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História Julgando Pela Capa - Solangelo. - Vou Me Arriscar


Escrita por: h20escrevendo

Notas do Autor


Hello! Hello! Queridos Leitores <3
Quero agradecer a todos que decidiram ler essa fanfic do nosso OTP maravilhoso e a todos que tiram tempo de seu dia para comentar. Muito Obrigado!
Se você gosta da historia considere marca-la como sua favorita e adiciona-la a sua lista de leitura.
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Amo vocês <3<3<3
Espero que gostem do capitulo!
ENJOY!!!

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Capítulo 9 - Vou Me Arriscar


POV Will.

Ainda mexido com os acontecimentos, eu sigo para meu andar, Nico estava tão... diferente, ainda é ele mesmo, é claro, mas... Bom, acho que posso adicionar sexy a minha lista de atributos de Nico Di Angelo. Aquela roupa toda preta em contraste com sua pele o fez ficar ainda mais deslumbrante. Eu nunca o tinha visto daquele jeito. Eu gostei.

Honestamente eu não sei o que pensar, se eu acho Nico sexy então quer dizer que estou atraído por ele?

O elevador se abre e preso em meio aos meus pensamentos eu me esqueço de sair, quando as portas do elevador começam a se fechar, só então eu acordo e saio do elevador antes das portas se fecharem.

Quais são as chances de ambos, eu e Nico, virmos para o Havaí e nos hospedar no mesmo hotel, no mesmo período de férias?

Acho que alguns chamariam de destino.

Mais surpreendente ainda foi que pela primeira vez realmente conversamos, ainda discutimos um pouco é claro, mas é um grande avanço.

Eu amei conversar com Nico e me pergunto porque não fiz isso antes. Mentira, sei exatamente o porquê, não conversei assim com Nico antes porque estava sendo um idiota.

Eu achei que conversando com Nico eu encontraria as respostas para minhas perguntas, mas ao invés disso o que aconteceu foi que surgiram ainda mais perguntas do que antes.

Entro em meu quarto, fecho a porta, tiro minha camisa e bermuda, me jogo na cama e passo a encarar o teto sem realmente vê-lo, ao invés disso meus pensamentos me levavam de volta a minha conversa com Nico.

Me sinto cada vez mais confuso, mas creio que isso é parte do processo, primeiro é preciso bagunçar para depois arrumar. Acho que quanto mais tempo eu passar com Nico eu vou ser capaz de compreender o que estou pensando e principalmente o que estou sentindo.

Me viro de bruços e enterro meu rosto no travesseiro, eu não acredito que tive coragem de chamar Nico para sair comigo. Bom, na verdade pedi a Nico para dar uma volta comigo. Depois de tantos anos brigando não sei como vamos conviver a partir de agora. Eu me desculpei com Nico pela minha última brincadeira, mesmo esta tendo sido minha preferida por alguma razão, agora tenho que trabalhar e me desculpar por todas as outras.

Me viro de lado e me acomodo na cama para dormir, eu amei encontrar com Nico hoje, gostei da nossa conversa e mal posso esperar por amanhã.

***

POV Nico.

Desde que nos conhecemos no primeiro dia de aula da escola Will fez de sua missão infernizar a minha vida com brincadeiras e piadas idiotas, é claro que ele nunca fez nada muito radical, suas brincadeiras nunca foram físicas como me empurrar, esbarrar comigo no corredor ou realmente me agredir fisicamente. A brincadeira com os sprinklers só se tornou física porque eu retaliei e mesmo assim Will não se tornou violento.

É claro que isso não é o suficiente para o redimir tudo que ele fez, mas é uma garantia de que Will nunca quis me machucar, ele pareceu realmente sincero quando disse que nunca quis que isso acontecesse.

Eu me levanto da cama e tiro minha camiseta e calça e me visto apenas com uma calça moletom preta. Volto a me deitar na cama e me cubro com o edredom e tento desligar meus pensamentos, mas não consigo, continuo pensando em Will.

Will nunca agiu assim comigo, ele estava diferente, mais... gentil. Ele não fez nenhuma piada, só me chamou por aquele apelido idiota, mas depois pela primeira vez me chamou pelo nome, aquilo realmente me surpreendeu, fez eu me sentir bem, e ele me chamou para dar uma volta. Eu decido dar um voto de confiança a Will, mas ainda estou muito desconfiado, quer dizer... O que pode ter acontecido que ocasionou essa mudança de atitude?

“Eu não sei se tomei a decisão certa ao aceitar o convite de Will, mas vi algo nele que me impediu de dizer não. Só não sei dizer o que é ainda” penso antes de cair no sono.

