1. Spirit Fanfics >
  2. Jake kiszka - imagine >
  3. .único.

História Jake kiszka - imagine - .único.


Escrita por: strokiszka

Capítulo 1 - .único.


Fanfic / Fanfiction Jake kiszka - imagine - .único.

Por um motivo bem inquietante você despertou às cinco e dezessete da manhã; você sabia o horário porque a primeira coisa que fez ao abrir os olhos foi inclinar a cabeça na direção do relógio que estava sobre a mesa de cabeceira, ao lado da cama. Você se levantou, sentou na ponta da cama com os pés apoiados no chão e esfregou os olhos, sentindo o corpo pesado de preguiça mas com a mente agitada demais para continuar a dormir. Desde que Jake te mandou uma mensagem de texto avisando que chegaria em casa em dois ou três dias, dois dias antes, você andou inquieta, constantemente sonhando que ele estava chegando em casa, abarrotado de malas e fazendo barulho, ou simplesmente deitando na cama ao seu lado. No entanto, o contato da pele dele contra a sua nunca chegou, o que fazia você acordar e olhar para trás por puro reflexo, para procurá-lo e saber porque ele não tinha te abraçado ainda.

Sabendo que em meia hora, mais ou menos, você teria que levantar para se arrumar para o trabalho de qualquer forma, você pegou o palito japonês jogado ao lado do seu travesseiro e enrolou seus fios nele, fazendo um coque, indo para o banheiro fazer sua higiene matinal e depois seguindo para a cozinha para preparar um café. Com a xícara em mãos você se aproximou da janela do cômodo e observou o céu: o sol nascia no leste, as nuvens cinzas já escassas naquele lado, possibilitando que o céu de tom azul frio e claro pudesse ser observado. Você bebericou o liquido fumegante enquanto assistia alguns pássaros, que você não sabia identificar de que tipo eram, cruzarem o céu em bando, fazendo típicos sons de aves.

Se tem algo sobre você que quase ninguém tem conhecimento sobre é sua fascinação pelo céu. Por algum motivo que ate você desconhece, observar as mil facetas dessa imensidão sempre te comove e você facilmente passaria horas olhando para cima, vendo como o céu pode mudar em questão de um minuto. Jake sabe disso. Simplesmente porque, no verão em que vocês começaram a sair, ele percebeu como você gostava de deitar no gramado do jardim para observar a lua. E por ele ter te beijado sob a luz brilhante dela, você sempre lembra dele ao ver o astro.

Barulhos na porta te arrancaram agressivamente do devaneio, o susto fazendo seu coração acelerar enquanto você se virava na direção da madeira compensada. O tilintar das chaves continuavam soando e você prendeu a respiração, sentindo seu músculo cardíaco bater tão rápido que sua respiração se tornou irregular; a adrenalina estava correndo em suas veias, você ansiosa para ver quem seria revelado ao abrir a porta. Depois do que pareceu uma eternidade, Jake abriu a porta e passou pela apertada entrada com duas mochilas em cada ombro, que deslizavam por seus braços, e uma mala na mão esquerda enquanto que com a direita ele retirava a chave da fechadura. Você sabia que deveria ir até lá ajudá-lo, mas estava embasbacada demais, incrédula demais por vê-lo depois de dois meses e meio longe.

Custando acreditar nas imagens que via, você piscou, em seguida vendo Jake jogar todas as bagagens no chão, passando por cima delas e abrindo os braços, a expressão no seu rosto claramente te perguntando se você não ir abraçá-lo. Sem mais delongas, você largou a caneca em um lugar qualquer e correu até seu namorado, prendendo seus braços ao redor do pescoço e suas pernas na cintura dele. Você suspirou quando ele te apertou de volta, sentindo os olhos marejarem ao enfiar o nariz por entre os fios, mais longos, respirando o cheiro tão característico de cigarro e da colônia amadeirada.

Ainda sem dizer nada, Jake caminhou até o quarto com seu corpo pendurado no dele, com dificuldade. Não demorou para que você sentisse suas costas baterem contra o colchão. Jake ainda estava com as pernas de pé, fora da cama, apenas o tronco deitado sobre o seu. Por um momento, você passou as mãos pelo rosto dele tirando todos os fios de cabelo que caiam por ali, finalmente observando aquele rosto perfeito sob a luz suave do inicio da manhã.

