onde eu estava. Assim que parou, eu entrei e ele acelerou para sairmos de lá o mais rápido possível. 

- Como está se sentindo? – ele perguntou – Não pretende voltar atrás, não é? 

- Claro que não! Eu estou com um frio na barriga, mas vai passar. – beijei seu rosto – Acho que eu tive a melhor noite da minha vida. 

- Acho que também tive. – ele me olhou com um sorriso 

- Você não precisa falar coisas que não são verdade, Klaus. – fui sincera, sabendo que ele já tivera melhores noites na cama com outras garotas 

- Eu estou falando a verdade! – botou a mão na minha coxa – Você é diferente. Eu jamais vou te pressionar a fazer algo que não queira. Só porque não transamos, não quer dizer que a noite foi uma merda. Transar não resolve os problemas e faz uma noite ser a melhor de todos os tempos. 

- Tudo bem, eu acredito em você. – pus minha mão em cima da dele – Eu não sou tão diferente, afinal. Eu só não dou no primeiro encontro. E talvez nem nos próximos cinco...

Arranquei uma gargalhada dele. Claro que me senti rebaixada por ter que falar aquilo em voz alta, mas saiu sem que eu pudesse filtrar. 

- Isso confirma o que eu disse sobre você ser diferente. – respondeu, ainda corado pelas risadas – Que bom que você pensa assim. 

Emendei num outro assunto. Queria falar bastante, o que ocuparia minha cabeça e não me deixaria pensar em coisas como o que meu pai faria se soubesse que eu estava matando aula e para onde iríamos. Perguntar se já estávamos chegando também era o meu forte, mas a conversa evitou que eu desse uma de criança de dez anos. 

Ao ver uma placa escrito “Malibu – 3 miles”, minha óbvia dedução era de que estávamos indo para Malibu e, provavelmente, à praia. Deu graças aos céus por lembrar de botar meu biquíni na bolsa.

Assim que ele estacionou o carro, procurei o banheiro mais próximo para me trocar e ele ficou esperando do lado de fora. Saí do local apenas com o short e a parte de cima do biquíni, que era listrado e de cortininha. Klaus me olhou e não disse absolutamente nada, mas coçou a nuca e mentalmente deve ter dito. 

Ao invés de irmos para a praia, ele me guiou de volta para o carro e seguimos viagem para outro lugar. Minha criança interior não aguentou e começou a fazer mil perguntas, que não foram respondidas. Ele quis manter o suspense até o final e conseguiu. 

Paramos num lugar que era completamente arborizado e deserto. Mal andamos e tinha um portão, acoplado a ele um teclado que deveria pedir uma senha. Klaus simplesmente ignorou o pequeno teclado e me puxou pela mão. Mais à frente, nos deparamos com muitas escadas e começamos a descer seus degraus, não sabendo ao certo onde sairíamos. Não precisamos descer tudo para que tivéssemos a visão de uma praia completamente escondida e vazia, só eu e ele desfrutaríamos do lugar. 

- Escondido Beach. – ele disse – A internet não estava mentindo quando falou sobre esse lugar. E sobre ser bem deserta. 

- É tão linda! – meus pés entraram em contato com a areia fria – Eu não acredito que esse lugar realmente existe. 

- Tem algumas casas aqui, mas a grande maioria está vazia.

Caminhamos, nos distanciando da escada que dá em frente à praia e ficamos um pouco afastados. Klaus jogou sua mochila no chão e retirou duas toalhas de lá. Colocou-as no chão e nos acomodamos lá, com o sol já incomodando. 

- Quer dizer então que sua intenção era me fazer pensar que estávamos indo para Malibu Beach?

- Consegui, não foi? Qual seria a graça de você saber o lugar? – roubou um beijo – Aposto que foi divertido. 

Ele tirou a camisa em um movimento único e meus olhos se fixaram em seu abdômen perfeito e em seus braços fortes e definidos. Klaus era o mais próximo de Deus Grego que eu conhecia, e não era de agora. Sempre teve um físico de dar inveja, mas parece que agora ele resolveu se dedicar mais ao corpo do que antigamente. 

