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História Jogo de azar. - Capítulo 2


Escrita por: VulgoLordF

Notas do Autor


Oii de novo kkk, acredito que não tenha demorado muito. Então, esse é o capítulo que tem as parada parecidas com algo de inuyasha e tals e mais pra frente terá mais, espero que ninguém se importe. Até pq não tem muito haver com o anime nn.
Enfim, fiquem com o capítulo.

Yumi é praticamente minha unica personagem e nenhum personagem original de Yu yu hakusho me pertence, eles são da autoria de Yoshihiro Togashi. ( Vocês já devem saber disso mas acredito que seja sempre bom falar).

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Jogo de azar. - Capítulo 2

– Porcaria de nó!!

Kurama desviou sua atenção do espelho a sua frente para o pequeno yokai de fogo e o encontrou praticamente enrolado com a gravata, suspirou. Eram por volta das 21 horas e os detetives estavam se arrumando para missão.

– Se não fazia a mínima ideia de como arrumar a gravata era só pedir ajuda.

– Humph, eu sou bem capaz de fazer algo tão simples quanto um nó.

Kurama revirou os olhos. – A claro, tô vendo...

Hiei lhe lançou um olhar mortal o qual a raposa ignorou. Segundos depois Yusuke adentrou a sala junto de Kuwabara, os dois vestiam paletós mas a gravata do detetive estava frouxa, em quanto o ruivo nem ao menos estava usando uma.

– E aí? Já estão prontos?

Kuwabara riu. – Parece que o camarão tá todo enrolado...

– Cala a boca, idiota. – Hiei murmurou. – Porque temos que nos vestir iguais aqueles palhaços?

Kurama então puxou o yokai pelo tecido amarrado ao pescoço e começou a arrumar a gravata borboleta. – Porque o lugar que vamos está cheio desses palhaços, temos que nos misturar.

De repente, Jorge Saotome abriu a porta e colocou a cabeça para dentro. – Terminaram? O senhor Koenma mandou que eu lhes entregasse isso.

Ele entregou para cada um uma identidade, com suas respectivas fotos mas nomes e informações falsas. – Segundo ele, vocês devem mostrar esses documentos para o homem que guarda a porta do cassino. São muito bem feitas então é ó, tiro e queda, ele nem vai perceber que vocês só tem 15 anos no máximo...

Eles agradeceram, menos Hiei é claro, antes que Jorge saísse da sala, Yusuke perguntou. – Beleza! E agora com que carrão que a gente vai?

O oni levantou uma sobrancelha. – Carrão...?

– É ué. O baixinho não quer que a gente se vista assim pra pegar o busão, né?

– A... sei lá, deem seus pulos.

– Então o ajudante saiu da sala, deixando os detetives com olhares cansados.

~~QUEBRA DE TEMPO~~

Depois de uma hora esperando o ônibus e mais uns trinta minutos de pessoas os encarando dentro do mesmo, eles finalmente chegaram ao tal cassino. Koenma dizia ser um grande esquema, mas na verdade não havia nada de mais naquele local, que parecia apenas um galpão velho.

– Certo, e pra onde a gente tem que ir agora? - Kuwabara coçou a cabeça com uma mão e enfiou a outra no bolso.

– Vamos dar a volta, deve ter uma entrada em algum lugar. – Kurama apontou para um lado e o grupo foi até lá.

E dito e feito. No lado esquerdo da construção, bem no fim de um beco, havia uma luz de cada lado de uma porta solitária, mas não tanto já que havia um homem em frente a ela.

Ao avistar o grupo chegando o homem se virou para eles. Ele era alto e de pele negra, não era possível ver seus olhos porque ele usava óculos escuros, mesmo que estivesse de noite e estava vestido como um segurança.

O homem estendeu a mão, quase tocando o peito de Yusuke que estava na frente dos outros. – O que querem?

– Opa meu bom, viemos pra festa. Sabe do que estou falando...

– Não são regulares...

– Mas gostaríamos de ser. – Kurama deu um passo a frente e puxou a identidade falsa do bolso. – O que te impediria de nos deixar entrar?

O homem se inclinou e abaixou os óculos até a ponta do nariz, revelando seus olhos castanhos e analisando o documento. Ele olhou para a foto, depois para o rosto da raposa, novamente para a foto, a raposa... Até que finalmente pareceu se convencer e abriu a porta.

Depois disso, Yusuke e Kuwabara também se apresentaram e o segurança repetiu o processo, até que chegou a vez de Hiei.

- Há! Nem ferrando que esse pirralho tem 26 anos! – O homem disse rindo alto.

Hiei franziu o cenho e apertou as mãos em punho, tentado a pegar sua katana cuidadosamente escondida em suas vestes e cortar o homem ali mesmo.

