1. Spirit Fanfics >
  2. Jughead - bughead >
  3. Capítulo 6

História Jughead - bughead - Capítulo 6


Escrita por: Pretty_Poisons

Notas do Autor


Espero que gostem. ❤️

Capítulo 6 - Capítulo 6


Dois dias depois, Betty estava ansiosa. Jughead não havia ligado. Ainda! E Verônica e Cherly não ajudavam, perguntando a todo momento se ele já o havia feito. A cada toque do aparelho sobre sua mesa era um sobressalto. Ela estava de dar pena. Tão ansiosa por um homem, como nunca antes.

Já passavam das três da tarde quando sua assistente entrava toda esbaforida:

— Betty! — Verônica sacudia as mãos no ar.

— O que foi, mulher? — ela se alarmou.

— Acho que seu tatuado está aqui! Acho não! Tenho certeza! O nome dele não é Jughead Jones?

O ar faltou aos pulmões de Betty, por um momento. Ela esperava que ele ligasse, não que viesse pessoalmente!

— Sim... Mas... — de repente ficou nervosa — o que ele está fazendo aqui?

— Eu não sei, mas que é aquilo? Tão... Viril! Ainda mais com aquela jaqueta de couro... — ela juntou as mãos sobre o peito e depois se abanou, revirando os olhos — que homem!

— Oh, droga! Eu não o esperava! — ela se agitou, alcançando os sapatos que haviam sido esquecidos sob a mesa.

— Puxa, é a primeira vez que te vejo nervosa por causa de um cara! — a outra lhe piscava, cúmplice — mas eu te entendo, amiga!

— Eu estou bem? Não estou toda amassada? — perguntava, correndo para seu banheiro e soltando os cabelos que estavam presos num coque frouxo e foi se examinar no espelho.

— Está impecável, querida!

— Mesmo? — ela alisava seu vestido azul-marinho — eu só vou retocar o batom e já vou... Não diga isso a ele! Só diga que já vou recebê-lo, ok?

— Ok. Pode ficar tranquila. Eu faço companhia a ele, até que chegue... — e Verônica saia, deixando-a nervosa e sozinha. Jughead estava ali! Viera procurá-la!

Depois de algumas respirações, alisou o vestido uma vez mais e caminhou para a porta, aparentando uma calma que estava longe de sentir.

Alcançando a loja, o vislumbrou. Aquele monumento de homem vestindo uma bela jaqueta preta de couro, calças jeans lhe emoldurando as coxas fortes e por que não dizer seu belo traseiro? Botas de solado grosso e um par de óculos tipo aviador encaixado na gola da camiseta de decote v completavam o traje dele. Sim, ele contrastava com o lugar e por isso atraia olhares dos demais clientes. Mas ele não parecia se importar, observando algumas peças com atenção.

Ela sorriu e cumprimentou um cliente e outro até chegar a ele. Quando a notou próxima, lançou um longo e preguiçoso olhar por todo seu corpo. Betty sentiu a temperatura do lugar subir alguns graus.

— Hey. — Ele disse simplesmente, assim que ela parou a seu lado.

— Hey. — Imitou-o.

— Eu estou me sentindo um elefante numa loja de cristais... — confidenciou humorado.

Betty riu:

— Então me acompanhe até minha sala — ofereceu — talvez se sinta melhor lá.

— Claro. — Ele concordou e indicou que fosse a frente.

— Eu não esperava por você — ela enfim confessou, já em sua sala, quando ele cruzou a porta e ela fechou-a — você poderia ter ligado...

— Sim, eu podia — Ele disse simplesmente.

Betty sorriu disfarçadamente. Ele poderia ter ligado, mas preferiu vir pessoalmente, porque desejava vê-la:

— Bom, isso é para você — Jughead lhe estendia uma folha de papel com uma lista detalhada de cada item necessário na restauração e o total da nota — não vai ficar muito barato, mas posso lhe garantir que com esse material, aquela belezinha vai ficar como nova!

— Uau! — ela exclamava, ao ver o preço — isso realmente não é barato. Mas vou passar todos os detalhes para o Sr. Dumas e vamos ver o que ele resolve.

— Ok. Então é aqui que você esconde o verdadeiro tesouro? — ele dizia, apontando uma estante de vidro que ocupava toda uma parede e onde estavam expostos muitos colares, brincos e anéis com diamantes ou em ouro puro.

Ela se aproximou, admirando as peças também:

— Bem, na verdade, meio que é isso mesmo. Essas são as relíquias mais preciosas da Tesouros de Violet. Estão por aqui há muitos anos. Foi minha avó quem as adquiriu. Algumas delas nem está realmente à venda.