- Confesso que fiquei tensa ao ver todas essas árvores e tantas escadas. – desabotoei o short e fiz um malabarismo para tirá-lo sentada – Mas a vista compensa tudo. 

Eu me deitei para tentar pegar um pouco de sol, mas uma sombra ficou em minha frente, ou melhor, Klaus ficou por cima de mim. Tentei fazer com que ele saísse, só que não deu muito certo. Sem mais alternativas, levantei minha cabeça e comecei um beijo. Ele correspondeu com a mesma veracidade e o peso de seu corpo ficou apoiado em um braço só, pois a outra mão estava fixa em meu pescoço. As minhas passeavam por suas costas, até o cós de sua bermuda. 

- Vamos dar um mergulho. – ele parou o beijo e me ajudou a levantar

Eu assenti e fomos caminhando lado a lado para o mar. A água estava agradável, mais puxada para fria. Prendi meu cabelo para não correr o risco de molhá-lo e chegar com ele todo ressecado e dar margem para meu pai fazer perguntas. 

- O que estaria fazendo agora? – ele me perguntou 

- Talvez reapresentando um trabalho. 

- Reapresentando? Já sei, tirou 9,9 e teve o trabalho de refazer tudo para ficar com 10. 

- 9,5. Eu estou bem contente com o resultado. Andei refazendo por falta do que fazer, mas ainda bem que não precisei ir para a faculdade hoje. – aninhei-me em seus braços, flutuando na água 

- Você com certeza está tirando um 10 comigo. Além do mais, gostei do seu biquíni. Não tanto quanto o branco. 

- Você é muito bobo. 

Klaus me puxou para mais perto dele e senti seu abdômen tocar a lateral do meu corpo. Parecendo haver uma corrente elétrica dentro de mim, tomei o impulso de encaixar minhas pernas em sua cintura e ficar de frente para ele. Dei um sorriso e um beijo nele, o fazendo com que ele me puxasse para mais perto. 

KLAUS 

Tudo havia saído como planejado e eu estava sozinho com Caroline, do jeito que imaginei. Sozinhos num lugar maravilhoso e sem pressa. 

Quando ela tirou o short, eu tentei me controlar ao máximo para não fazer nenhuma besteira. Tinha que ser tudo bem devagar. Caroline deitada só de biquíni foi a melhor visão do dia. Claro que isso poderia mudar a qualquer segundo, pois se dependesse de mim, ela não ficaria só naquela posição. Sem apelos sexuais, claro. Vontade não faltava, mas era preciso me controlar. Autocontrole seria a palavra do dia. Para testar palavra, fiquei em cima dela e, de repente, ela tomou a iniciativa de beijar. Depois de um tempo, eu tive que parar e chamá-la para ir até a água. A minha sorte foi da bermuda conseguir não mostrar tanto o que estava querendo sair. Não deu para evitar. 

Ficamos separados na água, mas ela deu um jeito de colar seu corpo no meu e não teve vergonha de fazer. Foi além, entrelaçando suas pernas na minha cintura. Autocontrole. Puxei-a para mais perto, perdendo meu fôlego cada vez mais com os beijos. Meus dedos estiveram bem próximos de desamarrar sua parte de cima, mas pensei duas vezes antes de fazer. Ela não era inocente no que estava fazendo, mas eu não ia ser imprudente. 

- Você tem hora de chegar em casa? – perguntei, mas sem coragem de me distanciar dela 

- Acho que até umas cinco? – ela passou a mão pelo meu rosto – Quero evitar que meu pai me ligue. 

- Vou ser bem pontual, prometo. 

- Desculpe pelo meu pai. – ela disse num tom de lamento – Você não fez nada de errado. 

- A não ser convencer Damon a não se alistar. 