Kurama e Yusuke pareceram perceber o que o yokai estava prestes a fazer e colocaram as mãos em seus ombros, na intenção de acalma-lo. O segurança estava realmente falando sério em não deixar Hiei entrar então Kuwabara interveio.

– Cara... respeito, ele não tem culpa de ser anão.

Isso irritou o pequeno yokai mais ainda, mas pareceu convencer o homem que imediatamente parou de rir e abriu caminho para o grupo.

– Siga em frente. – Foi o que o segurança disse quando eles entraram para logo depois fechar a porta atrás deles, os deixando em uma sala escura cuja única fonte de luz vinha das frestas de uma cortina.

– Você me paga idiota. – Não seria o Hiei em toda sua lucidez se não xingasse o ruivo mais alto depois daquilo.

– A me de um tempo, camarão! Convenci o cara a te deixar entrar então só agradeça.

Antes que os dois se engalfinhassem, Kurama foi até a cortina e a tirou do caminho para revelar uma grande quantidade de luz, os deixando surpresos com a visão.

O cassino era enorme. Paredes pintadas de marfim com detalhes em dourado, mesmo que não tivesse janelas, havia cortinas de cor magenta colocadas nos lugares certos para deixar o lugar mais chique. Grandes plantas em vasos ainda maiores decorando o espaço entre os tecidos. Belos candelabros suspensos no teto alto, iluminavam o local.

E é claro que como uma boa casa de jogos, havia os jogos. Mesas espalhadas por toda parte, todas cheias de jogadores tentando multiplicar seu dinheiro. Desde Poker, até jogos de bar como sinuca, muitas opções para gastar. Sem falar nos caça níqueis e isso apenas no começo.

Observando um pouco mais a frente, havia uma pista de dança com um palco onde uma banda tocava e logo mais a frente um bar com uma enorme variedade de bebidas nas prateleiras.

Os detetives não sabiam se ficavam espantados com o galpão parecer muito maior por dentro do que aparentava do lado de fora ou com o público que ali estava.

A maioria eram homens velhos e ricos, daqueles que tem tanto dinheiro que já não sabe mais o que fazer com ele. Mulheres, a maioria muito bonitas, sentadas no colo de homens que pareciam ter idade para serem os pais delas, os observando jogar, algumas jogando também. Havia alguns casais na pista de dança, alguns solitários no bar, garçons indo e vindo para entregar as bebidas dos jogadores.

Isso era até normal, é assim que é habitado lugares como esse, por isso o que mais chamou atenção foram os demônios.

De todos os tipos, daquelas criaturas pequenas que gostam de fazer travessuras até yokais classe c. Alguns estavam nos jogos ou bebendo e dançando, misturados aos humanos e agindo como eles. Outros estavam lá para servir, ficando sempre em pé ao lado de seus mestres.

Os detetives finalmente entraram, caminhando pela multidão. Algumas pessoas os encararam, pelo visto todos ali se conheciam e eles eram rostos novos.

Yusuke soltou um assobio de admiração. – Uau... o negócio não é pouca coisa não viu...

– Tantos yokais junto de humanos... – Kurama divagou.

– Hump. Vejam só quanta gente... – Kuwabara se manifestou. – Nem quero saber qual desses velhotes é que manda nisso tudo.

Nesse momento a música parou e um ruído agudo saiu dos auto falantes. Todos se viraram para o palco para encontrar uma mulher ajustando o microfone que tinha em mãos.

Ela não parecia muito alta, usava um vestido bordô com decote em V mas parecia um pouco vulgar pelo tamanho de seus seios, a saia cortada a cima dos joelhos. Uma gargantilha de brilhantes adornava seu pescoço fino e nos pulsos havia pulseiras do mesmo material. Seu rosto era bem esculpido e a cor vermelho escuro dos olhos dava um belo contraste com sua pele clara e cabelos alvos, que estavam presos em um rabo de cavalo alto. Notasse imediatamente que era uma yokai, pelas orelhas de cachorro no topo de sua cabeça, e a calda que balançava atrás dela agitada, mesmo que ela parecesse conter sua empolgação.

Mas o que mais chamava atenção, eram as cicatrizes espalhadas por seu corpo. Entre os seios havia um grande X, acompanhado de pequenos cortes espalhados pela clavícula. Em seu rosto, três linhas contínuas do que parecem garras cortavam de cima da sobrancelha direita até a bochecha e também havia mais uma solitária no lado esquerdo do queixo.

Ela limpou a garganta e sorriu antes de começar. – Boa noite a todos! Primeiramente, gostaria de agradecer aos presentes por arrumarem uma noite de suas agendas para mais uma vez contribuírem com o meu negócio.

