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História Jogo do Destino - Is it Love Owen - Aquele da investigação


Escrita por: ClaireWest

Notas do Autor


Boa leitura ! ❤

Capítulo 29 - Aquele da investigação


Fanfic / Fanfiction Jogo do Destino - Is it Love Owen - Aquele da investigação

OWEN

Eu sei que ela esperava que eu falasse algo, mas foi informação demais para processar. O que eu deveria falar ? Que está tudo bem ? Não sei mais se está tudo bem.
Adam preso, essa merda de remetente anônimo e agora isso.
Não posso mais me descontrolar e ir para o bar, eu preciso conversar é disso que preciso. E como um sinal, meu celular vibra e é uma mensagem da Fiona. Ela só quer saber sobre o Adam, aproveito para perguntar se ela está em casa e antes de ver sua resposta me dirijo para lá.

Depois que conto sobre a Lily e eu, a cara surpresa da Fiona me tira um riso, mesmo sem humor.

- Mas em que momento eles fizeram as pazes se ela colocou o Adam na cadeia ?

Eu a observo e não sei se devo contar. Mas a Fiona tem sido leal todo esse tempo, nosso relacionamento não deu certo mas a amizade sim, isso durou.

- Você tem que prometer que não vai contar isso pra ninguém.- Ela me observa, agora calada entendendo a seriedade do assunto. Então explico a ela todo nosso plano junto com o Colin, até onde nos levou e o que vamos fazer.

- E eu fui tão rude com ela aquele dia…

- Tudo bem, você não tinha como saber. - Coloco uma mão em seu ombro.

- E o que você vai fazer sobre a gravidez ?

- Tudo que eu queria era ficar com ela, mas …- Eu me levanto e começo a andar por sua sala.

- Você não quer ser pai ?

- Quero, não vou mentir, eu não imaginava isso agora, mas ser pai não é o problema da história. É que nesse tempo já aconteceu tanta coisa entre nós, e agora pode ser meu ou do Adam… E se ele quiser criar a criança com ela ?

- Você tem que se decidir se quer mesmo ficar com ela. Porque se é o que você quer, não vai ter nada que os atrapalhe, nem bebê, nem Adam. Mas você, e só você pode dar essa resposta. Claro, isso se ela quer ficar com você, mas pelo que você contou parece que sim.

A observo em silêncio, sei que ela está certa. Preciso pensar no que eu quero, tomar minha decisão e decidir o que vai ser do meu relacionamento com a Lily.


LILIAN

Finalmente achei algo que consigo comer sem vomitar. Vitamina de banana e o hambúrguer vegetariano do Bob, tem sido meus principais alimentos atualmente, e tudo que não contenha carne. Sim, meu bebê está preocupado com o impacto ambiental do consumo de carne, sim meu bebê já é um ativista, o pai, seja qual for, vai ficar feliz … O destino não para de me mandar ironias.
Nem preciso comentar que o Matt foi de chocado a super feliz com a minha gravidez, não para de falar que vai ser tio, meu Deus, alguém me ajuda ! Mas tirando as brincadeiras, ele tem sido de grande apoio, já disse que pode ir a todos as consultas que eu precisar, quero é ver o Gabriel concordar com isso.

Eu e o Owen só temos nos falado por mensagem desde a nossa conversa no carro. Ele sempre pergunta como estou, e eu conto algumas coisas a ele, sei que é a forma dele de saber sobre a gravidez, mesmo que ele não seja direto sobre o assunto. Ele me contou que conversou com a Fiona sobre nosso plano e que ela vai ajudar. O Owen está a duas semanas tentando encontrar o sr. Peterson, mas ele nunca está disponível, sempre viajando. Owen já disse que até o fim da próxima semana o sr. Peterson vai ter que dá-lo atenção, nem que seja na marra.

Consegui visitar o Adam mesmo a contragosto dos meus advogados e dos advogados dele, mas eu pouco estou me importando para isso, preciso falar com ele e tirar esse peso dos meus ombros.
Me sento na cadeira e espero ele chegar, vejo vários presos com suas visitas e sinto um aperto no peito, o Adam só está aqui por minha causa.
Ele se aproxima e eu quase não o reconheço com os cabelos cortados, me sinto afundar na cadeira, mas ele sorri ao me ver.

- Você aqui ?- Ele vem ao meu encontro e me dá um abraço rápido, antes que o policial mande nos afastarmos.

