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História Izuku Midoriya - O Monarca dos Dragões - Capítulo 6 - O Monarca


Escrita por: Kteteco117 e LucasF98

Notas do Autor


Boa tarde gente maravilhosa, aqui ta mais um capítulo quentinho para vocês

Espero que gostem e aguardo vocês nas notas finais!

Aliás, MUITO OBRIGADO PELOS 100 FAVORITOS, VOCÊS SÃO DEMAIS GALERA!!

Capítulo 6 - Capítulo 6 - O Monarca


Fanfic / Fanfiction Izuku Midoriya - O Monarca dos Dragões - Capítulo 6 - O Monarca

 

POV Narrador

 

            Nada ali fazia sentido para o Izuku, aquilo era real demais para ser um sonho comum, pois ele não tinha aquele nível de consciência quando estava sonhando, num sonho ele não raciocinava ou indagava o que estava acontecendo, e apenas fazia algo scriptado pela sua mente, então como aquilo seria um sonho?!... ah não ser, que não fosse um.

 

Izuku: Eu estou num sonho? - o esverdeado acabou se indagando bem baixinho, para ele nada daquilo estava fazendo sentido, mas, para sua surpresa, o dragão acabou escutando sua pergunta e até mesmo lhe respondeu.

 

Ancalagon: Não criança, você não está sonhando… - o dragão soltou um leve sibilo e se aproximou um pouco mais do rapaz - Mas ainda estamos dentro de sua mente  - a fera o observava de cima a baixo, o analisando friamente, como se fosse uma peça de carne.

 

Izuku: Então… este é o meu subconsciente? - Izuku sentia o peso do olhar do dragão, que parecia o dissecar vivo com os olhos.

 

Ancalagon: Sim… de certa forma - por um momento, ele para de analisar o Izuku e apenas o encara de forma neutra - Me diga, Izuku Midoriya… o'que eu sou ? - aquela pergunta pegou o esverdeado completamente desprevenido, Ancalagon era um dragão, certo? 

 

Izuku: Você é um dragão?- a resposta de Izuku não agradou Ancalagon nem um pouco, tanto que uma feição de fúria tomou sua face.

 

O dragão, nem um pouco contente, lançou um grito potente e estridente no Midoriya, que, ao chegar nele, o acertou com muita força e o fez capotar vários metros pelo campo logo atrás dele, causando um chiado incessante nos seus ouvidos. Por alguns momentos, Izuku achou que tinha ficado surdo, contudo, o barulho insuportável foi diminuindo gradativamente para então parar, o acalmando, porém, o dragão se aproximava dele mais uma vez, o deixando apavorado.

 

Ancalagon: Meus parabéns, imbecil, você sabe apontar o óbvio - a sua voz estava carregada de sarcasmo e descontentamento, como assim a sua criança não o reconhecia?  - O'QUE EU SOU, MIDORIYA? VOCÊ NÃO ME RECONHECE?-  perguntou mais uma vez, rugindo para o mais novo.

 

Izuku: Ã-ã-ããã, minha consciencia? - o menor gaguejava de medo do dragão, que ficou ainda mais furioso com a nova resposta.

 

Ancalagon: NÃO! - o mesmo respondeu, socando o chão ao lado de Izuku com muita força que fez todo o campo tremer e jogou Midoriya ao ar, sendo que o mesmo tentou inutilmente balançar os braços ao vento para se equilibrar, porém, apenas acabou caindo de lado no chão, ele se recupera rapidamente do tombo e se senta, olhando para onde o dragão havia golpeado, vendo uma cratera colossal no local do impacto - O'QUE EU SOU IZUKU?! O'QUE EU SOU?! - disse o dragão que vociferava e bufava, o mesmo agitou sua cauda e acertou um morro atrás dele, que se despedaçou por completo,

 

Izuku: Eu-eu-eu…. EU NÃO SEI - Izuku estava apavorado, ele deitou-se no gramado e se encolheu protegendo a cabeça com os braços, esperando o golpe que o esmagaria como um inseto… porém, para sua surpresa, o grande dragão se afastou e deitou-se no lago.

 

            Ancalagon soltou um longo suspiro e balançou a cabeça, como se estivesse tentando negar algo, ele olhou mais uma vez para o esverdeado assustado, ele estava desacreditado e chateado com o mesmo, como não o reconheceu?