— O monte de zeros atrás desse anel... Está certo? — ele se espantava.

Betty riu da expressão dele, quando notou que ele se referia a uma joia denominada La Gema:

— Sim, está. E não é só pela sua bela pedra de esmeralda, mas também por sua história.

— Esse anel tem uma história? E qual é ela? — ele cruzava os braços fortes em frente ao peito, suas pernas ligeiramente afastadas. Tão másculo.

— Quer ouvir?

— E por que não?

— Ok. Bom, lá pelos anos de 1550, um conhecido barão do café, no México, chamado Arturo Gamboa tinha se apaixonado por uma camponesa. Ela se chamava Ana Quintanilha. Arturo começou a cortejar a jovem que se encantou também por ele. Quando decidiu pedi-la em casamento, mandou que fizessem um lindo anel, com uma grande pedra de esmeralda, pois queria que tivesse a cor dos olhos de sua amada: verde obviamente. O que acontece é que ele nunca teve a oportunidade de fazer o pedido e tão pouco colocar o anel no dedo de Ana, pois uma enchente destruiu o vilarejo em que ela vivia e dizimou toda sua família e região.

— Puxa, isso é triste — ele comentou vago.

Betty se surpreendeu que ele realmente estivesse ouvido.

— Sim... Triste. E dizem que ele nunca se casou. Passou anos procurando pelo corpo de Ana. Arturo queria que ela fosse enterrada com o anel... Mas, naquela época, imagine como era difícil, tudo era feito manualmente, sem ajuda de máquinas. Ele nunca a encontrou. E por isso a joia ganhou a fama de maldita.

— E você acredita nisso?

Ela admirou o anel, pensativa:

— Não. Eu realmente não acredito nisso. Acho que é só um lindo anel. O que aconteceu com essas pessoas... Foi apenas o destino...

Ao dar um passo atrás, ela se desequilibrou e Jughead rapidamente espalmou suas mãos em seus braços, para lhe impedir a queda. No movimento, suas costas acabaram coladas no peito amplo dele.

Ele não fez nenhum movimento para se afastar. Tão pouco ela. E Betty prendeu sua respiração ao sentir o nariz dele entre seus cabelos, aspirando profundamente:

— Maçã verde... — ele murmurou, muito próximo.

— É o meu shampoo! — ela também murmurou, adorando o jeito que os dedos dele lhe seguravam os braços. Com firmeza, mas, ao mesmo tempo, com muito cuidado.

— Eu gosto. E eu me perguntava se seu pescoço tem o mesmo cheiro. — Como se dando permissão, Betty curvou um pouco a cabeça para o lado, facilitando seu acesso.

Jughead sorriu suavemente e deixou seu nariz deslizar suavemente pela pele macia, delicada. Diante de seus olhos, viu essa mesma pele se eriçar. E constatou que o cheiro do pescoço dela era ainda melhor. Ele não soube identificar exatamente sua essência, mas era deliciosamente feminina, sensual. Tão Betty! Adorou a reação dela a sua aproximação. Mais um passo e seu pau, já duro como rocha estaria colado ao bumbum arrebitado:

— Porra, você cheira fodidamente bem!

Oh, ela não esperava que ele fosse tão... Explícito em suas palavras. Mas tinha de admitir: gostou da forma como ele se expressou. Pareceu legítimo. Primitivo.

— Hã... Obrigado.

— Eu preciso te dizer uma coisa, Betty. — Agora a boca dele estava junto a seu ouvido. Ele estava perto. Tanto que ela sentia as ondas de calor que emanavam do corpo dele. E ainda assim, ele não parecia perto o suficiente. E sua voz era baixa, rouca e grave, que ela sentia que a qualquer momento, podia estremecer de antecipação:

— O quê?

— Eu estou louco para te beijar, desde a primeira vez que a vi.

Um sorriso nervoso brincou nos lábios de Betty. Se ele soubesse...

— Sério?

— Muito sério!

— E o que o está impedindo?

Ela pode sentir o sorriso dele em sua orelha, seguida de uma pequena mordida.

Pronto! O corpo dela quase entrou em convulsão e foi impossível esconder o estremecimento que passou pelo corpo dela. Betty deixou uma exclamação frustrada escapar de seus lábios e como não podia deixar de ser, o sorriso dele se alargou. Maldito, sabia o poder que tinha sobre ela, sem nem mesmo ainda tê-la beijado.

— Isso não foi justo... — sussurrou

— Não? — ele inquiriu num tom desavergonhado.

— Nem um pouco.

— Então vamos corrigir isso — deixando sua mão deslizar pela face dela, fez com que girasse, até ficar de frente para ele.

