História It's always been you - Camren (G!P) - Que seja real

Pov. Camila

Ouvir a voz dela tão perto e sentir o seu toque fez com que uma corrente elétrica percorresse o meu corpo, minha reação imediata foi não ter reação alguma. Fiquei paralisada por alguns segundos, mas depois me virei pra ela, queria ter a certeza de que minha mente não estava me pregando uma peça me fazendo criar situações infindáveis.

Mas não era alucinação nem nada do tipo, era verdade, Lauren estava mesmo aqui, diante dos meus olhos, me encarando com um sorriso cativante e eu continuei olhando em seus olhos como se tivesse enxergando um fantasma.

- O que... Lauren, o que você... _ Droga, eu ao menos conseguia formular uma frase sem que meu coração me atrapalhasse dando a impressão de estar prestes a sair pela minha garganta. Então Lauren sorriu ainda mais pra mim, da forma mais linda e hipnótica possível.

Os rojões ainda se faziam presente lá fora, mas eles deixaram de chamar a minha atenção desde que ela me tocou.

- Eu não queria passar esse dia longe de vocês, amor. _ Ela aproximou seu rosto do meu e beijou minha testa, em seguida fez o mesmo com nossa filha que estava olhando pra ela atentamente enquanto balbuciava alguns sons repetitivos e brincava com suas próprias mãozinhas, Lauren sorria encantada deixando sua mão entre as dela e teve seu indicador segurado quase que no mesmo instante. - Já me bastava ter que passar sem uma das minhas filhas. Não iria ficar sem a outra.

- Eu tentei falar com você, tentei ligar, tentei te pedir pra vir com a gente mas você não me atendeu. _ Falei me sentindo realmente culpada por quase ter feito ela passar essa data "sozinha", longe da família sendo que ela tem uma. Lauren levantou a cabeça pra me encarar e tocou meu rosto com sua mão esquerda.

- Eu sei, Camz... Dinah me disse sobre o assunto da sua ligação, mas se eu atendesse iria estragar o plano dela.

- Que plano? Ela sabia? O tempo todo ela sabia que você estaria aqui e me deixou ficar angustiada?_ Perguntei indignada e ela soltou uma breve risadinha sem parar com a carinho em meu rosto.

- Eu posso te pedir uma coisa? Uma única coisa? _ Pergunta atenciosa e eu assinto de leve.

- O que é?

- Nós podemos esquecer dos conflitos que estamos vivendo só por hoje?

- Mas eu preciso te dizer que...

- Não. Por favor, Camz. _ Me interrompe balançando a cabeça em negação. - Só te peço pra esquecermos só por hoje, sei que ainda temos que falar sobre isso mas eu realmente não quero começar o ano falando desse assunto, só quero curtir o máximo que eu puder desse dia. Quero curtir com a nossa família... Pode fazer isso pela gente? _ Sorri de leve pra mim, ainda acariciando meu rosto.

Eu precisava, eu queria dizer algumas coisas à ela, mas, sabia que Lauren estava certa. Esse não era o momento propício.

- Posso, sim. _ Digo assentindo devagar e correspondendo ao sorriso dela.

- Obrigada, pequena. _ Segura meu rosto entre suas mãos e beija carinhosa e demoradamente minha testa tomando cuidado com a pequena entre nós. Confesso que esperava que esse beijo fosse em meus lábios mas não deixei transparecer o meu descontentamento. Quando ela se separa de mim e volta a me encarar vejo que seus olhos brilhavam, mas tinha algo de diferente neles, algo que eu não consegui entender. - Me deixa pegar ela um pouco?

- Claro... _ Lhe entrego Lara e fico observando as duas.

Lauren sempre fica toda sorridente e feliz enquanto conversava com nossa filha, de repente ela levantou a cabeça sorrindo ainda mais quando nossos olhares se encontraram.

- Você tem noção do tamanho da alegria que me proporcionou quando me deu essa menina, Camz? _ Perguntou com os olhos lacrimejando. - Eu tenho que agradecer à Deus e à você por toda a minha vida por essa bênção.