 

Ancalagon: Depois de todos esses anos lhe preparando, fortaleci o seu corpo para aguentar os duros golpes que você sofria todos os dias, te motivei a treinar seu corpo, literalmente lhe arrancando de casa, dei a energia que precisava para passar as noites viradas estudando seus pergaminhos… eu que te dei a força para enfrentar aquele monstro e salvar sua irmã… como não pode me reconhecer? - a grande criatura estava ressentida com o menor, este que, depois de ouvir tudo atentamente, finalmente se tocou e olhou admirado para o dragão.

 

Izuku: Você é… minha individualidade, o meu poder - agora tudo fazia sentido para Izuku, foi o seu poder que o fez sair de casa para treinar pela primeira vez, que fortaleceu o seu corpo para não se machucar tanto das surras que levava, como também foi o seu poder que salvou sua irmã… o'que o fez se sentir extremamente culpado por não reconhecê-lo - POR FAVOR!!! ME PERDOE!!! EU NÃO FAZIA IDEIA DE QUE MEU PODER SE DERIVOU DE UM DRAGÃO!!... se bem que faz bastante sentido já que dragões cospem fogo - Izuku parou para pensar um pouco sobre aquilo, mas logo voltou a real - DESCULPE! ESTOU DIVAGANDO, REALMENTE EU SINTO MUITO, ANCALAGON!! - o menor se ajoelhou no gramado e bateu a testa no chão, se curvando várias vezes para o grande dragão.

 

            A reação de Izuku assustou um pouco o Ancalagon, que estava claramente chateado com ele, mas não precisava de tudo aquilo. Se bem que o dragão já conhecia o Izuku, então não esperava nenhuma reação um pouco diferente daquela… mas ainda assim foi um tanto quanto extremo.

 

 

Ancalagon: Acalme-se, Izuku, afinal de contas você é apenas uma criança, um tolo indisciplinado, precisa ser moldado e guiado para alcançar todo seu potencial… e é por isso que estou aqui - Midoriya levanta a cabeça surpreso, ele fitou Ancalagon sem crer no que estava ouvindo - Eu irei ensiná-lo - o olhar do dragão estava sereno, esperando uma resposta do menor.

 

Izuku: Você vai me ensinar a usar meu poder? - perguntou incrédulo, Izuku nunca ouviu falar de uma individualidade que ensinava o portador a usá-la, que incrível!!

 

Ancalagon: Não só isso criança, irei lhe ensinar a ser um dragão - aquilo realmente pegou o Izuku de surpresa, ele ficou admirado com o que o Ancalagon falou, um dragão!! - Você irá ser o maior, mais forte e mais temível ser de todo o planeta, suas chamas serão quentes que nem o sol, sua força vai poder dobrar montanhas, seu rugido irá despedaçar o CÉU! e ainda se quiser - Ancalagon se aproximou de Izuku e, conforme chegava mais perto, todo o lugar ficava mais escuro, tanto que, quando sua cabeça ficou a metros do esverdeado, tudo ficou escuro em um breu completo, apenas seus olhos brilhantes como fogo podiam ser vistos - PODE TRAZER A ESCURIDÃO AO MUNDO -  chamas começaram a brotar da boca do enorme dragão, que apenas sorriu - O'Que você irá fazer com este poder… MIDORIYA? - ele pronunciou o nome de forma arrastada.

 

            Aquilo era muita coisa para o jovem processar, um poder para rivalizar o céu e dobrar o mundo? QUE INSANO!! Isso era bom demais para ser verdade, não era possível existir algo assim. A fala de Ancalagon deixou Izuku atordoado e confuso, contudo, ao ouvir sobre o'que iria fazer com o poder, ele não hesitou nem um pouco ao levantar e responder ao dragão.

 

Izuku: Eu irei me tornar um herói! Quero salvar todos que precisam ser salvos e proteger todo mundo… esse é o meu sonho!

 

Ao falar aquilo, o sorriso do dragão desapareceu, o lugar voltou a clarear rapidamente deixando a visão de Izuku um pouco embaçada, porém, ela voltou ao normal sem demora, revelando que o dragão havia se afastado. O mesmo estava com uma de suas patas no rosto, como se estivesse mantendo a boca fechada, contudo, era possível ouvir alguns barulhos vindo dele, uma pequena risada para ser mais exato, que começou a ficar mais alta, e mais alta, e mais alta… até se tornar uma gargalhada.