As mãos de Betty pousaram no peito dele e mesmo por sobre a camiseta, podia sentir seus músculos bem definidos. Ela colou todo seu corpo ao dele e podia sentir toda a extensão de sua rigidez junto a seu ventre

— Você é tão linda, Betty! — ele sussurrou seus olhos vidrados em sua boca.

Ele deslizou o polegar sobre os lábios dela e Betty deixou a língua roçar no dedo dele. As sobrancelhas dele desceram, seus olhos se turvaram de desejo e ele gemeu baixinho e abafado. Então, sem premissa, Jughead baixou sua cabeça e a beijou. Não procurou explorar, conhecer. Ele só tinha de beijá-la. Tomou posse de sua boca com a dele, exigindo, sugando, provando. E, bom Deus, ela era tão deliciosa quanto podia imaginar.

Betty sentiu todo o ar desaparecer de seus pulmões. Era só um beijo, mas parecia que lhe estava tirando os pés do chão. Uma mão dele estava em sua nuca, emaranhando os dedos em seus cabelos e a outra alcançava a cintura, puxando-a de encontro ao seu corpo. Parecia tão desesperado por aquele beijo quanto ela. Era voraz, faminto.

Foi a vez dela gemer quando a língua áspera dele pediu passagem entre seus lábios. E prontamente permitiu, agora segurando o rosto dele entre suas mãos. Ele iria perde sua sanidade! Simplesmente não conseguia raciocinar com aquele corpo de curvas deliciosas coladas ao seu. A fricção que seus movimentos faziam junto ao seu pau. Sentia que podia explodir a qualquer momento, como um maldito adolescente virgem. Ela teria noção do que fazia? Provavelmente sim, pois ondulava seus quadris sutilmente contra ele. Era loucura. Explorou suas costas, apertando sua carne. Suas mãos alcançaram as curvas macias de seu bumbum e Betty arfou e ficou na ponta dos pés.

Quando ela mordiscou seu lábio inferior, Jughead teve de conter uma exclamação.

Afastou-se um instante para fitá-la. Era uma deusa sensual, seus olhos de um azul profundo estavam ainda mais vivos, os cabelos bagunçados por suas mãos, a boca úmida einchada por seu beijo. Irresistível. Ele queria poder jogá-la naquela mesa e a foder com força ali mesmo.

Com um grunhido, Jughead a empurrou até que suas costas estivessem coladas no vidro da enorme estante. Ela não pareceu se assustar. Deixou seus braços erguerem ao lado de seu corpo e o encarou de forma desafiadora.

Jughead entrelaçou os dedos aos dela e veio afundar sua cabeça no pescoço dela. Aspirou, mordeu e lambeu sua pele macia. Betty jogou a cabeça para trás, se deliciando com a barba dele que lhe raspava a pele delicada. Seus dentes arranhando a curva delicada a fez ofegar. Um calor intenso a dominava, a queimava. Estava em chamas por aquele homem.

As mãos grandes dele deslizaram por seus braços, lentamente, e continuaram um caminho de descida e ela prendeu a respiração quando elas passaram nas laterais de seus seios doloridos. Quase lamentou quando ele não os tocou. Enquanto lhe mordiscava o lóbulo da orelha, as mãos grandes e quentes lhe chegavam novamente as suas nádegas, puxando-a de encontro a sua possante ereção.

Aquilo era muito bom!

Não tentou pensar se aquilo tudo era um avanço de sinal, se devia detê-lo e colocar um limite. Se devia de alguma forma se dar ao respeito. Ela desejava tudo daquele homem. Se a despisse e tentasse possuí-la ali mesmo, ela não teria nenhuma força para resistir.

Jughead afagou de novo e de novo aquele bumbum macio, esfregando-a contra seu membro rijo. Mais um pouco e ele não resistiria e enfiaria a mão entre suas coxas para sentir seu centro. Da forma como reagia a seus toques e beijos, tinha certeza de que ela estava molhada e pronta para ele. Tal pensamento o deixou alucinado. Alcançando a barra do vestido dela, elevou-a suavemente, tocando suas coxas roliças no processo. Meteu uma coxa entre as pernas dela, sentindo sua boceta quente contra seu jeans. A forma como ela arfou e cerrou os dentes... Oh, bom Deus! Era sexy ao extremo.

Segurou seu rosto de novo com uma mão e exigiu sua boca.

Betty estava praticamente montada na coxa forte, friccionando sua vagina necessitada nele. Mais um pouco e ela gozaria contra a perna máscula. Seu clitóris sensível pulsava. Era loucura o que Jughead Jones a fazia sentir. Sua mente estava enevoada, distante. Mas tinha plena ciência das mãos dele, de sua boca, de sua intimidade sendo esfregada contra ele.

