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História Jovem Raposa - Iruka e Kakashi


Escrita por: Happy24

Capítulo 37 - Iruka e Kakashi


Fanfic / Fanfiction Jovem Raposa - Iruka e Kakashi

 Depois de um longo dia recebendo broncas do Hokage finalmente chego em casa. Com passos cansados vou até meu precioso sofá e me jogo nele com a elegância de um bêbado em seu mais alto pico de embriaguez, me encolho para que todo meu corpo caiba do pequeno espaço das almofadas confortáveis, o sono logo vencendo meu corpo estrufiado.

 - Kakashi? - veio a voz do meu namorado em algum lugar da casa, provavelmente o quarto

 -  Sou eu, Iruka - respondo para que meu amado fique tranquilo

 - Por que você veio tão cedo? Pensava que ainda estaria treinando seu novos alunos - Iruka diz descendo os degraus que levam ao segundo andar, cada passo dado com uma elegância sensual

 Era realmente uma visão linda de ser ver, com seus cabelos soltos em mechas macias, seu tronco torneado à mostra por falta da parte de cima da sua roupa e sua calça estava tão apertada que deixava muito pouco para imaginação. Ele estava uma perdição. Então por que eu não me sentia animado com isso? Eu sei que ele está incrivelmente sexy agora, meu amigo deveria estar animado com essa visão divina.

 Estranho.

 - Eu não vou treiná-los, eles são uma perda de tempo, os garotos não passaram no teste do sino - disse mostrando os dois sinos do teste - eu te falei, não vou treinar incompetentes - respondo bem baixinho, Iruka neste ponto estava a centímetros do meu rosto, eu até podia sentir sua respiração em minha máscara

 Seus olhos focados nos meus enquanto sobe de forma sedutora em meu colo, abaixando minha máscara lentamente.

 - Sim eu sei - ele diz sussurrando bem no pé do meu ouvido - mas devia ter demorado um pouco mais, nem tive tempo de preparar nosso banho, mas já que estamos aqui, o sofá vai servir ao meu propósito - suas palavras são baixa e faz cócegas enquanto ele beija meu pescoço, demorando lá ao perceber o tremor em meu corpo

 Eu me senti mal em mente para ele, o tremo era falso e eu não queria fazer aquilo realmente, mas se ele desejasse isso, eu lhe daria tudo. Então tirei seus lábios do meu pescoço e o puxo até os meus, beijando com vontade e urgência, a calma de segundos atrás esquecido no meio da confusão de toques.

 Eu gostava de beijar o Iruka, poderia me perde facilmente na maciez de seus lábios rachados, tudo no moreno era perfeito, mas o que aquele beijo levaria me deixava desconfortável, apreensivo, o que era estúpido, já estamos namorando a três meses e nunca fizemos nada além de uma seção de amassos, beijos intenções e toques ousados. O sexo já tinha passado pela minha cabeça, não era algo que eu desejava, mas eu sabia que tinha que acontecer em algum momento.

 - Eu posso ouvir seus pensamentos daqui - Iruka diz se afastando do beijo, mas continuando em meu colo, sua bunda durinha em cima do meu pau nada animado - o que foi? - ele pergunta suavemente

 - Nada, apenas querendo fazer certo - disse voltando a prender seus lábios nos meus

 Beijar era fácil, eu sabia fazer isso, as muitas pessoas que eu beijei sempre ficavam muito animadas após me beijar, na verdade me considero muito bom nisso, tanto que o Iruka logo se derreteu e esqueceu qualquer pergunta. Segundo o ritmo do beijo Iruka começa a rebolar em meu colo, o tecido leve de sua calça se esfregando em meu amigo que começava a despertar. O Iruka era bom nisso, então cérebro desligue e apenas aproveite igual todos os personagens de meu livro.

 Mesmo tendo a ousadia de tocar todo o seu corpo, beijar sua boca e ter ele sob meus cuidados, ainda não conseguia me sentir à vontade. Eu tenho certeza que não era inexperiência, eu não me importo em ter tido relações sexuais anteriores ou não, sexo era algo natural, necessária, não tem porque fica com medo.