O ruivo alto levantou uma sobrancelha, “meu negócio” ela disse?

A alva continuou. – Todos aqui sabemos que a anos, eu montei esse estabelecimento para yokais, mas hoje fico muito feliz em poder dizer que humanos como os aqui presentes viram no meu trabalho uma oportunidade de algo mais e depois de diversos acordos, hoje somos algo maior. Contribuindo para o bem estar dos yokais aqui, no mundo humano.

O queixo de Kuwabara caiu, nunca lhe passou pela cabeça que o chefe de um esquema como o que Koenma descreveu seria uma moça bonita.

– Quebrou a cara, né? – Yusuke deu uma cotovelada no amigo que nem se mexeu.

– Daqui a pouco ele começa a babar. – Hiei se virou para Kurama mas a raposa nem o ouviu, estava concentrado de mais observando a mulher e seu discurso.

– Vix, será que ele caiu no encanto também? – O detetive levantou mão a frente de seu rosto. – Ei Kurama...

A raposa saiu de seu transe. – Oi?

– Você estava parecido com o idiota ali. – O pequeno yokai apontou para o ruivo mais alto.

– Eu ouvi isso, nanico.

– A... não era nada, só estava com uma sensação estranha e perdido em pensamentos.

Uma salva de palmas interrompeu a conversa deles, a moça agora descia do palco acenando para seus convidados. Segundos depois os aplausos pararam e todos voltaram ao que estavam fazendo.

– Bom, vamos nos misturar então. – Yusuke começou a caminhar para o primeiro lado que viu.

– Espera aí Urameshi, onde você vai? – Kuwabara saiu de seu transe.

– O que você acha? Vou jogar Poker!

– Ei! Espera! – E o ruivo correu para alcança-lo, deixando os dois yokais sozinhos.

Eles deram uma volta pelo salão, observando os outros jogadores. Escutaram atentamente conversas, reuniram informações...

Depois de uma meia hora investigando, Kurama simplesmente olhou em volta e a primeira coisa que viu foi a yokai alva conversando com alguém, mas o segurança de antes apareceu e cutucou o ombro dela e ela passou a dar atenção a ele.

Hiei se juntou ao ruivo e passou a observa- lá discretamente. Eles assistiram o homem sussurrar algo na orelha dela e de repente seu olhar veio na direção deles, se encontrando diretamente com os olhos verdes de Kurama, suas orbes escarlate se arregalaram.

A raposa imediatamente desviou o olhar e puxou Hiei para procurar os outros dois, mas ele ainda podia sentir ela os encarando.

Depois de finalmente rodar o salão, eles os encontraram numa mesa e aparentemente Yusuke estava ganhando, já que todos os outros jogadores o olhavam feio.

Kurama foi até Kuwabara que estava assistindo e o puxou para sussurrar em seu ouvido. – Temos que ir.

– O que? Agora?

– Acho que o segurança suspeita da gente. Estou sentindo que algo ruim vai acontecer.

Eles chamaram Yusuke mas o detetive se recusava a ir porque estava ganhando, então eles simplesmente o puxaram da mesa, deixando os outros confusos.

Em quanto se dirigiam a saída, que seria a mesma porta pelo qual entraram, um grupo de três pessoas, dois homens e uma mulher, passou pelas cortinas. Eles trocaram olhares e antes que os quatro estivessem novamente naquela salinha escura, Kuwabara parou.

– Esperem...

Os três ficaram parados se perguntando o por que e como se tivesse lido suas mentes, o ruivo apontou para os três que entraram.

O grupo caminhou até o centro do salão e a yokai anfitriã vinha em seu encontro, diferente dos três que tinham largos sorrisos a alva estava séria.

O homem do meio, alto e robusto e tinha cabelos castanhos estendeu a mão, a qual ela colocou a sua por cima e ele a aproximou do rosto para beija-la. ‐ Senhorita Yumi. É um prazer revê-la.

– Eu gostaria de poder dizer o mesmo, Riuk. – Ela recolheu a mão com cuidado. – O que querem?

– Sempre direta... Bem, que assim seja. – O homem da esquerda, um loiro não tão alto quanto o outro - na verdade ele era mais baixo que Yumi - se manifestou. – Digamos que eu vim finalmente tomar o que é meu...

A alva franziu o cenho. – Como é que é-

Sua fala morreu quando da mão do homem maior surgiram garras e ele as cravou em seu estômago.

– Vai pagar a dívida de seu pai com sua vida e todo esse lugar.


Notas Finais


Eita q o negócio tá esquentando kkkk adorei escrever isso, tô bem orgulhosa como autora kķkkk. E espero que tenham gostado também, até a próxima. Bjss!


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