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História It Was Just a Dream - Nico



Notas do Autor


Heeeey, leitores do meu coraçãoo <3
Aqui é a WinchestersGirl, também conhecida como Nicoly, a outra escritora da fic(não a Liah diva, a outra UAHSAUS). Provavelmente quase ninguém aqui me conhece pois essa aqui vai ser a primeira fic que eu vou postar, portanto, podem ficar a vontade pra comentar e perguntar o que quiserem. Esse aqui é o terceiro capítulo da fic, e espero que vocês gostem *-*

Capítulo 3 - Nico


Fanfic / Fanfiction It Was Just a Dream - Nico

Acordei com raios de Sol batendo em meu rosto. Abri os olhos lentamente, e por um minuto não sabia onde estava. Mas então o dia anterior passou como um filme em minha cabeça. A descoberta, a confusão, o desespero e então, por fim, a determinação. Eu sabia que algo estava errado, que tudo que eu vivi nos últimos 5 anos não foi apenas um sonho, eu sentia isso, assim como sentia que tudo se resolveria e voltaria ao normal quando eu chegasse em São Francisco e encontrasse Annabeth.

            Mas por mais que eu tentasse ignorar, ainda conseguia ouvir aquela voz mínima e irritante dentro de minha cabeça, questionando: E se foi apenas um sonho? Não, não podia ser, eu me recusava a aceitar esse possibilidade. Se os deuses queriam brincar comigo, eu iria entrar na brincadeira. Nunca desisti de nada facilmente, e não seria agora que isso iria acontecer.

            Ainda meio sonolento, virei a cabeça em direção ao banco do carona do Camaro de Gabe. Me assustei ao me deparar com dois grandes olhos azul me observando.

─ Bom dia, Raio de Sol! ─ Thalia exclamou em um tom divertido.

─ Bom dia. ─ resmunguei. ─ Você não costumava estar tão animada assim quando acordava de madrugada...

            Ela estreitou os olhos e me olhou com curiosidade, como se estava decidindo se me batia por eu ter acabado de ter a chamado de chata ou se corria e fugia por eu ter acabado de falar algo que eu supostamente não deveria saber.

─ Eu... vou apenas ignorar esse seu comentário, porque não quero ficar me perguntando como você sabe essa informação ou por que diabos você acha que eu já acordei perto de você alguma vez na minha vida! ─ ela despejou essas palavras para cima de mim com a maior ironia do mundo, como se não estivesse animada um minuto antes. Pelo menos a bipolaridade dela continuava a mesma.

─ Essas não são as únicas coisas que eu sei sobre você Thalia. Como eu já disse, você e eu somos amigos desde quando eu tinha treze anos! ─ falei. Ela me olhou por um momento e começou a rir, me deixando sem entender nada. ─ Posso saber do que você está rindo agora?

─ Você ouviu o que acabou de dizer? ─ ela riu mais um pouco. ─ "Você e eu somos amigos desde quando eu tinha treze anos!" E você tem quantos anos agora? Vinte?

─ Dezess... ─ me interrompi. Não adiantava discutir com Thalia, se eu falasse para ela que eu tinha dezessete anos, ela provavelmente iria achar que eu era mais louco do que já estava parecendo, e eu não podia me dar ao luxo de deixá-la ir embora. No momento, ela era a única coisa que me conectava à minha verdadeira vida. ─ Deixa pra lá!

─ Okay, então! ─ ela levantou uma mão em sinal de rendição. ─ Batatinha? ─ ela atirou o pacote em meu colo, peguei algumas e comi. Eu estava com fome e nem havia percebido. ─ E aí? Vamos continuar na estrada ou vamos ficar parados aqui parados até que o Sol se ponha novamente?

            Não respondi, apenas larguei as batatinhas de volta em cima de suas pernas e liguei o motor do carro. Faltavam apenas alguns quilômetros para sairmos o estado de Pensilvânia e entramos em Ohio. Se continuássemos dirigindo durante todo o dia, provavelmente entraríamos na fronteira dos estados de Indiana e Illinois até as primeiras horas da madrugada.

*

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*

*

*

             Permanecemos em silêncio, apenas ao som baixo de Billie Joe cantando os maiores sucessos de Green Day no rádio. O relógio estava marcando 11h39min, e já estávamos andando por 5 horas quando Thalia desligou o rádio que agora estava tocando Know Your Enemy, e começou a falar comigo novamente.