 - Que tal irmos para cama - falei enquanto tirava meu colete, que pela reação do Iruka, estava atrapalhando sua vista

 - Para mim o sofá é um lugar ótimo - diz passeando suas mãos quentes pelo meu corpo de forma possessiva, tudo nele gritava: MEU! - mas não acho que sua primeira vez deva ser em um sofá, então me leve até sua cama - ele ordena envolvendo seus braços em meu pescoço em busca de apoio

 Ergo ele em meus braços e o levo para cima, coisa que seria muito mais fácil se ele não ficasse tentando me atacar durante a subida, sempre buscando meus lábios, tocando meu rosto e distribuindo beijos em meu pescoço exposto.

 Depois de uma luta até o quarto, o jogo com cuidado na cama, prendendo ele na colchão para poder apreciar a vista do meu namorado totalmente feliz abaixo de mim. O Iruka era lindo em todos os sentidos, como eu o amo.

 - Eu te amo - disse depois de um tempo apreciando o homem que me escolheu como dele

 O Umino me olha com uma expressão surpresa, talvez até chocado. Nunca dissemos sobre nossos sentimentos, tínhamos medo da negação.

 - Kakashi, eu também te amo - eu o solto e permito que ele me envolva em mais um beijo, só que dessa vez foi mais calmo e tímido, um selar de lábios inocente, apenas dois idiotas aproveitando o toque um do outro

 Quando nossos lábios se separaram pude ver seu olhar de luxúria substituído por um olhar de carinho e ternura, um olhar que eu amava acima de tudo.

 - Eu te amo tanto - digo para mantê aquele momento o mais longo que eu conseguir

 - Se está dizendo isso para ganhar um sexo ainda mais selvagem, ótimo, porque foi isso que conseguiu - Iruka fala mudando as posições e se matendo em cima do Kakashi, um sorriso travesso surgi em sua face quando ele abaixa a calça do grisalho e admirar o volume ali presente.

 Não era isso que eu queria, mas parecia não importa, meu cérebro não estava afim, mas meu corpo funcionava o suficiente para conseguir reagir aos estímulos naturais que o Iruka provocava. Nunca pensei que isso poderia ser possível, corpo e mente trabalhando de maneiras opostas, mas aqui estou eu, duro em uma ação que eu só via problemas.

 - Tudo bem, Kakashi? - Iruka pergunta olhando diretamente para mim, mas ainda acariciando meu pênis por cima da cueca - é normal fica nervoso na primeira vez, mas não se preocupe, eu vou cuidar muito bem de você - minha cueca é logo jogada de lado e fico totalmente exposto ao seu olhar faminto - puta que pariu, você é lindo, vou adorar ter isso dentro de mim - diz abaixando a cabeça para ficar ao nível do meu pênis, eu sabia o que viria a seguir, eu li livros pornograficos o suficiente para saber - você pode pedi para eu parar a qualquer momento, tudo bem não querer continuar ou ter medo, isso tem que ser bom para nós dois - suas palavras São gentis, mas eu não poderia parar, aquilo era algo importante para o Iruka, eu não via motivos para negar sexo ao meu namorado

 - Tudo bem, eu quero isso - ao pronunciar essas palavras sua boca envolver meu pênis em um momento rápido, me fazendo gemer com a sensação

 Novamente, como meu corpo e meu cérebro podem ter ideias tão diferentes?




***



 Kurenai narrando



 A fumaça do cigarro saiu de minha boca movida pela brisa suave do anoitecer, o fedor das cinzas preenchendo meu hálito normalmente agradável, deixando a nicotina me acalmar aos poucos, uma tragada por vez. Aquele era meu primeiro cigarro em anos, minha primeira tentativa naquela noite foi estranha e desagradável, tinha perdido a leveza da nicotina, mas agora fumava com a mais extrema maestria.

 Não me considero uma fumante dependente como o Asuma, mas quando o dia se transforma em uma verdadeira merda, o cigarro parece sempre ser a melhor saída, mesmo sabendo que essas coisas fazem mal.

