1. Spirit Fanfics >
  2. Jikook: O garoto do final da rua >
  3. Chapter eleven

História Jikook: O garoto do final da rua - Chapter eleven


Escrita por: Daanzinhaa e sungset

Notas do Autor


Heheheh

~~boa leitura ❤️

Capítulo 12 - Chapter eleven


"Pelo amor de Deus, filho. Você precisa melhorar"

— Hyung… você não quer dormir aqui hoje? — o garoto perguntou, sentindo os dedos do mais velho acariciar seu couro cabeludo.

— Sua mãe não vai deixar — disse, mas não queria. Queria muito passar a noite agarrado ao Jeon. 

— Claro que vai, hyung. Por que não deixaria? — Jimin deu de ombros. — Você quer? 

— Quero — sorriu. 

Haviam se passado algumas semanas desde que o mais novo havia ido a sua casa. Depois daquilo ele foi uma ou duas vezes mais e Jimin estava gostando de como o garoto parecia mais solto. E mais feliz.

Jungkook gostava de sair. 

O objetivo agora era convencer a mulher a deixar o filho ir para mais longe.

— Eu acho que vou pedir pizza… O que você acha? — anunciou e jurou ver os olhos do garoto brilharem.

Desde que fizera Jungkook provar pizza, e hambúrguer, e todas essas porcarias de fast food deliciosas, o mais novo não sabia comer outra coisa. 

Viciou o menino em porcarias. 

— E… Você pode pedir refrigerante também? — perguntou, contendo a euforia. 

Era engraçado vê-lo daquele jeito. 

— Só se você me der um beijo — condicionou. Jungkook sentou-se e não hesitou em unir as bocas, selando-a rápido. — Não. Um beijo de verdade.

O Jeon sorriu pelo atrevimento do mais velho, mas também não hesitou em beijá-lo como queria. Afinal, não era nenhum esforço para si.

E lá estava ele, desfrutando do gosto dos lábios do mais novo. Jungkook o deixava mole apenas com aquilo. E estava tudo bem até o moreno resolver prender seu lábio inferior entre os dentes e o puxar.

Caralho… aquilo era muito bom. Estupidamente gostoso.

Suspirou e puxou os fios negros da nuca dele, sentindo o garoto soltar a carne aos poucos, lenta e sensualmente.

Inferno! 

Isso era a cara do Taehyung… 

— O que você e o Tae andam conversando, hein? — perguntou quando se separaram.

— Nada demais — disse. Só que as bochechas, que ganharam um tom róseo depois daquilo, denunciavam que estava ocultando algo. 

— Vocês sempre param de conversar quando eu chego perto. E você tem ficado bem mais atrevido nos últimos dias — pegou o celular, afim de fazer o pedido dos lanches. — Não vai me contar? 

— Não é nada demais, hyung. Não precisa se preocupar — sorriu para o mais velho. 

— Ok, então. Não me conta — fez drama, tentando fazê-lo falar. Levantou-se do sofá e andou até a cozinha, deixando o garoto para trás.

Ali era um dos poucos lugares da casa que o sinal da internet pegava bem. O outro era no quarto do mais novo. E assim que finalizou o pedido e levantou o olhar, notou que não estava sozinho.

— Você está chateado? — perguntou manhoso.

— Estou — Jungkook fez bico. — Por que não quer me falar? Achei que confiasse em mim. 

— Mas eu confio, hyung. E muito. 

— Não parece. 

— É que eu tenho vergonha… de falar essas coisas com você — Jimin soprou um riso. Não necessariamente chateado, mas… Ok. Talvez um pouco.

— Mas com o Tae não? — o Park viu o moreno abrir e fechar a boca algumas vezes antes de desistir de falar. — Legal. Olha… a comida vai chegar daqui uns vinte minutos. Se quiser tomar banho…

Disse e saiu, deixando-o sozinho outra vez.

Óbvio que estava fazendo drama. E talvez suspeitasse do que o Kim tem conversado com o garoto nas últimas semanas. Só que nenhum dos dois falava. E sua chateação é pelo fato de Jungkook estar perguntando aquelas coisas para outra pessoa e para não ele. Talvez não fosse intenção do mais novo, mas faz parecer não tem coragem o suficiente para conversar sobre aquilo com ele. Justo ele que está todos os dias ali.

Jungkook realmente foi tomar banho depois daquilo. E, enquanto isso, Jimin ficou atoa na sala. Observando, pela enésima vez, os enfeites da casa. 

Deslizou os dedos sobre o piano preto e sentou-se defronte a ele, no banco igualmente escuro.

