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História Japonês - Flashback


Escrita por: beajak

Notas do Autor


Olá!!!
Mais um capítulo, espero que vocês gostem.
No último capítulo pediram muuuuito por yuri. É legal saber o que vocês querem ler.

Capítulo 6 - Flashback


Fanfic / Fanfiction Japonês - Flashback

Por Sakura

Acordei no dia seguinte morrendo de dor de cabeça. Era segunda-feira mas, felizmente, era feriado então eu poderia ficar vegetando em casa o dia todo. Desbloqueei a tela do meu celular e vi as mensagens no grupo, pedindo pelas fotos da festa que estavam no meu aparelho.

Eu e a Ino dançando até o chão.

O Naruto sorrindo e a Hinata corando ao lado dele.

Neji e Sai virando shots de tequila.

Eu e Sasuke conversando casualmente.

Sasuke... Não sei como estamos após aquele beijo de ontem, não mencionamos o assunto. Quer dizer, é normal certo? Jovens se beijam, acontece. No fundo eu sei que o maior problema foi querer mais que um simples beijo, eu senti que ele estava excitado (com aquele tamanho todo, senhor!) e ser tomada por seus braços. Foi tranquilo transar com o Naruto e continuar amigos, mas o Sasuke mora comigo. Aprendi do modo mais difícil que não devemos nos relacionar com colegas de apartamento

 

Flashback on

No primeiro trimestre de faculdade eu morava em um apartamento com Ino e Shion, uma estudante de jornalismo do segundo ano, prima da porquinha. Éramos melhores amigas, sempre juntas e o fato de ter uma veterana por perto me ajudou muito a conhecer os fatos da faculdade. Um dia Ino foi jantar com o boy magia do momento (Kiba, se não me engano) e ficamos só eu e Shion.

- Vamos, Sakura! Eu te desafio. – disse ela, pegando uma garrafa de tequila

- Não sei não, Shion... eu nunca bebi tequila.

- Você acostuma rapidinho, Sah! – ela encheu duas doses – Vai, verdade ou desafio? – arqueou as sobrancelhas, me instigando

- Tá... – murmurei – Eu bebo.

- Uma dose por turno. – ela disse, virando o copo

Cinco turnos depois e eu estava bêbada. Minha tolerância a álcool era bem menor na época. Era minha vez novamente.

- Desafio. – respondi

- Eu te desafio a me beijar.

Um choque. Nunca tinha pensado em beijar a Shion. Na verdade eu havia ficado com poucas pessoas na vida. Mas ela era bonita, era minha amiga e eu estava sendo desafiada. O que poderia dar errado afinal?

Nós estávamos sentadas em banquetas próximas ao balcão da cozinha. Levantei-me quase cambaleando e fiquei de pé em meio às pernas dela, que estava sentada. Coloquei minha mão na sua nuca e a beijei.

Foi então que notei o quanto ela queria isso. Quando nossos lábios se encontraram pela primeira vez ela me puxou pra perto e intensificou o beijo. Seus lábios eram tão macios e acolhedores, mas fizeram um belo estrago ao descerem pelo meu pescoço, me deixando excitada. Apertei sua bunda e a ouvi gemer, foi demais pra mim.

Shion me levou até o sofá onde me sentou no meu colo e tirou minha camiseta. Fiquei tímida de mostrar meus seios, tão pequenos se comparados aos dela, mas logo me acostumei. A garota massageava um enquanto chupava e mordia o outro me levando ao céu. Quando comecei a beija seu pescoço ela jogou a cabeça para trás e enfiou a mão dentro do meu short de pijama, acariciando a região úmida por cima da calcinha.

- Shion... – gemi

- Você quer?

- Sim.

Ela enfiou dois dedos em mim de uma vez e eu arfei. Joguei a cabeça para trás enquanto ela estimulava meu clitóris e a loira se aproveitou para beijar meu pescoço. Quando notei estava ofegante e gozei em seus dedos, observando o sorriso sacana em seus lábios.

Ficamos nos relacionando em segredo por cerca de três semanas, aproveitando-se das saídas de Ino ou as vezes (e não me orgulho disso) dentro da faculdade. Até que um dia, sabendo que só estaria nós duas em casa, coloquei uma lingerie preta e a esperei em sua cama.

Normalmente Shion chegava as 18h, uma hora depois de mim. Nesse dia ela chegou às 19h. Eu estava quase dormindo quando ela abriu a porta do quarto. Ou melhor... o cara que a carregava ela abriu. Os dois me olharam seminua na cama e a cretina fingiu que não era com ela.

- Sakura, o que você está fazendo aí? Ficou louca?

- Com certeza tem alguém louca aqui, Shion. Mas não sou eu! – em meio a raiva, mal tive tempo para processar a vergonha de estar de roupas íntimas na frente do rapaz, entrei no meu quarto e bati a porta.

Ficamos dois dias sem se falar e foi quando contei tudo pra Ino. Eu realmente estava gostando da Shion. Sei que não estávamos namorando, ela tinha o direito de ficar com outras pessoas e tudo, mas doía demais.

Uma semana depois, a garota que eu gostava me “comunicou” através do Facebook que estava em relacionamento sério com o rapaz que entrou no quarto aquele dia... Um tal de James. Ino soube, na mesma hora, que eu precisava de outro lugar para morar e, sendo minha melhor amiga, ela foi junto comigo.

Flashback off

 

Sacudi minha cabeça para me livrar desses pensamentos e fui fazer minha higiene matinal. Tomei dois comprimidos para dor de cabeça e fui para a cozinha.

- Café? – ouvi a voz rouca de Sasuke

- Preto, sem leite e sem açúcar. – murmurei, me sentando de frente para ele que fazia café

- Bom dia, ressaca!

- Estou sem paciência para você, Japa Boy?

- Japa?

- Sempre te chamei assim, criatura.

- Depois de ontem eu pensei que me chamaria de – ele se virou, me estendendo uma caneca e sentando – Namorado.

Por um instante eu corei. Que vergonha de ter que mencionar isso.

- Nem vem. Você que chegou me chamando de namorada e querendo agir como se eu fosse sua propriedade.

- Quis te proteger.

- Eu me viro sozinha.

- Foi você que me beijou.

- Ah, joga na cara! – reclamei, bebendo café – É só um beijo, Uchiha. Você é o pegador mor da universidade e não sabe o conceito de “ficar”?

- Eu sei bem, rosinha.

Ele se levantou e, por um instante, achei que estivesse bravo comigo. Mas, ao passar pelas minhas costas, ele puxou meu cabelo de lado e lambeu dos meus ombros ao lóbulo da orelha.

- Adoro provocar. – sussurrou, me fazendo arrepiar, e se encaminhou para a saída da cozinha, ainda com sua caneca na mão

- Uchiha! – chamei

- Pois não? – ele se virou com aquela cara de cínico linda, que vontade de socar.

- Eu também sei jogar esse jogo. – desafiei-o

- Nesse caso seria uma honra jogar com a senhorita. – ele levantou a caneca, como se fizesse um brinde, deu um gole na bebida amarga e se retirou

Voltei meu olhar para a caneca com café fumegante à minha frente e pensei nos últimos acontecimentos.

Nota mental: não fuder meu psicológico.


Notas Finais


O que acharam dessa capítulo super especial, galera?


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