“Me possua todo
Eu só quero ser o garoto que você gosta
(Que você gosta)
O tipo de garoto que você gosta está aqui comigo”
-Partition, Beyoncé.
Coréia do Sul.
Se houvesse uma palavra em que Nathaniel pudesse descrever aquele lugar seria incrível. A Coréia era diferente de tudo o que o loiro já havia visto. Prédios altos e luxuosos pra tudo quando é lado, comidas estranhas, tecnologia de última geração... Não que em Paris também não tivesse tudo isso, mas digamos que a Coréia era mais... Moderna e avançada.
O aquariano e Castiel haviam chegado no país há uma hora e o ruivo fizera questão de os hospedar em um dos hotéis mais caros dali. Depois de desfazerem suas malas e trocarem de roupas, ambos saíram com mais um pequeno grupo de pessoas para um rápido “turismo” pelas redondezas.
O leonino segurou a cintura de Nathaniel possessivamente e este o olhou com o cenho franzido.
-Não vou me perder, não se preocupe. – o loiro soltou uma risadinha.
-Não quero que se aproxime muito desses asiáticos de cabelinho liso. – Castiel sussurrou na orelha do mais novo, que apenas assentiu.
O pequeno grupo de pessoas no qual estavam juntos começou a andar e eles os seguiram. Visitaram alguns pontos turísticos, monumentos históricos, lugares luxuosos e etc.
O aquariano aproveitou para fotografar tudo o que pode, enquanto o ruivo ria de si. A expressão de Nathaniel olhando para aqueles lugares era como a de uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo e o leonino achou aquilo adorável.
O loiro gostaria de ter ficado mais, porém, Castiel insistiu para que voltassem, pois ele havia feito uma reserva no restaurante do hotel para um jantar entre eles dois.
E neste exato momento, ambos estavam sentados, um de frente para o outro, em uma das mesas mais afastadas do local. O mais velho bebericava seu champanhe vez ou outra, enquanto esperavam a comida chegar. Já Nathaniel estava tão corado que mal conseguia olhar para o ruivo.
Jamais imaginou-se em um jantar cinco estrelas com o seu chefe. Tudo parecia muito surreal para si.
-Se continuar vermelho dessa forma, vou ter que fodê-lo aqui mesmo. – Castiel sussurrou para que apenas o mais novo ouvisse – E eu imagino que você não queira espectadores, não é? – sorriu de forma debochada.
-E se você continuar me dizendo coisas como essa, ficarei ainda mais vermelho. – o loiro rebateu.
E o leonino teria respondido, se não fosse pelo garçom chegando com os seus pedidos. Os dois comeram em silêncio, apreciando a comida. Ao terminarem, o mais velho sugeriu para que fossem até a praia que havia em frente ao hotel e Nathaniel não teve outra opção a não ser aceitar.
Observaram o céu estralado por alguns minutos, sentindo o vento gelado bater em seus rostos e bagunçar seus cabelos. E Castiel decidiu mandar seu auto-controle para o inferno. Ele queria o loiro e ele o teria.
-Já chega! – o ruivo urrou, aproximando-se do outro – Eu estou me segurando há muito tempo, Nathaniel. – agarrou-o pela cintura – Acha que é fácil te ter tão perto e não poder te tocar? Acha que é fácil ver essa sua bundinha redondinha marcada nessas calças jeans apertadas?
O mais novo arregalou os olhos, completamente surpreso.
-E-eu...
E ele não teve tempo de completar, pois seus lábios foram tomados pelos de Castiel. O leonino parecia faminto, como se fosse o devorar apenas com um beijo. O aquariano tentou acompanhá-lo, fazendo os mesmos movimentos que sua língua fazia. E em questão de segundos, o blazer que o loiro usava foi parar na areia da praia.
O ruivo ergueu-o, fazendo com que Nathaniel enroscasse as pernas em torno de sua cintura e caminhou com ele em seu colo até uma rocha próxima, sentando-o ali. O mais velho desgrudou suas bocas, movendo seus lábios para o pescoço do aquariano, depositando alguns selinhos por ali.
-Tire a roupa. – Castiel ordenou, minutos depois, afastando-se do outro .
-C-Castiel... Tem pessoas aqui, alguém pode...
-Eu mandei tirar a roupa. – praticamente rosnou, interrompendo o loiro.
