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História Jovem guerreiro - Casamento e filhos


Escrita por: shotosolitario

Notas do Autor


Hey hey hey!

Capítulo 76 - Casamento e filhos


A noite a cidade de prata é iluminada pelas lanternas de feiras, e estabelecimentos abertos. O som de cavalos, as rodas das carruagens, e as pessoas conversando deixavam Midoriya confortável.

Após se perder e andar por muitos becos úmidos, escuros e silenciosos, essa cena era uma benção. Por sorte, depois de muito tempo perdido, encontrou um soldado, procurando por um ladrão, e usou o broche de All Might para pedir ajuda.

O restaurante em que marcou para encontrar Todoroki, quando estivesse para anoitecer, estava lotado de soldados. Essa cena assustou o garoto, que ficou nervoso ao ver todos parados como estátuas. Esgueirando-se para próximo de Shoto, usou uma voz pequena e tímida para iniciar a conversa.

— O que aconteceu? — Perguntou, inseguro — Nós vamos enfrentar intrusos essa noite?

Ao ouvir a voz, Shoto quase quebrou o pescoço por girar a cabeça com tanta rapidez. O rosto pálido e preocupado se iluminou, como se estivesse encarando o sol depois de anos preso na escuridão.

— Onde você esteve? — Todoroki perguntou desesperado, puxando Midoriya para vê-lo de mais perto, queria ter certeza que ele não se machucou —  Por que você se atrasou tanto? Anoiteceu a horas, eu pensei que alguém tinha te raptado ou pior.

— Oh... — Midoriya reagiu lentamente — Estou bem, acabei me perdendo.

— Você chorou? — Todoroki insistiu — Seus olhos estão vermelhos.

— Hm... Todoroki... — Midoriya voltou o olhar para todos os soldados, em fila, esperando por ordens — você está me deixando desconfortável.

— Ah. — Murmurou, constrangido — Vamos voltar, então. Está com fome? Podemos comer aqui, se quiser.

— Eu quero tomar um banho primeiro. — Midoriya viu que o restaurante elegante estava vazio, provavelmente por causa dos soldados, e queria correr para se esconder.

— Certo. — Todoroki assentiu, depois notou que os soldados ainda estavam presentes — Todos, retornem! Alarme falso, alguém volte na frente e avise o general que ele está bem.

Ouvindo suas ordens, Izuku ficou ainda mais envergonhado. Imaginou que poderia ser por ele, toda essa confusão, quando viu Shoto tão preocupado. Confirmando suas suspeitas, apenas o deixou mais tímido e culpado. Os soldados devem odiá-lo ainda mais agora.

Na frente da mansão do General, uma senhora correu para guia-los. Na casa, não era necessário ocultar seu rosto, então ficou contente em tirar a faixa e capuz. Depois de um bom banho, desceu as escadas para encontrar Todoroki, que o guiou até a sala de jantar.

— Vamos comer aqui, o restaurante tem muitas pessoas agora. — Explicou com voz indiferente — Deve ser mais confortável para você, estar aqui. Todos na mansão sabem sobre você, e muitos estão curiosos para conhecer o discípulo de All Might. Eles são diferentes dos soldados, não são insuportáveis.

— Eu estou bem, mesmo entre os soldados. — Midoriya riu baixinho. Chegava a ser adorável como Shoto não gosta de falar, mas, com ele, fala muito. Geralmente, tentando acalma-lo.

— Eu sei. — Todoroki ergueu os lábios, parecendo sorrir — Tenho um presente. — Entregou a caixa em suas mãos, com um olhar ansioso — Eu imaginei que estivesse triste, então comprei para te animar.

Midoriya adivinhou que era uma mentira. Já era muito tarde, e a caixa parecia muito cara. Ele deve ter comprado isso quando se separaram, para entregar quando se encontrassem no restaurante. Mesmo sabendo disso, não queria apontar as falhas na mentira, então sorriu como se fosse inocente e bobo.

— São doces. — continuou Shoto — Eu gosto muito deles, então queria te dar alguns para experimentar. Eles só são vendidos nessa cidade.

— Obrigado. — Midoriya abriu a caixa, dando de cara com doces de diferentes formas. Pegou aleatoriamente um doce pequeno e branco, para provar. Seus olhos se iluminaram ao sentir o doce gosto de leite em pó — Eu gosto disso.

