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História Jurassic World 2 - Tinham que invadir aquela maldita ilha?


Escrita por: DoraImagina_

Notas do Autor


Então, meu povo, mais um capítulo emocionante para vocês. Bom, eu gosto muito de desenhar, por isso decidi colocar uma arte minha como imagem do capítulo. Eu queria que vocês conseguissem imaginar melhor a Marrie, então aí está a foto. A Marrie da esquerda está na igreja e a da direita é a Marrie pronta para a ação.

Capítulo 2 - Tinham que invadir aquela maldita ilha?


Fanfic / Fanfiction Jurassic World 2 - Tinham que invadir aquela maldita ilha?

LEIAM AS NOTAS DO AUTOR PLS 


*três semanas após os terríveis acontecimentos no parque Jurassic World*
Entrei na igreja com Claire, segurando sua mão. Ela parecia mais desconfortável do que o normal. 
- Sinceramente, não sei o que estamos fazendo aqui. Não acredito que você deseje tanto presenciar essa missa, Owen. Você e Simon não eram tão próximos. - ela sussurrou.
- Mas vocês eram - a encarei com um sorriso sarcástico surpreso por ela conseguir ser tão fria em um momento como este.
- Sim, porém não sou religiosa, preferia desejar os pêsames para a família dele em um lugar mais reservado.
- Mas eu preciso falar com alguém - meus olhos varreram todos os assentos da igreja procurando apressadamente por Marrie.
Quando a vi, paralisada, com olheiras profundas, os olhos repletos de lágrimas, os lábios tremendo e o corpo pulando devido aos soluços não permitidos à escapar, uma onda de tristeza me atingiu. 
- Vamos - puxei a mão de Claire com delicadeza, guiando-a até onde Marrie estava sentada. Fiquei surpreso, Marrie sempre foi ateia, mas parecia extremamente emotiva nessa missa.
- Com licença, este lugar está ocupado? - atuei de uma maneira tão boa que tenho certeza de que Marrie não reparou.
Ela fungou, balançou a cabeça, como se quisesse se afastar de algum pensamento e secou as lágrimas rapidamente.
- Não, você pode... - assim que nossos olhares se encontraram seu rosto se abriu em um sorriso, um sorriso único, que eu sentia falta, sentia falta da minha melhor amiga. - Owen. - ela se levantou em um salto, porém evitando fazer barulho. 
Seus braços fortes me envolveram e ela apoiou sua cabeça em meu peito, ainda não está alta o suficiente para alcançar meu ombro. Envolvi seu corpo, não sabendo como reagir, sempre fiquei confuso ao abraçar Marrie, tímido, eu nunca havia conhecido uma garota tão musculosa e forte.
Assim que separamos nossos corpos Marrie me encarou com um olhar sério, duro, e eu reconheceria esse olhar à quilômetros de distância, seu queixo tremia, seu corpo ameaçava desabar e seus olhos estavam úmidos.
- Ei, não precisa ser forte. Aqui não. Você perdeu seu pai - segurei seu queixo tentando fazê-lo parar de tremer.
- Não é por causa dele, Owen - sua voz saiu completamente trêmula, como se ela tivesse passado os últimos dias trancada em seu quarto chorando, sem utilizá-la. Marrie me puxou para um canto da igreja e nem notei que Claire já não estava mais atrás de mim - Owen, muitas pessoas morreram, animais morreram, e meu pai, ele traiu minha confiança, e agora está morto. - ela falou, enquanto gaguejava e soluçava.
- Ele... Traiu sua confiança? - perguntei querendo saber mais.
- Era um dia de faculdade como qualquer outro, eu entrei em casa normalmente, estudei... Mas a minha mãe estava estranha, e meu pai não estava em casa.
*flash back On*
- Onde papai está? - perguntei enquanto atravessava a sala de estar, indo na direção da cozinha.
- Ele saiu cedo hoje. Está no trabalho - ela respondeu com a voz tensa e no mesmo momento que escutei aquilo parei no meio do caminho.
- Ele está no trabalho? E não me avisou nada?
- Bom... O chamaram de surpresa... - seu tom indicava uma mentira.
- O que está acontecendo no parque? 
- Ele foi chamado para administrar as coisas, só isso, filha.
- Então vou ligar para ele. - ao dizer isso, pude notar que ela quase deu um pulo no sofá.
- Querida... - ela tento me chamar, porém dei meia volta e corri até a porta de casa. 
- Onde está a chave?! - perguntei desesperada.
- Os seguranças estão te trancando aqui dentro. Não querem que você se meta em negócios do Jurassic World.
- Que negócios?!! - gritei.
- Estão criando um híbrido geneticamente modificado. - as palavras saíram mais facilmente do que eu imaginava, e ao ouvi-las, meu queixo caiu instantaneamente.