- Eu precisava conversar com você.- Comecei a sentir o choro preso na garganta, não sei se são os hormônios ou vê-lo assim, mas não estou tão bem quanto eu achei. Nós nos sentamos.

- Lily.- ele me olha tão carinhoso e eu me sinto mal, eu preciso falar antes que comece a chorar.

- Depois de você e o Owen, brigarem aquele dia no tribunal eu descobri que …- Ele me observa sem entender, eu apoio os braços na mesa e digo antes de perder a coragem.- Que eu tô grávida.

E a reação do Adam não é nada do que eu esperava.Ele abre um sorriso e mesmo com o rosto abatido vejo seu olhar brilhar.

- Lily, acho que essa é uma das melhores notícias que eu poderia receber. Quer dizer - Ele para de repente como se tivesse dado conta de algo. - Se você quiser dar continuidade a essa gravidez, quer dizer, você não é obrigada.

- Adam… - eu fico perdida por um tempo tentando ainda absorver sua reação positiva. - Sim, eu quero continuar... eu só… eu nem sei o que falar. - Eu dou uma risada, soltando o ar que estava preso na minha garganta.- Mas antes de qualquer coisa, eu não sei se é seu ou do Owen.

Ele segura minhas mãos. - Você pode contar comigo pro que precisar.- Ele olha ao redor.- Quer dizer por enquanto eu posso ajudar com pouca coisa, mas quando eu sair daqui, você pode contar 100 % comigo.

O choro que eu achei ter evitado, volta com força.

- O que foi ?

- A sua reação, foi o que eu esperava do Owen.

- Lily… - ele estica as mão e pega a minha mão.- eu o conheço a vida toda, e ele não expressa tão bem o que eles está sentindo, o silêncio dele não significa algo negativo, é só o jeito dele de processar as coisas.

Eu aceno com a cabeça, enquanto ele fala e tenta me consolar e seco minhas lágrimas.

- Obrigada Adam, eu não sei como você consegue… - Eu o olho envergonhada por saber que estou causando isso a ele.

- Enquanto eu tiver meu banho de sol e minha meditação, eu vou sobreviver. Não se preocupe comigo, eu vou ficar bem. Minha cela é só minha e eu não tenho chamado atenção dos outros presos, eles meio que me deixaram de lado.

Forço um sorriso enquanto ele fala. O policial sinaliza que o tempo está acabando, eu garanto ao Adam que o vamos tirar de lá o mais rápido possível. Ele diz que confia em nós e diz que vai pedir notícias minhas pelo seu advogado.

Matt e Lisa me ajudaram com a mudança para meu novo apartamento, eu não tinha muita coisa para levar, mas consegui que a cama e o sofá  que comprei, viessem no mesmo dia que me mudei. Meus pais foram contra a minha mudança, quer dizer, minha mãe, já que eu e meu pai não estamos nos falando, mas nem isso me fez mudar de ideia. Sou grata por ter amigos para contar, aqui perto de mim.

Agora que a Fiona também está envolvida no nosso plano, ela veio até a casa do Colin para combinarmos nossa estratégia com o pai do Adam.

- Bom, ele finalmente aceitou me encontrar na sexta, eu disse que a soltura do Adam dependia disso, aí rapidamente ele conseguiu um horário pra mim.

- E você acha que ele simplesmente vai te dar todas as informações que precisamos ? - Eu questiono.

- Realmente Owen, você sabe que a relação do Adam e do pai não são nada boas, se ele mesmo armou pro filho ou seja lá o que ele está escondendo, seria muito inocente da nossa parte acreditar que ele vai falar a verdade ou tudo.- Fiona reflete.

- Qualquer coisa que ele esconder nós conseguiremos encontrar em seu computador. - Colin fala.- As pessoas têm a mania de sempre manterem dados que elas não querem que mais ninguém tenha acesso em seus computadores pessoais.

- Então você poderia se infiltrar na sala e acessar o computador dele.- Eu falo para o Owen.

- Acho que tive uma ideia. - Ele responde.


OWEN

Eu e Fiona acabamos vindo de avião para não perdemos tempo para encontrar o sr. Peterson, e temos um plano a seguir.
Eu chego na recepção e me identifico informando que tenho um horário com o sr. Peterson, a recepcionista sorri e pede para que eu aguarde. Vejo que eu não estou exatamente discreto em meio a todos esses engravatados, minha jaqueta de couro e meu cabelo não tão engomadinho fazem as pessoas que passam pelo corredor me olharem de canto de olho. Alguns minutos se passam até que a recepcionista me diz que ele está pronto para me ver.