— Eu imaginei que gostaria. — Todoroki sorriu, relaxando completamente.

— Senhores. — Um empregado, sério e com uma expressão fechada, falou — A comida será servida mais tarde, o mestre pede por uma reunião urgente com seu discípulo.

Os olhos frios e analíticos deixaram Izuku tenso, ele sorriu tentando parecer calmo e seguiu o homem. A expressão de Todoroki não mudou, mesmo estando bem abatido por terem cortado sua conversa. Ainda estava preocupado com aqueles olhos vermelhos, irritados por culpa do choro.

Na frente de uma sala, o empregado bateu na porta de madeira, ao ouvir “entre" liderou o caminho. All Might lia alguma coisa, muito concentrado.

— Midoriya, sente. — Ordenou com tom sério. Depois, dispensou o empregado com um movimento leve da mão.

O garoto não hesitou em obedecer, esperando por uma reclamação por usar sua insígnia de maneira imprudente, ou repreensão por se atrasar.

— Tem muitas coisas que devo fazer. — All Might sorriu, abaixando ao papéis — Eu não tenho muito tempo, por culpa da guerra que virá. Nem você parece ter tempo, o que complica muito as coisas.

— Senhor? — Midoriya dobrou a cabeça para o lado, de maneira confusa.

— O que quero dizer é que nosso treino será curto, difícil e muito bruto. — Anunciou — Eu vejo muito talento em você, por isso quero que aprenda o máximo que puder. Vamos ficar na cidade por um mês, depois te levarei para as montanhas ao norte, onde vou começar a treinar sua resistência.

— Montanhas no norte?! — O garoto exclamou, admirado — Eu li em um livro que ninguém vai lá, nem os reinos ao redor entram no local.

— O lugar é o inferno para pessoas normais. — All Might assentiu, satisfeito — O ar é rarefeito; quanto mais alto, mais frio é; as árvores são densas, tornando o lugar escuro e fácil de se perder... e a escalada é muito íngreme.

— Eu vou aprender resistência nesse lugar?! — O garoto exclamou, ainda mais animado — Eu li que você aprendeu e viveu isolado nas montanhas quando jovem! Ninguém nunca conseguiu fazer isso!

— Você lê muitos livros. — All Might gargalhou — Antes disso, continue sua dieta e exercício diários. Durante esse mês vou aperfeiçoar sua estratégia, ensinar a usar uma clava e a como lutar em um cavalo. Podemos trocar a clava por lança, se não for adequado ao seu gosto.

— Sim! — Midoriya bradou, animado — Obrigado, professor!

— Nosso tempo é muito curto. — All Might resmungou — O motivo real de eu te chamar, é para fazer uma proposta. Entre para meu exército, jovem Midoriya. Vou fornecer uma posição adequada com o tempo, e no início você pode ser considerado meu aprendiz e conselheiro.

— O que? — Midoriya perguntou, sua cabeça em branco.

— Posso te dar o comando de quinhentos homens, assim ficando em pé de igualdade com Shoto e Bakugou. — O general ofereceu, generoso — Assim posso te ensinar com calma, sem muita pressa. Durante a guerra com Viran, você ficaria comigo no QG do comandante supremo, seguro.

— Eu... — Midoriya inspirou fundo, prendeu o ar por alguns segundos, e sorriu — recuso.

— Por que? — All Might não ficou chateado. A voz soava curiosa e calma.

— Um comandante real, reconhecido pela coroa, é diferente de um comandante promovido por um general. — Midoriya explicou com calma — Eu desejo ser um general real, e ser o único no comando. Quero o meu próprio exercito, sem estar sobre as bandeiras de ninguém.

No exército de U.A, as posições são conquistadas de três maneiras. Os nobres, que podem ir diretamente e comprar sua posição. Os soldados que vem de histórico militar, pessoas com experiência que ganham atenção especial dos escribas, responsáveis por encontrar prodígios e relatar ao ministro da guerra. E o povo comum, plebeu. Para eles, crescer no exército é muito difícil. Não tem apoio, título, treino, muito menos dinheiro. Para eles, a única maneira de crescer é usando o sistema de méritos.

