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História JOGO OBSESSIVO, Suna Rintarou - Capítulo Quatro


Escrita por: a_nonimo162

Capítulo 4 - Capítulo Quatro


Capítulo V - 

Skiners

     Ele fez sinal com a cabeça para seus amigos que estavam no bar e eles assentiram se levantando dos bancos e indo para um corredor, Suna a arrastou pelo pulso dentre a multidão indo em direção o mesmo corredor. Chegaram em frente a uma porta e logo bateram na mesma, a janelinha que tinha no meio da porta foi aberta possibilitando ver um homem, Suna mostrou novamente a carta coringa e logo permitiram a passagem dos cinco.

    Ao adentrar na sala com coloração azul devido aos leds a primeira coisa a se ver foi um palco com várias strippers dançando nas barras de ferro com a música High Enough em slowed acoando pelo lugar, com vários sofás de couro preto espalhados e em um deles estava um homem de terno que acenou com a cabeça na direção deles mesmo que não direcionasse o olhar para eles, estava com uma das strippers em seu colo, beijar não era bem a ação pois ele estava quase comendo ela com a boca enquanto apertava as nádegas da mulher. Rintarou se aproximou junto de seus amigos e coçou a garganta sinalizando que estava ali e o homem parou beijar a stripper dando duas batidinhas na bunda dela para que saísse de cima dele.

- Rintarou, é sempre um prazer te ver por aqui. - Falou o homem se levantando ajeitando o terno e logo o cumprimentando.

- Espero não ter atrapalhado nada, Oikawa.

- Imagina, só estava me divertindo um pouquinho... - Falou e logo colocou os olhos na garota que estava com a feição séria de braços cruzados. - É ela?

- Sim, ela quem irá tentar a sorte hoje. - Falou Kita.

* Onde eu fui me meter... Porra! * - Pensou ela suspirando pesadamente enquanto andava até moreno.

- É um prazer te conhecer, Oikawa. - Falou ela sorrindo docemente estendendo a mão.

- O prazer é todo meu, Kira. - Falou apertando a mão dela. - Vamos ao que interessa, me acompanhem.

     Os cinco seguiram o moreno até um canto da sala bem afastado do centro, onde tinham duas poltronas uma de fente para a outra e uma mesa no meio, com um baralho de cartas, antes que ela pudesse se sentar Rintarou a puxou pelo pulso para perto.

- Eu duvido muito que vença... Mas use como incentivo o que conversamos agora pouco. - Sussurou no ouvido dela sorrindo e piscando logo em seguida.

- Acho que minha vida estando em jogo já é um ótimo incentivo. - Falou ela sorrindo e piscou de volta para ele que sorriu e a soltou, ela se sentou na poltrona. - O que vamos jogar?

- É um jogo bem simples, quase igual a blackjack... - Falou Oikawa se sentando na poltrona a frente dela, acenou com a cabeça para um de seus capangas que por sinal era o mesmo que havia atendido a porta, veio até eles e pegou as cartas do centro da mesa começando a embaralhar. - O objetivo do jogo é fazer mais pontos que o seu oponente, as cartas serão dadas nós fazemos as apostas e quem tiver os pontos mais perto de 21 vence, todas as cartas tem os valores normais com exceção do valete, dama e rei que valem todas 10, e o Ás é claro, ele pode valer 1 ou 11 depende do número que esteja necessitando em tal situação... Você não pode ultrapassar os 21 pontos, caso isso aconteça o jogador adversário ganha, você entendeu?

- Sim, quantas rodadas serão?

- Serão cinco rodadas no total, eu vou deixar que determine o valor que iremos apostar por rodada, o que acha de 120 fixas? Cada uma vale 10 mil ienes, mesmo que ganhe e consiga pagar o Rintarou você ainda sai ganhando.

* Eu terei de usar praticamente toda a minha economia, os 50 mil que recebi hoje de manhã e mais 10 que eu tinha guardado ainda sim faltaria metade... Que caralho! * - Pensou ela ficando nervosa e tentando não deixar transparecer.

- Eu tenho metade somente.

- Ainda faltariam 60 mil ienes. - Falou ele arqueando uma de suas sombrancelhas.

     Logo ela se lembrou do que Kageyama havia dito, "se quer vencer, tem que estar disposta a dar tudo o que você tem " ela sabia que os jogos de apostas envolviam dinheiro, mas o dinheiro nem sempre era a única coisa a se apostar.

- E o que quer? - Perguntou ela suspirando fundo enquanto ele deixou visível um sorriso largo no rosto.

- Aposte a si mesma, aposte a sua vida para completar o dinheiro que falta. - Falou sorrindo e pegou o maço de cigarro acendendo um.

