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História It Was Just a Dream - Its All Over Now



Notas do Autor


Ooooioioiiiii leitores <3
Eu sei, eu sei, eu demorei uma semana a mais do que eu costumo, but, eu tava em fim de semestre na facul então tava foda. Mas, AGORA EU TO DE FÉRIAS!! E sabe o que isso significa?? Nada. Porque o próximos capítulo é da Liah e ela ainda não está de férias Muahahahahahah.
Bom, esse capítulo foi mais dificiozinho de escrever e não ficou tão longo como o outro, mas okay, espero que gostem do mesmo jeito!
Então, era isso, agora eu vou indo que eu tenho que postar minha outra fic, huehuehue
Beeijinhos da Nicoly ;*

Capítulo 8 - Its All Over Now


Percy

A cada metro que a van se distanciava mais desesperado eu ficava. Cheguei a pensar na possibilidade de sair correndo atrás da van e... O que? Faria com que a van parasse e arrancaria Thalia lá de dentro a força? Hum, não. Eu não estava em condições físicas para fazer aquilo. E isso só aumentava mais ainda meu desespero.

Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Um minuto de descuido e tudo havia ido por água abaixo. Thalia estava em perigo, e eu sentia que era tudo inteiramente minha culpa, eu não devia tê-la deixado sozinha. Ela não era mais aquela filha de Zeus durona que poderia se cuidar sozinha, pelo menos não agora.

Eu também já não era o mesmo. Não havia a menor possibilidade de um garoto de 12 anos conseguir competir com dois homens daquele tamanho. Você deve estar pensando: “Com 12 anos você matou o Minotauro (irônico, não?) e lutou contra Ares!” Sim, eu fiz isso. Mas eu era um semideus e não um mero mortal. Não é como se eu pudesse pegar uma espada e sair lutando com quem aparecesse na minha frente.

Esses pensamentos só me aterrorizavam ainda mais. Como eu iria salvá-la? Foi então que uma voz surgiu em minha mente: “Você talvez possa vir a precisar mim em um futuro próximo, e quando acontecer, basta pedir por ajuda”. Me amaldiçoei por ter demorado tanto para pensar naquilo, a van agora já havia sumido do meu campo de visão. Voltei correndo o mais rápido que pude para dentro do bar. Olhei para todos os lados a procura dela, sem sucesso. Estava quase gritando de frustração quando a avistei. Ela estava parada de costas para mim, atrás da bancada do bar. Parecia estar procurando alguma bebida.

─ ATENA! ─ gritei. Sem ao menos esperar que eu estivesse próximo o suficiente.

Aparentemente sua audição divina ainda continuava a mesma, pois imediatamente se virou em minha direção. Estampou um sorriso no rosto.

─ Perseu. ─ disse. ─ Bom, o futuro foi mais próximo do que eu esperava.

─ Eu preciso da sua ajuda! ─ disse, desesperado. ─ Eles pegaram ela, por favor, me ajude, eu preciso salvá-la...

─ Tudo bem, tudo bem... Mas primeiramente, tente se acalmar. ─ disse ela. ─ Desesperado desse jeito você não vai a lugar algum, independentemente de minha ajuda. ─ ela me encarva com aqueles olhos cinzas e tempestuosos.

Ela estava certa, desespero não leva a nada. Respirei fundo e procurei me acalmar.

─ Dois homens pegaram Thalia e a levaram em uma van para não sei aonde. Preciso encontrá-los e salvá-la, antes que algo pior aconteça. Mas para isso, eu preciso de sua ajuda.

─ Tudo bem, assim está melhor. ─ disse. ─ Aqui... ─ ela pegou uma caneta e um guardanapo que estavam em cima da banca e começou a escrever algo. ─ Você vai precisar disso e...─ estalou os dedos, após deslizar o papel em minha direção. ─ Disso. Agora você está pronto para ir.

Peguei o papel rapidamente. Ela havia escrito em uma caligrafia sofisticada: “Armazém 13, USA 112”. O endereço.

