1. Spirit Fanfics >
  2. Jo-ken-pô >
  3. My needy whore

História Jo-ken-pô - My needy whore


Escrita por: deadmollis

Notas do Autor


Olá, faz um tempinho, não é? Bom, eu voltei com mais uma pwp. Eu sempre quis escrever algo esse tipo de plot e fiquei muito feliz quando consegui, sério!
Eu espero de coração que vocês gostem e sim, o erro na sinopse é proposital por causa da minha falta de criatividade.

Edit: Capa linda feita pela Myh, sou eternamente grata! Sério, eu amei! <3

Capítulo 1 - My needy whore




 

Jaehyun ganhava pela terceira vez naquela brincadeira, podendo escolher qual o prato principal que iriam dividir e Johnny apenas resmungava, incrédulo com a sorte do namorado. Devido a pandemia que assolou o mundo, ficaram sem muitas opções para dates e já haviam passado tanto tempo em casa juntos que Netflix havia se tornado extremamente chata para ambos, então, o ômega de cabelos castanhos — que andava bem viciado em tiktok — viera com uma ideia peculiar para date e até o momento Johnny não tinha o que reclamar, com exceção das derrotas seguidas. Estavam se divertindo bastante. 

 

— Credo, Johnny, você é péssimo em jokenpô. — dissera com um sorriso ladino nos lábios, nem fazendo esforço para esconder o seu lado competitivo que amava ganhar. O americano revirou os olhos bufando, se martirizando por não conseguir ao menos ficar bravo com o menor ao teu lado. Olhar para o Jung com um dos cantos dos lábios sujos de frango frito, todo alegre com suas vitórias e por estarem comendo o que mais gostava derretia o coração do alfa como um sorvete num dia de verão. 

 

Então, derrotado, murmurou um simples: — Eu também te amo, sabia? 

 

Jaehyun continuou sorrindo, tendo as covinhas fundas em suas bochechas e o Suh encarava-o com uma ternura genuína. Estar com Jaehyun era um dos melhores momentos do seu dia e podia jurar de pé junto que nunca se cansaria de apenas observá-lo. 

 

O encontro dentro do carro seguiu tranquilo, jogaram jokenpô mais uma vez para saber quem iria escolher a sobremesa e o alfa de cabelos escuros teve a certeza absoluta que o universo lhe odiava quando o menor ganhou novamente. Terminaram a noite tomando um gelato delicioso enquanto continuavam conversando sobre coisas banais do dia a dia. 

 

— Vamos jogar uma última vez, amor. — Johnny sugeriu com um riso suspeito nos lábios que fizera a sobrancelha do ômega arquear em curiosidade. 

 

— Pra quê? Não é possível que você aguenta comer mais alguma coisa, eu ‘tô estufado. — resmungou passando a destra sobre a barriguinha cheia e ao retomar o olhar sobre o alfa, dando de cara com o movimento sugestivo de suas sobrancelhas era como se tivesse feito um ‘click’ em sua mente e entendeu tudo. Deu um tapa leve no ombro alheio, fingindo incredulidade. — Seu pervertido! 

 

— Ah, Jae… — o maior murmurou com aquele tom de voz arrastado que eriçava todos os pelinhos de seu corpo. O ômega prendeu o inferior de modo dolorido entre os dentes, contendo o gemido que quis sair dos lábios por causa do maldito namorado que possuía e sabia melhor do que ninguém onde e como tocá-lo, principalmente quando se tratava daquele ponto em específico em seu pescoço que lhe fazia revirar os olhos. — Vai me dizer mesmo que não quer nada? — Jaehyun quis matá-lo quando o maior se afastou, encarando-o com aquele sorriso sacana. 

 

O cheiro adocicado de pêssego misturando-se ao de mar, como uma brisa suave da praia, mas ainda sim marcante, deixava nítido para ambos que compartilhavam do mesmo desejo apesar da relutância de Jaehyun. 