- Foi assim que acabou com a vida do meu irmão?! - O encarou séria enquanto o mesmo soltava a fumaça do cigarro. - Vamos começar com essa merda logo, eu aposto a mim mesma.

- Isso está ficando divertido... Sabe que eu poderei fazer o que quiser com você se vencer, não é?

- Sim, eu estou ciente disso.

- Traga 120 fixas para cada um de nós. - Falou Oikawa para o coupier (o homem que embaralha e dá as cartas). - Cada uma das fixas vale 10 mil ienes, um total de 1.200.000, você escolhe quanto vamos apostar em cada partida, tudo bem pra você, meu bem?

- Sim.

* Se eu vencer, mesmo que pague a divida de 1 milhão de ienes para Suna, ainda ganharia 200.000 mil, isso sim é que uma boa aposta, mas se a sorte não estiver do meu lado não adianta muito. * - Pensou ela enquanto o coupier deu as 120 fixas para cada um.

- Então, quanto iremos apostar na primeira rodada?

- Duas fixas. - Falou ela colocando duas das fixas no centro da mesa e o moreno fez o mesmo.

- Duas fixas equivalem a 20 mil ienes. - Falou o coupier pegando as fixas da mesa. - Apostas finalizadas, 40 mil ienes é o total. - Distribuiu três cartas para cada um dos jogadores. - Virem as cartas. - Kira e Oikawa fizeram o que ele havia mandando. - Senhorita Mizuko, cinco de copas, dez de ouros e cinco de paus, um total de 20 pontos. - Falou verificando as cartas da morena. - Senhor Oikawa, dez de espadas, valete de espadas e sete de paus, total de 27 pontos, ultrapassou os 21 pontos então a ganhadora é a senhorita Mizuko. - Entregou as fixas para Kira e recolheu as cartas embaralhando novamente.

- Você teve sorte de principiante... Quanto iremos apostar agora, princesa?

- Quarenta fixas. - Falou ela colocando as fixas no centro da mesa.

- O que? - Perguntou o Rintarou e Oikawa sorriu dando uma tragada no seu cigarro.

- Gosta de correr riscos, princesa?

- E por que não um pouco de adrenalina de vez em quando, não é?

- Apostas encerradas... 40 fixas equivalem a 400.000 mil ienes, um total de 800.000 mil. - Falou o coupier pegando das fixas do centro e distribuindo as cartas. - Podem virar. - Novamente haviam feito o que ele pediu. - Senhorita Mizuko, três de espadas, cinco de paus e quatro de ouros, um total de 12 pontos... Senhor Oikawa, rei de ouros, cinco paus e copas, total de 20 pontos, o vencedor é o senhor Oikawa. - O moreno com um sorriso nos lábios pegou as fixas da mesa.

- Quanto agora?

- Uma fixa.

- Apostas encerradas, uma fixa esquivale a 10 mil ienes, total de 20 mil ienes em jogo nesta rodada. - Distribuiu as cartas novamente assim que as emabaralhou. - Virem as cartas... Senhorita Mizuko, dama de copas, cinco de paus e dois de ouros, o total é 17 pontos... Senhor Oikawa, cinco de espadas, dois de copas e ouros, o total é 9 pontos, a vencedora é a senhorita Mizuko. - Ela pegou as duas fixas para ela novamente.

- Quanto iremos apostar agora, meu bem?

- Antes, eu gostaria que o Kita assumisse o posto como coupier. - Falou ela sorrindo enquanto mudou sua feição para séria.

- Não se pode mudar o coupier no meio do jogo.

- Nesse jogo, caso você tenha alguma parceria com o coupier, é fácil de ganhar já que ele pode manipular as cartas do jeito que bem entender. - Olhou bem nos olhos dele enquanto ainda a encarava sério.

- Você está me acusando de trapacear? O jogo é de sorte ou azar, como eu poderia estar fazendo isso? A culpa não é minha se você não tem sorte.

- Se você não está trapaceando não se importa de mudar o coupier... Kita, por favor assuma o posto. - Pediu ela e ele andou até o lugar de onde estava o coupier pegou as cartas e começou a embaralhar.

- Apostaremos 51 fixas. - Falou ela sorrindo empurrando a pilha de 51 fixas até o meio da mesa.

- Você ficou louca? - Oikawa perguntou com sua feição assustada.

- Apostas encerradas, 51 fixas equivale a 510.000 mil ienes, o total é de 1.020.000. - Falou Kita e logo em seguida distribuiu as três cartas para cada um dos jogadores. - Podem virar... Senhorita Mizuko, valete de ouros, cinco de paus e copas, o total é 20 pontos... Senhor Oikawa, dama de espadas, cinco de ouros e três de paus, o total é 19... A vencedora é a senhorita Mizuko. - Ela pegou as fixas com um sorriso ainda maior do que quando as entregou. - Quanto será a próxima aposta?