O capitão de um exercício pode usar esses méritos para promover pessoas, assim como Bakugou promoveu Kirishima a tenente sem a intromissão da coroa. E existe as pessoas reconhecidas pelo rei, como Bakugou, que foi promovido a comandante por ter o mérito enorme de matar Stain. O capitão de um exercito tem o poder de dar títulos, apenas dentro de seu exército. Caso ele ache alguém digno e talentoso, pode pessoalmente mandar um relatório ao ministro da guerra, que analisará seus feitos e, se aprovado, tornará o título oficializado pela coroa.

— Ser meu comandante é mais raro, difícil e nobre do que um comandante reconhecido pelo rei. — All Might levantou uma sobrancelha, divertido pela resposta — Tem certeza que não deseja isso?

— Sim. — Midoriya sorriu, determinado a seguir o caminho mais difícil — Eu também prefiro ser ativo, não sentar em um QG e ver pessoas morrendo.

— Eu gosto do seu espirito, meu jovem. — All Might sorriu, suas sobrancelhas relaxaram — Tudo bem, então. Pode ir agora.

— Hm... — Midoriya murmurou, antes de sair — Professor?

— Diga. — O general ordenou, curioso.

O garoto ficou em silêncio por um tempo, brincando com os próprios dedos de maneira infantil. A expressão variou de branco a verde, com medo e nervoso.

— Eu deixei alguém ver meu cabelo. — Confessou em uma voz murmurante — E essa pessoa também usava capuz. Eu, pelo que ouvi, suspeito ser alguém de Viran.

— Onde? — All Might franziu as sobrancelhas, preocupado.

— Uma casa de chá, não muito longe do portão principal. — Respondeu culpado — Estava distraído, não notei nada para ajudar. Desculpe.

— Tudo bem. — All Might assentiu com um sorriso — Vá jantar, vou mandar todos os guardas prenderem pessoas encapuzadas nas redondezas. Amanhã cedo você vem comigo, vamos checar um-por-um atrás dele.

— Certo. — Midoriya sorriu — Ele tinha olhos vermelhos, cabelo azul claro, quase branco... e era um homem. Talvez isso ajude a eliminar pessoas.

Deixando essas palavras para trás, saiu da sala. Não notou que a expressão do general, antes sorridente, desmoronou em uma cara de preocupação, ansiedade e choque.

— Tomura... — Murmurou suavemente, com voz falha.

Naquela noite, a mansão do general dobrou a vigília noturna. Os empregados ficaram assustados, suspeitando que a culpa era do discípulo problemático de All Might. Todoroki também foi alertado a manter-se em alerta, e a proteger Izuku a qualquer custo.

...

No palácio interno, pátio da rainha-viúva, Momo chegou na companhia de sua fiel guarda real. A velha senhora esperava por elas, e pediu a sua neta que sentasse. Após uma troca de palavras educadas, como condiz com a etiqueta, a rainha-mãe revelou o motivo de seu convite.

— Conversei com meu filho a alguns dias, — Disse, tomando um gole de chá — concordamos que está na hora de você casar. Nós perdemos muitos príncipes e princesas no passado, a única restante é você. Creio que entenda a importância disso? Por mais que sua criação foi com o propósito de se tornar freira, os planos mudaram. Não julgaremos suas crenças, mas é necessário um casamento para continuar a linhagem da família real.

— Avó. — Momo chamou docemente, tentando ser próxima e carinhosa — Essa neta sabe sobre suas obrigações, não se preocupe. Mas, eu não entendo... meu irmão mais velho vai fazer vinte anos, e ainda não tem nenhuma esposa oficial...

— Shindo será rei, é importante esperar e escolher uma princesa estrangeira decente. — A rainha-mãe interrompeu — Eu estou disposta a esperar pelos herdeiros da coroa, mas isso pode demorar. Então, de a essa senhora alguns bebês para brincar.

A expressão de Momo continuo gentil, sem o menor traço de luta, o que satisfez muito a rainha-viúva. A aguarda, parada como uma estátua de gesso não muito longe, tampouco mostrou qualquer reação. As duas pareciam entender e aceitar a situação.

— Conversei com o rei sobre os pretendentes. — A rainha-mãe sorriu gentilmente — Eu não deveria te contar sobre. Não é de meu costume quebrar as regras, mas farei dessa vez, apenas para tranquiliza-la. Não se preocupe muito, existe uma lista enorme de pretendentes bons. Gosto particularmente do herdeiro dos Todoroki, sua amizade com ele era profunda e boa no passado. Tenho visto também alguns de diferentes reinos. Diga-me se existe alguém em sua mente. Essa velha avó fará o possível para convencer o rei e deixa-la feliz.