─ Era só isso? ─ perguntei. ─ Tudo bem, talvez eu não conseguisse achar o local sozinho mas, eu não posso ir lá desse jeito. Eu sou apenas um magrelo mortal de 12 anos, não há a mínima possibilidade de eu conseguir salvar Thalia desse jeito. Por favor Atena, eu sei que você nunca foi muito com a minha cara, mas eu só te peço isso, não deixe que eles fazem mal a ela, eu preciso de algo mais, eu...

─ Perseu, respire. ─ ela me interrompeu. Fiz o que ela pediu. ─ Agora... Você realmente acha que eu apenas lhe daria um pedaço de papel como ajuda? Por mais que eu ─ ela fez aspas com os dedos. ─ “não fosse com a sua cara”, como você diz, o que não é totalmente verdade, por que eu não “vou com a cara” do seu pai, eu não faria apenas isso. Agora, se não se incomoda de parar um pouco de falar e olhar para você mesmo... Meus ouvidos agradeceriam.

Demorei um tempo para raciocinar o que ela estava dizendo. Então olhei para mim mesmo para ver se entendia o que ela queria di...Meus deuses, era meu corpo. Não, não apenas meu corpo. Mas, meu corpo. Eu estava de volta. Eu estava com 17 anos novamente.

─ Eu... Isso... ─ gaguejei. Olhei para ela. ─ Obrigado. Muito, muito obrigado! ─ peguei o papel e me apressei em direção a porta.

─ Perseu? ─ ela chamou. Estanquei no meio do caminho e virei a cabeça em sua direção.

De repente percebi que todo o ambiente ao nosso redor estava silencioso. As pessoas estavam travadas no tempo. Sorrisos estampados no rosto, corpos em posição dançante, copos virados... Apenas nós nos movíamos. E ela... Ela também estava diferente. Havia voltado ao normal. Seus cabelos eram cascatas negras, como costumavam ser, toda aquela incômoda semelhança com Annabeth se fora.

─ Sim?

─ Um último conselho: Não ponha toda a sua esperança no encontro com minha filha. Você talvez possa não gostar do que irá encontrar. ─ ela disse.

─ O que você quer dizer com isso?

─ Boa sorte no resgate. ─ ela se virou, ignorando minha pergunta. O ambiente ao meu redor ganhou vida. Ela estava loira novamente.

 

 

Thalia

Eu não fazia ideia de quanto tempo eu estava ali. Poderiam ser minutos, ou horas, eu não saberia dizer. Cada célula de meu corpo estava totalmente dominada pelo medo. Eu não conseguia me lembrar onde estava e muito menos o caminho que eu havia tomado para chegar ali. Estava tudo escuro. E frio. A única coisa que ainda me prendia à realidade era a dor em meus pulsos, acorrentados acima de minha cabeça.

O barulho de uma porta sendo aberta fez os pelos em minha nuca se arrepiarem ainda mais. Um feixe de luz inundou o local, interrompido apenas por uma grande silhueta humana parada na soleira. O desespero inundou meus sentidos. Meus joelhos tremiam e eu tinha certeza de que eu se não estivesse amarrada, teria desabado.

─ Ora, ora... Como está nossa mais nova descoberta, ahn? ─ disse a voz. Era o maior deles. Minotauro. ─ Está confortável, lindinha? ─ ele agora estava em minha frente.

─ Por favor... Por favor, me deixe ir embora! ─ implorei. ─ O que vocês querem de mim?

─ O que nós queremos? Ah! Muitas coisas, meu bem....

Ele começou a acariciar meu rosto, passando o polegar pelo contorno de meus lábios. Tentem me desvencilhar, mas isso apenas o enfureceu, fazendo-o me agarrar pelos cabelos. As lágrimas agora corriam soltas por minhas bochechas.