Timidamente, Nathaniel retirou sua camisa, depois as calças, os sapatos... E por último a boxer. Ao terminar, completamente vermelho, ergueu o rosto, vendo que o ruivo também havia se despido. E o mais novo precisou segurar-se na rocha para não cair com a visão que teve.
O leonino aproximou-se do aquariano, enquanto tocava o próprio membro com uma das mãos, ouvindo o outro ofegar.
-De joelhos. – outra ordem.
Nathaniel ajoelhou-se na frente do ruivo, já imaginando o que viria a seguir.
Castiel segurou o rosto do loiro com uma das mãos, enquanto com a outra ele esfregava a glande de seu pênis pelo rosto do empregado.
-A sua boquinha parece ser tão deliciosa, loirinho... – sussurrou, dando uma batidinha com o seu membro em uma das bochechas coradas de Nathaniel – Chupe.
O aquariano estirou a língua para fora, esperando pelo pênis do chefe. E o mais velho achou aquela visão tão linda, que se não estivesse tão duro, teria fotografado. Sem dó, Castiel empurrou-se para dentro da boca do aquariano, que segurou-se para não engasgar.
Lambeu toda a extenção do pênis do leonino, retirando-o de sua boca apenas para lamber a glande gotejante, sentindo o gosto do pré-gozo. Nathaniel nunca havia feito aquilo antes, então, estava improvisando. Fazendo o que imaginava que o mais velho gostaria.
O ruivo segurou a nuca do loiro, estocando na boca do mesmo. Ele sentia a língua macia do mais novo passear por todo o seu pênis, deixando-o ainda mais duro. A cavidade quente e molhada do outro abrigava seu membro de bom grado, fazendo o que podia para lhe dar prazer.
A respiração ofegante do aquariano batia na virilha de Castiel, provocando-lhe alguns arrepios. O mais velho não se importava em gemer alto e chamar a atenção de alguém. Na verdade, a probabilidade de alguma pessoa aparecer por ali e pegar os dois no flagra, o deixava ainda mais excitado.
Já Nathaniel sentia o ar em seus pulmões ficar escasso e a sua garganta arder, mas ele não pararia agora. Intercalava entre lambidas e chupadas, sentindo o pênis do ruivo pulsar mais rápido.
-Eu estou quase lá... – Castiel avisou – Mas acho que você não se importaria, não é? Você não se importaria em engolir toda a porra que sair do meu pau, não é loirinho?
O aquariano não precisou responder, apenas pela sua expressão sedenta o ruivo sabia que ele queria aquilo. E o fato de Castiel estar cada vez mais perto de seu orgasmo, fez com que Nathaniel depositasse mais velocidade em seus movimentos.
Mesmo com uma tremenda dor de garganta, mesmo com a respiração falha, o mais novo seguiu o chupando, sentindo-o pulsar cada vez mais. E o leonino sentia que poderia enlouquecer com aquilo. Sem dúvidas, aquele fora o melhor boquete que ele já havia recebido.
Quase.
Castiel estava quase gozando.
Só mais um pouquinho e...
E Nathaniel fora surpreendido quando o ruivo retirou o pênis de sua boca dormente. O loiro o encarou com o cenho franzido e um tanto indignado.
-Oras... Você queria tanto assim que eu gozasse na sua boca? – perguntou em um tom debochado – Não posso gozar ainda, meu bem. Não antes de fodê-lo até que não consiga mais sentar.
E pela milésima vez no dia, o aquariano corou. O mais velho o ajudou a levantar, mandando que que ficasse de costas para si e se apoiasse na rocha.
-Afaste as pernas. – terceira ordem.
Nathaniel obedeceu, sentindo o leonino apertar suas nádegas. Soltou um muxoxo, enquanto apoiava a cabeça sobre os braços, esperando o que viria agora.
Castiel afastou suas nádegas, expondo a entrada pequena. A língua do ruivo deslizou por ali, encharcando o orifício. E o mais novo gemeu. Gemeu alto o suficiente para que o escutassem do outro lado da praia. E isso motivou o mais velho a seguir com o seu “trabalho”.
A língua atrevida do leonino penetrava o ânus de Nathaniel algumas vezes, o arrancando suspiros. E este fincou as unhas na rocha, quase como se pudesse perfurá-la quando Castiel segurou seu membro ereto entre os dedos frios, masturbando-o.
Sem conseguir se controlar, o mais novo arrebitou o seu traseiro, em busca de mais contato. Estava sedento. Desesperado. Precisava de algo muito maior que a língua do ruivo.
-Por favor, Castiel... – implorou.