 

— Tudo bem, tudo bem. — murmurou o ômega, se preparando para jogar novamente. — 1, 2, 3… Jo-ken-pô

 

A última palavra saíra em uníssono juntamente com os pulsos sendo jogados para frente, dando início a brincadeira. O Jung estava até confiante, havia ganhado quatro vezes seguidas, o que seria uma quinta? Mas quando as mãos se abriram, Johnny derrotou sua tesoura com uma pedra sem dó. 

 

Jaehyun piscou os olhos, desta vez incrédulo de verdade enquanto o Suh comemorava com uma dancinha esquisita demais. 

 

— Prometo fazer um bom proveito da minha última refeição. 

 

O alfa beijou de modo carinhoso a bochecha alheia, ignorando o resmungo do namorado mal perdedor que tinha. 


 

Mal chegaram no apartamento de Johnny e ambos se atracaram com certa saudade. Aquele de fios escuros prensava Jaehyun contra a porta de madeira, explorando cada centímetro da pele pálida com seus lábios. O mais baixo dentre eles tinha as bochechas vermelhinhas pelo calor do momento e o nome do namorado na ponta da língua, implorando por um contato maior. Os quadris dos rapazes se encontravam numa fricção deliciosa, inebriando a sala de estar com a mistura de feromônios. O lobo interno de Jaehyun queria se render e ser tomado de uma vez por aquele que provocava seu corpo com apertos e apalpadas. 

 

Johnny, por outro lado, estava mais do que feliz por sanar seus desejos internos. Não resistia ao Jung, qualquer momento longe dele era uma agonia interna diferente. Portanto, tratava de aproveitar ao máximo o ósculo úmido que compartilhavam. As línguas se encontravam e exploravam a cavidade morna alheia, fazendo o baixo-ventre do maior fisgar doído. Quando sentiu necessidade de dar um passo maior e ir direto ao que queria, deslizou ambas mãos pela cintura curvilínea de Jaehyun — rindo sacana com os gemidos manhosos que recebeu em troca —, continuando a descer até ter ambas coxas fartas em suas palmas, puxando o menor para o seu colo. Em um movimento automático, o ômega enlaçou a cintura do outro e permitiu-se ser guiado pelo quarto. 

 

Ao que adentraram sequer deram importância para onde esbarravam, tudo que o Suh queria era chegar logo na cama confortável e tomar Jaehyun ali, porém, seu namorado claramente tinha outros planos em mente. Então, assim que Johnny deitou-o sobre o colchão e fizera menção de retirar a camisa, o mais novo repousou a mão sobre seu peito, parando-o. 

— Você não vai mesmo implorar por mim? — o comentário entrou pelos ouvidos do Suh formando um nó em seu cérebro. O que raios Jaehyun queria dizer com aquilo? Soltou um “what?!” em seu idioma materno com as sobrancelhas franzidas e confusão no olhar. — Eu posso ter perdido, mas não vou deixar você me foder sem ao menos implorar. Preciso sair ganhando também

 

— Mas eu ganhei! — retrucou como uma criança birrenta, arrancando um riso divertido do Jung. 

 

E daí

 

Há este ponto Jaehyun já havia se desfeito do embaraço dos braços de Johnny. Andava calmamente em direção a cadeira em frente a cama como se a ereção entre as suas pernas não o incomodasse. Sentou-se com uma postura impecável, cruzando as pernas para ao menos aliviar a tensão que a excitação acumulada causava e encarava o namorado de modo intenso, como se o Suh fosse a presa e isso fizera o alfa estremecer. Em um instinto para demonstrar dominância, o mais velho pôs-se de pé, sustentando o olhar fixo de Jaehyun. Ameaçou tocá-lo sobre a bochecha, contudo, o ômega fora mais rápido segurando-o firme, mas com certo carinho. — Seja bonzinho, babe. Me obedeça e irei deixar você me foder o quanto você quiser

 

O maior desviou o olhar, pensativo por míseros segundos e finalmente balançou a cabeça de modo positivo, curioso e também com medo do que estava por vir. 