- Lo, ela é a nossa bênção... Eu não teria tido se não fosse por você também então nós duas somos gratas, nós duas.

- Eu te amo. _ Diz me olhando intensamente. - Te amo demais, pequena.

- Eu também te amo, Lo... _ Me aproximo mais dela, seguro seu rosto entre minhas mãos e seco as lágrimas que caíram de seus olhos. - Me perdoa se por algum momento te fiz pensar o contrário. Você é e sempre será a única dona do meu coração, amor... É só você quem eu desejo que esteja do meu lado até o meu último segundo de vida. _ Falei emocionada e ela me encarava com atenção, amor e um resquício de surpresa. - Nós ainda temos que conversar eu sei, mas não queria esperar pra dizer isso. _ Um sorriso estava se formando nos lábios dela mas eu o interrompi quando à beijei com um selinho demorado. Depois, quando nossos olhares se encontraram me fissurei no sorriso lindo e no brilho contagiante dentro dos olhos dela. - Feliz ano novo, Lolo.

- Feliz ano novo, Camz. _ Ela diz dessa vez com um sorriso bobo, que indiscutivelmente eu amava e Lara solta um resmungo mais alto chamando nossa atenção. Segurei uma das mãozinhas dela e beijei seus dedinhos. Lauren levanta um pouco seus braços e se inclina para beijar carinhosamente a pontinha do nariz da nossa filha. - Feliz ano novo, meu amorzinho... Minha estrelinha linda.

(...)

MANHÃ SEGUINTE...

Pov. Narrador

- Estão prontas? _ Dinah pergunta entrando no quarto onde Camila, Lauren e a bebê dormiram. A comemoração da família durou até altas horas da madrugada então quase todos ainda estão dormindo.

- Sim. _ Lauren responde se levantando da cama e Dinah sorri satisfeita.

- Ótimo! Sofi ainda está dormindo com a Regina então vamos logo tomar café porque temos hora marcada pra chegar.

- Dinah, por que você não diz logo pra onde a gente vai? Eu não gosto desse suspense todo. _ Camila fala pegando Lara da cama e ajeitando a menina em seu ombro. Lauren só observava as duas em silêncio.

- Eu sei que não gosta mas não posso fazer nada à respeito, estou apenas cumprindo ordens.

- Cumprindo ordens? _ Camila pergunta debochada e a loira assente.

- Qual o problema?

- Ah, por favor Dinah! Já disse que esses filmes de gênero polícial estão afetando a sua mente.

- Ué, por que? _ Dinah pergunta sem entender e Lauren sorri negando com a cabeça.

- Porque as vezes você age como se fosse uma policial quando na verdade trabalha com publicidade não deve nem saber como segurar um revólver. _ Fala sem muita paciência e começa a caminhar até a porta onde Dinah estava parada. - Abre logo pra mim. _ Pede e Dinah faz dando espaço pra ela passar.

- TPM?_ A loira encara Lauren impressionada e a outra balança a cabeça em negação.

- Ela só está irritada com você, Dinah.

- Você falou o que combinamos?

- Sim. _ Responde passando pela porta e Dinah faz o mesmo fechando-a em seguida.

- Certo! Deixa o resto comigo.

- Eu tenho medo de como ela vai reagir, Dinah. _ Lauren fala um pouco mais baixo para evitar que Camila à ouvisse, ela estava à poucos passos de distância delas.

- Foi pra isso que você veio, não foi? Pra apoiá-la. _ Dinah usa o mesmo tom, olhando pra frente vendo Camila virar no corredor.

- Eu só não quero que ela me culpe por esconder isso dela.

- Isso não vai acontecer, Lauren.

- Como pode ter certeza?_ Lauren pergunta parando de andar ficando de frente com ela.

- Eu só tenho, ela vai entender, pode ficar chateada por um momento apenas, mas vai entender. Talvez ela fique irritada de verdade comigo mas com você não. Fica tranquila. _ Dinah pôs a mão no ombro da morena e à viu suspirar assentindo antes de voltarem a caminhar.