O mais novo vem o ensinado a tocar nos últimos tempos. Não era um pianista como Jungkook, mas era um bom aluno e já sabia tocar algumas músicas. Não da forma natural e experiente que o mais novo, mas sabia. 

Na verdade, a parte mais difícil em tocar era ler as partituras. Quando não tinha dever de casa, passava horas fazendo os exercícios que o moreno pedia para fazer. E tem melhorado bastante com eles. 

Jungkook era um excelente professor. 

Excelente em tudo, na verdade. Jimin tinha que admitir. 

Suspirou e pousou os dedos sobre as teclas, alguns nas brancas, outros na pequenas pretas. Seus dedos curtinhos também não ajudavam, mas aprendeu a lidar com eles.

Introduziu Für Elise, de Beethoven, mas antes que pudesse chegar na parte que realmente tinha dificuldade escutou o mais no chamar sua atenção atrás de si. 

Parou o que fazia e olhou por cima dos ombros, vendo o garoto parado na porta do quarto, esse que ficava bastante afastado de onde estava. 

Suspirou e virou-se totalmente de frente para ele ainda sentado na banqueta.

Jungkook estava completamente nu. 

— Me ajuda — pediu baixo, mostrando a embalagem para o mais velho.

Já havia se acostumado com o mais novo o pedindo para procurar manchinhas pelo seu corpo, mas ajudá-lo a passar protetor era a primeira vez.

E seu corpo precisava entender que era apenas isso. Não precisava ficar todo animadinho.

Jimin entendia… seu corpo não.

Levantou-se e viu o Jeon voltar para dentro do quarto quando chegou perto. O seguiu e parou em frente a ele, pegando o protetor quando foi estendido em sua direção. 

Jungkook ficou de costas para si, olhando o reflexo dos dois no espelho, e viu que o Park havia perdido os olhos em suas costas. 

A sensação de ter Jimin o olhando daquela forma não era ruim. Era muito boa, na verdade. 

O Park limpou a mente e despejou o produto na palma da mão, colocando a embalagem sobre a cama antes de começar a passar nos ombros e costas alheios.

Depois dali, passou na base das costas e na cintura. Nas nádegas bonitas e abaixou para passar na parte traseira das coxas torneadas, pernas e tornozelos, até os pés.

Em momento algum eles trocaram alguma palavra. 

Assim que voltou a ficar de pé, Jungkook ficou de frente para si. Suspirou e despejou mais em sua mão, erguendo minimamente os braços para passar no rosto.

— Eu pedi a ajuda dele — começou de repente, chamou a atenção do Park para si. — Para me ensinar essas… coisas. 

Continuou quieto.

— Ele diz que são coisas legais para provocar você, mas você parece sempre gostar. Não estou te provocando, estou? — Jimin suspirou. 

— Como quer aprender essas coisas se você sequer sabe o que está fazendo? — Jungkook fez bico. 

— Você não me ensina — disse, ligeiramente irritado. — Eu queria agradar você. Só que sempre que eu pergunto sobre essas coisas, você desvia. Então eu pedi ajuda ao Tae. Eu vou fazer dezessete anos, hyung. Não sou um criança. 

O Park suspirou e espalhou o protetor pelo pescoço liso, finalizando o rosto alheio. 

— Você deveria ter falado comigo. Se tivesse me dito que se sentia desse jeito, poderíamos ter conversado — massageou os ombros dele enquanto espalhava o produto branco ali. — Não precisava ficar me escondendo as coisas.

— Desculpa, hyung — segurou a barra da camisa dele, enrolando o tecido nos dedos. — Eu prometo que não vou fazer mais isso e que não vou te esconder mais nada. Mas você tem que colaborar também. Eu já falei que não quero que pareça errado falar e fazer essas coisas comigo.  E o Tae entende isso. Por que você não? 

— Taehyung é abusado. Sem censura. É por isso — desceu as duas mãos pelo peito do mais novo, alisando ali em direção ao abdômen. — Olha só… Eu prometo me esforçar, está bem? Mas você também tem que me contar o que está sentindo. O que está te atormentando. Eu não vou saber se não me falar. 

— Tá bom, hyung — inclinou-se sobre o mais velho e grudou as bocas sem que esse percebesse, já que ele estava olhando para suas mãos que espalhavam o produto pela pele macia. 

Jimin suspirou contra a boca do garoto e deixou ser beijado com carinho, desviando as mãos do abdômen para a cintura nua, apertando ali.

Puxou mais o moreno para perto, colando os corpos, e fez exatamente o que o outro tinha feito mais cedo: mordeu e puxou lentamente o lábio inferior dele. 