- Eu poderia muito bem apostar tudo... - Falou ela com a mão no queixo e o moreno arregalou os olhos a encarando. - Se eu não tivesse uma divida enorme, é claro... Por isso aposto 51 fixas.

- Apostas encerradas, o mesmo valor de antes foi apostado, total de 1.020.000 mil ienes. - Novamente ele distribuiu as cartas já embaralhadas e pediu que virassem, e assim fizeram. - Senhorita Mizuko, cinco de copas e paus e um ás de espadas, um total de 21 pontos... Senhor Oikawa, dama de copas, dez de ouros e cinco de paus, um total de 25 pontos, ultrapassou os 21 pontos permitidos do jogo, portanto a vencedora é a senhorita Mizuko.

- O que? Não! Como foi que isso aconteceu... - Oikawa questionou passando as mãos pelo rosto.

- Bom, a sorte parece estar do meu lado. - Falou ela rindo. - Não se preocupe, meu bem, caso não tenha o dinheiro agora pode me pagar com a sua vida. - Gargalhou enquanto o homem ainda processava o que havia acontecido.

- Você trapaceou!

- O único que joga sujo aqui é você, lindinho. - Falou ainda sorrindo. - Você achou mesmo que eu não iria perceber? Em todas as vezes que apostei pouca quantia de dinheiro você agia normalmente como se não estivesse se importando, mas quando eu apostava grandes quantias, você mantinha contato visual com o coupier a todo instante e ficava inquieto e eu garanto que não era só pela grande quantia de dinheiro estar em jogo, poderia ter disfarçado melhor... De todo jeito, era só um palpite e pelo visto eu estava certa.

- O que te levou a imaginar tudo isso?

- Desde que entramos na sala, você havia feito um sinal com a cabeça na nossa direção, ou você queria que pensassemos isso, você havia feito sinal para o homem que havia atendido a porta e estava atrás de nós, consequentemente o croupier, somente aquilo foi o suficiente para criar teorias sobre o que aconteceria neste jogo pode me chamar de paranóica mas eu fui criada em um bar onde as pessoas trapaceavam diversas vezes com jeitos diferentes, nos jogos de azar tudo é possível, um simples cumprimento pode ter outro significado depois do Show por de trás das cortinas. Eu simplesmente dei a corda e você se enforcou... Te peguei, meu bem. - Falou ela sorrindo e ele começou a rir alto junto dela enquanto Suna, os dois irmãos  e Kita olhavam admirados.

- Você é uma vadia inteligente... Bem mais do que o seu irmão pelo menos.

- É sou sim... Por que não me da logo o dinheiro para acabarmos com isso?

     Ele assentiu suspirou, pegou dois cheques, um de 1 milhão de ienes e outro de 20.000 mil ienes assinou e entregou a ela a mesma entregou o cheque de 1 milhão para Suna que aceitou no mesmo instante com um largo sorriso nos lábios.

- Foi um ótimo jogo, Oikawa. - Falou ela estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Espero que possamos jogar mais vezes. - Falou cumprimentando-a. - Podem aproveitar o resto da festa e curtir se quiserem, fiquem a vontade.

- Claro, eu estarei esperando ansiosamente para o nosso próximo jogo. - Falou Kira piscando para o moreno.

     O moreno logo saiu de perto deles indo em direção ao palco, ela se sentia extremamente bem e relaxada não só por ter quitado sua maldita divida e ganhando 20.000 mil ienes, mas por a sensação de adrenalina ao apostar tudo o que tinha fazê-la se sentir tão bem. Os cinco voltaram novamente para a sala onde estavam maior quantidade de pessoas, os irmãos logo começaram a se misturar dentre a multidão se movimentando conforme a música Swim de chase atlantic tocava ela fez o mesmo enquanto Suna e Kita foram para o bar novamente, se sentaram nos banquinhos, Kita pegou seu celular e começou a digitar rapidamente alguma coisa e Rintarou apenas pediu um drink e acendeu um cigarro sem tirar os olhos da garota pensando como uma jovem com tão pouca experiência havia ganhado de um homem que nunca havia sequer perdido uma única partida e riu com o pensamento.