Desceram a escada e após mais alguns passos chegaram na cozinha, onde a mesa estava posta e Milika, o marido Gordon, Shawn e sua atual ficante estavam sentados tomando café da manhã.

Camila já estava cumprimentando todos com um "Bom dia" e em seguida Lauren fez o mesmo, inclusive com Shawn, esse que tinha uma expressão de sono e também de desdém no rosto enquanto à encarava.

Quando foram apresentados Lauren não entendia o motivo pra ser encarada da forma que estava sendo pelo rapaz, mas depois que Dinah explicou o que tinha acontecido ela entendeu muito bem.

E desde então, os dois apenas se ignoram e as vezes trocam farpas, todas elas provocadas por Shawn.

Elas se sentaram à mesa e tomaram café, alguns minutos depois se despediram e saíram da casa seguindo até a BMW de Dinah que já estava estacionada na frente da casa.

Lauren foi na frente com ela enquanto Camila estava atrás com Lara ao seu lado dentro do bebê conforto.

A latina estava ansiosa e aflita ao mesmo tempo, tudo o que queria era saber o que estava acontecendo de fato, por qual motivo Dinah teria à feito acordar às oito da manhã por conta de um compromisso importante ao qual ela não faz a mínima idéia do que se trata.

Foram esses pensamentos que rondaram sua mente durante todo o caminho.

Mas todos eles sumiram quando o carro adentrou a rua do condomínio onde fica a sua antiga casa e logo em seguida entrou a propriedade estacionando em frente ao portão principal.

Pov. Camila

- Dinah... Foi você quem comprou a minha casa? _ Perguntei surpresa mas ela me olhou e negou.

- Não, não fui eu. _ Respondeu apertando o botão do controle fazendo os portões se abrirem.

- Então por que você ainda tem o controle do portão?

- Você já vai saber. _ Falou despreocupada e eu olhei pra Lauren, por mais que ela dissesse o contrário algo me dizia que ela sabe exatamente o que está acontecendo e apenas não quer me dizer.

Soltei todo o ar dos meus pulmões e segundos depois ela estacionou em frente a entrada principal.

Assim que saí do carro e olhei a fachada da casa as lembranças vieram com força, parecia que eu estava vivendo a minha vida de antes, onde eu chegava em casa sabendo que encontraria o sorriso da minha mãe, o afeto da minha família.

Depois de tanto tempo, a dor da perca deles nunca esteve tão presente quando agora.

Senti meus olhos queimando e as lágrimas caíram lentamente, molhando meu rosto.

Não sei quanto tempo se passou comigo afundada em meus pensamentos mas despertei com Lauren do meu lado, tocando o meu rosto com as costas da mão. Olhei pra ela encontrando um olhar preocupado enquanto Dinah segurava a nossa filha.

- Tudo bem, Camz?

- Sim... São só lembranças. _ Falei e ela concordou beijando delicadamente a minha testa.

- Só não fica triste, tá bom? Não precisa ficar.

- Eu não vou. _ Falo ainda sorrindo e ela concorda outra vez.

- Vamos entrar? _ Dinah pergunta batendo sem força alguma nas costinhas da bebê à ninando. Eu apenas assenti e então seguimos para a porta de entrada.

Dinah entregou Lara pra Lauren, tirou uma chave do bolso do casaco e abriu a porta.

Entramos no hall e eu fiquei admirando tudo, nada havia sido mudado, a mobília, a cor das paredes, tudo, exatamente tudo estava igual... até o perfume suave de lavanda ainda podia ser sentindo no ar.

Seguimos até a sala de estar onde Dinah pediu que fôssemos para podermos conversar.

Me sentei no sofá ao lado de Lauren e Dinah ficou de pé. Ela me olhava de um jeito estranho, elas, me olhavam de um jeito estranho, e eu estava me sentindo mal por isso.

- E então? Você vai me dizer o que tá acontecendo ou não, Dinah? O que eu estou fazendo aqui? Essa casa não é mais minha, eu à vendi.

