1. Spirit Fanfics >
  2. O Comandante (SENDO REESCRITA) >
  3. Ações certas em corpos errados

História O Comandante (SENDO REESCRITA) - Ações certas em corpos errados


Escrita por: littlefairy22

Capítulo 21 - Ações certas em corpos errados


"Você me tem nas mãos 

Nem sabe o tamanho do seu poder 

Eu me posto como um gigante 

Mas caio quando estou perto de você

Você me mostra uma porta aberta

Só para batê-la na minha cara

Eu não aguento mais isto 

Estou pedindo, querida

Por favor, tenha misericórdia de mim

Vá com calma com o meu coração

Mesmo que não seja sua intenção me machucar

Você está sempre acabando comigo

Por favor, tenha misericórdia 

Misericórdia do meu coração"

(Mercy - Shawn Mendes)

      Durante o almoço daquele dia, Jimin se sentia nas nuvens. Tudo estava dando tão certo, mesmo com o recente problema deles com o Clã da Areia, que ficava difícil de acreditar que tudo não ia ruir em alguns segundos. Sua relação com Jungkook ainda era mantida em segredo da grande maioria das pessoas, para preservar a segurança de ambos, mas eles estavam melhores que nunca, não tinha brigado nenhuma vez desde toda a confusão com a garota ruiva e isso já era uma grande conquista. Com Taehyung também estava tudo bem, mesmo que eles estivessem um pouco afastados, já que ele passava mais metade de seu tempo com Hoseok.


    O ruivo estava um pouco afastado das outras mesas, deitado debaixo de uma árvore, acompanhado por Taemin. Os dois conversavam sobre coisas completamente aleatórias e paralelas aos seus problemas, e isso sempre melhorava ainda mais o ânimo de Jimin. Ele era engraçado e tinha uma animação invejável, que contagiava qualquer um, o Park tinha achado um amigo e um confidente valioso no mais velho, o que era muito raro no mundo em que estavam, onde todos lutavam contra todos.


— Acha que vai dar certo? Digo, todo esse lance com o Clã – Taemin comentou, parecendo meio inseguro. Os dois se encaram como se tivessem medo de comentar sobre aquele assunto.

— Espero que eles não sejam tão ruins como falam. Há lendas realmente bizarras sobre eles, dizem que eles não tem regras, ou qualquer noção do que é certo ou errado.

— Estou ansioso para ir até lá, se for assim – o mais velho brincou, irônico. A verdade era que, assim como todo mundo, estava apavorado, mas tinha que esconder isso de alguma forma.

  Os dois ficaram em um silêncio confortável por um tempo. Como estavam deitados lado a lado, podiam olhar um para o outro o tempo todo, o que Taemin fazia.

— Não consigo me acostumar com o quanto você é lindo.

Jimin estranhou a fala repentina, mas sentir-se agradecido pelo elogio.

— Eu? Fala sério, você já se olhou no espelho?

  Um sorriso repleto de alegria enfeitou o rosto de Taemin, como se ele estivesse vendo um anjo. Seus dedos magros foram parar na nuca do ruivo, o puxando para ele com cuidado. Seus lábios tocaram os do mais baixo, causando um atrito gostoso e fazendo uma pressão despreocupada. O maior "erro" de Jimin foi abrir a boca e deixar que ele explorasse da melhor maneira possível. Era apenas muito tentador...Ele nunca teve uma experiência de verdade com outra pessoa antes de Jungkook, então era engraçado ver como as coisas variavam quando se trocava um personagem, mas, mesmo assim, ele não deveria estar fazendo isso. Embora não tivesse nenhuma relação séria com o comandante, e não estivesse sentindo nada demais com Taemin, ainda era errado.

   Um pigarro chamou a atenção dos dois. Quando Jimin se virou para trás, viu a figura implacável de Jungkook e, como se fosse a primeira vez, sentiu a hesitação correr por suas veias. No começo, mal queria se aproximar do moreno, pois não sabia lidar com ele e sentia ansiedade só de pensar na atitude que ele poderia ter, afinal a bipolaridade exalava do mais novo. Ele estava ereto como uma haste de ferro, os braços cruzados e tão tensionados que as veias eram aparentes, sem contar a língua tocando em sua bochecha como se ele estivesse com algo de gosto amargo na boca.

— Jungkook, eu não... – Jimin chamou, a voz baixinha. Nunca se odiou tanto como naquele momento, que merda. Por que diabos foi fazer aquilo?

    O comandante nem ficou para ouvir o resto. Virou as costas e andou até desaparecer entre a multidão de mesas cheias e pessoas animadas conversando. Jimin voltou a atenção para Taemin, quase soltando fogo pela boca. Percebeu que ele não estava chocado, nem um pouco surpreso por terem sido "pegos".

