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História JOGO OBSESSIVO, Suna Rintarou - Capítulo Vinte e Quatro


Escrita por: a_nonimo162

Capítulo 24 - Capítulo Vinte e Quatro


Capítulo XXIV -

Amigos

- É um tiro na coxa! - Gritou Kita colocando a garota deitada sob o sofá da sala. 

- Ela já perdeu muito sangue pra desmaiar desse jeito! - Falou Osamu. - Precisamos tirar essa bala agora... 

- Vamos para o hospital, ninguém aqui é médico porra! - Gritou Tanaka. 

- Brilhante ideia, vai falar o que quando chegar ao hospital? Ela foi baleada quando se atirou de um prédio para defender seu companheiro! Ficou maluco? - Gritou Kageyama. 

- Calem a boca! - Osamu se pronunciou tentando manter a calma. 

     Os quatro olhavam a garota que estava desmaiada com uma faixa enrolada em volta de sua coxa para estancar o sangue. A faixa que era branca agora tinha se tornado vermelha devido a coloração do sangue, a mesma estava completamente encharcada. 

     Osamu correu até o andar de cima subindo as escadas rapidamente e pegando uma pinça no seu quarto rapidamente voltando para o andar. Foi até a cozinha, pegou um vidro que continha álcool e uma tesoura, despejou em cima da pinça, da tesoura e fez o mesmo em suas mãos. 

     Andou novamente até a garota estirada sob o sofá e cortou com ajuda da tesoura a faixa ensanguentada e um pedaço da calça jeans em volta da ferida. Ele acenou com a cabeça para que os outros segurassem o corpo dela e assim fizeram. 

     Ele colocou a pinça no buraco por onde a bala havia entrado, enquanto Tanaka e Kageyama viraram o rosto para não ver, tirou rapidamente a bala de dentro do buraco. Kira deu pulo do sofá ao sentir a dor e grunhiu deixando algumas lágrimas caírem pelo canto de seu olho. 

- O que fazemos agora? Jogamos álcool em cima da ferida? - Perguntou Tanaka e a garota direcionou a ele um olhar mortal. 

     Se jogassem álcool naquela ferida provavelmente ela sentiria a pior dor de toda a sua vida. Osamu andou novamente até a cozinha e abriu uma gaveta onde continha uma caixa de primeiros socorros, na mesma continham gaze, fita e uma pomada. Pegou a caixa e um pano molhado com água. Pressionou o pano ao redor da ferida fazendo a garota recuar a perna. 

- Nós precisamos tratar disso... Caso contrário poderá pegar uma infecção. - Osamu olhou nos olhos dela. 

     Kira suspirou fundo e assentiu, o homem voltou a pressionar o pano molhado levemente sob a ferida enquanto ela virou a cara para o lado mordendo o lábio inferior com força até sentir o gosto do líquido metálico em sua boca. Após Osamu conseguir limpar bem a ferida, aplicou a pomada antibacteriana e a gaze prendendo com fita. 

- Ela precisa descansar. - Foi tudo o que Osamu disse antes de passar suas mãos por seus cabelos e suspirando fundo indo até a pia novamente. 

     Kita a pegou no colo com cuidado e levou até um quarto vazio do prédio a deixando deitada na cama. Ele se sentia culpado por ela ter sido baleada no lugar dele, aquele tiro era dedicado a ele e não ela, mesmo assim se sentia agradecido pela coragem da garota e tê-lo salvado, sabia que provavelmente ninguém mais faria aquilo por ele. Observou a garota deitada na cama e sorriu enquanto pensava na idiotice que a garota havia feito, seria engraçado se não fosse tão trágico. 

     Ele deixou que Kira descansasse e ficasse mais à vontade, saiu sem dizer uma palavra sequer. A morena não conseguia pensar em nada tudo o que vinha a sua mente agora era a dor que estava sentindo. 

     Kira concluiu que devido a adrenalina de se atirar de um prédio (novamente), não havia nem sentido a dor da bala quando atingiu sua coxa, mas ela ficou satisfeita por ter conseguido ajudar no plano e não ser um completo fardo para a operação. 

