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História Jovanna - Pra sempre com você - Jogo perigoso (parte II)


Escrita por: cconfusedgrl

Notas do Autor


Vooooltei!!!
Essa parte do capítulo tá bem fofis 💙

O começo da narração do João foi inspirado na música Raspão de Henrique e Juliano. Aliás, amo essa música!!

Capítulo 22 - Jogo perigoso (parte II)


— Ok corajosa, desafio você ficar 20 minutos presa no banheiro com o João, sem celular nem nada.

— Ai senhor só vocês duas mesmo. Mas ele tem que concordar com isso primeiro. – automaticamente todas olhamos para ele

Pra mim tudo bem – disse dando de ombros.

— Então podem ir – disse Lê. 

Entramos no banheiro e eu me sentei no vaso olhando pro teto. João sentou no chão e ficou olhando pra parede. As meninas trancaram a porta por fora.

— Divirtam-se – falaram juntas e deram risada.

— Mereço… – suspirei — Só quero saber o que a gente vai ficar fazendo aqui por vinte minutos…

— Digo o mesmo – falou e um silêncio constrangedor pairou no ambiente.

— E ainda temos que ficar aqui nesse banheiro quente. Era só o que me faltava. – falei para quebrar o gelo.

— Verdade – concordou — Vamos jogar um jogo de perguntas e respostas?

— Outro? – perguntei desanimada.

— Sim, mas esse não vai ter desafios nem nada. São só perguntas que temos curiosidade em saber a resposta.

— Tá bom. Começa você. – aceitei a proposta.

— O que te impede de ficar comigo? – pensei que ele iria demorar mais para perguntar isso. Doce ilusão.

— Eu não quero ser só mais uma. – respondi naturalmente

— Bom argumento, mas não sou tão mau. – fez um bico – Sua vez.

— Qual a graça de ficar com várias? – tentei fazer uma pergunta no nível da dele.

— Sei lá, só é bom. Quero aproveitar enquanto estou solteiro, vai que numa dessas eu acho uma pessoa que eu goste de verdade… É como dizem: “enquanto não acho a certa, me divirto com as erradas”

— Mas e se a pessoa certa estiver próxima? – perguntei com uma coragem que nem sabia que tinha.

— Se ela estiver próxima nós vamos nos entender. – estranhamente ele não pareceu estar constrangido. — Agora é minha vez. – tutorial de como mudar de assunto com João Guilherme. — Por que você não se dá bem com a Larissa e com a Mharessa?

— Ah, o nosso santo não bate, simplesmente. – dei de ombros

— Mas antes vocês eram próximas… – jogou no ar.

— Com o tempo as pessoas mudam, você sabe bem sobre isso – ele ficou calado por um tempo

— Sua vez, agora. – disse, talvez por não ter o que falar.

— Você se lembra daquele dia, há uns dois anos atrás, quando eu fui na sua casa e nós tivemos aquela conversa? – isso não foi bem uma pergunta, foi uma jogada estratégica.

— Não teria como esquecer – falou, apenas.

— Não foi bem o que pareceu… – mesmo que eu tenha ficado impactada com sua resposta, não deixaria isso transparecer, não mesmo.

— Agora a última pergunta. Você prefere dez ficadas ou um namoro pra vida toda? – estou louca ou ele está jogando o mesmo jogo que eu?

— Apesar de gostar de eu mesma fazer minha felicidade, eu planejo me casar e tudo. Então eu prefiro a segunda opção. – ele fez uma cara meio estranha, mas não pareceu muito impressionado — O que, você não acha que eu posso ser romântica?

— Eu nem disse nada. Não duvido que seja romântica, apenas nunca vi esse seu lado.

É impressão minha ou ele caiu seu olhar dos meus olhos para minha boca? Socorro!

Ele pigarreou.

— Será que ainda não deu o tempo da gente sair daqui não? – perguntou mais para si mesmo que para mim.

— Acho que não, ou elas teriam vindo nos ‘libertar’ – assentiu.