─ Percy?

─ Sim?

─ Como... em sua mente, claro... nós nos conhecemos? ─ eu sentia seus olhos em meu rosto, mas mesmo assim não tirei meus olhos da estrada.

            Essa era uma pergunta difícil, eu não fazia ideia de quanto eu poderia contá-la sem que a história parecesse louca demais. Será que era a hora certa para soltar toda a verdade sobre deuses e monstros em cima dela? Ela claramente não lembrava de mim, o que continuava me deixando confuso e frustado. Decidi contá-la apenas uma meia verdade, até pelo menos ela estar tempo suficiente ao meu lado para confiar em mim e acreditar em pelo menos em parte do que eu vou falar.

─ Nossos pais, eles eram, bem... irmãos, e...

─ Irmãos? Mas, eu nem sei quem meu pai é! ─ ela me interrompeu.

─ Sim, você sabe, Thalia. Ele já foi em sua casa depois que você nasceu, mas nunca se identificou como tal, e também, sua mãe nunca te contou quem ele realmente era. ─ respondi, olhando pela primeira vez em seus olhos.

─ Bom, nisso eu posso acreditar... Ela provavelmente devia estar bêbada demais para se lembrar de me contar um fato tão supérfluo! ─ identifiquei ironia e amargura em sua voz. Um pensamento me veio a mente, mãe de Thalia ainda estaria viva?

─ Sua mãe, ela não vai ficar...

─ Preocupada por eu ter entrado no carro de um completo estranho e fugido para Califórnia sem ao menos olhar para trás? ─ interrogou ela, porém não me deu chance de resposta. ─ Ah não, com certeza ela está ocupada demais tentando entrar em coma alcoólico, ou algo do gênero,para perceber que sua filha sumiu! Eu ficaria espantada se ela já tivesse percebido que Jason desapareceu há nove anos!

─ Você não deveria falar assim, Thalia. ─ tentei acalmá-la. ─ Beryl pode ter feito coisas horríveis, mas ainda é sua mãe. ─ disse, me lembrando da história que Jason havia contado há alguns meses.

            Sua mãe havia o entregado para Lupa por ordens de Hera, e por isso havia começado a beber mais e mais. No fundo, a culpa da desgraça de sua família era toda de

Hera.

─ Como você sabe o nome dela? Eu juro que eu nunca te vi antes, Percy! Como você pode saber tanta coisa?! ─ ela agora estava exasperada. Respirei fundo.

─ Eu já te disse mais de uma vez, Thalia.

─ É, tá, tá bom! Somos amigos, Thalia! Essa parte eu já entendi! ─ ela exclamou. ─ Mas, se somos tão amigos, assim como você diz, como você sabe onde está Jason e eu não?

─ Talvez ele não saiba que você é irmã dele, talvez nem saiba que tem uma irmã... ─ comentei. Ela ficou um minuto em silêncio, como se estivesse digerindo minhas palavras.

─ E como você sabe que estamos falando da mesma pessoa? ─ perguntou por fim.

─ Me pergunte o que você quiser.

─ Humm, vejamos... Nome completo? ─ Thalia começou o interrogatório.

─ Jason Grace.

─ Cor do cabelo?

─ Loiro, como... palha de milho.

─ Cor dos olhos?

─ Azuis, assim como os seus.

─ Okay. Essa perguntas foram muito fáceis. Quantos milhares de Jasons loiros e de olhos azuis existem nesse país, pode ser qualquer um... Tenho que perguntar algo mais difícil, mais pessoal... ─ disse ela pensativa. ─ Ah sim! Onde ele tem um cicatriz? ─ sorri com a pergunta, era algo que eu saberia responder.

─ Na parte superior do lábio. ─ respondi. ─ Ele tentou comer um grampeador quando era pequeno. ─ acrescentei. Então olhei para ela, ela me olhava espantada, tudo bem, por aquilo eu estava esperando, mas então seus olhos se encheram de lágrimas e eu entrei em desespero.

─ Thalia? O que foi? Você está bem? Quer que eu pare o carro? Ou quer beber algo? ─ eu a bombardeei com perguntas, já olhando ao redor à procura de uma garrafa de água ou algo que ela pudesse beber.