    Embora sabia que quando se recuperasse iria tomar um grande sermão de Kita, Osamu, Atsumu e principalmente, de Suna. Ela suspirou com o pensamento fechando os olhos e franzindo o cenho em desaprovação. Não demorou muito para seus pensamentos começarem a cansar a garota e ela pegar no sono profundo. 

•••♧••• 

- Onde está aquela garota?! Ela perdeu completamente a porra do juízo? - Perguntou Rintarou alterado adentrando a sala de Kita sem antes bater a porta. 

- Suna... Fique calmo. - Respondeu Kita tentando fazê-lo se acalmar. 

- Como assim fique calmo? Aquilo foi uma irresponsabilidade gigante! - A alteração do moreno era visível para qualquer um, sua respiração estava totalmente acelerada e sua feição não estava nada boa. - Onde ela está? 

- Repousando. - Falou Osamu calmo, entrando na sala. - Suna, ela foi baleada. Rintarou direcionou o olhar para o Miya, sua feição mudou completamente ao ouvir as palavras do homem. 

- Como? - Questionou ele em um tom calmo. 

- A bala atingiu a coxa esquerda dela. - Respondeu Kita desviando o olhar para o chão. 

- Eu preciso vê-la. 

- Ela está descansando no quarto dezesseis. - Suna rapidamente se virou de costas e antes de sair da sala se virou novamente. 

- E o garoto? 

- Está desacordado, Kageyama e Hinata estão responsáveis por ele. - Respondeu Kita. 

     Rintarou apenas assentiu e saiu da sala indo até o quarto dezesseis, pelo menos tudo não tinha sido em vão, a missão foi finalmente concluída. Agora vinha a pior parte, tentar ter uma conversa civilizada com Kuroo, o que não seria nada fácil. 

     O moreno entrou no quarto e viu que estava completamente escuro, haviam tapado as janelas com a cortina para que ela conseguisse dormir sem a luz do sol atrapalhando. Suna rezava mentalmente com todas as suas forças pedindo que não tropeçasse em nada para que não acordasse a garota. 

     Quando conseguiu se aproximar o suficiente da cama, se agaixou ao lado da mesma observando a garota que estava desacordada. Ele direcionou o olhar para a coxa esquerda dela vendo a ferida completamente tapada por uma gaze que já estava molhada de sangue. 

- Por que você tem que ser assim, garota? - Perguntou ele em sussurro enquanto passava uma mão em seus próprios cabelos soltando um longo suspiro. - Eu pedi para que tomasse cuidado... E o que você fez? Se jogou de um prédio e ainda foi baleada. 

     Ele segurou a mão dela e levou seus lábios de encontro com a as costas da mão da garota, deixando um beijo demorado ali. Voltou seu olhar para o rosto sereno dela, sua respiração estava calma, ela não mexia um músculo sequer, parecia estar sonhando com algo muito melhor do que a realidade de merda em que vivia. 

     Ele sorriu de canto ao pensar nisso, tocou o rosto dela tirando uma mecha de cabelo caia nos olhos da garota e deixou outro beijo um pouco acima da sobrancelha da mesma, suspirou fundo e se aproximou de seu ouvido. 

- Bons sonhos, gatinha. - Sussurrou ele. Se colocou de pé e olhou uma última vez para ela antes de dar as costas e sair do quarto. 

•••♧••• 

- Por que sempre sobra pra gente ser as babás?! - Questionou Kageyama indignado. 

- É porque fazemos o trabalho bem feito, eu acho. - Respondeu Hinata coçando a bochecha com o rosto levemente inclinado para o lado. 

- Qualquer um é capacitado para ficar de olho em alguém! 

- Olha pelo lado bom... Estamos juntos pelo menos! - Falou o ruivo sorrindo e depois de realmente perceber o que falou suas bochechas ganharam uma cor avermelhada. - Isso ficava melhor na minha mente... - Murmurou ele em um tom quase inaudível desviando o olhar. 