— Agradeço a rainha-viúva por sua gentileza. — Momo levantou e curvou-se educadamente, sorrindo como uma doce garota animada — Não existe ninguém em minha mente, mas... eu lembro que Shoto gostava de alguém. Avó, não force isso, ou ele pode me odiar...

— Certo, lembrarei disso. — A rainha-viúva riu levemente — Em alguns dias anunciarei seu noivado, vá e escolha um tecido de meu cofre pessoal, faça um vestido novo para a ocasião.

— Obrigada por sua generosidade. — Momo curvou-se mais uma vez, claramente escondendo sua alegria.

Depois de mais um troca animada de conversa educada, Jirou e Momo saíram do palácio com uma expressão contente e aliviada. Deixando o palácio interno, Momo foi diretamente a seu palácio pessoal. O palácio das princesas ocupa uma área enorme, com muitas torres, quartos e jardins pessoais. Como a única princesa viva, filha da falecida rainha, e mimada do rei, seu pátio estava localizado no mais glorioso e pacífico terreno.

Cruzando com criados, sorrindo como se sua boca tivesse congelada, Momo finalmente entrou em seu quarto vazio na companhia de Jirou. A aura animada sumiu, como mágica. O rosto sorridente murchou e sumiu, dando espaço para um rosto indiferente e irritado. Pegando a primeira coisa que viu, um vaso extremamente valioso e raro, Momo tacou na parede, explodindo a obra em milhares de pedaços.

— Shindo desgraçado! — Praguejou — Velha insuportável! Família miserável!

Jirou não falou nada. A pessoa mais irritada da sala definitivamente é ela.

— Casar? Nem em mil anos! — Disse friamente — Netos? Crianças? Nem morta! Nunca! Eu tenho apenas 16 anos! Dezesseis!

— Princesa, respire e não se rebaixe. — Jirou aconselhou calorosamente.

— Eu odeio a família real! Gostaria de voltar ao meu pequeno e frio quarto na igreja em que vivia! — Gritou com todas suas forças — Eu queria não ser princesa! Eu-

— Não fale bobagens. — Jirou bufou, frustrada — Você ama esse lugar e ama seu pai.

— Mas... a avó não me entende... — Choramingou.

Momo olhou ao redor, fingindo soluçar, e fez sinal para Jirou se aproximar.

— Acha que é o bastante? Foi convincente? — Murmurou com um riso — Logo meu irmão e querida avó saberão que quebrei coisas pela raiva? E meu amoroso pai saberá que estou magoada?

— Excelente atuação, quase fiquei com dó. — Jirou murmurou de volta, com olhar gentil e caloroso.

— Jirou, eu não quero casar! — Momo a agarrou de repente, soluçando em lágrimas — Eu quero ficar aqui! Ser rainha como papai prometeu! Espere... será que papai me odeia?!

Ao ver a princesa chorar com tanto gosto, Jirou reprimiu a risada. Os informantes do rei, da rainha-mãe e do príncipe seriam bem alimentados. O rei ficaria triste e culpado, a rainha-mãe furiosa e Shindo... bom, ele não importa. Não passa de um burro príncipe sem importância.

— Não se preocupe, alteza, o rei nunca vai abandona-la. — Jirou entrou em seu drama, a voz soou digna e um pouco gentil.

— Mas, mas, papai me abandonou quando me machuquei. — Chorou e resmungou — Um casamento não é nada. Ele vai me jogar fora! Papai me odeia! Buwaah~

— Menos. — Jirou murmurou, a barriga doendo de tanto reprimir a gargalhada — chorar escondida deve doer mais que berrar.

— Você está certa. — Momo murmurou de volta, então reprimiu o choro para soluços ocasionais e gentis.

— Alteza, deite e descanse. — Jirou disse suavemente — Vou dispensar os criados para que possa dormir um pouco.

— Tudo bem. — Gaguejou, a voz soou mais baixa — Volte depois de manda-los embora, eu quero alguém para me vigiar.

— É o meu dever. — Jirou sorriu e a colocou na cama.