─ Não! Não. tudo bem, eu estou bem. ─ disse ela enxugando as lágrimas. ─ Eu só... Ele está bem? ─ perguntou ela olhando para mim. Suspirei aliviado.

─ Sim, ele está perfeitamente bem. ─ eu disse em um tom calmo, com o intuito de acalmá-la também.

            Ela suspirou e deitou a cabeça no banco do carro olhando para o céu através da janela. Olhei para a estrada de novo e avistei uma placa indicando um posto de gasolina com restaurante à um quilometro. Me virei para Thalia.

─ Nós deveríamos parar neste posto para almoçar e abastecer o carro. Não sei em quanto tempo passaremos por um novamente. Ela apenas assentiu.

*

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*

*

*

            A viagem havia rendido mais do que eu esperava. Eram 8h30min da noite é já estávamos passando a fronteira de Illinois, se continuassemos nesse ritmos por mais umas 5 horas, talvez já estaríamos quase em Missouri. A nostalgia começou a tormar conta de mim, apenas mais alguns dias e eu esncontraria Annabeth e tudo se resolveria.

            Então, como se as Parcas quisessem rir da minha cara, o carro começou a perder velocidade, eu continuava a pisar no acelerador, mas ele não respondia aos meus comandos. Cheguei o tanque de gasolina. Ainda havia um terço cheio. O que estava acontecendo? Como se as Parcas estivessem brincando comigo novamente, uma fumaça preta começou a sair pelo capo. Guiei o carro para o acostamento da estrada e entrei dentro de uma lavoura de grãos para tirá-lo do caminho se outro carro quisesse passar. A Fumaça aumentou. Cutuquei uma Thalia adormecida ao meu lado.

─ Thalia, acorda! ─ exclamei. Ela acordou em um pulo. ─ O carro estragou. Temos que sair daqui de dentro. ─ ela imediatamente pulou para fora ao ver a fumaça. Peguei a lista telefônica no porta-luvas e sai.

─ O que aconteceu? ─ ela me perguntou.

─ Não sei, ele simplesmente parou de funcionar do nada! ─ eu disse, folhando a lista telefônica em busca de um guincho perto daquela cidade. ─ Achei! ─ exclamei, ao encontrar o contato de uma oficina mecânica. ─ Você me impresta seu celular? ─ perguntei olhando para Thalia.

            Ela procurou no bolso de sua jaqueta e me entregou um pequeno aparelho celular prateado. Disquei o número que estava na lista e coloquei para chamar, mas tudo que ouvi foi: "Boa noite, nosso expediente de hoje já acabou, por favor, ligue novamente amanhã a partir das 7h30min. Ou deixe seu recado após o sinal!"

─ Droga! ─ praguejei. ─ Já estão fechados! Como vamos ficar aqui no meio de uma lavoura de trigo a noite inteira?

─ Não tem mais nenhuma oficina que você possa ligar aí? ─ perguntou Thalia apontando para a lista em minha mãos.

─ Não, parece que é a única por aqui. ─ eu disse, devolvendo o celular para ela, que pegou e guardou no bolso.

─ Ei, Percy, olhe! ─ Thalia apontou para algum lugar na estrada. ─ Você tá vendo que lá tem alguns postes de luz? Deve ter uma casa ou algo do tipo lá. Nós podemos pedir para nos deixar passar a noite e tomar um banho talvez.

            Realmente, em um lugar distante na estrada eu podia ver uns potinhos luminosos, que supostamente seriam postes e luz há alguns quilômetros adiante.

─ Okay, vou trancar o carro e nós vamos para ver o que achamos.

            Caminhamos por cerca de meia hora, então chegamos onde as luzes se encontravam, elas realmente eram postes de luz. Eles estavam marcando a entrada de uma grande construção de pedra cinza com um grande portão de ferro. Um letreiro estava pendurado ao lado, "Illinois Military School - Campus 2".

─ Ah, perfeito, uma escola militar. Eles nunca vão nos deixar entrar aí! ─ reclamei.

─ Tem razão, escolas militares são como prisões. ─ Thalia disse. ─ Mas eles não precisam deixar, nós entramos escondidos!