 

Ancalagon: Eu lhe ofereço o poder para governar o mundo como bem entender… e você decide se tornar um herói?? - um sorriso incrédulo e debochado se fazia presente em Ancalagon, ele parecia não acreditar no que estava ouvindo, contudo Izuku balançou a cabeça num tanto nervoso, mas determinado sim! Ancalagon riu mais um pouquinho ao ver novamente a resposta do rapaz e então sorriu olhando para ele - ENTÃO, QUE ASSIM… SEJA -  até que o grande dragão parou de sorrir e se aproximou de Izuku - Só que há uma única condição.

 

            A espinha de Izuku gelou e ele engoliu em seco, normalmente nesta parte vem algo que o faria desistir na hora, pois condições para poderes surpreendentes sempre vem acompanhados com algumas maldições bizarras.

 

Ancalagon: Você terá que tomar seu lugar de direito, como nosso monarca - o mesmo sibilou fortemente.

 

Izuku: Monarca? Tipo um rei? Mas monarca do que? - o esverdeado ficou muito confuso com aquela condição, mas que tipo de direito era aquele?

 

Ancalagon: Monarca dos dragões… do que mais seria, jovenzinho? - indagou.

 

Izuku: Ué, mas dragões não existem - disse o menor, porém ao ver o rosto de indignação que Ancalagon fez com sua afirmação, tratou de se explicar melhor - PERA! Oque eu quis dizer, é que não tem dragões lá fora no meu mundo, eles não passam de um conto de fadas, uma fantasia para crianças, como posso ser rei de algo que nem é real? SEM QUERER OFENDER, SÓ QUERO ENTENDER MELHOR TUDO ISSO - ele balançava os braços à frente do corpo, tentando se explicar, não querendo tomar outra bronca do dragão

 

            Ancalagon riu do jeito desesperado do rapaz, talvez o jeito que o tratou mais cedo foi muito… intenso, se bem que era típico do menor se comportar daquela forma quando estava nervoso.

 

Ancalagon: Sim… os dragões sumiram a muito tempo, a mãe terra pediu para que nós entrássemos em um sono profundo em seus berços, para que a humanidade prosperasse, os humanos são seus filhos mais novos e ela queria que vocês tivessem espaço para crescerem e evoluírem! Tanto que nesses últimos anos vocês têm ganhado poderes inimagináveis e fantásticos… as individualidades - Izuku estava estupefato com o'que ouvia, a terra era consciente? - Contudo, ela pressentiu que com esses novos poderes, uma guerra entre seus filhos iria surgir, uma guerra que agitaria o mundo que conhece e o colocaria em caos… por isso eu e você estamos aqui! Ela te escolheu, IZUKU MIDORIYA, seu coração bondoso e desejo profundo de ajudar as pessoas vai liderar os dragões para impedir esta guerra, ou pelo menos garantir que o lado bom vença - dito isso, o dragão se ergueu imponente e encarou o rapaz, que estava muito inquieto, aquilo era muita informação para processar de uma vez só - Para então no fim, nos governar e orientar para que ambas as espécies, humanos e dragões, coexistam juntos na superfície… então, me diga, IZUKU MIDORIYA, você será o nosso… REI? -

 

            O discurso de Ancalagon deixou o esverdeado boquiaberto, ele poderia ser um rei?? Não era bem esse seu objetivo de vida, mas era por uma nobre causa e isto também o ajudaria a se tornar um poderoso herói, que vai salvar a humanidade da guerra que está por vir, mas contra quem ela seria travada?

 

Izuku: Se for assim que tem que ser, eu aceito! Eu serei o monarca dos dragões! - o menor falou com determinação, mesmo que ainda estivesse confuso com tudo aquilo, fazendo o grande dragão sorrir.

 

Ancalagon: Muito bem… EU, ANCALAGON O NEGRO, O GRANDE ANCIÃO DOS DRAGÕES DE FOGO, AQUI DECLARO MEU VOTO A VOCÊ, IZUKU MIDORIYA, COMO O INCONTESTÁVEL MONARCA DE NOSSA ESPÉCIE, ESTOU A SUAS ORDÉNS COMO QUALQUER OUTRO DA MINHA SUBESPÉCIE - o grande dragão anunciou seu voto naquele vazio vale, que, logo foi tomado pelos mais diversos tipos de rugidos.