— Eu senti sua falta. Muito. — Jake disse primeiro e você sentiu um prazer exorbitante ao ouvir sua voz rouca, mas suave, depois de tanto tempo; uma sensação parecida com a de comer algo gostoso depois de muito tempo, sendo completamente arrebatado pelo sabor.

— Eu desejei tanto que você voltasse logo, Jake. — Você admitiu, sentindo sua voz embargar.

Ele deu um sorriso ladino, cansado mas fofo, e em seguida apoiou os cotovelos e joelhos contra o colchão, arrastando seus corpos para cima, na direção dos travesseiros. Já acomodados vocês ficaram de frente um para o outro, ele abraçou sua cintura e você descansou a palma de sua mão contra a nuca dele, sentindo suas pernas se enrolarem umas nas outras. Ele ainda estava com as botas, mas você não ligou.

— Eu pensei em você todos os dias, enquanto estive lá fora. — Seu namorado confidenciou, deixando um leve beijo em sua bochecha antes de te olhar com orbes brilhantes, as pálpebras piscando lenta e pesadamente, denunciando o cansaço.

— Eu não só pensei, como também sonhei com você sempre. — Você contou, arrastando seu polegar pela pele da bochecha dele. — Você quer algo? Café? Banho? Você tá tão cansado. — Sugeriu, reparando em como as olheiras estavam evidentes ao redor dos olhos, realmente sentindo vontade de mimá-lo um pouco.

— Não, está tudo bem. Agora eu só preciso dormir... — Ele respondeu calmamente, pegando sua mão que estava no rosto dele e beijando sua palma, depois te lançando um olhar intenso. — E de você. — Completou, dando aquele sorriso extremamente charmoso, capaz de desestabilizar qualquer um.

Felizmente, no segundo seguinte, ele se levantou, pois se continuasse te olhando veria como você se "desmanchou" com as palavras dele. Você o observou tirar todas as roupas, ficando apenas com a boxer, deitando novamente e puxando sua perna para cima dos quadris dele. Em silencio, você se aconchegou no peito dele e começou a trilhar caminhos pelo peito e barriga, vendo os músculos dele se contraírem ao seu toque. Absorta nas sensações que as pontas calejadas dos dedos dele causavam em sua pele do rosto e orelha, juntamente com as batidas ritmadas do coração que pertencia a ti, você quase adormeceu, sobressaltando-se um pouco quando o pensamento de que você deveria estar atrasada te acertou.

— O que houve? — Jake perguntou, te olhando com os cenhos franzidos quando você levantou a cabeça para olhá-lo.

— Eu vou trabalhar hoje, devo estar atrasada.

Jake exalou pelo nariz e correu os dedos por seus cabelos, sem fitá-la nos olhos.

— Tem certeza? Eu achei que você fosse ficar e me ajudar a dormir... O que eu não tenho feito com muita facilidade ultimamente, você sabe... — Ele argumentou, os olhos castanhos se conectando aos seus rapidamente antes de desviarem e ele comprimir os lábios perfeitos, lutando contra a vontade de sorrir.

Você sorriu bobamente, sentindo seu coração amolecer dentro do peito. Como você resistiria a um Jake Kiszka manhoso? Para começar, aquilo era possível?

— Você pode ligar para o trabalho e dizer que está com dor de barriga... — Jake continuou após o silencio. Você cerrou os olhos e deslizou para cima dele, sentindo as pontas de seus dedos formigarem – uma sensação similar às borboletas na barriga.

— Eu vou ligar e dizer... — Você fez uma pausa para selar seus lábios brevemente, quase desistindo de completar a frase ao sentir a textura macia da boca de Jake, que você desejou tanto. — Que estou incapacitada.

Subitamente ele trocou suas posições, erguendo uma sobrancelha e perguntando:

— Incapacitada? Por quê?

— Porque eu vou passar a manhã inteira ocupada demais sendo a guitarra do meu namorado, se é que você entende. Fiquei sabendo que ele precisa treinar novos acordes. — Você disse, achando aquela piadinha ridícula, mas esqueceu no instante em que Jake olhou para baixo, rindo levemente tímido, voltando a te fitar com um brilho diferente nos olhos.

— Se é o que a madame deseja... eu deixarei você me emprestar seu corpo para eu treinar. — Ele mordeu o lábio inferior antes de te beijar. O segundo dentre tantos outros beijos que vocês deram naquela manhã utópica de segunda-feira, que foi tão perfeita que, em alguns momentos, você pensou ter sido realmente levada para o céu.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...