1. Spirit Fanfics >
  2. Jóia rara - CAMREN >
  3. Remember, destroy...

História Jóia rara - CAMREN - Remember, destroy...


Escrita por: desativadah

Notas do Autor


Vocês acharam mesmo que eu não iria postar capítulo no domingo?

Acho melhor vcs se segurarem.

Erros serão consertados em breve. ;)

Capítulo 23 - Remember, destroy...


POV'S NARRADOR 



Verônica acabava de sair do seu quarto com destino a cozinha fazer a sua refeição matinal, más resolveu passar antes no quarto da amiga. Ela bateria na porta como de costume, más viu que a mesma estava destrancada. Deu de ombros, segurou a maçaneta e empurrou a porta em seguida e estranhou a falta de iluminação no ambiente, Lauren sempre era a primeira a acordar na casa, acredite. O ar ainda estava ligado o que denunciava que ainda haveria alguém dormindo. Não demorou até avistar a amiga na cama, dormindo agarrada completamente a alguém. Verônica não saberia dizer quem estava com a amiga na cama, más logo lembrou de um certo alguém... O barulho da porta ao lado fez com que Verônica levasse um pequeno susto, Shawn saia do seu quarto despreocupado e já de banho tomado, provavelmente iria com destino a cozinha como os demais. Verô fechou a porta depressa e sorriu em nervosismo para o mais velho.



— Oi, Verô – cumprimentou ele, Verônica se pôs somente a sorrir. — Lauren ainda não acordou? – viu que ele avançaria para abrir a porta se pôs na frente depressa.



— Ela está se vestindo já nós descemos vou apressa-la – atropelou-se no português e manteve o homem a sua frente longe da porta.



Ele deu de ombros e resolveu seguir caminho, a garota suspirou aliviada e escorou-se na parede ao lado da porta.



Ela não saberia o que aconteceria se Shawn visse a cena fofa, porém perigosa em certos pontos. E nem deseja saber...



Abriu a porta dessa vez sem se preocupar e adentrou o cômodo ligando rapidamente a luz, Lauren a mais afetada com a claridade não tardou a se despertar. 



— Que bonito! – escutou a voz debochada e associou com a de sua amiga. Se desvencilhou do corpo aquecido de Camila e sentou na cama com cuidado para não acordar a mais velha que dormia tranquila ao seu lado.


— Shh, o quê você quer? E como você entrou aqui? – perguntou já sem paciência, Lauren odiava seja quem fosse que acordasse ela durante a manhã, Verônica sabia disso.



—Primeiro: a porta estava aberta. Segundo: quase, más quase vocês seriam pegas. Shawn acabou de passar por aqui. – encarou a amiga e negou com a cabeça. Lauren sentiu as batidas aceleradas em seu peito quando escutou o nome do irmão. encarou Camila e suspirou com essa ideia louca de ter algo as escondidas com a capataza da fazenda, que por coincidência - ou não - do destino é a mulher da vida do seu irmão, segundo ele.

  


— Droga! – xingou pela a gafe de ter deixado a porta destrancada. — Me espere lá em baixo, não demoro.



Verônica nada contente resolve deixar o quarto. Lauren respirou fundo e foi para o banheiro, escovou os dentes rapidamente e lavou o rosto. Prendeu o cabelo e caminhou contra a sua vontade até sua cama. Ela não queria acordar Camila à essa hora, más sabia que mais tarde os peões começariam a perambular pela a fazenda. Desligou o ar, deixou o controle de lado. Encarou mais uma vez a mulher a sua frente e sorriu, deslizou a mão pelo o braço da mais velha fazendo um leve carinho na região, admirando-a. 



Camila - por via das dúvidas - já estava acordada no momento em que sentiu o contato da pela macia em seu corpo. Mesmo a mais nova não percebendo, ela sorria.



— Camz... – escutou o baixo chamado da namorada não namorada e virou-se a encarando. Aos seus olhos Lauren estava deslumbrante, como todos os dias... 



— São que horas? – Perguntou com a voz ainda rouca, Lauren consultou o seu celular e informou o horário. Camila se apressou em calçar as botas e dar um jeito no cabelo. Em menos de 1 minuto Camila estava "pronta", ela ainda estava meio lerda pelo o horário que nem se deu conta de como foi mal educada e nem se quer desejou um bom dia a Lauren. Sorriu sem jeito em sua direção e deixou um beijo em sua bochecha, se desculpando.



Lauren se derreteu com aquilo e sorriu.



— É melhor você ir – Lauren disse com a voz triste, Camila assentiu e rodeou a cintura da mais nova com os braços. Deixou um selinho casto em seus lábios e sorriu.



Ela não negaria que ainda estava muito cansada, más estava ciente de que já estava na hora. 



       [...]