- O QUE?! Um híbrido?! Eles têm ideia da força que um híbrido tem?!! Eles estão cometendo o mesmo erro que cometeram a anos atrás, subestimam os dinossauros!! Quais são as espécies contidas no híbrido?!! Se meu animal estiver em perigo...
- Seu T-rex esta bem, Marrie. Fique calma.
- QUAIS SÃO AS ESPÉCIES?! 
- Velociraptor e Tiranossauro Rex. - ela pronunciou as palavras como se tivesse tirado um enorme peso das costas.
- MEU PAI FICOU LOUCO?! NÃO EXISTE JAULA NO MUNDO QUE SEGURE UMA MISTURA DO DINOSSAURO MAIS INTELIGENTE COM O MAIS FORTE!!!! Vão todos morrer - caí de joelhos  - Mãe, me tire daqui, posso impedir isso!!! 
- Sinto muito, Marrie, não sou eu quem dá as ordens aqui, estamos presas. - aquelas palavras foram suficientes para eu libertar todas as lágrimas que prendi dentro de mim por tanto tempo.
Flash Back Off*
- Não acredito que ele tenha feito isso - foi a única coisa que consegui pronunciar após a longa história de Marrie - não conseguiu ligar para ninguém? 
- As linhas telefônicas foram cortadas.
- E as janelas?
- Meu pai era um dos homens mais ricos do mundo, é óbvio que são blindadas.
- Ventilação? 
- Tentei fugir, mas dois seguranças estavam atrapalhando a saída.
- Ele pensou em tudo.
- Meu pai me conhece bem. - ela olhou para os próprios pés, desapontada consigo mesma. -Essas mortes todas... Pareço uma garota forte mas... Nunca me senti tão fraca e pequena. - ela respirou fundo - Nunca mais verei meu animal novamente.
- Eu sinto muito, Marrie - pusei minha mão em seu ombro sentido a dor de nunca mais ver nossos companheiros junto dela.
- Como eu estou sendo egoísta - ela balançou a cabeça - Você deve estar pior do que eu... Perdeu quase todos os seus Raptores... Oh Owen... Eu sei como você gostava deles. - ela colocou sua mão pequenina e áspera sobre a minha.
Escutei passos de salto alto vindo em nossa direção e soube quem era.
- Claire. - abri um pequeno sorriso para vê-la e ela parecia ainda mais desconfortável do que quando entrou na igreja - Quero que conheça...
- Eu já a conheço - um sorriso falso brotou de seu rosto e não entendi o porquê. Pensei que a velha Claire tivesse morrido - É um prazer vê-la novamente, Marry. - Claire estendeu a mão para apertar a da minha melhor amiga e quando olhei para o rosto da menina que antes parecia triste levei um susto, ela estava furiosa, provavelmente por que Claire errou a pronúncia do seu nome.
- É um grande desprazer vê-la, Claire - Marrie falou em tom de desgosto. 
Me assustei com seu comentário, não quero que ocorra uma briga por aqui, Marrie faz aulas de defesa dês de pequena, pratica várias artes marciais e tem uma força quase masculina. Mas não me preocupei tanto sabendo que Marrie nunca brigaria com minha namorada, ela é controlada e tranquila, respeita a vida e não lutaria contra um oponente inexperiente. - Me diga, o que você acha das mortes que ocorreram no Jurassic World? - estava tão preocupado com uma briga eminente que me esqueci por completo de outra habilidade de Marrie, ela sabia como usar as palavras, conseguia mentir como ninguém, (apenas em momentos necessários), manipular qualquer um e sabia como fazer uma pessoa sentir dor e culpa apenas usando as palavras certas.
- Marry... - Claire errou a pronúncia do nome de novo e me controlei para não tapar os ouvidos.
- É MARRIE! O nome da vampira dos X-men e da gata da Disney!! MARRIE!! - ela cerrou os punhos - Eu te fiz uma pergunta.
- Eu não fui a principal culpada pelos acontecimentos no Jurassic World. Me arrependo muito disso.
- Você, doutor Wu, meu pai... Todos vocês tiraram inúmeras vidas! De animais e de pessoas!! Aposto que Owen tentou te avisar sobre o híbrido e você não lhe deu ouvidos.
- Eu era cega!! Agora me arrependo por ter ajudado a criar Indominus. - Claire abaixou a cabeça, profundamente arrependida, resisti ao impulso de abraçá-la. Eu não sabia de que lado ficar, então tentei parar a briga.
- Vamos parar com isso! Ok?! Marrie, você não parece mais a mesma pessoa! Nunca brigou por uma coisa que sabe ser impossível de resolver, não pode mudar o passado! Claire, você errou, mas se arrepende. Quero que as duas parem!! - Marrie e Claire encararam o chão durante quase um minuto, até que as duas se encararam com expressões brandas e apertaram as mãos. Soltei um longo suspiro.
- Vamos sair daqui. Não vou aguentar mais nenhum segundo dentro dessa igreja, ninguém vai sentir minha falta nesse lugar - disse Marrie, ninguém questionou, muito menos eu, sempre soube que sua família não era muito chegada a ela.