 

Izuku: O'Que está acontecendo?? - perguntou assustado, toda aquela gritaria de repente o pegou de surpresa.

 

Ancalagon: É uma comemoração, todos os dragões de fogo estão comemorando a chegada do novo monarca, estão todos felizes.

 

Izuku: Ah, sim… - ele coçava a bochecha e corava levemente, nunca tinha sido ovacionado assim antes em sua vida - Mas… e agora Ancalagon?

 

Ancalagon: Você vai ter que se preparar e treinar, ficar mais forte para poder receber a benção dos dragões, seu corpo ainda não está preparado para a transformação que está por vir. Por isso você precisará chegar ao pico da capacidade humana, para então poder treinar seu poder dracônico em todo seu potencial, mas até lá, você também vai ter que conquistar os votos das nossas outras subespécies para ser nosso monarca legítimo. Você acabou de receber o meu, dos dragões de fogo, agora precisará receber os votos dos dragões da tempestade, do gelo, da floresta e dos mares, só assim poderá governar toda nossa raça.

 

Izuku: Você irá me auxiliar? É que eu realmente não sei muita coisa sobre vocês e… eu não queria fazer nada de errado - tudo aquilo era muito novo para o rapaz, o papo de rei e de conquistar os votos de confiança de uma espécie que poderia o esmagar como um inseto, era um tanto demais para resolver sozinho… era insano para falar a verdade.

 

Ancalagon: Mas é claro, porém, será necessário você me nomear como seu conselheiro e tutor, pois não posso te dizer diretamente o que fazer, já que você é o monarca.

 

Izuku: Mas… como que eu faço isso? - perguntou um tanto confuso.

 

Ancalagon: Do jeito que desejar, meu rei - o jeito que o dragão o chamou, pegou Izuku de surpresa, o deixando sem graça.

 

Izuku: Ow, então tá… - Izuku deu uma pequena tossida, como se estivesse prestes a dizer algo muito importante - Eu, Izuku Midoriya, nomeio Ancalagon o negro, meu conselheiro e tutor - o menor disse com o máximo de autoridade conseguiu, ele ficou um tanto envergonhado por ser tão formal, porém logo essa vergonha se foi, quando mais rugidos ecoavam pelo vale, estavam comemorando novamente.

 

Ancalagon: É uma honra, meu soberano - o grande dragão se curvou abaixando sua cabeça.

 

Izuku: Aaah que isso - Midoriya estava sem jeito com tudo aquilo, tanto que seu rosto estava completamente vermelho, não acreditando no que estava acontecendo.

 

Ancalagon: Meu rei, agora seu reinado começa… e isso será uma jornada difícil para o senhor, eu irei estar aqui para guiá-lo e ajudar em momentos difíceis, mas não poderei percorrer ela por você, entende isto? - Izuku ficou um pouco atordoado ao ouvir aquilo, mas logo acenou um sim com a cabeça - Muito bem, eu tomei a liberdade para adequar seu corpo para o treinamento que está por vir, você vai acordar um pouco cansado e… com a maior dor de crescimento que já sentiu - sibilou o grande dragão.

 

Izuku: O'Que você fez?? - isso assustou um pouco o Midoriya, como assim adequar o seu corpo?! Será que ele iria acordar com uma cauda e chifres??

 

Ancalagon: Não se preocupe meu soberano, apenas fiz com que crescesse um pouco mais, cerca de 6 a 7 centímetros, já sua mãe lhe disse que não poderia malhar pesado até que crescesse, correto? Malhar seu corpo será necessário para que alcance o pico da força humana, para então eu te treinar em seu corpo dracônico - aquilo pareceu tranquilizar o jovem - Feito isto, há apenas mais uma coisa para se tratar.

 

Izuku: Algo que eu preciso fazer? - perguntou curioso.

 

Ancalagon: Não meu rei, só preciso fazer seu batismo - disse calmamente.

 

Izuku: Meu batismo? - indagou o mais jovem - "Como será que ele vai me batizar?”

 

Ancalagon: Exatamente, seu batismo de fogo - dito isso o peito de Ancalagon ganhou um brilho avermelhado, que foi se espalhando pelo seu pescoço até subir a sua boca, um som infernal de fogo ficou cada vez mais alto conforme aquele brilho subia, o que assustou Midoriya para um caralho, tanto que tentou pedir para o dragão parar, mas foi muito tarde.