     O moreno percebeu a confusão e vergonha do baixinho e sorriu enquanto se aproximava dele. Assim que Shoyo percebeu a aproximação toda do maior começou a ficar nervoso e sua respiração se acelerou levemente. 

- Tem razão... Pelo menos estamos juntos. - Repetiu a frase que o ruivo havia dito dando ainda mais cor às bochechas do garoto. - Por que não passamos essa noite juntos? - Sugeriu o maior brincando discretamente com a ponta dos dedos do ruivo. 

     Antes que o garoto conseguisse responder Kita adentrou a sala e eles rapidamente se afastaram um do outro ficando meio sem jeito, o platinado estranhou aquela aproximação dos dois mas ignorou por hora. Direcionou o olhar para o sofá de couro onde Kenma estava deitado ainda desacordado. 

- Ele ainda não acordou? - Perguntou Kita suspirando. 

- Não... Disseram que sedaram ele pois o garoto estava resistindo muito. - Respondeu Kageyama. 

- Entendo... Quando ele acordar me chamem, por favor. - Falou Kita saindo da sala. 

- Ah, C-claro! - Falou o ruivo. 

•••♧••• 

     Horas se passaram, Kenma ainda não havia acordado, o garoto estava completamente apagado e parecia estar dormindo feito um anjinho no sofá de couro da sala enquanto Hinata e Kageyama se sentaram nas poltronas conversando sobre assuntos aleatórios volta e meia discutindo sobre alguma coisa de discordavam sem se preocupar se acordariam ou não o meio loiro. 

     Suna foi até seu quarto e tomou seu segundo banho do dia para espairecer e esfriar sua cabeça depois desse dia extremamente cansativo e cheio de surpresas, por assim dizer. 

     Kita havia cansado de olhar relógio na parede de sua sala e ouvir o maldito barulho do tic-tac, o estava deixando impaciente por não ter notícias de Kira e nem do garoto sedado. Suspirou pela quinquagésima vez e se levantou da cadeira não suportando mais o barulho daquele relógio, saiu da sala e foi em direção ao quarto dezesseis. 

     Ao parar a frente da porta ele suspirou novamente e fechou os olhos tocando a maçaneta da porta e abrindo tentando fazer o mínimo de barulho possível. Adentrou a sala e viu que Kira estava acordada.

- Como se sente? - Perguntou Kita. 

- É sério? - Ela riu da pergunta que ele havia feito, sendo que a resposta era óbvia. 

- Claro que está mal... Você precisa de alguma coisa? 

- Eu agradeceria demais se você me desse um pouquinho de morfina... Só um pouquinho. - Falou ela fazendo bico. 

- Não temos morfina. - Ele sorriu. 

- Codeína? - Perguntou ela e viu ele balançar a cabeça negativamente. - Oxicodona? - Ele novamente balançou a cabeça negativamente. - E o que você tem para aliviar a dor, então? - Perguntou ela cruzando os braços. 

- Paracetamol. - Respondeu ele e ela riu. - Talvez devesse pensar duas vezes antes de pular de um prédio novamente. 

- Seria bom... 

- Mas devo dizer obrigado, você salvou a minha vida. 

- Qualquer um teria feito o mesmo. - Falou ela e Kita desviou o olhar para o chão. - Kita... - Chamou a garota. - Você por acaso sabe como eu fui baleada? Eu nem senti nada. 

- Quando eu fechei os olhos ouvi dois disparos de tiro, o seu e o dele. O seu atingiu provavelmente o ombro ou o peito do homem e o dele atingiu a sua coxa esquerda. - Explicou ele com calma já que havia pensado muito a respeito disso. 

- E que merda você estava fazendo do lado de fora do prédio? - Perguntou ela rindo. 

- Bom... Sobre isso... - Falou ele sem jeito coçando a nuca. Ela riu alto com a resposta dada por ele, ao ver o sorriso da garota ele sorriu junto dela. - Kira... - Chamou a atenção dela. Assim que a morena direcionou seu olhar para ele novamente ele se curvou fazendo a garota franzir o cenho. 

- O que está fazendo? 