- Olá Owen, quanto tempo.

- Olá sr. Peterson. - Nos cumprimentamos com um aperto e um meio abraço que ele me dá com um tapinha nas costas.- Então, qual seria o assunto inadiável que envolve a soltura do Adam ? - Ele me indica a cadeira a sua frente e senta em sua cadeira.

- Já que vamos direto ao assunto.- Puxo a impressão com a transação bancária, e mostro a ele.- Quem é essa pessoa a quem o senhor fez essa transferência ?

Pelo expressão em seu rosto, ele não esperava desenterrar isso.

- Isso tem uns 10 anos Owen, o que isso teria a ver com o que aconteceu agora com o Adam ?

- Bom, essa é a única coisa que encontramos da pessoa que criou as falsas provas contra o Adam.

- E pra que você precisa de mim ?- Sua expressão se fecha novamente.

- Porque é como se o tal Clark Smith - Eu falo o nome e observo sua reação.- não existisse, nenhum registro sobre ele, nada. Acho que de nós dois você é a única pessoa que pode responder a essa pergunta.

Sr. Peterson me olha, levanta e anda pela sala, eu o observo em silêncio e ele parece um rato encurralado. Ele passa a mão pelo rosto e a para tampando a boca e volta para seu lugar.

- Owen, você precisa entender como homem, que eu fiz algumas coisas as quais não me orgulho…  E num desses meus erros eu tive um filho, um filho fora do meu casamento com Clarice. - Ele ajeita seus óculos e me observa. - Claro que dei o máximo de suporte a mãe dele.

- O senhor que dizer, a pagou para sumir.

Ele me olha sem nenhuma vergonha e ri.- Você pode chamar assim, se preferir. A questão que anos depois esse rapaz me procurou e ameaçou contar tudo para Clarice e Adam, depois de tanto tempo do que tinha ocorrido, eu me deixei ser chantageado por um jovem de 17 anos. E essa é a prova que você tem em mãos, a transferência ao meu filho bastardo.

É muita informação mas nem tenho tempo para me surpreender, até porque não duvidaria desse tipo de atitude dele e porque preciso me concentrar nas novas pistas que temos agora.

- Mas o senhor ainda tem o contato dele ? Algo que nos aproxime dele ?

- Não meu filho, não tenho. Meu último contato foi esse. - Ele aponta para o papel.

- Mas é o seu filho. - Eu nem consigo acreditar na frieza dele diante da história.- Você não o procurou mais ?

- Meu filho é o Adam e ele já me dá desgosto o bastante.

- A liberdade do Adam depende dessa informação sr. Peterson !

- Isso é tudo em que posso te ajudar e talvez a cadeia dê um pouco de juízo ao Adam ! - Ele se levanta.- Owen, se não se importa, eu tenho uma reunião agora.

- Já estou de saída então, sr. Peterson.- Aperto sua mão e saio da sala, dou um aceno para a recepcionista que corresponde com um sorriso no rosto.

No elevador mando uma mensagem para a Fiona.

“Não consegui todas as informações, é a sua vez.”

Fui para uma lanchonete duas quadras da empresa e aguardei pela chegada da Fiona.
As horas passaram e eu comecei a me preocupar, mas sei que não posso mandar nenhuma mensagem ou ligar para ela agora, isso poderia atrapalhá-la. O fim da tarde chegou e então a porta da lanchonete abriu e eu a vi entrar, já estava preocupado.

- Nossa que demora, Fiona.

- As coisas para serem bem feitas, levam tempo Owen.- Ela se senta no banco a minha frente e empurra o pen drive em minha direção.- Aqui, tudo que encontrei.

- Podemos ver isso no avião voltando pra casa.

- Tudo bem, mas preciso comer algo antes.

Já no avião, ela me conta como foi se disfarçar como funcionária da limpeza.

- Ele estava bem na sala dele quando eu cheguei. Por isso tive que ficar trabalhando pelo andar para esperar que ele saísse. Eu levei tanto tempo nisso que nem pude checar o que tinha no computador e peguei exatamente tudo.