 

            Com um rugido ensurdecedor, Ancalagon cuspiu um mar de chamas em Izuku, que apenas viu um clarão e um calor infernal vir até ele… o engolindo por completo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Izuku abria seus olhos lentamente, incomodados pela forte luz que os acertava, raios do sol entravam em seu quarto pela janela e iluminavam parcialmente o cômodo. Após piscar algumas vezes, o rapaz se acostumou com a claridade e pode notar que sua cama estava uma zona, a coberta e o lençol estavam jogados no chão e seu travesseiro estava na frente da porta.

 

Izuku: “Mas oque que aconteceu? Será que aquilo foi um sonho?” - o esverdeado lembrava claramente o que tinha acontecido em sua mente, mas era difícil de acreditar… bem, pelo menos até os seus sentidos, entorpecidos pelo sono, voltarem com tudo.

 

            Parecia que um caminhão havia o atropelado, cada músculo, junta, ligamento e tendão em seu corpo estava latejando, e sua pele parecia queimar lentamente como se estivesse coberta de brasas. Com muito custo, Izuku conseguiu se sentar, fazendo vários dos seus ossos estalarem como se fosse pipoca e seus ligamentos esticarem, tensionando-os como se fosse um arco.

 

Izuku: UUUUURGH - abafou um grito de dor, parecia que suas costas iriam se rasgar em pedaços.

 

            Izuku ficou um tempo sentado, esperando a dor dar uma aliviada, e durante esse meio tempo  percebeu que seus pés estavam quase fora da cama, oque não fazia sentido já que antes eles mal tocavam na beirada. Com muita dor e tremedeira, o rapaz conseguiu girar seu corpo para fora da cama e pôr os pés no chão.

 

Izuku: “Isso vai ser mais difícil do que eu pensei”

 

            Sem pensar muito, o rapaz se levanta da cama de uma vez e anda desengonçadamente até seu armário, ele procura o par de roupas mais folgados que ele tinha, já que a sua roupa normal estaria apertada, pois o pijama que ele usava estava quase o matando. Ao achar uma roupa adequada, o mesmo se arrasta até o banheiro, assobiando alguns pequenos gemidos de dor no processo. Chegando lá, Izuku arranca o pijama e se joga na banheira, abrindo a torneira de água quente.

 

            Seu corpo reage bem ao banho, que relaxou seus músculos e reduziu consideravelmente a dor. Tanto que o rapaz estava mergulhado na água já fazia alguns minutos, e dependendo dele não iria sair dali tão cedo, contudo, um cheiro familiar invade suas narinas.

 

Izuku: “Katsudon” - só de imaginar o prato que sua mãe fazia na cozinha, o fez levantar da banheira como um raio.

 

            Após se secar e fazer suas higienes matinais, o Izuku sai do banheiro, seu corpo não doía tanto e ele estava se sentindo muito melhor, até mesmo fez um breve alongamento no corredor. Depois disso ele voltou para o seu quarto, para arrumar sua cama, já que não queria tomar bronca depois.

 

            Quando terminou de arrumar tudo, o jovem esverdeado ficou apenas com sua cueca box e foi se olhar no espelho, claramente ele estava mais alto e seus músculos estavam definidos, não parecia ter ficado muito mais forte, porém também não estava nada mal, com bastante treino poderia ganhar mais massa e consequentemente ficar mais forte.

 

Izuku: Realmente eu não fiquei nada mal - falou consigo mesmo.

 

Ancalagon: “Eu disse que não precisava se preocupar meu rei” - a voz grossa do dragão ecoou na sua mente, o'que acabou o assustando.

 

Izuku: Misericórdia Ancalagon, você me assustou! Pera ai… você consegue me ouvir? E ver o'que eu vejo? - a ideia do dragão em seu interior poder ver e ouvir as coisas que ele escutava, não o agradava nem um pouco, já que não teria nem um pingo de privacidade.

