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História JOGO OBSESSIVO, Suna Rintarou - Capítulo Trinta e Nove


Escrita por: a_nonimo162

Notas do Autor


alerta: esse capítulo contém cenas violentas.

Capítulo 39 - Capítulo Trinta e Nove


Capítulo XXXIX -

Minha gatinha...

     Sirenes vermelhas davam um clarão em meio a camada de poeira e fumaça devido as balas que eram acertadas no chão de concreto. Pessoas correndo alucinadas não importasse que era, a única coisa que pensavam era em salvar suas próprias vidas.

     O corpo estirado no chão e uma grande poça de sangue a sua volta, o líquido escarlate metálico manchava as roupas dando um tom mórbido como se tivesse saído de um filme de terror. Moveu os olhos para o corpo imóvel a baixo de si, sua pele pálida, olhos quase se fechando.

     O moreno mordeu seu lábio inferior impedindo grunhidos e lágrimas de choro que estavam saído pelo canto de seus olhos deixando sua bochecha com cachoeiras de lágrimas. As mãos trêmulas tocaram o rosto vendo seus olhos se fecharem.

- Kira... Ei, fica comigo... - Deu leves batidinhas em seu rosto fazendo a menor despertar.

     A dor agonizante fazia seus membros e músculos se contraírem expelindo cada vez mais sangue para fora de seu corpo. Por mais que a dor a impedisse de se mexer, ela levantou a mão tocando o rosto dele o manchando de sangue.

- Tudo bem... Vai ficar tudo bem. - Comentou com sua voz baixa quase rouca.

- Não... Não! Eu não posso te deixar ir embora assim! - Gritou deixando mais lágrimas rolarem enfiando o rosto em seu ombro. - Me desculpe, por favor, não me odeie...

- Nunca. - Acariciou os cabelos dele fazendo levantar o olhar surpreso. - Eu não te odeio... Eu te amo.

     Aquele foi o melhor e o pior momento de sua vida. Finalmente havia dito aquelas palavras que ele esperou para ouvir dela, mas a beira da morte. Seu coração se contraía com a dor que sentira, ele deixava lágrimas caírem no rosto dela e escorrerem por sua bochecha.

- Eu também te amo, gatinha...

     Os lábios dele tocaram os dela que se tornavam gélidos e sem cor, ele umedeceu mais as bochechas com suas lágrimas que saiam totalmente descontroladas.

- Por favor, você não pode ir embora assim, eu não tive a oportunidade de provar o quanto eu te amo! Acorda! Eu preciso de você viva!

     Nada. Nem sequer uma lágrima, um toque, um último sorriso. Enfiou o rosto choroso na bochecha que se tornava fria aos poucos. Havia perdido o que mais tinha de valor em sua vida.

     Somente agora percebendo o quão dependente emocional ele era daquela garota estirada no chão. A sua garota. Se perguntando somente como havia acontecido, fora tudo tão rápido.

     Não conseguia escutar mais nada do caos ao seu redor, barulhos de tiros, gritos, nada era ouvido por ele, somente um zumbido. Sentiu alguém puxar seus ombros para se levantar de cima do cadáver.

     Ao levantar o olhar viram os gêmeos que tentavam agora salvar as próprias vidas e a dele também os empurrou em protesto dizendo que não iria se afastar do corpo ensanguentado e sem vida.

- Acorda! Por favor, eu não consigo sem você... - Murmurou em meio o choro. - Acorda!

- Suna... Acorda! - Ouviu a voz dela.

     Deu um pulo da cama em um espasmo, sua feição assustada emtregava a ela que estava tendo um pesadelo. Viu que ainda estava noite, a garota ao seu lado o encarava assustada, os olhos dele encheram de lágrimas puxando-a para perto de seu peito, rodeando os braços em volta do corpo dela.

     Seu corpo suado deixou os lençóis da cama encharcados, seus cabelos grudavam na testa e sentiu que seu coração ia sair por sua boca. Mas nada disso importava. Ela estava ali, viva...

- Ei... Você tá bem? - Sussurrou ela ao sentir seu corpo ser apertado com força.

- Você está aqui... Eu tive tanto medo de te perder... - Confusa retribuiu o abraço.

- Tá tudo bem, foi só um pesadelo.

- Kira... Fique viva, eu preciso de você.

     Apertou mais ele contra si ao perceber que estava tremendo e chorando descontroladamente deixando o rosto encharcado junto da camisa que ela usava.

- Eu to aqui... Está tudo bem. - Sussurrou ela.

     Deixou um beijo na testa dele e o colocou deitado em seu peito acariciando seus cabelos na tentativa de fazer o garoto para de chorar e tranquiliza-lo. Suna conseguia ouvir os batimentos da garota com o ouvido colado ao seu peito que o deixava calmo.

     De repente, novamente ouviu o barulho de sirenes, mas dessa vez comprovando que não era um sonho ou coisas de sua cabeça a garota abaixo de si também ouviu se levantando assustada.

To Be Continued...


Notas Finais


oii, desculpe qualquer erro ortográfico ou de digitação.


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