— Você me provoca sim. Mas, é de um jeito bom — disse baixo, com a boca ainda próxima a do Jeon.

— Então eu posso continuar te provocando? — definitivamente, Jungkook não sabia o poder que tinha sobre o mais velho apenas por dizer aquelas coisas.

— Claro que pode — concordou rouco, encaixando seu lábio inferior entre os finos do moreno. 

O Jeon separou os lábios e mordeu o inferior alheio com gosto, sorrindo quando o Park apertou sua cintura. 

Até engatariam outro beijo, mas foram impedidos quando escutaram a buzina soar do lado de fora. 

— Deve ser os lanches — disse, tirando o excesso do protetor das mãos, as esfregando em Jungkook, e se distanciou. — Termine de passar. Eu vou lá pegar.

Dito aquilo, saiu do quarto. 


(...)


De fato era o entregador. E quando pagou, pegou os lanches e voltou, Jungkook já havia terminado. E estava devidamente vestido. 

O resto do dia seguiu bem.

Os dois comeram. Jungkook comeu, sozinho, três pedaços inteiros e Jimin ainda tentava entender como. 

— Você não tem fundo? — perguntou, incrédulo quando viu o garoto abrir a caixa para pegar mais um.

— Não sei — murmurou, enfiando a pizza na boca. 

Depois de comerem – Jimin conseguiu salvar um pedaço para a Jeon mais velha –, eles ficaram abraçadinhos no sofá enquanto assistiam a mais um filme no celular do rosado.

— Deve ser triste, não é? Você amar alguém e não poder tocá-lo. Não poder ficar a menos de cinco passos dele sequer — fez bico, olhando para o mais velho. — Eu não suportaria. Não com você. 

O Park desviou os olhos da telinha e olhou para o moreno, sentindo seu coração doer em pensar naquela possibilidade. 

Não poder tocar Jungkook? Nunca? Definitivamente, não suportaria. 

E, pensando nisso, puxou o garoto para um abraço muito apertado. 

— Isso não vai acontecer, amor — o Jeon sorriu. Era a primeira vez que era chamado daquele jeito. E gostou muito.

Sua mãe o chamava, mas era diferente. 

Tudo era diferente com Jimin. 

Devolveu o aperto e enterrou o rosto na curva do pescoço do rosado, sentindo suas costas serem acariciadas com leveza. 

— Hyung, você quer me namorar?

Escutar aquilo fez seu coração falhar algumas batidas. E, por um momento, achou que o sorriso que surgiu em sua boca rasgaria seu rosto.

Jungkook estava mesmo o pedindo em namoro? 

Se afastou o suficiente para conseguir ver o rostinho angelical do moreno, vendo que esse sorria pequeno e o encarava com curiosidade, esperando uma resposta.

— É claro que eu aceito te namorar, anjo — agora o sorriso do mais novo também parecia querer rasgar o rosto alheio. Era tão lindo. Jimin era caidinho por ele. 

Depois daquilo eles se beijaram. Muito. E ficaram agarrados um ao outro pelo resto do filme. E depois que esse acabou também. 

— Foi o Tae que te ensinou isso, não foi? — perguntou de repente, soltando um riso baixo quando o mais novo confirmou. — É a cara dele.

— Eu estava com medo e não sabia a hora certa. Tae hyung dizia que você gostava muito de mim, mas sempre que eu pensava em pedir, eu me perguntava porque você ainda não tinha o feito.

— Eu gosto de você, Jungkook. Nunca duvide disso — puxou o rosto do Jeon pelo queixo para que o olhasse. — Eu nunca tinha pensado nisso. Na verdade, eu nunca fui de rotular as coisas. Mas fico muito feliz que você é meu namorado agora. 

Jungkook sorriu. 

— Eu gostei disso. Meu namorado — foi a vez do Park rir. E selar a boca dele. Várias e várias vezes. 

— E o que mais o Tae te ensinou? — na verdade, estava curioso para saber daquilo desde muito tempo. E lembraria de dizer ao Kim para parar de colocar coisa na cabeça do garoto.

O moreno corou. 

— Eu não quero falar, não — soltou baixo e envergonhado, e o Park fez bico. 

— Ok — disse curto e baixo, não querendo demonstrar que estava chateado. 

— Mas eu posso te mostrar — Jungkook completou, tão envergonhado quanto anteriormente. 

Achou que seu rosto pegaria fogo de tão quente. 

— Então me mostra — pediu. Mas, depois daquilo, tudo ficou em silêncio.