─ Ah, é mesmo? E como você pretende fazer isso? Tem guardas por todo lugar, gênio! ─ eu disse, apontando para o segurança que estava parado ao lado de dentro do portão.

─ Eles nunca tem guardas em todo o lugar, sempre tem uma falha. ─ ela disse, então puxou minha mão. ─ Vem, me segue!

            Corremos para o lado da escola, até pararmos na frente de um portão pequeno na parte de traz, praticamente escondido por plantas. Thalia forçou até que conseguiu abrir o portão.

─ Essa construções são antigas, sempre há um portão pequeno na parte de trás, longe dos dormitórios, para a saída dos jardineiros, mas eles escondem com árvores e plantas, para os alunos não perceberem. ─ Thalia disse orgulhosamente.

─ Uau, eu realmente não quero saber onde você aprendeu tudo isso... --- comentei.

            Então corremos sorrateiramente até os dormitórios, sempre cuidando para ficarmos  fora da visão dos guardas. Thalia parou abaixada atrás de um arbusto, e eu fiz o mesmo.

─ Está vendo os três prédios? ─ perguntou e eu assenti. ─ Eles tem diferentes classificações: Meninos, Meninas e Familiar. ─ realmente haviam letras prateadas indicando qual prédio era qual. ─ No último ficam os alunos que tem mais pessoas da família no colégio, como irmãos e irmãs, então eles dividem os quartos. Geralmente é o prédio com menos quartos ocupados. Muitas janelas estão com escuras, o que quer dizer que são quartos vazios, e que lá nós vamos passar a noite. ─ disse ela sorrindo.

─ Deuses, você é terrível! ─ eu disse maravilhado. ─ E eu amo isso.

─ Pode me agradecer depois! Agora venha! Podemos pegar o terceiro quarto do segundo andar.

            Corremos até a porta dos fundos do Dormitório Familiar, e subimos um lance de escada silenciosamente até adentrarmos no segundo andar. Contamos as portas até chegarmos no terceiro quarto. Pra nossa surpresa, a porta não estava trancada. Mas se estivesse, eu duvidava que isso poderia ser um obstáculo para Thalia. Entramos no quarto, e como esperado, as luzes estavam apagadas.

            Eu estava procurando o interruptor quando de repente ouso, um grunhido, Thalia gritando e um baque surdo como se alguém tivesse caído no chão, especificamente nessa ordem. Fico alertada na mesma hora e procuro Contracorrente no meu bolso antes de me lembrar que ela não estava ali, então finalmente acho o interrupetor e as luzes se acendem.

            Thalia está rolando no chão com um algo preto em cima dela. Corro até eles, e separo a briga. O "algo preto" se debate em meus braços quando o agarro e o carrego para longe.

─ Me largue, seu mostro horrível! ─ exclamou. Eu o soltei instantaneamente e pude perceber que "algo" era um garoto moreno com pijamas pretos, ele parecia...Espera, aquele era...

─ Nico?! ─ perguntei espantado. Ele estava aparentemente um ano mais novo do que quando nos conhecemos, mas com certeza era ele.

─ Como você sabe meu nome?! O que você é? Um lestrigão? Um ciclope? ─ perguntou ele. ─ Saiba que eu não tenho medo de você! ─ disse ele se atirando contra mim, do mesmo jeito que havia feito com Thalia, porém eu era mais forte e não cai.

─ O que? Nico, o que você está falan... ─ foi então que vi as cartas espalhadas no chão ao nossos pés. Mitomagia. ─ Nico, eu não sou nenhum monstro! ─ eu disse segurando seus punhos. ─ Isto é apenas um jogo! ─ eu sabia que não era, mas não iria falar isso agora. Ele parou de se debater. ─ Você se lembra de mim? Percy? Ele se soltou de mim e foi sentar em sua beliche.

─ Não, eu não faço a mínima ideia de quem você é, Percy. Mas se você não é um monstro então você não é engraçado. ─ disse ele com cara de emburrado.

            Olhei para Thalia, e ela apenas olhava indignada de mim para Nico, de Nico para mim, repetidas vezes.

─ O que diabos...?

─ Thalia este é Nico, Nico esta é Thalia. Você não precisam se matar, somos todos amigos aqui. ─ eu disse a interrompendo. Nico olhou para Thalia.