- Damon nunca ia querer ser igual ao meu pai. Ele iria desistir de qualquer jeito. Ele teve sorte de ainda conseguir ter vida depois da afronta que foi. – deitou em meu ombro – Quero ver como vai ser o meu futuro. 

- Você queria arquitetura, não é? – ela assentiu – Deveria seguir o seu sonho. Ainda não é tarde para tentar. 

- Meu sonho sempre foi fazer na UCLA, mas é longe de Pasadena e você sabe como meu pai é. 

- Mas a CSU também é longe. 

- Mais perto de ônibus e a pé. – deu de ombros – Eu faço o que convém ao meu pai, Klaus. Bem vindo ao meu mundo. 

- Eu respeito o seu pai, mas ele é um babaca! Como ele consegue dormir todos os dias? Sério! – controlei-me para não falar mais – Eu queria poder enfrentar ele. 

- Menos, estressadinho. – riu – Eu me acostumei. Uma hora a gente acaba aceitando tudo e a vida segue. 

- A única coisa que eu fiz foi falar para o Damon “ninguém pode dizer o que você vai fazer” e algo como “foda-se o que seu pai quer, faça o que você sempre quis” e calhou de escolhermos a mesma coisa. Desde então, seu pai, que já não ia tanto com a minha cara, ficou pior. – lembrei-me do ocorrido como se fosse ontem – Tenho minha consciência limpa. 

- Eu também não sei o que ele tem contra você, mas aposto que está errado. – ela me olhou – Muito errado. 

- Imagine quando ele souber que eu estou beijando a filha dele e a convenci de matar aula. Você visitaria meu túmulo? 

- Para com isso. – bateu em meu ombro – Ele não é capaz de fazer nada contra você. Eu e Damon não deixaremos que ele faça algo estúpido. Eu mataria mais mil aulas para ficar assim com você. 

- Estou me sentindo importante agora. – tomei seus lábios com urgência – Muito importante. 

Depois de ficarmos num clima muito bom, ela disse que estava com fome. Por sorte, botei algumas coisas que minha mãe havia feito na noite anterior. Ela também levou alguns biscoitos, mas aposto que depois que provasse as coisas maravilhosas que dona Esther fazia, ia largar os industrializados. 

- Que delícia! – ela disse depois de comer um pastel de forno de frango – Eu não acredito que sua mãe cozinha assim tão bem. 

- Lamento informar, mas não puxei isso dela. Eu só sirvo para comer. – roubei o pedaço da mão dela 

- Ei! – ela foi e pegou outro – Isso está mais gostoso do que o meu biscoito. 

- Gostaria de falar para ela que temos uma devoradora de salgados. 

- Um dia você irá. 

- Não sei você, mas sinto que estou traindo o Damon. Sei lá, ele me conta tudo e eu não posso contar isso a ele. – encarei a areia 

- Eu também me sinto do mesmo jeito. É uma merda as coisas terem que ser assim. – revirou os olhos – E é uma merda saber que você vai ter que ir embora. 

Eu estava tão empolgado com isso tudo que me esqueci de pensar que tudo o que estávamos vivendo tinha uma data de validade. Vi a expressão de Caroline murchar, assim como a minha. Não podia deixar o clima pesar. 

- Vamos aproveitar enquanto podemos. Daremos um jeito. – sorri, passando confiança – Você agora vai terminar o ano letivo com uma falta. O que acha disso? 

- Meu pai não pode ver meu boletim. Tenho que arranjar um jeito de pega-lo antes que acabe o semestre. Consigo resolver isso. 

Terminamos de comer e Caroline ficou se deliciando com o sol em sua pele, e eu fiquei apenas observando. 

Já passava do meio dia quando ela desistiu do sol e voltou para a água. Fiquei na areia, dividindo minha atenção entre o celular e Caroline. Vi que Damon havia mandado um caminhão de mensagens e ligado duas vezes, mas meu celular estava no silencioso. Resolvi retornar. 