- É sua sim, Camila. Ela nunca deixou de ser sua. _ Dinah responde convicta me deixando perdida.

- Como não? Eu até já recebi o dinheiro da venda. _ Eu tinha assinado uma procuração onde dava plenos direitos para ela responder por mim sobre a venda dessa casa, e à alguns meses atrás ela me ligou dizendo que estava fechando negócio e dias depois o dinheiro já estava na minha conta. - Você mentiu pra mim? _ Perguntei e ela suspirou.

- Eu precisei.

- Pelo amor de Deus, abre logo esse jogo Dinah! Fala de uma vez o que está acontecendo.

- Fica calma, Camz...

- Eu não posso! Não consigo, Lauren.

-Tudo bem. _ Dinah diz decidida se sentando na mesinha de centro, ficando bem de frente comigo. - Aquele dinheiro não foi pela venda dessa casa e sim uma doação.

- De quem?

- Dos seus pais! _ Disse me deixando surpresa e atônita ao mesmo tempo.

- Quê? Como... Como assim?

- Olha Camila, eu sei que o que vou dizer não vai ser fácil de ser compreendido mas eu quero que saiba que se não o fiz antes foi porque não tinha permissão.

- Que permissão? Para com esse papo, por favor. _ Solto exaltada e ouço Lauren me pedir calma outra vez.

- Eu recebo ordens, Camila. E eu devo seguí-las sendo elas do meu agrado ou não.

- Ordens de quem? Quem precisa te dar permissão pra alguma coisa? Será que você pode parar de agir como se fosse da polícia, da CIA ou sei lá qual serviço secreto?

- FBI.

- Que seja! Só para de agir dessa forma e me diz o que tá acontecendo. _ Digo aflita e ela desvia seu olhar de mim para Lauren por breves segundos antes de voltar a me encarar.

- Eu não posso deixar de fazer isso porque é o que sou, Camila. Uma agente especial FBI.

- Claro! Tá bem. _ Falo com um sorriso debochado e sem paciência e então me surpreendo quando ela tira algo do bolso do casaco e me mostra. Era um distintivo do FBI. Meus olhos faltaram saltar do meu rosto quando vi a foto dela e seu cargo.

- Eu trabalho para o FBI. Acredita agora?

- Você tá brincando comigo?

- É mesmo verdade, amor. _ Lauren fala com tranquilidade me fazendo olhar pra ela.

- Você já sabia? _ Perguntei e ela assentiu lentamente. - Mentiu pra mim? _ À encarei inconformada e ela me olhou aflita.

- Não, eu só... Ela me pediu segredo, Camz.

- Não foi culpa dela, Camila. Ela não sabe a muito tempo também, contei no dia em que viemos pra Boston e pedi total sigilo.

- Okay... E pra quê tudo isso? Qual o motivo pra você ter me feito vir até aqui? Foi só pra contar que essa casa ainda continua sendo minha e que você é chefe de operações do FBI? Não precisava de tudo esse cenário.

- Camila... Você tem q... _ Dinah começou mas eu à interrompo.

- Como aquele dinheiro foi doação dos meus pais, Dinah? Como se eles estão mortos e tudo o que eles tinham e que dizia respeito à mim e Sofia já foi entregue?

- Eu posso explicar?_ Ela pergunta séria.

- Por favor! _ Falo e ela assente, olha pra Lauren e depois pra mim.

- Eu não trabalho com publicidade como você pensava, quer dizer, eu trabalhava em uma empresa desse ramo mas agora não mais. Hoje eu trabalho pro FBI e já fazem quatro anos. _ Começa e eu à encaro impressionada. Como ela me escondeu isso durante tanto tempo e eu nunca percebi nada? - Eu sei que está puta comigo por não ter contado mas eu também sei que pode entender a minha situação, eu me tornei uma agente especial somente agora, coisa de um mês atrás, antes disso eu era apenas uma agente qualquer e não tinha permissão pra dizer isso à ninguém, principalmente aos meus familiares. _ Ela fica me olhando por um tempo pra ver qual a minha reação e então fica mais tranquila quando vê que eu só queria que ela continuasse. - Assim que me tornei uma agente especial recebi uma missão de extrema importância. Se tratava de um homem muito importante socialmente, ele é muito poderoso dentro do FBI, hoje é o diretor-chefe da empresa ou seja, ele é quem manda em tudo, desde as pequenas até as grandes missões.