 

— Ótimo, tire as suas roupas. Agora

 

Johnny dera um passo para trás e Jaehyun ajeitou-se sobre a poltrona, a fim de apreciar melhor seu breve show. 

 

Conforme as vestes eram retiradas com lentidão, o Suh sentia o olhar do Jung queimar sobre seu corpo. Jaehyun encarava-o de cima a baixo com certa admiração, sentia como cada parte do corpo até suas cicatrizes eram perfeitas ao olhar do ômega. E seu ego cresceu dentro do seu peito assim que deslizou a cueca para fora de seu corpo, pôde ver nitidamente como o Jung salivava perante seu membro rígido. Caso não tivessem tamanha intimidade, teria as bochechas vermelhas, mas só conseguia sentir-se extremamente desejado ao olhar alheio. 

 

— Gosta do que vê? — Perguntou sem conseguir controlar seu flirty side. 

 

Jaehyun riu, quase envergonhado por passar tanto tempo admirando o namorado que tinha. — Sim, gosto muito. Venha cá, hm? — deu leves tapinhas sobre suas coxas e Johnny continuou a obedecê-lo sem protestar. 

 

Não sabia mais se estava deixando levar-se por sua curiosidade ou ter Jaehyun dando-lhe ordens estava mexendo demais consigo, mais do que deveria. Era divertido, era um novo lado do namorado que estava feliz em explorar, ainda que seu lobo interior sentia-se contrariado. De qualquer forma, Johnny acomodou-se sobre o colo de Jaehyun, as pernas espaçadas e o caralho pressionado sobre a coxa vestida. As mãos do ômega prontamente exploraram seu corpo, causando arrepios e aumentando a urgência de se aliviar de alguma forma. Os lábios logo se encontraram novamente e sem pensar sobre, Johnny começou a esfregar-se contra a coxa alheia, entorpecido com a fricção do jeans em seu falo rígido. 

 

Os gemidos do americano eram abafados pelo ósculo e o mesmo se viu à mercê dos toques do Jung, de repente não sabia mais como deveria agir, sendo obrigado a somente descontar o que sentia ao apertar os ombros do mais novo enquanto os dígitos de Jaehyun esmagava a carne de suas nádegas. Era o gatilho que precisava para se empenhar ainda mais nos movimentos de seus quadris, afoito pelo alívio. 

 

— Olhe para você, John. — ambas respirações estavam aceleradas e a voz rouca do Jung roubou qualquer fôlego seu que ainda restava. Não só seu rosto, mas seu corpo todo queimava em desejo pelo outro. — Você está esfregando em mim como um cachorro no cio. Não tem vergonha de agir assim? — A mão habilidosa de Jaehyun continuou a descer por entre as bandas da bunda alheia, provocando a entrada. Não era como se Johnny e ele não tivessem o costume de mudar as coisinhas de vez em quando, mas era sempre divertido observar o quão o Suh era sensível naquele lugar em específico. Ameaçou adentrar ao menos a ponta de dois dígitos, ouvindo um gemido surpreso do alfa e em seguida riu, desferindo um tapa em sua banda direita. — De joelhos, putinha

 

— Mas, Jae… — suplicou, odiando o tom trêmulo de sua própria voz. 

 

— Não me faça repetir. 

 

Encarou Jaehyun com um olhar pidão que não surtiu efeito algum. Na verdade, arrepiou-se por inteiro pela forma séria que o namorado lhe encarava, tendo um breve medo de tornar aquela situação pior por causa de sua desobediência. 