Ao sair do quarto, viu algumas servas agindo como sempre. O sorriso de Jirou sumiu, com voz autoritária mandou todos embora. Claro que, antes de voltar, confirmou que os informantes estivessem todos fora. Depois retornou ao quarto, chegou e viu Momo cantarolar enquanto escrevia uma carta.

— As coisas estão finalmente progredindo. — Ela começou a falar, sorrindo — Com esse meu surto de raiva, o rei vai notar que sua filhinha não é tão doce. O que pode evitar que eu fique na linha de frente da guerra. Gosto da ideia de ser guerreira, estou curiosa, mas é perigoso demais já que não sabemos quem são os aliados de Shindo. Um acampamento militar é ótimo para implantar assassinos, e é fácil morrer se não for cuidadoso. — dobrou a carta que escreveu, assinou com seu nome falso e deu a Jirou, que de relance viu que era para Todoroki — A rainha-viúva vai notar que sua neta não é exatamente o que ela pensa, e vai implantar pessoas de elite no meu lado e no de Shindo para ver como somos realmente. Isso vai arrancar a máscara frágil dele. — Cantarolou, com tom doce — Apenas, ainda não entendo a concubina Yo. O que diabos ela quer? Ajudar o filho? Matar o rei? Amar o rei? Que mulher intrigante. Sempre me perguntei o motivo de Shindo ser o único príncipe vivo, tenho certeza que ela é a resposta.

— Você vai casar? — Jirou falou, diretamente.

— Você é idiota? Claro que não. — Momo resmungou, irritada — Eu sou sua, minha bela dama, e você é minha. Não se esqueça.

Jirou sentiu um amargo na boca. Ama a princesa, mas entende que é impossível ficarem juntas. Momo é a futura rainha, e para continuar com o reino em pé, precisa ter filhos. Jirou é uma mulher. Duas mulheres não podem conceder um filho. Poderia dar certo, se Momo não fosse a rainha. Mas, se ela não subir no trono, o único apto é Shindo. E não é uma boa ideia dar poder a cobras. Entre um reino, vidas e mais vidas inocentes, e o amor, Momo certamente ficará com o reino.

— Egoísta. — Jirou murmurou, com os olhos vermelhos. É difícil amar nessa situação. Momo ocasionalmente lhe da esperanças, e depois finge que não aconteceu. É doloroso.

— O que? Eu não ouvi. — Momo levantou a cabeça, surpresa ao encontrar um olhar de sofrimento — O que aconteceu? Está com dor? Quer descansar? Vou chamar um médico!

— Por que você é tão gentil? — Jirou reclamou em voz alta — Por que? Se você fosse possessiva e doida, eu até poderia te odiar.

— Do que está falando? — Momo levantou da cama, segurou o rosto de Jirou entre suas mãos brancas e delicadas — Você quer me odiar?

— Eu não poderia, mesmo se quisesse. — Jirou a olhou nos olhos, querendo rapta-la para fugirem do reino. Longe de tudo e todos.

— Eu também amo você, boba. — Momo riu suavemente, lhe dando um beijo na ponta do nariz.


Notas Finais


Confessa que o título te assustou. Eu sei que sim. KKKKKKKKKKKKKK

Izu envergonhadinho, depois animado com treino, depois nervosinho... eu amo minha criança. Ele não desabafou dessa vez... olha...

Nota importante sobre o exército: Deixo claro aqui, eu não sei como realmente funcionava o exército da era medieval. Não levem o que escrevi como se fosse um fato. Além de variar de país a país. Eu usei em base meus mangás, novels, livros e um pouco de lógica para criar a ordem. Se estiver totalmente diferente das bases históricas, me perdoem e aceitem como um universo paralelo.

Shoto é um nenê. Ele tentando dar um motivo para entregar um presente. Que coisa mais linda da mãe.

Momo é a rainha da atuação, aceita.

Jirou, tadinha, amar ta foda.

Tia aqui ficou muito distraída (puta novel interessante que encontrei) e não pude responder ou escrever com pressa. Demorou, passou o natal, passou mais dias... mas aqui estamos. Última atualização do ano!

Obrigado por me acompanharem esse ano! Vocês são muito importantes na minha vida. Que no ano que vem eu continue sã da cabeça, e mantenha a fic até o final. Espero por vocês aqui. Amo vocês.

Agradeço por ler, e pelos comentários anteriores. Feliz Natal (atrasado) e feliz ano novo, meus diabinhos! ♥️


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