História It Was Meant To Be - Chapter Twenty - Four

Dia seguinte.

Point Of View Ayla Breckah

Bervely está cada dia mais preguiçosa, depois que ela almoçou e tomou sorvete com seu pai, à menina apagou e eu tive que vim para casa mais cedo, não quis deixa-la dormindo no sofá e dar motivo para o Noah falar besteiras, não estou a fim de arrumar confusão, seu Adão até falou que vai arrumar uma caminha para que ela possa dormir durante a tarde, mas eu estive pensando que acho melhor contratar uma babá para ficar com ela por algumas horas durante a tarde, estou ganhando um pouco mais agora e como a Tina me ajuda dentro de casa acho legal pensar seriamente sobre isso.

— Vamos filha, precisamos ir. Falei cutucando a Bervely pela milésima vez.

A criança está arrumada e já tomou o café da manhã, eu só fui escovar os dentes e quando eu voltei ela estava cochilando no sofá.

— Só mais cinco minutinhos mamãe. Bervely falou com aquela voz fofa.

— Então eu vou trabalhar e depois vou tomar sorvete sozinha com a tia Tina.

Num piscar de olhos a criança ficou de pé, ri da sua animação repentina e peguei nossas coisas, encontrei com a Tina que já estava fora de casa, seguimos nosso caminho em meio a conversas e chantagens da Bervely. Assim que a deixamos na escola encontramos com Cloe que tinha um sorriso lindo nos lábios, a mesma falou que mais tarde passaria na nossa casa para conversar e eu adorei a ideia.

— Bom dia pessoal. Valentina e eu falamos assim que chegamos à sala dos armários.

Guardamos nossas bolsas e colocamos nossos aventais e começamos mais um dia de trabalho, infelizmente hoje eu tenho que trabalhar com o Noah e isso não é um bom sinal.

— O fim de semana é meu novamente? Noah perguntou sem nem desejar um bom dia antes.

— Bom dia Noah e sim, o fim de semana é seu. Falei calma. – Por quê?

— Estou planejando leva-la ao parque e depois a praia, mas isso só se o tempo tiver bom. Ele falou e eu senti uma pontada de preocupação.

— Ela vai adorar, se o tempo ainda estiver assim eu mando a roupinha de banho dela, por favor, toma cuidado, nossa filha é bem espertinha quando o assunto é água.

— Está dizendo que eu não sou capaz de cuidar dela? Qual é Ayla.

— Eu não falei isso Noah, estou apenas pedindo cuidado, você sabe que a Bervely consegue escapar em qualquer lugar. Falei rude. – Você tem que aprender a escutar e entender as coisas.

Noah saiu sem falar nada e eu quis enforca-lo. Comecei a trabalhar e o ignorei por completo, fiz a minha parte e ele a dele. Deus, me de paciência.

Horas mais tarde.

Point Of View Valentina Rashy

Incrivelmente o dia de hoje passou muito rápido, o movimento por aqui está cada vez maior e isso é bom tanto para seu Adão quanto para todos os funcionários, seu Adão falou que se as coisas continuarem assim todos nós receberemos um aumento, se eu fiquei animada? Obvio. Noah mais uma vez arrumou confusão com a Ayla, isso porque minha amiga deixou claro que vai contratar uma pessoa para ficar com a Bervely na nossa casa por algumas horas depois que pegar a pequena na creche, isso foi o fim para ele, segundo o idiota, Ayla quer se livrar da menina e ele vai fazer questão de falar isso com a juíza. Avisei a Cristina o que estava acontecendo e ela disse que Ayla tem todo o direito de contratar alguém para cuidar da Bervely, bem melhor do que deixar a menina no ambiente de trabalho dela, exposta a vários riscos.

Assim que encerramos o expediente nós seguimos para casa e mais uma vez Bervely contou como foi seu dia com Jasmim na creche e como amou passar os dias com o pai.

— Mamãe, por que você não namora o meu papai? Bervely perguntou e Ayla quase se engasgou com o refrigerante que bebia.

— Que tipo de pergunta é essa Bervely? Ayla perguntou séria.

— Todas as mães das minhas amiguinhas tem um namorado, Bervely queria saber por que a mamãe não namora o papai Noah.

Ayla me olhou pedindo socorro e eu tive que falar alguma coisa.

