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História Je t'aime - A dream is a wish your heart makes


Escrita por: queseja_sejaser

Notas do Autor


Me amem... só isso kkkkkkkkkkkkkkkkk
aqui temos o último capitulo de Je t'aime... leiam as notas finais por favor.

Capítulo 20 - A dream is a wish your heart makes


No matter how your heart is grieving
If you keep on believing
The dream that you wish will come true...

 

Eu corri.

Talvez não a decisão mais sábia, mas quem poderia me julgar? Tudo que eu poderia fazer era correr pra fora daquele Hotel, pra longe de todas as lembranças, do corpo totalmente sem vida jogado na cama, Magnus em pranto e todo o meu mundo desmoronando ao meu redor.

Foi assim que cheguei até aqui, saí pela porta da frente deixando pra trás gritos do meu nome, ignorei a dor no meu corpo e corri para mais longe que pude sem pensar onde estava indo até parar na velha igreja, aquela mesma velha igreja da ultima vez mas em vez de entrar na mesma como da ultima vez me encolho na escadaria, cansado demais, fraco demais pra fazer algo mais que sentar lá, olhar para a lua e chorar.

- O que faz perdido na noite mundano?- uma voz reconhecível se faz presente depois de um momento ou dois de solidão e não preciso me virar para ver a Rainha das fadas sentada ao meu lado.

- O que faz aqui? Vem zombar da tristeza como fez muitas vezes antes?- pergunto, sei que meu tom de voz soa ignorante, mas o que poderia eu fazer? Simplesmente não ligo.

- Nunca. Sei que a visão de seus amigos é de que sou má, não desminto Simon Lewis, mas a dor da perda de um grande amor não é razão para zombarias.- seu tom não demonstra que se chateou comigo, o que estranho.

- com o perdão da palavra, mas o que alguém como você saberia sobre o amor?- se estou pedindo pra morrer? Não sei, acho que não me importo se estou vivo agora que ele se foi.

- mais do que você imagina.- o silencio reina por quase um minuto, sendo interrompido por meus soluços apenas e pelas lagrimas que eu não faço mais questão de secar.

- o que faz aqui?- pergunto finalmente, a curiosidade tirando o melhor de mim.

- Eu disse Simon, você iria precisar de mim e sei muito bem escolher o lado vencedor.- Sua resposta faz com que eu olhe para ela, seu rosto contemplam as estrelas de forma serena, seu rosto ainda é marcado em dourado em padrões mas suas roupas que sempre aprecem ter saído diretamente do chão não estão lá, apenas um vestido branco simples tento como único detalhe uma borboleta em seu ombro direito que não está coberto por leu cabelo vermelho como fogo.

- não há nada que você possa fazer por mim.- a derrota toma conta de meus ossos... é sempre tão frio assim durante a noite?

- os seres humanos não tem ideia das coisas que existem ao redor, oram para os deuses errados de forma errada e eles acham que conhecem a magia, mesmo feiticeiros tão antigos ainda não podem entender as coisas como elas realmente são, tão tolos acreditando que a morte é cruel. Eu estive lá quando a morte, simples e etéria morte se apaixonou pela vida, por sua beleza e cor, eu estava lá pra ver seu coração ser partido novamente e novamente pela crueldade da vida, vi a morte se tornar fria e assustadora para muitos escondendo seu bonito rosto sob um manto preto.- sei que ela vê minha cara de assustado pois um doce sorriso aparece em seu rosto.- eu sei muitos segredos mundano e um que eu posso te dar como certeza nesse momento é que reconheço a vida mas mais ainda conheço a morte e ela pode ser muita coisa mas nunca é injusta.

- ainda assim tirou Raphael de mim.- seu sorriso aumenta e não consigo deixar de pensar se ela de alguma forma aprendeu a mentir.

- vá para casa e amanha quando acordar vá para a faculdade como se fosse um dia normal, essa noite reze não para algum deus ou mesmo para algum dos anjos que te ensinaram nas igrejas, reze para a morte, deixe destino e justiça olharem para seu coração e faça um pedido.- estranho seu comando, sinto como se enfeitiçado e sei que não vou dizer não.

- de que vai adiantar? Isso não é um filme da Disney e você não é minha fada madrinha- pergunto enquanto ela se levanta, contra a luz da lua entendo o que inspirou tantos a descreverem as fadas com uma beleza inigualável.

- desejos são mais poderosos do que a maioria poderia acreditar e todas as lendas são reais.- então ela some, me levanto e caminho até minha casa, entro sem fazer barulho e caio na cama sem saber o que fazer.

Fecho os olhos e rezo esperando estar fazendo isso de forma correta, caindo rapidamente em estado de quase sono, me sentindo de alguma forma confortável como não estive em muito tempo.

Acordo no outro dia com o sol em meu rosto, levanto da cama arrastado, a dor martelando em meu coração como uma ferida aberta e sangrando mas me agarro desesperadamente as palavras não tão enigmáticas da Rainha, mais por não ter nada além disso pra me dar fé do que por realmente acreditar nisso tudo, tomo banho e vou pra faculdade como deveria fazer.