"Ele não sabia como começar", Jimin pensou. E sorriu por isso. 

Sentiu mais perto do garoto e o beijo com cuidado. E não demorou muito depois daquilo para Jungkook perder a vergonha e se preocupar apenas em beijar seu hyung.

E foi então que, no meio do beijo, o Jeon ergue o corpo e senta em seu colo. E, apesar do seu corpo responder imediatamente com aquilo, Jimin deixou. Apenas se deixou levar. 

Como estavam no sofá, se endireitou nele e encostou para trás no encosto, tudo sem parar o beijo. 

Colocou as duas mãos na cintura fina alheia ao mesmo tempo em que sentia os fios da sua nuca serem puxados pelo mais novo. Aquilo não parecia nervosismo, e sim uma clara provocação. Assim como as mordidas em seu lábios inferior.

Jungkook estava o atiçando propositalmente.

Jimin findou o ósculo depois daquilo, a fim de respirar um pouco, e teve aquele par de olhões pregados nos seus. Mas não durou tanto já que, depois de sorrir, Jungkook selou sua boca. E depois o canto dela. E seguiu uma trilha de beijinhos pelo seu maxilar. Lentamente. Com direito a estalinhos gostosos ecoando pela sala. 

O Park suspirou e fechou os olhos quando os beijos chegaram em sua orelha, onde colocou o lóbulo inteiramente na boca. E mordeu ali.

Além de se arrepiar inteiro, o rosado apertou a cintura do moreno nos dedos, escorregando as duas mãos para baixo da camisa alheia. 

Eu gosto quando me toca assim, hyung — a forma rouca, baixa e arrastada que aquela frase foi sussurrada no pé da sua orelha o levou ao céu e ao inferno em segundos. — E quando me aperta

E assim o fez. Apertou de novo. Só que diretamente a pele dele desta vez. E sentiu sua respiração ficar agitada quando um murmúrio baixo e dengoso foi solto próximo ao seu ouvido.

Antes que pudesse dizer alguma coisa, Jungkook voltou a grudar a boca em sua pele. Descendo beijo pelo seu pescoço.

Jungkookdefinitivamente não fazia parte do plano gemer o nome do garoto. Mas não conseguiu segurar sua boca quando o mais novo chegou na base do seu pescoço e chupou ali.

Ah, mas mataria Taehyung. Com toda a certeza do mundo. 

Mordeu a boca e desceu as mãos descaradamente para a bunda do mais novo, por cima da calça moletom, e apertou ali. Jungkook deu um pulinho, mas não tirou a pele do mais velho da sua boca. Apenas a chupou com mais força.

Puxou os fios rosas outra vez e, quando pensou em soltar a carne alheia, escutou o ranger do portão, seguido do ronco cansado do carro.

Sua mãe havia chegado.

"Bem na hora", Jimin pensou.

Jungkook saiu imediatamente do colo alheio e sentou-se ao lado do Park, nem ousando olhar para ele. Seu corpo esfriou e a vergonha bateu. 

Já o rosado tentava pensar em coisas broxantes para que aquela semiereção entre suas pernas não ficasse totalmente dura. Seria constrangedor.

A mulher entrou e nem notou o clima, começando a conversar como todos os outros dias. O Park a respondia normalmente, já que sabia disfarçar, e o Jeon tentava não corar sempre que olhava para o mais velho. 

— Mãe, o Jimin hyung pode dormir aqui hoje? — perguntou quando o rosado anunciou que tinha que ir.

— É claro que pode — ela disse sorridente. — Eu vou tomar um banho e já faço o jantar. 

— Fica, hyung — pediu manhoso quando a mulher os deixou sozinhos. 

Jimin sorriu e selou a testa alheia por cima dos fios negros. 

— Fico, pequeno — o garoto sorriu. — Mas eu tenho que buscar minhas roupas em casa. 

— Você pode usar as minhas — pendeu a cabeça para o lado. — Vão ficar grandes, mas acho que servem. 

Depois daquilo Jimin ligou para sua mãe pedindo autorização, essa que foi concedida. E assim que a mulher voltou do banho, disse que eles só jantariam depois que tomassem o deles. E foi aí que eles rumaram para o quarto do mais novo.

A intenção era deixar o Jeon tomar primeiro e ir em seguida. E ficou levemente confuso quando o moreno segurou sua mão e o guiou até o banheiro, fechando a porta em seguida. 

O Park iria perguntar o porquê daquilo, mas não o fez. Sua resposta foi respondida quando o moreno parou na sua frente e retirou a camisa. E, em seguida, sem tirar os olhos dos seus, segurou a barra da sua, puxando-a lentamente para cima. Ergueu os braços e deixou que o tecido fosse inteiramente tirado do seu corpo. 