Murmúrios vindo diretamente da cozinha já eram escutados do corredor, Lauren ajeitou os cabelos úmidos e caminhou calmamente até onde os demais estavam. Foi acolhida com um coro de bom dia por todos ali presente. Lauren se sentia realmente bem naquela manhã, sentou-se na mesa e ponderou por segundos até a voz do seu irmão lhe chamar a atenção.



— Noite ruim irmãzinha? – perguntou simplesmente enquanto se servia. Lauren queria rir e esfregar na cara do mais velho o quão boa foi a sua noite, más se contentou apenas em rir fracamente e negar com a cabeça. 



Michael apenas observava a mesa onde a sua família estava reunida, um misto de sensações boas transbordava em seu peito. Quando foi a ultima vez que viu/sentiu isso? pensou o homem. Lauren e Shawn são os seus bens mais preciosos, jurou cuidar e amar cada um até o seu último suspiro. E era isso que ele faria.



 POV'S CAMILA



 Puxei trovão pelas a rédias e fiz um carinho em sua crina, ofereci um pouco mais de feno ao animal que não demorou em avançar em minha mão. Tínhamos acabado de voltar de um bom banho e o seu pelo negro reluzente brilhava como nunca. levei ele até o estábulo e fiquei ali por alguns minutos o alimentando. Fechei a pequena porteira, peguei o chicote que estava pendurado na parede do estábulo e algumas cordas. Deixei o estábulo e dei de cara com quem menos eu queria ver na minha vida.



— Karla Cabello – me encarou e eu apenas revirei os olhos já não aguentando a presença dessa mulher. 



— É melhor você sair dessa fazenda. Agora! – falei firme e ríspida. 



— Ei, calma lá. Vir até aqui não foi fácil, então eu quero que saiba que estou disposta a propor uma trégua entre nós. – a encarei só para ter certeza mesmo do que acabei de ouvir. Deixei as cordas no chão e cruzei os braços me aproximando dela, que deu um passo para trás.



— O que você quer, Vives? – minha voz saiu quase como um rosnado me surpreendendo pelo fato de bater pela a primeira vez em anos de frente com a Vives. Ela esboçou aquele sorriso tirano, cafajeste. Como se ela estivesse gostando do meu comportamento nada amigável. Aquele sorriso que somente ela em todo o mundo tinha, sorriso esse pelo o qual eu me arrependo profundamente de um dia ter me deixado de alguma forma me apaixonar por ele. Mas agora o ódio prevalecia entre nós, ódio esse que não acabaria em boa coisa, isso eu garanto.


— O que eu quero? Simples, uma trégua – deu mais um passo para trás se distanciando de mim, recuando como um animal indefeso. — Vamos esquecer o que aconteceu no passado, Camila. E vamos deixar a vida seguir em frente. Eu e você.


Eu e você. Ela não disse isso, não nessa altura do campeonato.


Minha risada foi alta e totalmente sem humor algum. 



— Escuta uma coisa, Lúcia. Nunca, más nunca você repita o que disse e nem tente propor algo assim, porque você sabe que eu odeio você com todo o meu ser e se ouver um dia em que eu pare de odiar você, esse dia vai ser o dia em que eu estiver a sete palmos do chão. Então é melhor você ir catar os seus tomates fora da minha fazenda. Entendeu? E nunca mais me venha com essa ideia idiota de voltar atrás. – eu podia sentir o meu sangue ferver em minhas veias, despejar esse ódio em cima dessa mulher foi um tanto quando aliviador. — Você conseguiu o que queria, Não foi? Então me deixe em paz, porque pra mim nós não tivemos passado nenhum. Somente Sarah fez parte dele, más até isso você tirou de mim, não é mesmo? – despejei mais um pouco da minha ira, eu poderia sentir a minha cabeça latejar. Eu estava tão proxima dela que nem sequer vi o momento em que me aproximei da mesma, tamanha era a minha raiva. Ela me encarava com medo, eu poderia decifrar aquele olhar, ela estava vulnerável a mim. Ela prendia a respiração e estava imóvel, como sempre ficava quando estava com medo de algo. Quando me dei conta do que eu estava fazendo me distanciei tremendo de raiva. Era raro esses ataques de fúria de minha parte e quando acontecia eu não controlava o meu corpo e mesmo sendo ela a minha frente eu não me perdoaria se eu acabasse agredindo ela. Nuca tocaria em uma mulher, seja ela quem for. Passei a mão no rosto e controlei a minha respiração, Ela ainda estava imóvel no canto da parede. 



— Vai embora, Lucy. Agora! – murmurei sem fita-la. Ela não falou nada e saiu. Acabei socando a parede do estábulo e deixei a raiva se esvair do meu corpo da melhor forma, chorando.


 Ela não deveria ter vindo aqui, não para me fazer relembrar do passado que tivemos. Relembrar tudo é sempre horrível e me destruía por dentro. Ela, Sarah e tudo que me destruiu naquela época.


Notas Finais


Parece que não era só pela a Jauregui que a Vives se aproximava...

Passado é sempre algo imprevisível... O que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...