- Fala, chato. – dei uma risada – Aonde eu estou? Vim dar uma volta em Malibu. Não te chamei por imaginar que estaria com Elena. – uma onda de nervosismo bateu – Não estou com ninguém, estou sozinho. – neguei – Estou falando sério, não estou comendo ninguém. – fitei Caroline – Não tem ninguém, Damon. – ele continuou achando que eu estava escondendo alguma coisa, mas logo perguntou se eu queria voltar a usar o meu PlayStation para passar o tempo – Eu só vou chegar por volta das seis. – garanti que daria tempo de deixar Caroline e ainda tomar um banho, para que ele não desconfiasse de nada – Quando eu chegar te ligo e você vai lá para casa. Valeu! 

Desliguei a ligação, ainda em dúvida se ele tinha comprado meu papo. Caroline se aproximou e aproveitei para explicar a situação toda para ela, que deu de ombros e disse que Damon acreditaria em mim. Realmente, ele não teria motivos para desconfiar de mim com a irmã. 

As horas pareceram minutos, voaram sem que conseguíssemos perceber. Caroline estava entretida com um pacote de Cheetos, então, aproveitei para tirar uma foto dela. 

- Eu ouvi o barulho da câmera! – tentou pegar o celular – Klaus, pelo amor de Deus... Se alguém acha essa foto...

- Damon não sabe a senha do meu celular. Por falar em celular, eu não tenho o seu número. 

- Vou te dar o número do meu novo. – ela tirou o celular da minha mão – Muito cuidado com o que vai me mandar. 

- E eu vou botar meu número no seu. – fiz o mesmo que ela havia feito – Também time muito cuidado com o que vai me mandar. Não posso me apaixonar mais. 

Ela me olhou e deu um sorriso. Peguei seu queixo e lhe beijei a boca, dando um sorriso depois. 

- Lamento informar, mas precisamos ir. – tornei a dizer – Não quero que tome bronca por minha causa. 

Quando estávamos no meio do caminho, Caroline recebeu uma ligação de seu pai. Disse que já estava a caminho de casa e que havia pego carona com uma colega de sala. Eu fiquei com medo de respirar e ele perceber que ela estava mentindo, mas ela garantiu que ele não havia desconfiado de nada. 

- Tem algo de errado com a minha aparência? – ela perguntou – Estou vermelha por causa do sol ou cheirando a praia? A calça está molhada ou algo do tipo? Meu cabelo está apresentável? 

- Desacelera. – parei o carro na entrada da rua dela – Não tem nada de errado com você. Não parece que acabou de matar aula e que estava na praia. Está perfeita. 

- Tudo bem. – analisou seu reflexo no retrovisor de fora – Eu adorei o dia de hoje. Obrigada por tudo. – recebi um beijo – Quando chegar em casa me avisa. 

- Pode deixar. Obrigada você. – beijei-a novamente – Depois quero saber o que seu pai vai falar. 

Ela assentiu e me deu um abraço antes de sair do carro e se ajeitar. Esperei que ela chegasse na esquina de sua casa e andei com o carro, virando na primeira rua. 

Quando botei os pés em casa, ainda sujo de areia e com as mãos ocupadas com algumas sacolas, minha mãe ficou me olhando. 

- Aonde foi tão cedo? 

- Passei o dia na praia. – beijei seu rosto – E agora vou tomar um banho. 

- Sozinho? – ela arqueou as sobrancelhas 

- Sozinho. – menti – É sempre bom tirar um tempo para pensar nas coisas... – expirei – Damon vai vir aqui mais tarde, certo? – eu tomei meu rumo para o meu quarto, mas voltei – E não diga nada disso para ele, por favor. Não há o que explicar, só o que eu te falei. 

- Eu te conheço, Klaus. – cruzou os braços e deu uma risada – Você não precisa esconder garotas de mim. 

- Mãe, relaxa. – pisquei – Não precisa se preocupar. 

Minha mãe era, definitivamente, uma figura! 