Viu o olhar do mais novo cair e varrer seu tronco despido. E, logo depois, as pontas dos dedos tocarem e se arrastarem ali. 

— O que é isso? — pendeu a cabeça para o lado, contornando os traços em preto com os dedos. 

— Tatuagem — Jungkook o olhou. 

— Acho que meu professor tem uma. Só que é diferente — voltou a olhar para o desenho. — Sempre está lá.

— Não sai, Kookie-ah. Por isso está sempre lá. 

— Nunca? 

— Nunca. 

— Nem com sabão? 

— Nem. Nem o tempo. É permanente — viu o garoto passar o dedo com mais força, como se tentasse tirar, e sorriu ao ver aquilo.

Que incrível — parecia fascinado. — Dói? 

— Para fazer? — assentiu. — Dependendo do lugar, pode doer muito.

— Aqui — apontou para onde o desenho estava. 

— Doeu. No meio nem tanto — mostrou. — Mas, aqui em cima — apontou para o início da tatuagem, abaixo do peito. — E aqui embaixo — puxou um pouco o cós da calça para baixo, mostrando o fim dela. — Doeram mais. 

— Por quê? 

— Mais carne, menos dor. E como aqui e aqui tem osso, dói mais. 

Jungkook parecia realmente empolgado com aquilo. Tanto que começou a fazer muitas perguntas sobre como era feito. 

— Temos que tomar banho — disse ao garoto. 

Ele fez bico, mas começou a tirar o moletom, levando a cueca junto. 

Jimin fez o mesmo e agradeceu pela sua semiereção ter abaixado. Seria vergonhoso. 

— É grande — escutou o moreno dizer e seguiu o olhar dele, notando para onde ele olhava. 

— É pervertido você ficar falando essas coisas, sabia? — disse divertido, nem um pouco constrangido com o atrevimento de Jungkook em olhar e falar do seu pênis.  

— Mas é a verdade. 

— Abusado — riu. — Entra no box, vai.

O garoto fez bico e entrou, sendo seguido pelo Park. A missão agora era não pirar com a visão do mais novo nu e molhado.

— Você está tocando bem — o Jeon comentou, vendo os fios rosas alheios adquirirem um tom mais escuro conforme ia molhando. — Piano, digo. 

— Você acha? — Jungkook assentiu. — Eu não sei… Parece meio travado. Não é como você. 

— Você tem medo de errar. Isso faz com que os dedos fiquem… não sei bem a palavra certa… 

— Rígidos? 

— Isso. Rígido. O pior inimigo de um pianista é o medo. Relaxe os dedos e não tenha medo de errar. Simples.

— Ah, não é simples, não — jogou água no mais novo, virando de costas em seguida. 

— Hyung… a sua bunda também é muito grande. 

— Jungkook! — o repreendeu, olhando por cima dos ombros e rindo quando viu que o garoto ainda o mirava. — Para de ficar olhando para a minha bunda, pervertido. Você está ficando muito atrevido, garoto. Eu nem te ensinei isso.

— Mas isso é ruim? — levantou o olhar para os olhos do mais velho. 

— Não. Só preciso me acostumar.

— Então deixa eu continuar olhando.

— Ah, meu deus. Desisto. Faça bom aproveito — disse e se virou para frente afim de pegar o sabonete e realmente tomar banho.


Notas Finais


Mas o Jimin não é menor de idade? Sim. Mas tem como você fazer tatuagem sendo menor de idade. Pelo menos aqui sim. Na Coreia eu não sei. MAS, NÃO FAÇAM. EU NÃO ESTOU INCENTIVANDO NINGUÉM EIN.

Vocês pediram e eu voltei mais cedo kakaka então vamos lá!

Seis viru? Jungkook está ficando atrevido KAKAKA olhando para o piu piu do Jimin e falando que é grande... Misericórdia kakaka o mininu inocente, gente kaka

O Tae está colocando fogo na lareira kakaka

JK pediu o JM em namoro kaka amo

Jimin vai matar o Tae qualquer dia desses. Fiquem olhando

Jikook dando uns amassos no sofá kaka amo demais

Enfim... É isso, galero

Vejo vocês no próximo cap.

Grupo no zap zap...

https://chat.whatsapp.com/HMb1hU3eVSREpTynvB57L0

Se cuidem, por favor. Respeitem a quarentena. Não é férias. Fiquem em casa. Se amem. Se protejam. Se hidratem. Amo vocês ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...