─ Nós queremos muitas coisas de você... ─ disse. Enquanto sua mão direita prendia meus cabelos, a esquerda começou a viajar por meu corpo. ─ E chorar não mudará nada. Nunca muda. Todas elas, sem nenhuma exceção, todas choram. E quanto mais choravam, mais cedo nós nos cansávamos delas, e mais cedo tínhamos que nos livrarmos dela. ─ ele se abaixou para sussurrar em meu ouvido. ─ Eu te aconselho a ser uma boa menina, porque você não vai gostar de ser descartada...

Ela agora beijava meu pescoço, e eu não conseguia me mover nem mesmo um centímetro para longe, o aperto dele em meus cabelos era muito forte. Então antes mesmo que eu pudesse reagir, ele soltou meus cabelos e com as duas mãos rasgou minha blusa em um movimento brusco, desencadeando uma série de soluços e lágrimas Eu tentava me controlar, mas meu corpo não respondia, a única coisa que eu conseguia fazer era tremer e chorar. Aquilo era o pior dos pesadelos.

Suas mãos acariciavam minha barriga, subindo lentamente até meus seios. Tentei espernear, mas tarde demais percebi que meus tornozelos também estavam amarrados, uma corrente circundavam ambas minhas pernas, dessa vez presa o chão. Meu medo agora era palpável. Estava tudo acabado, eu não tinha como sair dali. Minha vida havia acabado. Naquele momento eu já não era mais nada do que o brinquedinho de dois maníacos, que iriam se aproveitar de mim até cansarem e depois me jogarem para morrer em um beco escuro.

─ Por favor, por favor n... não...

─ Cale a boca. ─ ele me agarrou fortemente. ─ Agora você é só minha. E eu vou fazer o que eu quiser e o que eu bem entender com v...

Um barulho de algo de partindo veio do outro lado da porta. Minotauro me soltou e olhou confuso para a origem do som, franzindo as sobrancelhas.

─ Mas que merda...? ─ disse e voltou a olhar em minha direção. ─ Eu vou ver que merda Ciclope está fazendo agora... Já estou voltando, portanto, não tente nenhuma gracinha, ou da próxima vez eu não serei tão carinhoso...

Ele virou as costas e saiu andando em passos duros até a porta, na qual fechou após passar. Estava tudo escuro novamente. Puxei com força as correntes que me prendiam, mas como o esperado, nada aconteceu. Eu tinha que sair dali antes que ele voltasse, senão não adiantaria mais lutar, já seria tarde demais.

Tentei enxergar alguma coisa ao meu redor, mas era tudo um breu, e as lágrimas que embaçavam meus olhos não ajudavam em nada. Meu corpo tremia com tantos soluços que saiam de minha garganta.

Aquela era minha última chance e eu já havia chegado a conclusão que independentemente do esforço que eu fizesse, nada faria aquelas correntes cederem. Eu precisava das chaves, então eu poderia abrir as fechaduras e sair daquele lugar. Mas onde estariam elas? E, mesmo se eu conseguisse pegá-las, o que já é impossível, como eu faria para passar por aqueles dois sem ser percebida?

A porta se abriu novamente e meu coração parou. Uma sombra apareceu novamente na soleira. Dessa vez sem falar nada, começou a se aproximar de mim a passos largos. Iria ser agora. Comecei a espernear e gritar em agonia.

─ Não! Me deixe em paz, por favor! Eu não fiz nada para vocês!

─ Shhh... ─ ele me segurou. ─ Thalia, olhe para mim! Sou eu.

Senti meus pulsos e meus tornozelos sendo soltos. Mas, meu cérebro não conseguia raciocinar o que estava acontecendo. Assim que me vi livre, saí correndo às cegas o mais longe possível dele. Ele veio atrás de mim.

─ Thalia, por favor! ─ ele disse. ─ Respire, eu não vou te fazer mal. Está tudo acabado agora. Você está segura novamente.

