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História Jogos - Dix-neuvième


Escrita por: Entrophya_

Notas do Autor


Hey panquecas :3
MUITOOOO OBRIGADA PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS SEUS LINDOS ❤
Mores, muito obrigada por todos os coments e olha, vocês são simplesmente geniais u.u
Mas comentar várias vezes não vale né! hueheuheuehue
Xente, acabei o caps agora pouco e não corrigi...
Amanhã quando minha visão estiver menos viciada eu corrijo ok? Ok!
Ignorem os erros *-*
Boa leitura e espero que gostem :3

Capítulo 20 - Dix-neuvième


 

 A loira de olhos azuis abriu a porta de seu quarto com cuidado e em silêncio, verificou se estava vazio e só entrou depois de perceber que a prima estava tomando banho. Vasculhou o lugar com todo o cuidado até achar o que procurava. Dentro de uma gaveta, debaixo de várias outras coisas sem importância estava um grande envelope retangular com a logo do melhor e mais caro hospital maternidade da cidade de Paris.

Com as mãos já meio trêmulas ela retirou o conteúdo de dentro do grande envelope apenas para constatar o que já sabia. Lá estavam, exames de sangue comprovando a gravidez, todos os exames pré-natais obrigatórios e o ultrassom do que ainda pareciam duas bolinhas. Um bebê de verdade, uma gravidez de verdade, aproximadamente quatro meses de gestação.

— O que você pensa que está fazendo? — Assim que ouviu a voz da prima os papéis escorregaram de suas mãos e ela virou-se de súbito.

— O que você pensa que está fazendo!? Filomena, você roubou os meus exames pra fingir uma gravidez pro Adrien?

A de olhos esverdeados suspirou pesadamente e deu de ombros, enquanto deixava a toalha cair ao chão revelando sua barriga completamente lisa.

— Ele me ama e já está bem perto do casamento, — falou com uma voz doce enquanto colocava a roupa que já estava preparada sobre a cama. — Mas ele e a chinesinha estavam muito próximos e é sempre bom ter uma garantia.

— Se ele realmente te amasse você não precisaria fingir uma gravidez! Sabe que isso não durar muito tempo. — Chloé retrucou apontando para os papéis que continuavam caídos.

— Eu posso dizer que sofri um aborto espontâneo, ou você pode me ajudar com isso e me dar o seu bebezinho quando ele nascer. — Filomena falou aproximando a mão da barriga da prima, que se afastou bruscamente e começou a ir em direção a porta do quarto.— E mesmo sem a gravidez, eu já tomei outras precauções…

— Você não ama ele, está obcecada. Perdeu o controle Filomena! — A de olhos azulados disse exaltada já próxima a porta do quarto. — O Adrien merece ser feliz e eu vou acabar com essa palhaçada agora.

Antes que Chloé pudesse abrir a porta do quarto Filomena reuniu toda a força de seu corpo para empurrá-la contra a maçaneta da porta. Foi uma pancada forte na testa, que fez com que ela quase perdesse a consciência, mesmo assim a de olhos verdes resolveu se precaver. Empurrou a cabeça da prima com toda a força contra a maçaneta fazendo com que batesse no mesmo lugar mais duas vezes e largou o corpo lá, com uma grande quantidade de sangue escorrendo.

Filomena correu até o banheiro, pegou um pouco de água e jogou pelo quarto fazendo um rastro escorregadio até o corpo caído perto da porta. Respirou fundo algumas vezes, afastou o corpo da porta e saiu pelo corredor gritando por ajuda como se a outra tivesse sofrido um acidente.

 

~ * ~

Entrei no meu quarto praticamente me arrastando e a sensação de que havia sobre mim uma daquelas bigornas de desenhos animados apenas aumentou quando meu olhos passaram pela mesa do meu computador e eu avistei ali o envelope vermelho que a Mari havia me dado.

Na mesma noite em que me falou que voltaria para Londres ela resolveu relembrar a nossa aposta e, como obviamente ela quem ganhou aquele jogo idiota que nós fizemos, resolveu cobrar seu prêmio. Mari me entregou um envelope não muito grande, de cor vinho, e me fez prometer que apenas o abriria e veria o conteúdo alguns segundos antes de subir ao altar para me casar com Filomena. Eu não estava muito disposto a ficar na curiosidade sobre o que teria de tão importante ali dentro para eu só poder abrir daqui a seis dias. Mas já havia decepcionado tanto ela que fazer isso do modo como ela pediu poderia diminuir a minha culpa.