 

Ancalagon: “Perdoe-me, esqueci de te avisar sobre isto, mas lhe respondendo, não consigo enxergar o'que você vê ou ouvir o'que você ouve, se assim desejar” - Izuku ficou aliviado a ouvir isso, a ideia do dragão o ver fazendo suas intimidades era estranho - “Recomendo que coma bastante hoje e descanse bastante meu rei, amanhã começa seu treinamento e é bom estar pronto”

 

Izuku: Certo Ancalagon, muito obrigado! - dito isto, o esverdeado vestiu a roupa que separou e desceu até a cozinha, que era aonde sua mãe estava, terminando de cozinhar e indo lavar a louça - Bom dia mamãe - a comprimentou

 

Inko: Bom dia meu bebê, dormiu be-EE AAAAAH?? - a mãe, e heroína, quase derruba um copo assustada, completamente surpresa ao ver o filho - O'QUE HOUVE CONTIGO?? COMEU FERMENTO E FICOU NO SOL FOI?? - a pergunta o faz rir, era justificável a surpresa de sua mãe, já que ele estava consideravelmente mais alto e forte.

 

Izuku: É minha individualidade mãe, eu meio que já sabia que isto iria acontecer, fica tranquila… estou me sentindo ótimo, só essas roupas que estão bem apertadas, tem como irmos comprar algumas maiores? - mesmo pegando as roupas mais folgadas que tinha, elas ainda apertavam o esverdeado, marcando bem o seu corpo.

 

Inko: Não sei não filho, até que ficaram bem em você - ela o olhava de cima para baixo enquanto bebia um copo d’água, fazendo uma feição travessa… deixando o filho completamente desconfortável.

 

Izuku: MÃE! - gritou se encolhendo um pouco, tentando se defender do olhar da mais velha, que apenas riu divertidamente.

 

Inko: Estou brincando, meu bebe - disse apertando as bochechas do rapaz - pelo menos continua sendo adorável como sempre foi, vai chamar sua irmã para tomar café, nós iremos ao médico, lembra? - Izuku acenou um sim com a cabeça e foi levantar a irmã.

 

            O mesmo logo foi subir as escadas,indo até a porta do quarto de sua irmã mais nova o bateu algumas vezes, a chamando no processo.

Izuku: Izumi, está acordada? - o silêncio foi sua resposta - Vem tomar café mana, tenho que ir ao médico daqui a pouco - sem resposta novamente, já um tanto irritado, Izuku abre a porta devagar e olha para dentro do quarto.

 

            Sua irmã estava deitada na cama debaixo de seu cobertor, ela estava dormindo e ouvindo música em seu fone, por isso não escutava o chamado do irmão. Vendo a situação, o esverdeado mais velho se aproxima da mais nova e retira seus fones de ouvido devagar, para logo então falar com ela.

 

Izuku: Levanta mana, vamos tomar café - a mais nova faz uma careta e se vira para o lado, pedindo mais 5 minutinhos para ficar deitada - Ok, mais 5 minutos… mas vou passar eles contigo.

 

            Dito e feito, o Izuku se joga em cima da irmã que solta um resmungo pelo peso repentino do irmão.

 

Izumi: Sai de cima, você está pesado demais, engordou foi? - quando ela empurra o irmão para o lado e o vê, acaba tomando um tremendo susto - OU OU OU OU OU, quem é você e porque engoliu meu irmão ??? - ela o olhava de cima a baixo assustada, como se ele fosse um fantasma.

 

Izuku: Para de drama, minha individualidade me fez crescer bastante, só isso, estou muito diferente?

 

Izumi: Um pouco - sua mão estava apertando os braços do mais velho achando que ele iria se desmanchar, porém parecia estar tudo em ordem - Mas pelo jeito ainda é um bobão, só que maior - disse apertando as duas bochechas do irmão, o fazendo um biquinho.

 

Izuku: Eu não sou bobão - disse de forma engraçada, por causa do biquinho que estava fazendo, oque fez sua irmã rir.

 

Izumi: É sim! Um bobão que eu amo - dito ela se espreguiçou e se encostou nele se aconchegando.

 

Izuku: Temos que ir tomar café sua preguiçosa - a mais nova resmungou e contestou.

 

Izumi: E os meus 5 minutos? - Izuku resmungou um “porcaria”, que a fez rir mais uma vez.

 

            Ambos ficaram deitados ali pelos 5 minutos prometidos, e assim que acabaram, Izuku expulsou Izumi de sua própria cama. Feito isso, ele desceu novamente até a cozinha enquanto a Izumi foi fazer suas higienes matinais. Logo todos estavam à mesa, tomando o café da manhã, tinha pão caseiro com doce de feijão vermelho, chá verde e ovos fritos, além de algumas frutas.