Olhei direito pela primeira vez para o homem que estava em minha frente. Ele não estava nem perto de ser um daqueles maníacos que haviam me sequestrado. Seu corpo tinha os músculos definidos, mas de um modo bonito, não como Ciclope e Minotauro. Tinha cabelos escuros e olhos cuja cor eu não consegui distinguir na escuridão. Por algum motivo desconhecido, ele me transmitia paz.

─ Q... Quem é você? ─ gaguejei.

─ Sou eu, Thals. P...─ quando ele foi dizer o nome, eu desmaiei.

*

*

*

*

*

Senti algo gelado tocar minha testa, me despertando completamente. Abri os olhos devagar e comecei a estudar o ambiente ao meu redor. Eu estava deitada em uma cama de casal, do meu lado esquerdo havia um criado-mudo e a minha frente uma mesinha de madeira com uma antiga televisão. Eu estava no quarto do hotel.

─ Ah, graças aos deuses, você acordou! ─ me virei para o lado direito. Dois olhos verdes me encaravam preocupadamente. ─ Como está se sentindo?

Me senti desorientada por um momento. O que aquele estranho estava fazendo sentado ao lado de minha cama passando um pano molhado na minha testa? Então o reconhecimento começou a funcionar em meu cérebro. Tudo: o quarto, o sequestro, o resgate, e principalmente, os olhos. Aqueles olhos era impossível não reconhecer. Eu só havia visto olhos como aqueles uma vez em minha vida.

─ P... Percy? ─ tentei me sentar, mas tudo ao meu redor começou a rodar.

─ Shh, ─ disse, segurando meus ombros. ─ É melhor você ficar deitada. Você sofreu um grande trauma e sua febre está muito alta. ─ fiz o que ele disse, mas continuei olhando abismada para ele.

─ O que aconteceu? ─ perguntei.

─ Você foi sequestrada por dois psicopatas, eu consegui o endereço e te tirei de lá. Liguei anonimamente para a polícia e eles falaram que já estavam a caminho. ─ disse. ─ Nesse momento, aqueles dois já devem estar atrás das grades.

─ Não, quero dizer... Eu sei disso. ─ minha voz estava roca e arranhava minha garganta ─ O que eu quis dizer foi: O que aconteceu com você? ─ uma coisa se passou por minha mente. ─ Quem era aquela mulher no bar?

Ele suspirou e passou a mão por entre os cabelos negros, algo que eu já havia visto fazer antes, e me encarou com aqueles olhos verdes-mar. Droga, ele estava tão... lindo.

─ Aquela mulher era Atena. ─ começou. Uau, a deusa da sabedoria. ─ Ela me ajudou a salvar você. Me deu o endereço e me fez voltar ao normal. Não totalmente ao normal, ainda sou mortal mas, pelo menos tenho 17 anos novamente. ─ ele respirou fundo. ─ E você a achou parecida com a Annabeth, porque é a mãe dela...

─ Oh, uau, muito informação. ─ levei a mão à cabeça.

─ Você deveria tomar um banho, vai ajudar a baixar a sua temperatura. ─ ele disse, se levantando. ─ Eu procurar algum lugar para comprar roupas nova para nós. As suas foram rasgadas e as minhas... Bem, elas não servem mais. ─ ele pegou algo dentro da mochila e colocou no bolso. Provavelmente dinheiro.

─ Okay. ─ concordei, seguindo-o- com o olhar. ─ Que horas são?

─ Umas dez da manhã, você ficou apagada por sete horas. ─ disse. Nossa, era por isso que ele parecia tão cansado. Ele havia ficado acordado a noite inteira, cuidando de mim. ─ Se você precisar de alguma coisa, qualquer coisa, ligue para seu celular com o telefone do hotel, e eu volto imediatamente, tudo bem? ─ perguntou, olhando para mim.

─ Tudo bem. Obrigada. ─ então ele saiu pela porta, me deixando sozinha com meus pensamentos.

 


Notas Finais


So? So?
Por favor, se acharem algum erro, me avisem.
Espero que tenham gostado!
Bju bju, até a próxima.


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