 

Mesmo com certa relutância ajoelhou-se perante o menor, encaixando entre o vão de suas pernas. O ômega levantou-se, exalando um ar superior que o lobo interior de Johnny odiou profundamente ocasionando em um rosnar audível. Jaehyun arqueou a sobrancelha, indignado no que havia acabado de acontecer. Um riso escapou de seus lábios ao questionar. — Você rosnou 'pra mim, John Suh? — o par de olhos do alfa se arregalaram e rapidamente balançou a cabeça para os lados, negando com um medo que jamais tinha sentido antes. Estava na palma da mão alheia, esta mesma palma que chocou-se contra sua bochecha e a segurou entre o polegar e indicador, sendo obrigado a erguer o olhar para encarar Jaehyun. Apesar dos protestos de seu lobo interior, sua mente já havia entendido que o controle pertencia ao Jung e o que lhe restava era obedecê-lo como o bom garotinho que era. — Não ouse rosnar para mim novamente, alfa patético

 

Johnny deu-se por vencido, concordando com um balançar silencioso pela última vez. O Jung sorriu contente e prosseguiu conforme suas mãos ocupavam-se em desatar o cinto, abrindo os botões da calça para finalmente livrar seu pau do aperto dolorido das vestes baixas. — Talvez o meu gatinho esteja tão arisco porque quer um pouco de leite, não é? — era óbvio que Jaehyun falava daquela forma só porque Johnny odiava, era uma provocação tão boba que o alfa precisou conter a vontade de revirar os olhos. Com o falo mediano em mãos, o menor masturbava-se preguiçoso e guiou a mão livre para as mechas sedosas do Suh, agarrando-nas como se pudesse impedi-lo de fugir. Encostou a glande sobre os lábios gordinhos, ordenando mais uma vez: — Aqui. Suck it

 

Mesmo que quisesse o alfa sequer tivera como ir contra, afinal, Jaehyun forçava sutilmente o membro rígido contra sua boca, deixando-o sem outra opção a não ser abocanhá-lo por inteiro. O Suh, particularmente, não era lá muito fã de pagar boquete, mas havia algo no pau de seu namorado que quebrava isso. Talvez fosse porque adorava a sensação de ter a cavidade bucal preenchida ou fosse porque se tratava de Jaehyun e o tesão que nutria por ele, não importando qual fosse a ocasião. 

 

Independente do que fosse, dava o máximo de si para continuar escutando os gemidos baixos e necessitados do ômega. As pupilas escuras e dilatadas pelo extenso prazer eram fixadas nas expressões primitivas do menor enquanto sua própria língua tentava acompanhar o ritmo das investidas incansáveis do quadril alheio. Causava certo desconforto a todo momento que a glande batia abruptamente contra a parte mais funda de sua garganta, contudo, os tremores, as reações positivas que o corpo de Jaehyun dava fazia valer a pena. Aos poucos o ômega perdia o controle da força usada, emaranhando com mais firmeza seus dedos nos fios, forçando-se fundo na boca alheia e cessando os movimentos apenas para que pudesse aproveitar o calor bucal em seu membro. 

 

Ignorou o engasgo do namorado. Era excitante demais tê-lo ao limite, não que também não estivesse ao seu. O incômodo por ter seu próprio lubrificante natural escorrendo pelo vão das nádegas era a certeza de que o ômega estava no auge de sua excitação. — Porra, Johnny. Eu queria tanto que você visse por si só o seu rostinho agora. Quem diria que um alfa como você estaria praticamente chorando por apenas mamar o pau de um ômega. — A ponta dos dedos do coreano deslizaram pelas bochechas úmidas de Johnny. Sendo sincero a imagem de um Johnny ajoelhado, sobrancelhas franzidas, olhos marejados e lábios vermelhos por conta do esforço para abrigar seu membro ganhava de qualquer obra de arte. Era extasiante. E com as palavras do namorado, uma onde de vulnerabilidade fizera o Suh tremer ao mesmo tempo que seu membro gotejava mais pré-gozo pela humilhação. — Vai ser um prazer sujar esse teu rosto com a minha porra. 