Levantei-me para esticar um pouco as pernas e fiquei de costas para ele. Me assustei quando senti suas mãos em meu cabelo. Não falei nada, apenas sorri e me virei para ele.

— Ficou bonito assim. – se referiu ao meu cabelo. — Não que eu achasse feio antes...

— Eu também acho. Gostei de mudar. – sorri

— Destacou seus olhos. Ficaram mais azuis – falou, afastando a franja

— É... muita gente falou isso. – dei risada — Lembrei de uma coisa, quando a gente se conheceu, você comentou sobre meus olhos, disse que eles tinham um brilho diferente – falei sorrindo ao me lembrar.

— Também lembrei disso. E tenho a mesma opinião de antes. – falou passando a mão no cabelo e sorrindo de lado. Ele estava com vergonha, só não sei porque. — Quanta nostalgia em um só dia…

— Sim. Sinto saudade de certos momentos as vezes. – vacilei o olhar dos seus olhos para sua boca.

— Eu sinto saudade da nossa proximidade sempre. – fez o mesmo que eu.

Por um momento lembrei do dia que fui em sua casa e ele me beijou. Senti vontade, naquela hora, de sentir ele tão próximo novamente. Ele tinha um cheiro tão bom. E sua mão em meu cabelo fazia um carinho confortante. 


João Guilherme

Ela estava tão linda. Lembrei do primeiro dia em que nos vimos, e ela continua do mesmo jeitinho. Não exatamente, é claro, ela ficou mais bonita, mas a essência é a mesma. A mudança no cabelo foi bem radical, ficou bem diferente mas, a profundidade dos seus olhos e o charme no sorriso continuam os mesmos. 

Meu coração disparou quando senti que, mesmo com minha cabeça dizendo não, eu estava lentamente me aproximando. Ela fechou os olhos e soltou um longo suspiro, acho que esperava e queria tanto quanto eu, mas eu não pude. Não ainda. Não queria dar esse gostinho para as meninas e acho que ela também não. Elas queriam exatamente que isso acontecesse, sinto muito decepcioná-las mas, o que for acontecer entre nós será naturalmente, e não porque fomos trancados em um banheiro.

Pensando nisso, dei apenas um beijo no canto de sua boca e um abraço, que ela retribuiu depois de alguns segundos.

— Não queria dar esse gostinho à elas. Mas saiba que tenho uma dívida com você! – ela soltou um riso abafado e... aliviado?

— Nossa, me assustei. Pensei que não queria. – sua voz saiu abafada, pois ela estava contra meu peito.

— Nunca! Acho que deu pra perceber que eu queria, mas tem que ser naturalmente, e não porque fomos presos.

— Concordo.

Dei um beijo demorado na sua testa e, assim que ouvi um barulho do lado de fora, sentei-me no chão e chamei Giovanna para sentar-se ao meu lado, com a cabeça no meu colo para fingir que dormimos.

— Ah… eles dormiram. Esse não era o plano – reclamou Graciely.

— Pelo menos tá fofo, vai. – comentou Lê sussurrando.

— Sim. Tira uma foto. – sugeriu Graciely. Deixei elas tirarem pois queria ter isso guardado depois.

— Pronto. Vamos embora, deixa eles aí mais um pouco

— É. Se eles não tentaram sair até agora, é porque estava bom. A porta ficou aberta e eles nem desconfiaram... – Graci riu baixo.

Elas saíram e enfim pude abrir os olhos.

— Não acredito nisso – falamos juntos.

— Elas estão ferradas – Giovanna disse fingindo estar brava.

— Ah, mas pelo menos foi bom, né? – levantei

— E como! – falou enquanto a ajudava a se levantar também.

— Beijo loira, vou embora já. – dei um beijo casto em sua bochecha.

— Beijo. Até outro dia. – retribuiu o beijo — Ah, e eu já até me acostumei a ser chamada de loira mesmo sendo morena agora. – sorrimos.



Notas Finais


Se tudo der certo, o próximo capítulo sai a partir do dia 09/12

Tá acabaaando...


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