- Obrigado... Se tiver algo que eu possa fazer... - Ela jogou um travesseiro no platinado que logo se colocou reto novamente direcionando um olhar confuso a ela. 

- Uma amizade... O que acha? - Estendeu a mão para ele, o mesmo se surpreendeu mas sorriu e se aproximou apertando a mão da mesma. 

- Amigos, então. - Ela curvou os lábios em um sorriso. 

Acho que eu finalmente conquistei a confiança dele...

•••♧•••

     Já se passava das onze e meia da noite quando a garota ouviu a porta de seu quarto abrir lentamente e com cuidado para que provavelmente não a acordassem. Não demorou até sentir a cama afundar do seu lado, a mesma não se mexeu e nem abriu os olhos, fingiu dormir e sentiu algo tocar sua bochecha. 

- Eu fiquei tão preocupado... - Acariciou a bochecha dela com as costas de sua mão. Kira não conseguiu segurar seu sorriso. 

- Que bom saber disso. - Comentou ela abrindo os olhos enquanto sorria. 

- Você estava acordada? 

- Sim. - Ela tentou dar um selinho nele mas o mesmo se afastou. - O que foi? 

- Você me pergunta isso com essa carinha inocente? Você sabe muito bem o que aconteceu! - Ela revirou os olhos e começou a encarar o teto. 

- Não me dê sermão agora... - Falou ela fazendo bico. 

- Eu não estou dando sermão. - Explicou ele encarando o rosto dela. - Só me responde... Por quê? Por que você fez aquilo? 

- Porque é divertido, deveria tentar. - Respondeu ela com sarcasmo. 

- Sem gracinhas. 

- Por que? Meu senso de humor é a minha arma secreta. - Disse ela tentando tocar o rosto dele mas o mesmo a impediu segurando sua mão enquanto olhava nos olhos dela a mesma respirou fundo. - Eu queria ajudar. 

- Você é louca! Merda, Kira... Eu falei pra ter cuidado! 

- Ah não seja tão chato... O que eu deveria ter feito? Deixado Kita morrer? 

- Não tinha como simplesmente subir até o terraço e evitar tudo? 

- Uh senhor Sherlock Holmes, tem uma falha no seu plano... O tempo. - Falou ela abusando do sarcasmo novamente enquanto sorria. 

- Para de graças, espertinha. - Ela conseguiu arrancar um sorriso dele. 

- Eu comentei que agora eu e Kita somos amigos? - Questionou ela sorrindo. 

- Nem vem tentar mudar o assunto... Eu ainda estou furioso com a sua imprudência. 

- Na minha terra isso chama-se aventura. - Ele direcionou o olhar para ela que ainda sorria. 

- Você está bem animada hoje... Nem parece que foi baleada. 

- Eu estou entediada, passei metade do dia deitada aqui nessa cama. 

- Você precisa descansar, encare isso como uma consequência por ter se "aventurado". - Falou ele arracando um riso dela. 

     Ao ver o sorriso dela novamente ele sentiu uma sensação de alívio mas não sabia explicar exatamente o porquê. Ele encarava os lábios dela com desejo, e não fez questão de esconder isso dela em momento algum. 

- Você não vai me dar nem um beijinho? 

- Você não merece. 

- E por que? Eu não estou pedindo muito... Eu sei que você também quer. - Falou ela sorrindo. 

     Rintarou sorriu e se aproximou lentamente do rosto dela enquanto mantia o contato visual o quebrando somente para revezar seu olhar entre os lábios machucados da garota e seus olhos entreabertos mas que ainda sim faziam o moreno se perder completamente. 

     Suna selou seus lábios em um selinho demorado e se afastou, a garota indignada com o "beijo" que ele havia dado puxou seu queixo com força até selar novamente seus lábios, porém dessa vez ela invadiu a boca dele com sua língua. 

     Ele logo correspondeu o beijo dela na mesma intensidade enquanto levou sua mão de encontro com o rosto da garota e a puxou mais para si. Agora ele quem havia invadido a boca dela com a sua língua explorando cada cantinho da mesma, onde se separaram pela falta de ar.