Plugo o pendrive no computador e começo a pesquisar, várias pastas com assuntos da empresa, assuntos que não nos interessam agora. Chegamos em NY e não localizei nada durante o tempo que estávamos no avião. Vou para casa e Fiona vem junto, para continuarmos nossa pesquisa que parece que vai levar mais tempo do que imaginamos. Colin tem um show com a banda, mesmo sem o Adam, por enquanto eles conseguiram um substituto enquanto ele não sai da cadeia. Aviso a Lily e peço pra que ela venha, ela diz que não está se sentindo muito bem e tem que um compromisso amanhã de manhã, e pede que nós a mantenhamos informada.
Não sei se é o cansaço, mas prefiro dar uma pausa, tomar um banho e comer alguma coisa. Me deito no sofá e acabo apagando.

Acordo de manhã com a Fiona me acordando com uma caneca de café em mãos.

- Vamos acorde, eu daqui a pouco tenho que trabalhar e você vai precisar continuar a pesquisa.

Aceito a caneca e me ajeito no sofá, puxo o notebook para o meu colo e volto a pesquisar
Continuo pesquisando e verificando os arquivos, até que encontro uma pasta com nome Clarice, sabendo de tudo que sei agora, nem a pasta com o nome de sua esposa me parecem inocentes. Continuo olhando, passo por algumas fotos deles dois e com o  Adam, e então vejo uma foto de outra mulher com uma criança, que não se parece nada com o Adam nas outras fotos. Passo mais duas fotos, o mesmo menino mas agora maior, olho mais um pouco e reconheço aquele rosto.

- Fiona ! Fiona, vem aqui !

Ela vem correndo

- O que foi ?

- Esse não é …- Aponto para a tela.

- Meu Deus, é !


LILIAN

Não contei ao Owen sobre a primeira consulta pré-natal, preferi ir sozinha, ou pelo menos tentei. Matt estava na porta do meu prédio me esperando e disse que eu não tinha escolha, aceitei de bom grado sua companhia, eu estou um pouco ansiosa e ele sempre sabe me acalmar.
Expliquei que ele tinha que ficar ao meu lado, já que eu tinha poucas semanas de gravidez, não seria feito um ultrasom na barriga, mas sim uma transvaginal. Enquanto explicava a ele me senti falando com um aluno da quinta série, conforme ele ria.

- Matt, o que importa é que você tem que ficar do meu lado e não se mover dentro da sala, pra não  ver mais nada do que o necessário.

- Ok. - Ele segurava o riso, enquanto eu estava deitada na maca, com um lençol cobrindo da minha cintura para baixo.

A doutora entrou nos cumprimentou e começou o exame. Podia sentir pela mão do Matt que tremia, que ele estava segurando o riso, eu bufei e revirei os olhos, pedindo desculpas a médica.
Mas assim que começamos a ouvir o coração do bebê batendo, o Matt ficou quieto, olhei pra ele e ele até parecia emocionado. Meus olhos encheram d'água quando a médica me mostrou o borrão na tela e disse ser meu bebê.
Saí da clínica ainda flutuando, e entendendo que agora eu realmente sou mãe.
Matt me deixou em casa e disse que mais tarde me ligaria para saber como eu estava. Fui até a cozinha, peguei uma banana, grudei a receita das vitaminas que a médica passou, na geladeira. Ouvi a campainha tocar e atendi sem nem olhar o olho mágico, pelo tempo, deveria ser o Matt que esqueceu alguma coisa.

- Oi Mat… - Paro na porta quando me surpreendo com o Derick.- Ah, oi Derick, que surpresa, achei que era o Matt.

- Não quis te assustar, vim saber como você estava. Não tive  mais notícias suas desde que você passou mal no tribunal.

- Ah, sim, entra.

Ele entrou e foi em direção a sala e eu ainda um pouco confusa com sua visita, ofereci algo para beber, ele pediu água e fui até a cozinha pegar. Fechei a porta da geladeira, e me perguntei como ele sabia meu novo endereço.
Com o copo de água em mãos, ouvi o som do celular apitar na minha bolsa em cima da bancada da cozinha , informando que uma mensagem chegou.

- Como você sabe o meu novo endereço ?- Pergunto ainda na cozinha, desbloqueio a tela do celular e vejo a mensagem do Owen :

“É o Derick!”

Derick se aproxima da entrada da cozinha, vejo então uma pistola em sua mão e sinto um frio na espinha.

- Por que não conversamos aqui na sala ?- Ele me dá um sorriso perturbador.


Notas Finais


Ai gente to mega ansiosa, o fim está chegando.
Espero que estejam gostando !!

Fiquem ligadas !! 😘


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