─ Então você também não é um monstro? ─ perguntou ele.

─ O que? ─ Thalia estava mais confusa do que nunca.

─ Ah, perfeito. Vocês não são nada divertidos... nada divertidos. ─ ele resmungou mais ainda.

─ Nico, por favor, nós... ─ dessa vez eu que fui interrompido, pois a porta se abriu.

─ Nico, o que está acontecendo aqui? Por que você não está dormin... ─ ela parou quando os percebeu parados no meio do quarto.

            Meu coração apertou quando a vi ali parada na porta. Eu não consegui acreditar em meus olhos. Da última vez que a tinha visto, estávamos escondidos atrás de sucatas em um cemitério dos deuses, e ela me fazia um último pedido, antes de perder a vida: "Se alguma coisa acontecer, dê isso a Nico. Diga a ele... diga a ele que sinto muito."

─ Bianca... ─ não consegui me segurar. Ela olhou para mim e ergueu as sobrancelhas.

─ Nós, ãh, nós nos conhecemos? ─ ela perguntou. Perfeito, mais uma pessoa que não se lembrava de mim. Não podia ter sido apenas um sonho. Não podia.

─ Ãh, não... é só que, ãh... Nico disse que a irmã dele se chamava Bianca. ─ respondi.

­─ Não disse, não. ─ Nico falou em sua cama.

─ Disse sim. ─ eu disse rapidamente, olhei para Thalia pedindo ajuda. Ela pareceu entender.

─ Claro que disse, Nico. Quando você estava, você sabe, tentando me estrangular...

─ Ele estava o que? ­─ perguntou Bianca, desesperada. Eu ainda não podia acreditar que ela estava ali.

            Eu e Thalia nos revezamos para contar a história desde que saímos de Nova York, até que nosso carro quebrou e nós viemos na escola em busca de um lugar para tomar banho e dormir. Pensei que Bianca ia ficar louca, mas ela pareceu entender totalmente o nosso lado, e Nico achou a história uma aventura maravilhosa. Ele estava agindo do mesmo modo de quando encontramos ele em Westover Hall.

            Bianca disse que tinha uma caixa com roupas para doação de roupas no saguão do prédio e iria buscar algo que servisse para Thalia, então nós poderíamos tomar banho e dormirmos na beliche que estava sobrando no quarto deles. Logo depois de eu sair do banho, ela voltou com algumas roupas para Thalia em uma mão e algo brilhante na outra.

─ Nico, você não vai acreditar no que eu acabei de encontrar! ─ disse ela indo em direção ao seus irmão que agora embaralhava as cartas de Mitomagia deitado em sua cama.

─ O que? ─ ele se sentou rapidamente, com os olhos brilhando em expectativa.

─ Isso estava no bolso de um dos casacos. É a única que falta pra você! ─ disse ela, entregando para ele a coisa brilhante que tinha nas mãos. Nico a pegou e soltou um grito de alegria.

─ A Estatueta de Hades! ─ ele abraçou Bianca fazendo-a rir. Meu coração se apertou novamente ao reconhecer o objeto e, principalmente ao ver aquela cena. Eles pareciam tão felizes juntos, ao contrário do que acontecia na história real. Talvez eu devesse parar de... Não. Eu não podia estar pensando assim, aquilo em minha frente não era real.

─ E ele tem 4000 pontos de ataque! ­─ disse Bianca.

─ Cinco mil, mas só se o oponente atacar primeiro. ─ eu e Nico a corrigimos ao mesmo tempo. Isso me fez lembrar no dia na floresta em que entreguei a estatueta para Nico. O garoto me olhou espantado.

─ Você joga? ─ ele perguntou com um sorriso de orelha à orelha.

─ Eu... ãh... Jogo. ─ respondi por fim, e fui me juntar a eles na cama.

             E assim passamos o resto da noite. Jogando Mitomagia e rindo com Nico e Bianca, até todos estarem com as pálpebras pesadas de sono e forem finalmente dormir.


Notas Finais


Então, espero que tenham gostado! Por favor comentem e favoritem a fic se sim, se não, também podem UAHSUHAS
Enfim, comentem o que acharam, aceito críticas também!
Beeijinhos no core! <3


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