Nesse instante, o telefone em sua mesa soou. Jughead não pareceu tomar conhecimento, continuando a devorar sua boca.

Foi Betty, mesmo com muita dificuldade, quem interrompeu o beijo, depositando suas mãos sobre o peito arfante dele:

— Jughead... O telefone... Eu preciso atender. — Murmurou contragosto.

Ele ainda parecia vidrado em sua boca, segurando sua cabeça entre as mãos:

— O quê?

— O telefone — ela sorriu e apontou — eu tenho de atender.

Jughead pareceu buscar ar, acariciando os lábios dela de novo com seus polegares.

— Jughead? O telefone.

Ele meneou a cabeça e a liberou, tirando sua perna dentre as dela. Betty sorriu, um pouco encabulada, ajeitando a saia e caminhou a passos incertos até sua mesa. Devia ter caminhado com a elegância de uma gazela, pois não sentia firmeza em seus passos.

— Sim? — ela atendia, tendo limpado a garganta antes, para limpar a rouquidão e não deixar transparecer seu tremor.

Evitava olhar para Jughead, quieto no mesmo lugar onde o deixara. Não fazia o tipo tímida, mas... Bom, estava se esfregando descaradamente com um homem que vira duas vezes na vida.

— Eu odeio interromper a sua... Reunião — uma Verônica que beirava ao riso dizia do outro lado da linha — mas a senhora Stuarts está aqui.

Betty teve de engolir uma exclamação de surpresa ao sentir Jughead atrás dela novamente. Logo ele fuçava em seus cabelos com o nariz, sua mão grande espalmada sobre sua barriga chata, puxando-a de encontro a sua virilidade ainda intumescida novamente.

— E você sabe que ela faz questão de ser atendida somente por você! — prosseguia a assistente do outro lado.

Mal conseguindo raciocinar com ele agora lhe tendo afastado os cabelos para o lado e estava mordendo seu pescoço, Betty respondeu de forma abafada:

— Me dê dois minutos, Verônica — e desligou.

Tão logo o telefone pousou na mesa, Jughead a fez voltar-se para ele e buscava novamente seus lábios. Betty riu em sua boca, se deliciando com seu gosto, mas tevede afastá-lo. Ou ao menos tentar, pois empurrar seu tórax maciço era o mesmo que empurrar uma parede.

— Eu tenho de ir... — se lamuriava, tentando se esquivar da boca exigente.

— Não! — ele murmurava, mordiscando agora seu queixo.

— Jughead, eu realmente tenho de ir! Não posso passar a tarde fechada nessa sala com você... — ela segurava o rosto dele, exigindo sua atenção. Não resistiu e mordeu seu lábio novamente — mesmo que isso pareça muito atraente.

Dando umas respirações, Jughead forçou-se a dar um passo atrás:

— Me desculpe... Não quero atrapalhar seu trabalho.

Betty lhe sorriu, vindo limpar o brilho que ficara ao redor da boca dele:

— Você com certeza não me atrapalha... Ai! — ela se assustou quando ele mordeu seu dedo suavemente.

Jughead riu meio torto, mostrando seus dentes afiados e brancos.

— Se você está assim, eu nem quero imaginar como eu estou! — deduzia ela, se encaminhando para o banheiro. — Meus Deus! — se espantou ao ver seu reflexo n oespelho. Seus cabelos eram uma desordem só — uma olhada para mim, e todos saberão o que estivemos fazendo aqui dentro!

Jughead parava no batente da porta, apoiando um cotovelo ali e a examinando com olhar preguiçoso:

— Para mim você está ótima...

— Claro, você não tem esse problema! — Ela disse apontando para o seu cabelo, que mesmo bagunçado, continuava atraente. Ele riu abafado, correndo sua mão grande sobre os cabelos os bagunçando mais ainda. Betty achou o movimento extremamente sensual.

— Bom, aqui pode estar tudo certo, mas... — ele insinuou, levando seu olhar para seu pau ainda rijo.

Betty seguiu seu olhar e riu, desviando o olhar:

— Você pode dar um jeito nisso? — pediu divertida, fazendo um gesto para as calças dele.

— Hum... Acho que não. Ele tem vida própria.

Ela passou por ele e revirou os olhos evitando tocá-lo. Se o fizesse, corria o risco de não sair mais daquela sala.

— Bom, terá de fazer algo a respeito, pois eu realmente tenho de sair.

Ver ele se contorcendo e tentando... Ajeitar seu brinquedo seria hilário, se não fosse sexy. Quase se ofereceu para ajudar...


Notas Finais


O tão esperado primeiro beijo ( pelo menos por mim).

Comentem e apertem o coraçãozinho. ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...