 

Após o dito, Johnny não estava preparado para o que veio a seguir. Ter Jaehyun fodendo sua boca sem nenhum resquício de piedade causava calafrios por seu corpo. Nas vezes que o vaivém ganhava maior velocidade jurou que seria o suficiente para atingir seu ápice, mas obviamente o Jung viera primeiro soltando os primeiros jatos em sua garganta antes de afastar Johnny e mirar os últimos jatos espessos de sêmen em seu rosto. A destra do ômega abandonou os fios para que pudesse voltar a se masturbar até o último resquício de orgasmo ser expelido. Por um momento Jaehyun respirou fundo, com suas pernas meio trêmulas e aos poucos conseguiu reabrir o par de olhos, fixando o olhar no Suh que recolhia os vestígios de sêmen em seu rosto. Johnny penetrou os próprios dedos por entre os lábios de forma erótica, sustentando novamente o olhar do namorado. Riu travesso com Jaehyun estático, dando atenção demais para movimentos tão simplórios. 

 

— Agora que fui um bom gatinho, não acha que mereço o que é meu por direito desde o começo? 

 

Jaehyun riu anasalado, juntando seus lábios ao do americano numa concordância muda. Em instantes, entre ósculos afobados, as roupas de Jaehyun foram parar no chão próximas ao do Suh. Seus corpos eram pressionados um com o outro pela firmeza que tateavam-se, não dando outra para voltarem para a cama macia, ajeitando-se como a excitação lhe permitiam. Jaehyun tinha as pernas uma a cada lado do corpo alheio, as mãos de Johnny apertando firme sua cintura e o pau babado de pré-gozo esfregando entre suas nádegas ritmado com os movimentos lentos do quadril. 

 

As mãos de Johnny dedilhavam cuidadosamente cada centímetro do corpo alheio, dando uma atenção maior nos mamilos rígidos. O americano deixava transparecer facilmente o quão admirado ficava com a beleza do Jung, ainda mais em momentos iguais a este onde a vergonha invadia aos poucos o coreano deixando certas partes de seu corpo mais avermelhadas. Suas orelhas, bochechas e parte do peitoral beiravam um rosa escuro e marcas roxas de noites anteriores dava um charme adicional ao corpo do namorado, o corpo de Jaehyun era seu canva particular e Johnny não se importava de pintá-lo com todos tons vermelhos e roxos possíveis. 

 

Não demorou para que a impaciência surgisse para ambos, principalmente para Johnny que usava de sua força para ajustar o ômega sobre o seu membro. Jaehyun sorriu inebriado com os odores que se misturavam, sendo quase sufocante e também pelo arrepio que percorria a espinha ao ter a glande babada roçando preguiçosamente em seu orifício. Em um movimento repentino, Jaehyun soltou o peso de seu corpo, fazendo o falo rígido deslizar para dentro do canal com uma única estocada. Jaehyun revirava o par de olhos dentro das pálpebras com a sensação de finalmente estar preenchido, sentia a extensão alheia lhe alargando e o nó formado pressionando sua próstata dolorosamente, mas ainda sim era delicioso. O Suh por outro lado estremeceu, rendido a aquela sensação que por mais que fosse familiar, nunca se acostumava de fato. O canal do outrem lhe abrigava tão bem, ocasionava uma pressão tão gostosa em torno de si que precisou segurar-se um pouquinho mais para não gozar. 

 

Johnny fora surpreendido com o remexer ágil do quadril do namorado, afinal, quanto mais perto do orgasmo o Suh estava mais o seu nó crescia dentro de Jaehyun, mas o mesmo pouco parecia se importar, pois subia e descia sobre o pau do alfa com certa necessidade, aos poucos encontrando ritmo e velocidade perfeita. As unhas do americano fincavam sobre a epiderme das nádegas de Jaehyun e sentiu-se patético ao perceber que não estava fazendo muito além de gemer e jogar os quadris para cima, totalmente à mercê das sensações que o Jung proporcionava. Dependia cem por cento da movimentação alheia, não tendo forças para ir contra nem mesmo quando Jaehyun diminuía o ritmo de propósito, a fim de ouvir Johnny reclamar todo manhoso. 