Fui trocar de roupa, estava ficando frio, o inverno já estava chegando. Coloquei minha velha calça cinza de moletom e uma blusa bege de mangas compridas, apesar de a blusa que eu realmente queria usar fosse a que a Mari havia feito para mim tantos anos atrás. Mas a vida já estava complicada e com problemas demais para eu continuar sendo imprudente desse modo. Quando voltei ao quarto me deparei com Félix parado de frente para minha mesa e com o envelope vermelho em suas mãos.

— Vai mesmo esperar para abrir isso? — Perguntou enquanto o colocava de volta na mesa.

— Devo isso a ela, — Respondi sentando na cama e meu irmão imitou meu ato ficando a meu lado. — Novidades sobre aquilo?

— Infelizmente não, pesquisamos todas as maneiras de incriminar Filomena ou o reitor da universidade. Mas o próprio fato de ele ser o reitor já nos atrapalha, — foi uma das poucas vezes que não o vi fazendo deboche, sendo sarcástico ou indiferente. Félix realmente se importava com o que estava acontecendo e eu não pude deixar de me sentir feliz por ele ser meu irmão. — Vou voltar para Londres com a Mari e com o Harry para ver se consigo mais resultados estando lá.

— Sua namorada não conseguiu nada por lá? — Ele balançou a cabeça em negativa.

— Bridg tentou tudo o que pode, mas infelizmente o nome e o dinheiro contam muito nessa área… Por isso vou voltar pra lá depois de amanhã.

— Félix… sei que nunca fomos próximos e sei também que só está fazendo isso pela Mari. Mas obrigada mesmo assim.

— Ah que é isso? — Ele falou sorrindo. — Não estou fazendo isso só pela Mari ou o bem dos finais felizes. Você é meu irmãozinho, independente das diferenças que nós já tivemos ou vamos ter eu sempre vou querer ver você feliz.

— Obriga…

— E além disso, — ele me interrompeu abrindo seu melhor sorriso zombeteiro, — vai ser bom ver você sendo grato a mim pelo resto da vida.

— Ah qual é? — Falei empurrando seu ombro, mesmo assim acabei rindo com ele. Era bom poder descontrair um pouco. Mas logo as risadas pararam sendo substituídas pelo toque do meu celular.

Verifiquei a tela, era Filomena. Meu irmão fez menção de que iria sair do quarto mas eu fiz sinal para que ele esperasse.

— Alô? Fi, aconteceu alguma coisa? — Esperava que fosse para falar de alguma das coisas do casamento, mas era como se eu sentisse que tinha algo de errado.

— Adrien, amor, aconteceu uma coisa horrível! — Ela falou com voz de choro e eu comecei a me desesperar, olhei atônito para Félix e ele moveu os lábios, perguntado em silêncio o que estava acontecendo. — A Chloé ela…

— Olha, calma, respira. Se acalma e me conta o que aconteceu com a Chloé.

— Ela… ela escorregou, caiu e… — Ela parou um pouco de falar e recomeçou a chorar e o telefone ficou mudo por um instante.

— Fi? O que aconteceu? Filomena? — Olhei para Félix, ele estava inquieto, assim como eu.

— Adrien, a Chloé … Ela… entrou em coma.


 


Notas Finais


Gente eu vou responder todos os comentários tá,
é que tem muitos acumulados e ai fica difícil huehue
Vamos tentar chegar a 30 coments de novo?? Vamo lá *-*
Mores, eu tava pensando num jeito de "falar" com vocês sem ter que interromper o andamento da fic.
Sabe, pra dar recados rápidos ou coisas assim...
Por isso eu desenterrei o meu Twitter huehue
Link: https://twitter.com/_NekoNi_
Segue lá que ai vocês vão ficar a par de tudo e podem interagir melhor comigo também u.u
Bom agora, e então? O que acharam? Gostaram?
Comentem ai mores, amo muito vocês ❤ Kissus de paçoca ^-^


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