— Você sabia que ele estava ali! Por que fez isso?

— O que, por acaso ele é seu dono?

— Tem noção do que fez? Meu deus, eu sou um idiota... – o ruivo perguntou, nervoso. Ele se levantou, rumando em direção que Jungkook seguiu, bagunçando seus cabelos com as mãos de um jeito ansioso. Sentiu o aperto do mais velho em seu braço. – Me solta!

  Taemin o olhava como se fosse feito de vidro.

— Me desculpa, não quis deixar tudo desse jeito, eu só não consegui me controlar perto de você. Mas você acha que ele não faz isso com outras pessoas também? Pelo amor de Deus, esse cara mente para você.

"Ele mente para você"

— Está falando sobre a conversa que ele teve com a Rosé? A que você mesmo disse que não podia me explicar? – ele perguntou, ainda exasperado. Taemin assentiu devagar. – Me fale de uma vez o que todo mundo está escondendo de mim!

— Jungkook é quem tem que fazer isso. E, se eu fosse você, não iria falar com ele agora.

Jimin apenas queria voltar no tempo e desfazer aquela ação.

(X)


     Jungkook tinha que canalizar sua raiva para que fizesse algo útil, não ficar se lamentando pelos cantos, então chamou a Lisa e pediu que eles ficassem a noite planejando o próximo ataque contra o Reino. Sempre prestativa, a garota topou na hora e, além de ir, também levou uma garrafa de vodka que pegou da cozinha – essa que eles beberam em uns vinte minutos –, agora os dois estavam há mais de uma hora no quarto do comandante, discutindo ideias e suposições para fazer o plano dar certo. O conceito que tinham era arriscado, mas que traria resultados incríveis se fosse executado com presteza...Eles só tinham que descobrir como.


   O plano era: causar um apagão no Reino e uma distração no centro, para que menos guardas estivessem protegendo outros lugares. Enquanto tudo estivesse escuro, eles iriam até o arsenal e, depois de fazer uma limpeza em tudo que queriam, iam explodir o lugar, para que eles não tivessem mais reforços. Na teoria, era o plano perfeito, mas...Um erro, e todos eles morreriam. Principalmente por causa do informante do Reino que estava entre eles, tudo tinha que ser extremamente secreto e minimamente calculado.


— Ok, eu pensei nisso aqui... – Lisa murmurou, desenhando algumas coisas sem sentido nas folhas de papel. Seu cérebro parecia funcionar na velocidade máxima. – Se o Chanyeol conseguir desligar o quadro de luz e garantir que ninguém o ligue novamente, teremos cerca de dez minutos antes que a situação seja resolvida, e eu sei disso porque já vi como é um apagão no Reino. Creio que não é tempo o suficiente para fazer tudo o que queremos, considerando que eu estou pensando em pegar um dos meus velhos helicópteros.


— Você me disse que um helicóptero só suporta seis pessoas – Jungkook franziu a testa. Ele estava deitado na cama, tentando descansar o corpo, afinal eles tinham passado a noite toda falando sobre aquilo, mas Lisa ainda estava debruçada na escrivaninha, com atenção total nos papéis a sua frente. – Como isso poderia nos ajudar especificamente nesse dia?


  Ela girou o lápis entre os dedos e arregalou os olhos, como se estivesse se lembrando de alguma coisa:

— Isso! O AW 189 tem capacidade total de 18 pessoas. Se eu conseguisse tirar todos os bancos, com certeza as bombas e as armas poderiam ser levadas nele, enquanto os outros soldados iriam o proteger por baixo, e ainda sobraria espaço para umas três pessoas lá dentro. Você, Keana e o Jimin, talvez?


— E como você tiraria esses bancos? É impossível fazer isso em dez minutos.

— Bom, essa é a parte do plano que você não vai gostar. Vamos contar com ajuda de alguém que já está do lado de dentro – Lisa falou e Jungkook franziu a testa, desconfiado. A garota suspirou e pensou se  Chanyeol não ficaria com raiva dela por contar isso...Mas, bem, eles precisavam de ajuda. – Há um tempo, Chanyeol resolveu abrigar um cara na casa dele...Parece que eles se encontraram na estrada, algo do tipo. E Jimin me disse que vocês já tiveram problemas com esse mesmo cara, ele falou que Keana o capturou e ele fugiu.

  Jungkook assentiu.

— Acho que me lembro dele. Mas o que justamente esse cara tem a ver com o plano?