 

Vez ou outra o coreano menor proferia algumas frases, mas a mente do Suh parecia apenas processar os apelidos pejorativos ditos em seu idioma materno como "My needy whore." ao fim de cada frase, fazendo sua cabeça girar por causa dos arrepios. Nunca imaginou que seria tão afetado por tais apelidos, mas Johnny não relutava em admitir para si mesmo que seria a putinha de Jaehyun quantas vezes o Jung quisesse. 

 

— Para de continuar sendo um inútil e faça algo, me toque. — Jaehyun ordenou de forma ríspida, claramente em seu limite. 

 

Johnny murmurou um "Yes, sir" e viu um brilho luxurioso nos olhos do namorado que fizera suas pernas bambearem por alguns segundos. Ao que a destra habilidosa do americano encontrou o membro de Jaehyun, os acontecimentos se sucederam em corpos suados, sons eróticos dos próprios rapazes ecoando pelo cômodo juntamente com o som molhado da lubrificação constante de Jaehyun, deixando tudo mais excitante para ambos que já estavam concentrados demais em seu ápice. 

 

O orgasmo de Jaehyun viera primeiro, avassalador a ponto de mal conter seus gemidos e espasmos do corpo. Havia perdido totalmente a força das pernas, consequentemente cessando a movimentação, mas por sorte o nó de Johnny já havia formado-se por completo e atado-se na parte mais funda de seu canal, conectando os dois por alguns minutos. Com a respiração mais calma, o Jung finalmente abriu o par de olhos, encarando a feição de satisfação e cansaço de Johnny. Olhando um pouco mais para baixo pôde notar as marcas de suas unhas curtas sobre o abdômen, nem se dera conta de quando fizera tal ato, mas estava contente com o mesmo. Assim como gostava das marcas de Johnny em si, amava marcá-lo. 

 

— Está tudo bem? — questionou ao acarinhar a bochecha rubra de Johnny, ganhando um acenar lento do mesmo. 

 

Logo a dor de ser atado estava menor e arrepiou-se ao que os jatos de líquido morno eram despejados no canal sensível. O Suh grunhiu com a sensação e Jaehyun encontrou conforto em seu peitoral, abraçando-o apertado. Aproveitou também para deixar vários beijinhos sobre o rosto do namorado, talvez a culpa estivesse caindo aos poucos. Era a primeira vez que pegava "pesado" com o americano e conhecia bem o namorado sensível que tinha. 

 

— Esses beijos são um pedido de desculpa por ter me chamado de putinha toda hora? —  A risada gostosa do maior se fez presente entre os beijos e Jaehyun sentiu-se contagiado, rindo também. 

 

— Talvez… — murmurou. — Não me arrependo, mas foi tudo bem 'pra você? 

 

— Sim, foi, my needy whore. — repetiu, tentando imitar o tom de voz de Jaehyun. Seu sorriso enlargueceu ao ganhar um "Vai se danar" do coreano, não resistindo em estapear a bunda branquela enquanto atacava ele com beijos. — Eu te amo, ouviu bem? 

 

— Ouvi! Também amo você, John. — Jaehyun sorriu, tendo as covinhas fundas em suas bochechas. Uma de suas mãos acariciava as costas do americano enquanto aproveitava o carinho também lhe dado, estavam devidamente mais calmos apesar do membro alheio continuar dentro de si. Era uma sensação deveras gostosa, trazia certo conforto e sentia que estava mais ligado a Johnny. Um momento totalmente íntimo entre eles. — Deveríamos repetir isso mais vezes… — sussurrou como quem não queria nada. 

 

— Podemos repetir agora se quiser. 

 

E pela segunda vez na noite Johnny viu aquele mesmo brilho nos olhos de Jaehyun. Aquela noite seria longa, tinha certeza. 


Notas Finais


estou aberta a críticas, sugestões, elogios, só xingamentos que me deixam triste. xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...