- Isso sim é um beijinho de verdade. - Comentou ela sorrindo, Rintarou sorriu junto dela e suspirou. 

- Garota... O que eu faço com você? - Questionou ele tocando a bochecha dela com as pontas dos dedos. - O que se passa nessa cabecinha, em?

- Você provavelmente enlouqueceria se tentasse descobrir. 

- Eu quero tentar, não ligo de perder totalmente a minha sanidade. - Ela sorriu, Suna se aproximou novamente dela e selou seus lábios em um selinho único. 

- Vamos dormir. - Falou ele se aconchegando no ombro dela e abraçando sua cintura. 

- O que? Não, eu passei o dia inteiro dormindo… Eu quero conversar com você. 

- Sobre o que você quer falar? 

- Me conte algo sobre você que eu ainda não sei. - Ele pareceu pensar por alguns segundos antes de se pronunciar.

- Se lembra daquela pasta amarela? 

- Eu lembro sim, tinha exatamente tudo a meu respeito. 

- Obrigado, foi eu que fiz ela, gatinha. - Falou sorrindo. 

- Como conseguiu todas aquelas informações? 

- Eu te segui por quinze dias, estudei completamente você, o seu trabalho e tudo ao seu respeito. Viajei até o México para conseguir seus dados pessoais na sua antiga escola, tinha tudo bem detalhado. - Falou indiferente enquanto ela ouvia tudo surpresa. 

- Não sabia que eu tinha um stalker... De acordo com o código penal, perseguição é crime, eu deveria chamar as autoridades agora mesmo. - Comentou ela sorrindo. 

- Bom, então... Contando com esse já são mais de cento e quarenta e oito anos que eu teria a cumprir na cadeia. 

- Acho que estamos empatados, sou culpada por mais de vinte e cinco homicídios no México, mais uns trinta e sete aqui, fora os tráficos, roubos e vendas ilegais... - Falou ela e percebeu que provavelmente passaria mais anos que ele, presa. - É... Eu ganhei. - Suspirou e voltou o olhar para o teto. - Como você consegue ficar perto de mim mesmo sabendo de tudo isso?

- Porque eu sei que você não é o monstro que diz ser. - Falou ele tocando o rosto dela. - Sabe o que eu vejo quando olho nos seus olhos? 

- O que? - Ela virou seu rosto para ele o olhando nos olhos.

- Arrependimento. - Acariciou a bochecha dela. - Você queria ter feito diferente quando se mudou pra cá, você queria ser uma mulher normal, sem medo de sair na rua pensando que poderia ser pega a qualquer hora, queria estar indo trabalhar e saindo com amigos na sexta à noite. 

     Mesmo ele conhecendo a garota por pouco tempo já havia descoberto diversas coisas sobre ela. Coisas que nem mesmo ela havia enxergado ainda, e que ele conseguiu ver com clareza. 

- Só que... O que ninguém te falou, é que você é uma mulher incrivelmente forte por suportar tudo sozinha tanto tempo. Você impressiona a todos com a sua inteligência e habilidades físicas. - Falou ele se aproximando e rodeando a garota com seus braços dando o beijo no topo da cabeça dela. - Eu te admiro tanto, minha garota... 

           Kira sentiu seu coração se aquecer com as palavras dele, era reconfortante estar nos seus braços, sentia-se segura de um jeito que não sabia explicar como, somente que queria ficar naquele abraço para sempre junto dele. 

- Suna… - Chamou e o moreno direcionou o olhar a ela. - Obrigada. - Ele sorriu e suspirou.

- Sabe... - Tocou novamente a bochecha dela com um sorriso bobo nos lábios. - O problema é que eu sofro uma doce queda pela loucura.

     As palavras dele fizeram os lábios da garota curvar automaticamente em um lindo sorriso. Um sorriso que ele julgou ser o mais lindo que já havia visto em toda a sua vida, sem pensar duas vezes ele selou seus lábios em um selinho longo.

- Você é inteiramente meu.

- Eu não posso reclamar disso. - Selou seus lábios novamente.

To Be Continued...


Notas Finais


oii desculpe qualquer erro ortográfico ou de digitação.


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