***

No dia seguinte, enquanto estou me vestindo me pego pensando, tentando entender porque aceitei o convite de Will, ou melhor, eu sei a resposta, mas estou com muito medo de admitir.

Por mais que Will tenha me chateado desde que eu o conheço, sempre teve uma parte de mim muito curiosa para conhece-lo, a maneira que Will se comportava comigo era totalmente diferente da maneira que eu o via se comportar com os amigos e eu sempre me perguntei se eu havia feito algo a Will que o tenha chateado, mas nunca consegui pensar em nada que eu tenha feito de errado então deixei o assunto de lado.

Ontem Will parecia diferente, parecia realmente querer falar comigo por algum motivo e no momento não sei o que esperar dessa “volta”.

A essa hora da manha ainda é um pouco frio, mesmo você estando no Havaí e na praia. Eu visto uma calça jeans rasgada preta, uma camisa preta de manga fina, tênis all star preto e minhas luvas que mostram as pontas dos dedos, elas são praticamente parte de mim quando não estou na escola.

Tento arrumar meu cabelo de frente ao espelho e depois me pergunto por que estou fazendo isso e paro, passo a mão sobre ele o deixando bagunçado e pronto.

Escrevo um bilhete avisando que fui dar uma volta e passo por baixo da porta dos meus pais já que não quero acorda-los.

Assim que saio do elevador avisto Will na porta de entrada do hotel parecendo inquieto.

Will está usando uma calça jeans clara, uma camisa regata branca com gola em v que se agarra aos seus músculos em todos os lugares certos e um tênis azul claro. Seu cabelo louro está bagunçado como se ele não se incomodasse em arrumar, mas ficasse perfeito do mesmo jeito. Os Deuses com certeza estavam de bom humor quando fizeram Will.

Me aproximo dele devagar, ele não nota minha presença, Ele olha para um lado e para o outro, depois encara seu relógio:

— Esperando por alguém? — Digo assim que paro bem atrás de Will.

Will se assusta ao ouvir minha voz e olha para trás, quando vê que sou eu, ele diz:

— Você me assustou.

Eu sorrio, ele fica fofo todo inquieto e nervoso:

— Como se você não tivesse feito isso antes.

Will me surpreende novamente ao se mostrar envergonhado, ele olha para o chão e depois para os meus olhos:

— Me desculpe por isso também.

Eu nego com a cabeça:

— Está tudo bem, essa foi uma das brincadeiras menos idiotas que você fez então vou relevar.

— Obrigado.

— Porque está tão inquieto?

Will passa a mão direita pelo cabelo, ele parece estar desconfortável com o assunto, o movimento me distrai por um momento:

— Eu só estava pensando se você desceria sozinho ou com seus pais.

— E? — Eu pergunto sem entender onde ele quer chegar.

Ele me olha meio apreensivo:

— Bom, seus pais não devem gostar muito de mim. — Diz ele desconfortável com o assunto.

Viro a cabeça de lado e não posso deixar de sorrir:

— Como você chegou a essa conclusão? — Pergunto com uma das sobrancelhas arqueadas e cruzo os braços me encostando no batente da porta de entrada do hotel.

Will se aproxima de mim:

— Você não falou sobre todas as minhas pegadinhas para os seus pais? — Ele me pergunta.

Eu me aproximo de Will ficando de frente para ele. O encaro pensando se falo a verdade. Por fim nego com a cabeça:

— Não. Meus pais são muito protetores e eu não queria os perturbar com algo que eu podia lidar sozinho. — Eu digo.

Sua expressão se ilumina em compreensão, mas depois ele se lembra de algo:

— E quanto aos bilhetes que a diretora mandava para nossos pais assinarem?

Eu reviro os olhos:

— Por favor, eu sei falsificar a assinatura dos meus pais desde o ensino fundamental. — Eu digo surpreendendo Will novamente.

— Você é... Surpreendente.

— Essa é só a ponta do iceberg, Hazel é a única da família que sabe sobre tudo isso.

— Então isso explica porque sempre que eu passo perto dela ela tenta me fazer tropeçar. — Ele diz como se tivesse descoberto a América.

Eu não consigo evitar rir:

— Esta é minha irmã. — Eu cantarolo.

— E ela esta aqui também? — Pergunta ele olhando em volta do saguão, preocupado.

Me desvio de Will e começo a andar. Não vamos a lugar nenhum se não começarmos a andar. Will me segue:

— Ela teve alguns compromissos. Vai vir depois.

— Então estou salvo por um tempo.

Paro de andar e me viro de frente a Will:

— Sim. Mas como você sabe que não tem que ter medo de mim?

Will me encara e fico preso na intensidade de seu olhar:

— Vou me arriscar. — Ele diz.

 


Notas Finais




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