- Eu não sei qual o sentido disso tudo. O que você quer me dizer afinal?

- Esse homem à muitos anos atrás trabalhou para a CIA, e quando saiu de lá decidiu trabalhar sozinho e estava indo bem, até que recebeu uma proposta irrecusável para estar entre os "cabeças" do FBI. _ Fala fazendo aspas com os dedos. - Obviamente ele aceitou e com isso acabou revelando nomes importantes de criminosos altamente perigosos, nomes esses que estavam sob o domínio exclusivo da CIA e que jamais deveriam ser expostos, entre eles estavam membros prestigiados do governo e outros grandes. A CIA descobriu o que ele fez, tomou como traição e executou uma ordem para exterminar toda a família. Eles só não sabiam que esse homem contava e ainda conta com agentes infiltrados lá dentro, eles o avisaram e ele criou um plano para manter a segurança da família. Foi aí que ele forjou a própria morte, não só a dele como da esposa também. Tudo isso pra poupar a vida das filhas e mantê-las protegidas de qualquer ataque. Eu fui escolhida por ele pra fazer a ponte entre eles e as filhas, até então eu não fazia idéia que eles estavam vivos, não fazia idéia da identidade dele e foi uma surpresa tremenda pra mim porque quando fiquei frente à frente com ele vi que já o conhecia perfeitamente. _ Ela fechou a boca e ficou me olhando com receio, eu estava confusa.

- Tudo bem, mas eu ainda não entendi o motivo pra estar aqui ouvindo você contar a história de um senhor que eu nem conheço e que... _ Minha mente travou na hora, senti minha boca secar completamente enquanto olhava estática pra minha amiga. - Dinah... _ Minha voz saiu arranhada, quase como um sussurro.

- Os seus pais estão vivos, Camila. _ Ela diz com um sorriso leve e eu não sabia o que fazer, não sabia se chorava ou se gritava, ambos por raiva e alegria, alegria por saber que meus pais estão vivos e raiva por ter sido enganada por esse tempo todo pelas pessoas que mais amo no mundo, eles me deixarão sofrer, chorar por meses pela morte deles, consolar muitas vezes sem forças a minha irmã... Tudo isso por uma farsa?

Eu estou com toda certeza indignada, mas não consigo esboçar sentimento algum.

Sentia Lauren fazer carinho em minhas costas mas eu sequer olhava pra ela.

Fiquei assim por um tempo indefinido até que ouvi duas vozes discutindo do se aproximando cada vez mas, a familiaridade das vozes foi o que me fez despertar e perceber que Dinah já nem estava mais na minha frente.

- Querida, por favor... Vamos esperar o momento dela.

- Não, Alejandro, eu não vou esperar mais. Já fiquei tempo demais longe da minha filha, não aguento esperar mais nem um minuto. _ Me levantei do sofá sem nem perceber e quando me virei tive a visão dos meus pais me olhando com ternura e amor enquanto se aproximavam de mim, me transmitindo exatamente os mesmos sentimentos de antes.

Segurança, paz e tranquilidade.

Meu coração bateu mais rápido que o normal, mas depois eu simplesmente não conseguia mais sentí-lo dentro de mim.

Eu corri até eles e fui envolvida pelos abraços que mais senti falta em todo esse tempo.

Eles me abraçavam ao mesmo tempo, eu chorava de soluçar junto da minha mãe e sentia meu pai beijar diversas vezes a minha cabeça.

Meu Deus... Eu não poderia sentir minha vida mais completa, então, se isso for um sonho, por favor, não me deixe acordar.

(...)