     Kira podia dizer que se sentia o mesmo efeito como se tivesse algum tipo droga pois estava eufórica e bastante relaxada como se estivesse dentro da música não era preciso nem acompanhar as batidas somente deixar que o ritmo conduzisse seus movimentos, enquanto era secada pelo moreno que a olhava com desejo se ela não fosse ela, provavelmente estaria intimidada e um pimentão devido a coloração das bochechas, mas quando percebeu o olhar do homem sob si tentou provocá-lo, sorriu e piscou pra ele logo mantendo contato visual enquanto dançava e volta e meia umidecendo os lábios passando a língua sob eles. Apesar de não sentir timidez com o olhar dele, aquelas orbes amarelas a fitavam com tanta intensidade que fazia com o que o calor de seu corpo aumentasse cada vez mais, a tensão sexual entre os dois estava bem visível e quando Kita percebeu isso soltou um sorriso ladino logo avisando para Rintarou que já iria embora de táxi pois tinha de resolver alguns assuntos o mesmo respondeu somente assentindo e voltando o olhar para a garota que agora estava de costas para ele conversando com os dois irmãos.

- Ele está te comendo com os olhos, por que não vai lá? - Pergunta Atsumu com a boca colada no ouvido dela para que ouvisse devido a música muito alto.

- E por que eu faria isso? - Perguntou divertida de volta.

- Não interessa, ele está vindo pra cá de todo jeito. - Falou Osamu com um sorriso ladino.

     Os dois saíram dali deixando-a sozinha no meio da multidão enquanto a mesma se permaneceu parada sentindo seu coração bater mais rápido, ela não sabia o que exatamente era aquilo já que de todos os caras com quem ficou nenhum deles causou o mesmo efeito que ele estava causando nela agora, poderia até dizer que sentia o famoso friozinho na barriga do qual tantas pessoal falavam.

- Você ganhou o jogo e recuperou meu dinheiro, mas acho que ainda temos algo pendente. - Sussurou ele no ouvido dela e a mesma se virou para olhá-lo nos olhos.

- E o que seria? - Perguntou divertida com um sorriso ladino assim como ele que se permaneceu calado por um tempo a olhando, logo se aproximou do ouvido dela novamente.

- You picked a dance with the devil and you lucked out... - Sussurou cantando de acordo com a música que tocava e posicionou suas mãos na cintura dela.

     Ela logo entendeu a tradução "você escolheu dançar com o diabo, e você teve sorte" sorriu e levantou a cabeça para olhá-lo nos olhos ficando a centímetros de distância dele,  enquanto as orbes amarelas revezava o olhar entre os lábios e olhos dela. Ela se aproximou mais e seus lábios já estavam praticamente roçando nos dele, ele logo os juntou de uma vez colocando uma da mãos na nuca dela e a puxando para si, Suna não demorou a pedir passagem com o língua tocando os lábios dela que logo foi cedida no mesmo momento por ela. Deslizou a mão da cintura dela até a fenda do vestido e acaricou a coxa dela apertando logo em seguida, um beijo lento e cheio de segundas intenções por assim dizer, ela entrelaçou os braços ao redor do pescoço dele o trazendo mais para perto enquanto ele fez o mesmo delizando a mão de volta para a cintura dela colando os corpos enquanto a apertava firmemente.

     Ela se xingou mentalmente por ele tê-la desarmado com um só toque, pois estava completamente rendida ao moreno que cheirava a tabaco misturado com um forte cheiro de  álcool, ela estava ficando sem fôlego mas não tinha coragem para se afastar dele mas ele logo finalizou o beijo puxando o lábio inferior dela e dando uma mordidinha ali fazendo surgir um sorriso malicioso nos lábios dela assim que ele começou a beijar o maxilar dela e descer para o pescoço da mesma onde sugou sua pele com força deixando uma marca ali, ela soltou um gemido de dor, mas ao mesmo tempo de prazer enquanto arranhava a nuca dele.

- Olha pra você... Parece tão durona, mas como foi que ficou tão frágil somente com um único toque meu em seu corpo? - Perguntou ele com um sorriso ladino.

      Segurou o queixo dela com força e novamente colando os lábios e dando início a outro beijo, mas esse era intenso e excitante enquanto apertava as coxas dela, segurava o rosto dela com uma das mãos, subiu a mão que estava apertado a coxa dela por de baixo da fenda do vestido até chegar na bunda dela onde sentiu o tecido da calcinha de renda e apertou uma das nádegas com força fazendo-a arfar entre o beijo.

- Porra, como você é gostosa... Se pudesse eu te foderia bem aqui e agora. - Falou ele no ouvido dela.

- Caralho, que pervertido. - Falou divertida com um sorriso nos lábios o fazendo rir também.

- Vamos sair daqui. - Falou ele pegando na mão dela e a puxando.

     To Be Continued...


Notas Finais


oii, desculpe qualquer erro ortográfico ou de digitação.

- O que estão achando da fic?


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