 - Kurenai - um homem que eu não me dei ao trabalho de decorar o nome me chamar tentando ser sexy

 - Pode sair da minha cama, você foi uma transa, mas só isso - disse apontando para a porta de saída

 O homem me olha com uma fúria ardente, mas se limita a vestir suas roupas e sair correndo pisando no chão. Eu não gosto de tratar as pessoas assim, mas eu aprendi do pior jeito que homens não aceitam que mulheres o deixassem, eles odiavam ser considerados uma trama de uma noite, mesmo que eles vivessem fazendo isso com as mulheres.

 Vesti meu vestido de renda e subi para a varanda de meu apartamento, as luzes dos postes acabaram de serem ligadas e os trabalhadores noturnos começaram a sair de suas casas, ninjas e trabalhadores indo e vindo em um ritmo a muitos anos conhecidos.

 Mas havia um ninja que não participava de sua rotina, esse ninja era Kakashi Hatake, que sentava no para-peito da minha varanda, seu único olho a mostra me encarando estranhamente.

 Se ele fosse qualquer outro homem eu o derrubaria sem pensar duas vezes, mas aquele era o Kakashi, o ninja que vivia andando para lá e para cá com um livro porno, mas mesmo assim era extremamente educado e respeitoso com as mulheres. Ela daria uma chance para ele se explicar, além do mais, ele era o namorado do Iruka e eu gostava do Iruka.

 - O que houve? - pergunto me sentando em uma das duas cadeiras da varanda e mostrando a segunda cadeira para ele

 - Sei que isso vai ser estranho, principalmente na minha idade - ele começa a falar, seu rosto e corpo totalmente distante de emoção, era praticamente impossível saber do que ele queria conversar só avaliando suas expressões corporais - também sei que não nós conhecemos tão bem, você é mais amiga do Asuma e do Iruka do que minha amiga - ele diz se sentando na cadeira ao meu lado - mas tenho que falar com alguém sobre isso e meus amigos são idiotas demais para levar isso a sério - Kakashi tinha razão, o Asuma era infantil, o Gai vivia em seu próprio mundo e o Yamato era totalmente inexperiente

 - Pode falar, Kakashi-sama - disse evitando olhar para ele, com o Hatake era sempre recomendável não olhar diretamente para ele, o idiota tinha a tendência de evitar o assunto real quando o contato visual era feito

 - Eu e o Iruka fizemos sexo pela primeira vez hoje - bem, por essa eu não estava esperando

 - Parabéns? - tento, mas pela cara do Kakashi não dava para saber se isso era algo bom ou não

 - Só que eu não queria fazer, ele não me obrigou a fazer nada, mas eu me sentiria mal se tirasse isso dele, sei que é idiota, as pessoas gostam de fazer esse tipo de coisa, mas as vezes sinto que eu sou diferente - ele começa cabisbaixo, finalmente consigo ler suas espreções - eu estou confuso, por que isso tem que ser tão complicado? - ele chuta minha planta morta para longe, a inquietação dele surgir em uma explosão de frustração

 - Kakashi, você não é obrigado a fazer sexo com ninguém, se você não quiser você não precisa fazer, eu sei que o Iruka vai entender e se ele não te entender, ele não te merece - seguro a mão dele ao dizer essas palavras, mas mantenho meus olhos no horizonte, me permitindo olhar para ele só de vez enquanto

 - E se eu nunca quiser fazer sexo? - ele pergunta segurando minha mão de volta

 - Então você nunca fará - respondo simplesmente

 Olho para ele e vejo ele me encarando, ele parecia totalmente perdido, o que era muito estranho, normalmente ele é tão... confiante.

 - Não acho que seja tão fácil assim - falei me permitindo olhar intensamente para ele dessa vez - mas você deve pelo menos tentar, porque você deve se respeitar acima de tudo - sorrir para ele com carinho

 Vê-lo assim me fez enxergar ele de uma forma totalmente nova, com uma outra perspectiva.

 - Obrigado, Kurenai

 - De nada, Kakashi



Notas Finais


Esse capítulo ficou uma bosta


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