Assim que deixamos o local um telefone tocou, minha amiga abriu a bolsa e atendeu o aparelho.
- Alô? - enquanto ela escutava o que a pessoa falava na outra linha suas sobrancelhas se arregalaram formando várias rugas em sua testa repleta de sardas e fazendo seu adesivo indiano cair no chão. Marrie cobriu a boca com a mão e desligou o telefone rapidamente.
Evitei perguntar qualquer coisa sobre a ligação, não deve ser da minha conta. No mesmo momento em que pensei assim me senti estranho, eu e Marrie sempre contávamos tudo um para o outro, fiquei triste ao saber que a maturidade interfere na nossa amizade.
- Que droga!! Owen! Invadiram o parque! - ela nos encarou com um olhar desesperado - Estão procurando os embriões! Só Deus sabe o que farão com eles!!
- Não me diga que é a InGen. - comentei, preocupado. Marrie teve de fazer um sacrifício para recuperar o parque, por ser contra a vingança ela não colocou a InGen na justiça, apenas proibiu por lei a entrada da companhia em qualquer ilha habitada por dinossauros. Ela também conseguiu recuperar os embriões roubados e os colocou de volta no Jurassic World, sob os cuidados de alguns cientistas. 
- Sim. Não são muitos por enquanto. Meu informante disse que era apenas uma equipe pequena para checar a segurança da ilha e que logo aparecerão mais.
- Temos que avisar à alguém!! - disse Claire.
- Não podemos, é uma aérea em quarentena, ninguém se atreveria a entrar lá. E além disso, querem mais é que botem fogo naquela ilha. - Marrie respondeu já correndo para o seu carro.
- Então vamos com você!! Precisamos fazer alguma coisa, não podemos deixar que roubem os embriões!! - gritei.
- Então entrem no carro! - ela o destrancou e literalmente, nos jogamos lá dentro. - Owen, assim que chegarmos em minha casa prepare uma mochila para você, pode pegar as coisas do meu pai. Eu vou preparar uma para mim e para Claire.
- Ah... Eu não sei se devo ir, vocês precisarão de uma equipe aqui. Posso salvar a vida de vocês caso se encrenquem na ilha. - Claire se explicou e evitei rir, sei que ela não quer mais voltar para a ilha Nublar depois do que aconteceu.
- Ela tem razão - comentei.
- Tudo bem, mas eu já tinha pensado em alguém para cuidar de nós enquanto estivéssemos na ilha. - Marrie comentou.
- Sério? Quem? - perguntei.
- Meu namorado, Pedro. Ele é militar. 
- Podemos trabalhar juntos aqui - Claire disse e Marrie riu.
- Sabe, Claire, você foi muito corajosa na ilha Nublar, não tinha muita experiência com animais quando retirou meu bichinho de estimação da jaula para matar Indominus. Não sei onde está essa coragem agora.
- Eu não sou do tipo aventureira, mas obrigada.
Não estava prestando atenção em quase nada do que as meninas diziam, não conseguia parar de pensar no nome Pedro, quem é esse cara? Quem ele pensa que é para namorar a Marrie?!! Ela é uma criança!!!
- Então, Marrie... Onde você conheceu esse Pedro? - perguntei fingindo demonstrar pouco interesse.
- No próprio Jurassic World. Ele trabalhou lá durante um tempo, mas saiu, se alistou no exército, é um ótimo soldado agora. Parece que vai virar coronel.
- Hum. - foi tudo o que disse. - Mas vocês se conhecem à quanto tempo?
- Owen, por que tantas perguntas?! Estou concentrada no trânsito!
- ARGH!! - me encostei na cadeira com força e Claire posou a mão no meu ombro, as duas garotas riram.
- Você está com ciúmes - Claire caiu na gargalhada e rezei para que ela não entendesse isso mal, eu amo as duas, porém de maneiras diferentes. Marrie é como uma irmã mais nova.
- Desculpa, papai, por não te avisar que tenho namorado - Marrie fez voz de menina chorona.
- Marrie você é uma criança! - gritei indignado. Ela abriu a janela ao chegarmos no portão de sua casa e colocou a mão em um aparelho para a leitura de digitais.
- Uma criança de dezenove anos, Owen! - ela riu.
Saímos do carro assim que Marrie estacionou e entramos em sua casa.
- Isso aqui é um palácio! - comentei.
- Ta mais para o inferno. Vou transformar em um orfanato ou em um instituto que ajude as pessoas com câncer. Owen, o quarto do meu pai é na terceira porta do segundo andar, vá logo.
***
 


Notas Finais


Bommmmm espero que tenham gostado. Eu só postei esse capítulo para ver se alguém comenta pra eu continuar, já que ninguém, disse nada sobre o outro. Enfim, se ninguém comentar nesse vai ser difícil continuar a fanfic, eu preciso de vocês para que apoiarem, abigos. Obg por lerem ❤️


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