CAROLINE

Botei meus pés em casa e meu pai estava com o celular na mão para me ligar. Não deixei que a cara fechada dele me intimidasse, apenas respirei fundo e me preparei para o interrogatório. 

- Veio com quem? – ele colocou as mãos na cintura 

- Bonnie, uma colega de sala. 

- Por que ela não parou aqui na frente? 

- Aqui não era caminho dela e não quis que perdesse tempo me trazendo até aqui. – continuei a encara-lo firmemente 

- Olá. – Damon me abraçou – Está corada. 

Merda! Era tudo que ele não precisava falar. 

- Vim andando um pedaço. – sorri – Vou subir para tomar banho e descansar. Para onde vai? – já sabia, mas preferi dar a entender que são sabia de nada 

- Vou para a casa do Klaus. 

- Vai se meter lá a troco de quê? – a ira de meu pai foi perceptível 

- Sou bem grandinho, não? – desafiou meu pai – Vou distrair minha cabeça. – apontou para a cabeça dele – Fui! 

Ele não esperou meu pai falar mais nada, saiu e me mandou um beijo.

Para evitar esporro, fui para o meu quarto e fechei a porta. Tirei meu celular da mochila e mandei mensagem para Klaus.

“Tudo certo por aqui. Ninguém desconfiou de nada”

Ele respondeu depois de uns minutos.

“Que bom. Minha mãe quer saber quem é a garota”

“Não conte, por favor. Damon saiu daqui agora”

“Esse vai ser o nosso segredo. Estarei esperando por ele”

“Quando vamos repetir tudo isso?”

“Quando você quiser. Estou a uma chamada de você” 

“É recíproco”

“Sábado na praia? Mas... Podemos dar um jeito de ser antes”

“Vou pensar em algo”

“Beijo”

“Beijo”

Escondi meu novo melhor amigo e fui tomar um banho. Deixei a água correr por todo o meu corpo, tirando os resquícios do toque de Klaus. Tudo ainda estava tão vivo dentro de mim que nada apagaria.

KLAUS

Minha mãe abriu a porta para Damon, quem ela não via desde que partimos no ano passado. Ela nunca agiu com Damon da mesma forma que o pai dele agia comigo, o tratava como um filho. As vezes eu sentia que ela sabia de algo sobre Bill e o porquê de ele me tratar assim, mas nunca fui a fundo no assunto. 

- Fala aí, pegador. – recebi um soco no braço – Como foi a aventura? 

- Eu já disse que... Esqueça. Não adianta perder meu tempo explicando isso para você. – apontei para o vídeo game 

- Quem perder vai ter que pagar cem flexões. 

- Pagar com flexões? Desde quando ficou tão obcecado por flexões? – me joguei no sofá – Que tal ficar sem álcool por uma semana? Ou talvez... Sei lá! 

- Cem flexões e sem álcool por uma semana. – piorei a situação – Deixa de ser frouxo, Mikaelson! Ligue essa televisão. 

Sem opções, aceitei a aposta. Botei no FIFA e cada um escolheu sua seleção. Damon foi de França e eu de Alemanha. Ganhar dele em qualquer video game sempre foi uma coisa que pratiquei desde quando éramos pequenos. Ele não tinha a menor chance contra mim em qualquer eletrônico, não sendo diferente dessa vez. Perdeu de cinco a três e nem preciso dizer que pediu revanche, perdendo novamente por dois a zero. 

Minha mãe deu um jeito de nos servir um jantar. Perdemos muito tempo conversando sobre diversos assuntos que nem vimos o tempo passar. 


Notas Finais


Caroline matou aula para encontrar o Klaus e eles foram à uma praia deserta 😍😍😍 Eu tô mais apaixonada ainda por Klaroline, e vocês?
Amo a relação da Esther com o Klaus ♥️ Ela é um amorzinho!
O que acharam de tudo? Espero muito que tenham gostado! Até a próxima! 💋♥️


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