 

            Já fazia um tempo que não comiam juntos, e Inko decidiu conversar com os filhos, para saber mais como estavam indo as coisas, principalmente com Izuku depois de sua saída noturna repentina .

 

Inko: Então Izuku, quando você vai me apresentar a Sayuri? Adoraria conhecer minha nova filha! - o mais velho acabou mordendo a própria bochecha com a fala da mãe, que sorria divertidamente, diferente de Izumi, que apenas revirou os olhos.(Pra quem não sabe, quando há um casamento no japão, o sogro e a sogra, de ambos os lados, são considerados pais do cônjuge do filho(a))

 

Izuku: Somos só amigos mãe, nada demais - ele comentou baixinho enquanto pegava um pouco de chá.

 

Inko: Claro, tão amigos que foi correndo na chuva para visitar ela durante a noite - sua frase saiu de forma sugestiva, fazendo o rapaz ficar sem graça - O que foi que vocês jovenszinhos fizeram em? - a heroína carregava um sorriso provocativo no rosto, que fez Izuku engasgar com o chá.

 

Izuku: NADA! Eu apenas disse que estava tudo bem comigo e que eu havia despertado minha individualidade, a mãe dela estava lá também.

 

Inko: Aaaah entendi, apenas fez isso porque a mãe dela estava lá - o filho apenas fez uma cara de “é sério isso?”, Inko pensou mais um pouquinho e então reformulou a frase - Ou vocês estavam fazendo outra coisa e a mãe dela atrapalhou? - por um instante o rosto de Izuku demonstrou que ficou surpreso, tempo o suficiente para a atenta mãe perceber - HÁ! EU SABIA! São dois pombinhos - Inko estava tão animada que levantou da cadeira e batia palminhas - Seu irmão está  saindo com uma garota Izumi, não é maravilhoso? 

 

Izumi: Tanto faz - a mesma carregava uma carranca enquanto mordia o sanduíche que havia feito.

 

Inko: Não precisa ficar com ciúme do seu irmão, aposto que a Sayuri é uma garota adorável -  a mesma ficou um pouco triste com o comportamento da filha e voltou a se sentar.

 

Izumi: Com aquela cara de cú dela, duvido muito - Izumi não gostava da rosada, tanto que disse isso rindo com desdém, porém, parou de rir assim que viu o olhar sério do seu irmão.

 

Izuku: Você diz isso, mas nem se deu o esforço de conhecê-la, ela tem uma personalidade difícil e isso acaba afastando os outros, mas você nunca parou para conversar com ela nenhuma vez, por isso não a entende - Izumi apenas estalou a língua no céu da boca e foi tomar seu chá.

 

Inko: Cara de cú? Mas eu jurava que ela estava sorrindo, quando eu vi os dois se abraçando na porta da frente pela câmera - ao ouvir aquilo o esverdeado ficou totalmente envergonhado enquanto Izumi apenas revirou os olhos em desgosto.

 

Izuku: O MÃE! - a mais velha ria e se divertia com a reação dos filhos.

 

Izumi: Eu vou ir me trocar e esperar no carro - apenas anunciou e saiu da mesa, deixando ambos na cozinha.

 

Inko: Pode ir também meu filho, vou arrumar as coisas aqui - todos os utensílios e pratos começaram a flutuar e ir para pia, já o resto da comida foi para geladeira.

 

Izuku: Obrigado mãe - logo ele se levantou e foi para a sala esperar pelas duas no sofá.

 

            Não demorou muito até a família se ajeitar e ir para o carro, aquele dia seria um tanto cheio para eles, principalmente para Izuku, que, naquele momento, estava dando um grande passo para sua carreira de herói, como também de monarca.


Notas Finais


Espero que tenham gostado da leitura! Qualquer dúvida, elogio ou ideias, podem comentar abaixo! Estou sempre respondendo.

Mais uma coisa, estou pensando em fazer um sistema de fillers para a história, a cada 2 capítulos do ramo principal, vou postar um pequeno filler mostrando alguma coisa que vcs queiram ver, coloquem nos comentários algumas sugestões para os fillers!

Obrigado por lerem e até o próximo cap!


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