— Meu amor, nem todo mundo namora e sua mamãe não vai namorar seu papai, eles são diferentes. Falei e Bervely pareceu entender. – Agora vamos entrar e preparar algo gostoso para comermos, tia Cloe e Jasmim devem está chegando.

Ayla me agradeceu sorrindo e assim que entramos Bervely foi para o banho e nós duas fomos preparar alguma coisa para comer e algumas besteirinha para as crianças.

Minutos depois.

Cloe chegou com Jasmim e foi a alegria da Bervely, deixamos as duas brincando no quarto e ficamos na bancada da cozinha conversando enquanto eu terminava de preparar o jantar.

— Como estão às coisas entre você e o pai da sua filha? Perguntei a Cloe que parecia mais animada.

— Bob vai assinar o divorcio e teremos a guarda compartilhada da Jasmim, não sei o que deu nele, mas estou aliviada por isso.

— Isso é ótimo Cloe, finalmente você vai ter um pouco de paz. Ayla falou sorrindo. – Mas sua visita aqui não é somente por isso né.

— Não, na verdade eu vim te contar uma coisa que já era para você saber. Cloe falou séria e eu me preocupei.

Antes da conversa continuar eu dei janta as meninas, nós comemos num clima estranho e logo deixamos Cloe falar a vontade.

Point Of View Cloe Weels

Está mais que na hora das coisas serem reveladas, ainda mais agora que eu conseguir o divórcio e ficarei de vez em Los Angeles. Minha vinda até aqui foi para finalmente encontrar a minha irmã, há anos eu procuro por ela e quando um dos detetives me disse que tinha uma pessoa com as características dela aqui, não pensei duas vezes em aceitar o cargo que me foi dado e dei então inicio as buscas através das informações que o detetive me deu.

Deixe-me contar como tudo isso acontece. Há alguns anos mamãe teve uma briga feia com meu pai e isso resultou nela fora de casa por alguns meses, na época eu já tinha dois anos, mas sei bem a história, papai fazia questão de contar. Nesses meses ela acabou se envolvendo com outro cara e engravidou do mesmo, papai então a colocou para fora de casa e eu fui criada somente por ele, anos depois meu pai faleceu decorrente de uma doença e mamãe apareceu novamente, como ela era meu único parente vivo tive que ficar com ela, mesmo sem vontade. Certo dia a questionei sobre o tal bebê que ela esperava e Judy teve a audácia de dizer que a criança estava morta, pelo menos para ela, mamãe contou que era uma menina e a criança seria dois anos mais nova que eu, mas essa mentira não durou muito tempo, o amante dela apareceu algumas vezes anos depois e disse em bom som que os dois tinham abandonado a criança e que ela ainda estava viva em algum lugar desse mundo, daquele dia em diante eu passei a odiar a minha mãe, me casei cedo com o Bob e com a ajuda dele eu busquei pela Ayla, que na verdade recebeu o nome de Julie, como foi complicado vim até aqui eu busquei ajuda de um detetive e a encontrei, perdoei a minha mãe depois que tive a Jasmim e nós duas viemos atrás da nossa Julie.

— Cloe, você está me deixando preocupada. Ayla falou e eu me olhando séria.

— Tudo bem, Ayla eu vim te contar que eu não sou apenas sua amiga. Falei e ela me olhou confusa.

— Como assim? Está dizendo que é afim da Ayla? Valentina falou boquiaberta.

— Não, Ayla é linda, mas não é isso que eu tenho para falar. Disse rápido. – Ayla eu sou sua irmã, sou filha da mulher que te abandonou e Judy é sua mãe.

Despejei tudo de uma vez e pude vê o olhar de assustada dela.

— Do que você está falando? Como assim minha irmã e como você sabe que eu fui abandonada? Ayla perguntou com a voz fraca.

Contei a ela tudo que Judy me disse e pude vê ódio em seus olhos, ódio da minha mãe, do cara que um dia ela chamou de pai, ódio por tudo que ela teve que passar sozinha.

— Eu quero essa mulher longe de mim e da minha filha. Ayla falou quando eu terminei de contar. – Quero todos vocês longe de mim.

Não era assim que eu imaginei as coisas, era para ficarmos bem e felizes, tentar pelo menos ser uma família, mas não vai acontecer pelo visto. Peguei a Jasmim no quarto e fui embora dali o mais rápido possível.

Continua.