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História It Was Meant To Be - Chapter Twenty - Six


Escrita por: BelieberSantos

Notas do Autor


Olá, peço desculpas pela demora, estive sem tempo e também sem criatividade, espero que entendam e gostem do capítulo de hoje!!



Boa Noite


Boa Leitura ♥

Capítulo 27 - Chapter Twenty - Six


Uma semana depois.

Point Of View Cloe Wells

Têm uma semana que eu não vejo a Ayla, ela me ignora completamente quando eu ligo, proibiu minha entrada no prédio em que mora, não busca mais a Bervely na escola e sempre sai do restaurante quando eu chego, nem mesmo minha filha tem contato com a tia. Mamãe praticamente perdeu as esperanças de ter algum contato com a filha, ela já tentou algumas vezes conversar com a Ayla, porém sem sucesso.

Noah é quem tem buscado a Bervely na escola, mando sempre um recado por ele, mas ontem ele me questionou sobre o que estava acontecendo, porém não respondi, pois isso é um assunto pessoal e eu tenho certeza que a Ayla não comentou nada com ele. Já com o Justin sim, o mesmo me pediu para dar um tempo a ela, só que eu não consigo, quero me resolver com ela e recuperar o tempo que perdemos juntas por culpa da nossa mãe.

Hoje é segunda feira, Jasmim não foi para casa do pai e eu terei que leva-la a creche. Por falar no pai dela, ele finalmente assinou o divorcio e agora nós temos a guarda compartilhada da nossa filha, ele preferiu ficar com os fins de semana e alguns feriados, por causa do trabalho dele, eu não reclamei e nem quero, não quero mais motivo para brigas e jamais vou proibi-lo de ter contato com a nossa filha.

— Jasmim vamos, você vai se atrasar e eu também. Gritei da cozinha para a criança que tinha ido ao quarto buscar sua mochila.

— Tenha paciência mulher, eu estava pegando minha boneca. Minha querida filha respondeu aparecendo ao meu lado.

Vamos dizer que ela está aprendendo coisas novas, até acho algumas coisas engraçadas, mas outras não. Balancei a cabeça e finalmente saímos de casa, fomos caminhando até a creche e para minha sorte Ayla estava lá com a Bervely, minha filha saiu correndo em direção da mesma, que foi recebida por um abraço e depois um da Bervely. Aproximei-me com cuidado, mas dessa vez ela não tentou sair, apenas me olhou e ficou calada.

— Mamãe, a Bervely pode dormir lá em casa hoje? Minha filha perguntou animada.

— Você perguntou se ela pode meu amor? Falei calma.

— Infelizmente hoje ela vai dormir na casa do pai princesa, quem sabe outro dia. Ayla explicou calma. – A tia promete que leva vocês duas ao parque amanhã.

As crianças ficaram animadas, mas logo as professoras vieram pegar seus alunos, ganhei um abraço das duas, Ayla também e logo elas entraram nos deixando para traz.

— Será que podemos conversar? Ou você vai fugir de mim novamente? Perguntei ao ver que ela ainda estava parada ali.

— Claro, vamos até aquela lanchonete ali, hoje eu pego mais tarde no trabalho.

Concordei caminhando ao seu lado, mandei uma mensagem para empresa avisando que não iria hoje, não tinha nada de muito importante mesmo.

Point Of View Ayla Breckah

Cansei de fugir da verdade sobre a minha vida. Nessa ultima semana que se passou eu ignorei Cloe e sua mãe o máximo que eu pude, recusei ligações e até fugi do trabalho, o que rendeu uma bronca do seu Adão. Depois de ser cercada pelo Justin eu tive que contar tudo que aconteceu e meu quase namorado, me convenceu a conversar com a Cloe sobre esse assunto.

Sobre o Justin eu explico depois. Assim que chegamos à lanchonete eu me sentei em sua frente, pedi apenas uns biscoitos com o cappuccino, ela pediu apenas água. O pedido chegou e eu tomei um gole da minha bebida e a encarei.

— Por que fugiu de mim por dias? Foi a primeira coisa que ela perguntou.

— Como você se sentiria se descobrisse tudo que me contou?

— Precisaria de um tempo para pensar, como eu fiz quando nossa mãe nos contou a verdade.

— Então não julgue a minha tentativa de ficar sozinha. Falei rude. – Por que diabos vocês vieram atrás de mim? Depois que eu passei pelo inferno sozinha?

Cloe ficou em silêncio como se pensasse em algo para me falar e aquilo estava me deixando incomodada.

— Eu estava te procurando por anos, tem noção de quantas pessoas falsas apareceram se passando por você? Foi difícil te encontrar já que você não ficou muito tempo na cidade que foi abandonada.

Ela tinha razão, eu viagem clandestinamente de carona com alguns carros até chegar aqui, refiz meus documentos e deixei para traz qualquer coisa que me ligava ao abandono.

— Você se aproximou de mim com segundas intenções, deveria ter me falado a verdade desde o inicio. Falei rude. – Acho que seria recebida com muito amor?

— Eu queria te contar Ayla, mas Bob pediu que eu esperasse um tempo até ver a veracidade da história, como eu falei muitas pessoas tentaram se passar por você. Cloe falou calma. – Até que um dia eu vi sua marca de nascença.

Eu tenho uma marca de nascença no lado esquerdo do pescoço, como eu cortei o cabelo aparece mais.

— E como você tem certeza que eu sou à filha que sua mãe abandonou? Uma marca de nascença não quer dizer nada.

— Sua história bate perfeitamente com os fatos que nossa mãe contou Ayla, eu só demorei mais para te contar por falta de coragem e também tinha medo da sua reação.

Só Deus sabe o quanto eu pedi para encontrar alguém da minha família, mas isso foi há anos, quando a ficha de que eu fui abandonada foi caindo eu passei a odiar essa ideia. Quando a Bervely chegou, meu mundo ganhou outro sentido, eu entendi o conceito de família e agora essa bomba.

— Olha Cloe, você é uma ótima pessoa, tem uma filha linda que ama a minha, mas vai ser difícil eu me acostumar com a ideia de ter uma irmã, além disso, precisamos de um exame de DNA para confirmar isso. Falei mais calma.

Não tem para onde fugir mesmo.

— Claro, só vamos esperar nossa mãe voltar de viajem, ela vai amar saber que você quer finalmente nos conhecer melhor.

— Não, eu quero apenas saber se você é realmente a minha irmã, mas não quero nenhum contato com a sua mãe.

— Como assim Ayla, eu achei que você quisesse se reaproximar da sua família.

— Eu já tenho a minha família Cloe, Bervely e Valentina são minha família e se você for mesmo minha irmã, você e sua filha serão bem vindas nela. Falei sincera. – Mas a mulher que é sua mãe não, ela me abandonou sem pena, teve a chance de me procurar antes e não fez, ainda teve a audácia de dizer que eu estava morta, como vou conviver com uma pessoa assim?

— A mamãe mudou Ayla, ela se arrepende das escolhas que fez.

— Infelizmente arrependimento não curam tudo que eu passei por culpa dela Cloe, se quiser mesmo se aproximar de mim e da minha filha, são essas minhas condições.

Levantei, paguei as coisas que consumimos e sai sem olhar para traz. A ideia de ter uma irmã não me assusta, mas de maneira alguma eu quero contato com a mulher que me abandonou como se eu fosse um brinquedo velho.

De consciência mais limpa segui até pelos caminhos até a lanchonete.

Continua..


Notas Finais




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