As primeiras aulas passam como um borrão, metade delas me concentro apenas para não cair em lagrimas e quando somos liberados para o intervalo respiro fundo para não sair correndo pelos corredores do prédio, mas caminho rapidamente passando pelas portas de entrada apenas para sentar em um banquinho de cimento no pátio da frente.

- olá.- uma voz delicada e infantil faz com que eu olhe para o lado, para essas duas crianças não aparentando mais que 5 e 7 anos paradas na minha frente.

- oi, vocês estão perdidos?- pergunto procurando por qualquer adulto ao redor.

- não, na verdade acabamos de encontrar quem estávamos procurando.- a menina fala brincando com o cordão de cruz prata e dourado em seu pescoço.

- desculpa, não entendi.

- vem com a gente, eu quero sorvete.- o menino de cabelos pretos agarra meu braço forte demais para uma criança tão pequena, a pequena garotinha agarra meu outro braço e eles me puxam pela rua.

- qual o nome de vocês?- pergunto depois que ela soltam meus braços, apenas depois que entenderam que eu os seguiria de qualquer forma.

- Eu sou Violet, esses é meu irmão mais novo por um ano, Ben.- seu sorriso é doce mas parece um pouco triste.

- porque você tá triste Simon.- o garotinho pergunta quando paramos na sorveteria e eles compram seus sorvetes.

- Como você sabe meu nome?- pergunto interessado.

- nada.- a garota logo fala, mas seus olhos lilás me dizem que tem muito que ela me esconde.

- me diga a verdade.- falo me abaixando e ficando na altura de seus olhos.

- não podemos falar além do recado que temos que dar.

- e qual é esse recado?- pergunto estranhando ainda mais isso tudo.

- a morte nunca seria injusta com alguém como você.- Ben coloca sua pequena mão em meu rosto.

- Desejos sempre se realizam quando você verdadeiros e não egoístas.- As mãos de Violet são frias em minhas mãos, um toque rápido.

- precisamos ir Violet, eles não vão deixar a gente por muito mais tempo.- Ben fala olhando preocupado demais pra uma criança de sua idade e sua irmã concorda com a cabeça, seu cabelo longo e cacheado balançando com o movimento.

- simon.- Violet se vira mais uma vez antes de ir e a olho sabendo que ela sabe que a estou escutando.

- A magia tem sua própria forma de cobrar seu preço.- Aquela frase, a mesma frase que a rainha falou pra mim mais de uma vez. Eles correm até o fim da rua e sigo- os com meus olhos apenas para me prender em uma sombra, um homem de cabelos negros e jaqueta de couro sob a sombra de uma arvore.

O que? Eu to delirando? Sem conseguir me conter caminho para aquele assombração apenas para parar a centímetros de distancia do homem que apenas ontem eu vi morrer.

- como? O que?- estico minha mão mas paro-a no meio do caminho, com medo de que tudo isso seja apenas um sonho estranho.

- Oi Simon.- Sua voz é tão rouca e suave quanto me lembro.

- Eu vi você morrer, eu senti seu pulso... eu, eu... eu beijei seus lábios e chorei sobre seu corpo... isso é real?- falo mais pra mim do que pra ele e sinto meu corpo tremer quando sua mão agarra a minha que se mantia estendida entre nós dois.

- Em carne, osso, presas e pulsação.- sua mão guia a minha sobre seu peito ali está, lento, constante, vivo o suficiente... as batidas de seu coração.

- é dia, como você tá aqui? Como você ta vivo? Como...- minhas frases são cortadas por seus lábios contra os meus, exatamente como eu me lembro.

- sempre perguntando demais.- comenta tão perto de mim que seu hálito está por meu rosto.

- Raphael.- seu nome sai como um suspiro por meu lábios e o puxo para um beijo apaixonado tentando passar para ele tudo que eu sinto, o quanto eu o amo.

- eu disse que voltaria pra pegar minha jaqueta.- seu comentário depois de nosso beijo me faz gargalhar e nesse momento nenhuma explicação importa, nada importa além de estar nos braços do amor da minha vida. Acho que é verdade, sonhos e desejos podem realmente se realizar.


Notas Finais


SIM, quando eu comecei a escrever essa história a pretensão era matar o Raphael mas quando chegou a hora eu simplesmente não consegui então aqui temos um final amorzinho, clichê e não muito bom.
O ponto é que eu sei que ficaram muitas pontas soltas mas não existe mais espaço pra continuar a história Je t'aime por isso jogo a peteca na mão de vocês e mais uma vez abro a pergunta: essa história deve terminar por aqui ou vocês querem uma continuação, com outro nome mas seguindo essa mesma cronologia?
comentem o que acharam sobre o final, suas dores sobre essa história e principalmente a resposta para essa pergunta que eu fiz... vou amar responder cada um dos comentários.
até lá.
bjos


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