— Baekhyun é um dos melhores ladrões do Reino, pode entrar e sair de lugares que a gente nem imagina. Já que ele está lá, seria fácil para ele ir até o arsenal usando as minhas digitais e tentar retirar os bancos, ou ao menos afrouxar os apertos. A entrada é guardada por poucos soldados – Lisa estalou a língua, pensativa. As digitais dela estavam guardadas em uma placa pequena de acrílico, nas coisas de Chanyeol, caso ele precisasse. Ela também havia feito algumas gravações do soldado em casa e as colocou em uma sequência infinita nas câmeras do Reino, para que Chung-Hee não abrisse a central de espionagem e visse Baekhyun lá dentro. Chanyeol e Lisa ajudaram muito um ao outro no tempo em que ficaram juntos. – O problema vai ser convencer o Chanyeol de deixá-lo participar do plano. Eles parecem ter ficado muito amigos, e olha que só falei com o Baek uma vez enquanto estive lá.

— Esse helicóptero fica no mesmo lugar que as armas, certo? Vamos supor que a gente consiga carregar as bombas nele...Como iríamos fazer para tirá-lo de lá?

  Lisa pegou uma de suas folhas rabiscadas, como se estivesse esperando que ele fizesse essa pergunta. Era o desenho de uma grande construção, com um portão de ferro proporcional, guardado por soldados. Era a representação do arsenal.

— Essa é mais uma parte que você não vai gostar, mas vou dizer assim mesmo. O teto do galpão é removível... – ela olhou de um lado para o outro, tentando reformular a resposta, já que Jungkook pareceu não ter entendido. – Não literalmente removível, mas nele tem uma engrenagem que o faz "dobrar", como se fosse uma lona, e dá efeito de céu aberto no arsenal. Porém, essa engrenagem só funciona com energia elétrica, então teríamos que esperar a luz voltar para sair com o helicóptero. É aqui que vão entrar os soldados Rebeldes, os da Keana e os do Clã, eles vão proteger o helicóptero antes e durante o vôo. Entendeu?

Aquele era o plano mais maluco que Jungkook já tinha ouvido, isso sem falar que teriam que se aliar ao Clã e ainda os convencer de fazer parte do roubo. Tinha muitos riscos pertinentes e literalmente qualquer coisa podia dar errado, fazendo o seu exército ter ainda mais baixas, mas nada tirava da camisa dos dois jovens que, se desse certo, seria a melhor estratégia que eles poderiam executar.

— Depois ligue para Chanyeol e o convença a fazer o garoto participar, então – Jungkook a encarou com cuidado, logo se levantando da cama. Se aproximou até que eles estivessem lado a lado e ele pudesse ler as suas anotações. – Você deveria descansar agora. Temos muita coisa pela frente.

  Ela suspirou.

— Vou revisar as rotas de entrada mais uma vez, tudo tem que ser muito preciso...Você não parece nem um pouco preocupado com o plano.

— Acho que não devemos nos estressar com coisas que não controlamos.

— Se ao menos fosse assim tão fácil...

   Jungkook se colocou atrás da garota, as mãos se fechando ao redor de sua cintura e os seus lábios fazendo um caminho pela sua nuca. A bebida fazia sua cabeça dar voltas e o gosto de álcool na boca não ajudava muito. Ele mal sabia o que estava fazendo, só queria que aquele ciúme maldito finalmente fosse embora, nem que tivesse que o substituir por outra sensação. Lisa, que estava debaixo dele, estremeceu, mas não recusou os seus toques. Como poderia, afinal? A menina vem desejando aquilo desde que entrou na base. Ela era louca pelo comandante e, mesmo que ele fosse um pouco lerdo demais nesse assunto, todo mundo sabia disso.

— Se quiser, posso te fazer relaxar.

  Depois disso, não demorou muito para que Lisa e Jungkook estivessem na cama, suados e ofegantes. Tudo naquilo tinha o sabor de algo errado, vindo de ambas as partes.

Enquanto olhava para a garota adormecida ao seu lado, o comandante se sentiu culpado por tê-la usado, de alguma forma. Não podia negar que não sentiu nada além de prazer naquela noite, que foi muito diferente do que fez com o Jimin, que não tinha nenhuma paixão envolvida da parte dele, mas sabia que a garota não sentia o mesmo. Provavelmente, para ela, isso significava que agora talvez eles dois pudessem ter a chance de começar alguma coisa...

Jungkook se sentia um babaca, para variar.

(X)

  Yoongi e Jungkook estavam bravos um com o outro. Por ter uma coisa tão importante para fazer no dia seguinte, como visitar um povo "inimigo" e discutir uma aliança, era natural que o seu mestre quisesse treinar um pouco antes, apenas para ver como ele estava e não deixar que ele ficasse à toa o dia todo, mas o que o mais velho não entendia era que o comandante também estava cansado, se sentia extremamente mal pelo que fez com Lisa e só queria se deitar em sua cama. Para Yoongi, não era bem assim que as coisas funcionavam.

Eles estavam "lutando" há mais de uma hora, e Jungkook não fazia nenhum esforço para bloquear ou revidar ataques. Estava sendo totalmente passivo naquele treinamento. Na quinta que o mestre brigou com ele por isso, ele resolveu responder.

— Eu não sou uma máquina! – reclamou, cuspindo um pouco de sangue pelo soco que levou. – Eu sou um ser humano também, fico tão indisposto quanto os outros aprendizes!

— Só que você não é um aprendiz, Jungkook, você é o nosso comandante! Por sinal, o mais fraco que já tivemos... – Yoongi falou, querendo atiçar a ira do mais novo com aquela mentira. Queria que ele se levantasse e revidasse seus ataques como sempre fazia, mas ele estava cansado demais naquele momento. – Levante-se! Você precisa revidar!

  Eles estavam na arena e Jungkook, depois de algumas tentativas frustradas, permaneceu deitado no chão.

— Por favor, mestre... – ele pediu, depois de travar o sexto ataque com a sua espada. Seus olhos estavam pesados, sua cabeça não conseguia pensar em nada coerente, o cabo da lâmina parecia pesar cada vez mais em sua mão. – Eu estou tão cansado, só preciso dormir por uma ou duas horas. Por favor.

— Achei que tinha treinado seu corpo para resistir ao cansaço. O que fez ontem para estar tão cansado?

   Jungkook quase foi sufocado com as lembranças da noite passada, mas não ousou fazer isso na frente de seu mestre. Se arrependeu tanto do que fez que só queria voltar no tempo e evitar todo aquele problema.

— Eu não fiz nada, só não tive tempo de realmente descansar desde que voltamos.

  Bobagem. Yoongi sempre sabia quando ele estava mentindo.

— Oito anos...Eu te treinei por oito anos, Jungkook! – ele o interrompeu, furioso. Empurrou o comandante no chão e apontou a espada para o seu peito, o mantendo ali. Mesmo sem saber o que deixou o garoto assim, tinha certa que tinha a ver com Jimin...Sempre tinha a ver com Jimin, afinal. – Está mesmo deixando de lutar para ficar com ele? Esse garoto é uma bomba-relógio e vai te levar para o túmulo junto com ele, você sabe disso.

— Eu não estou fazendo nada disso! Aliás, nem era sobre ele que eu estava falando! – gritou, se remexendo. Não demorou muito para se arrepender disso, já que sentiu um pequeno corte ser aberto em seu peitoral pela espada. Ele cerrou os dentes, tentando esquecer aquela ardência e se focando apenas em responder o seu mestre. – Amor é fraqueza, mestre, o senhor mesmo me disse.

— Deve ser por isso que você sempre parece fraco quando está perto dele – o mestre soltou a última frase, tirando a espada de seu peito e o deixando ir. Jungkook se levantou, embora com dificuldade, sacudindo a poeira que ficara em sua roupa. – Vai mesmo deixar a sua luta de lado por ele? Pela "pessoa certa"?

— Eu não irei renunciar a minha espada por ninguém e, além disso, a pessoa certa não me pediria que eu o fizesse. Sem ofensas, mestre, mas o senhor não sabe nada sobre isso.

— Você está sendo egoísta, assim como foi com o seu irmão. Desse jeito, não vai ser capaz de separar as decisões.

— Egoísta? Eu abri mão da minha liberdade e de todas as minhas individualidades para comandar os Rebeldes! Eu perdi amigos, a minha infância, a confiança da última pessoa viva da minha família e nunca vou ter a chance de ser completamente feliz, porque viverei assombrado pelas escolhas que eu fiz. Chung-Hee arrancou a cabeça do meu irmão e pediu que entregassem diretamente na minha cama...E, ainda assim, eu fiz o acordo de paz com ele para que o derramamento de sangue acabasse! Eu sou mais do que capaz de separar sentimentos dos meus deveres! E não vou admitir que você continue me contrariando! – comandante gritou, farto de tudo aquilo. Yoongi soube que aquele momento foi um erro, falar sobre o irmão de Jungkook era como pisar em ovos, ele sempre ficava mais agressivo que o normal. Jeon respirou fundo e fechou os olhos. – Mas, se achar que o meu comando é tão ruim assim, use essa espada em mim de uma vez e coloque outro aprendiz no meu lugar.

  Os dois homens ficaram se encarando, ofegantes e com as gargantas doendo de tanta coisa entalada nas mesmas. Era tudo muito difícil porque Yoongi praticamente criou Jungkook, ele era como um irmão mais velho para ele, e ver todas essas transformações na personalidade de seu aluno o assustava. Ele só queria que o comandante voltasse a ser quem era antes de Jimin chegar.

— Limpe-se e vá dormir – Yoongi mandou, andando na direção da saída da arena. – Amanhã vai ser um longo dia, comandante.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...