-Você está com pressa, loirinho? Porque eu não estou. – riu debochado. Mentira. Castiel estava tão necessitado quanto o loiro, mas não perderia a chance de provocá-lo até vê-lo implorar por si.
Ouviu-o soltar um choramingo descontente, enquanto rebolava. Em um claro sinal silencioso de que queria ser fodido ali e agora. Mas o leonino queria ouvi-lo dizer isso.
-Diga. Me diga o que você quer e eu não hesitarei em fazê-lo. – sussurrou na orelha do mais novo.
Nathaniel sentiu seu corpo estremecer e suas bochechas avermelharem-se. Porra! Ele estava completamente à mercê de Castiel, todo empinado para si. Ainda não estava claro o que ele queria?
-Eu quero que você me foda, até que eu não consiga mais andar. – murmurou.
O mais velho sorriu contente, parando com a masturbação que fazia no loiro e agarrando a cintura do mesmo, esfregando seu pênis duro nas nádegas fartas dele.
-E me diga como você quer que eu faça isso, loirinho. – a voz rouca e repleta de luxúria do ruivo sussurrou novamente em sua orelha.
-Rápido. – respondeu Nathaniel, surpreendendo-se por não ter gaguejado – E com força.
-E quando você quer?
-Agora.
E no segundo seguinte, Castiel já estava dentro do loiro por completo, sentindo as paredes internas do mesmo o abrigarem. E a dor que assolou o aquariano não foi tão forte quanto da primeira vez, mas estava presente ali, um pequeno incômodo.
O mais velho começou a mover-se com cuidado, avançando aos poucos. Não era tão fácil fazer isso quando se era a seco. É claro que a saliva ajudava um pouco, mas ainda assim não era o suficiente.
Nathaniel continuava com a cabeça apoiada nos braços sobre a rocha, observando seu pênis gotejante balançar conforme as estocadas do leonino, implorando por atenção. Queria muito se tocar, mas estava mais preocupado em manter-se de pé, já que suas pernas tremiam feito bambu.
O mais novo sentiu os movimentos do ruivo aumentarem de velocidade e segurou-se na pedra com mais força. Jogou a cabeça para trás, de olhos fechados, gemendo sem parar. Nathaniel estava tão excitado que sentia que poderia ejacular a qualquer momento. Mas ele daria um jeito de se segurar. Não queria que algo tão bom acabasse tão rapidamente.
Castiel agarrou os cabelos loiros do outro, puxando-o para mais perto. Mordeu a pele do ombro do aquariano, ouvindo-o gritar.
-Diz. Diz quem te fode gostoso? – o ruivo estapeou a nádega direita do mais novo.
-V-você... – respondeu, sem raciocinar muito.
-E você é de quem? – outro tapa.
Nathaniel gemeu novamente antes de responder.
-Seu.
Nenhum dos dois estavam pensando direito e talvez pudessem se arrepender de tudo aquilo depois. Mas no momento nada disso importava. O loiro estava ali, fazendo coisas que jamais imaginou fazer. Não pararia agora apenas porque a sua consciência mandava. Já estava fodido mesmo. Literalmente.
O leonino cessou os movimentos por alguns segundos, apenas para agarrar uma das pernas do aquariano e depositá-la em um de seus ombros, fazendo-o ficar de lado e sustentando-se apenas por um dos membros inferiores.
Filho da puta.
Pensou Nathaniel. Castiel só podia ter feito aquilo de propósito. Se antes já estava difícil sustentar-se sobre as pernas trêmulas, agora sem uma delas havia ficado praticamente impossível.
Como algum tipo de vingança, o mais novo contraiu-se, apertando o pênis do mais velho.
-Você é um loiro muito ousado. – o ruivo comentou – Merece ser punido.
Ao ouvir aquilo, o aquariano engoliu em seco, temendo o que o leonino poderia vir a fazer.
Nathaniel sentiu o mais velho retirar-se de seu interior e em seguida voltar com força, tudo muito lentamente. Aquilo estava acabando com o loiro, que se encontrava necessitado até o último fio de cabelo.
E Castiel continuou com aquele joguinho por mais um tempo, ouvindo os muxoxos de descontentação do mais novo.
-Castiel... – gemeu manhoso – Eu preciso de você, por favor...
O ruivo queria muito negar, mas seu ápice estava próximo e ele implorava para que voltasse ao ritmo frenético de antes. E foi isso o que ele fez.
O corpo do aquariano batia contra a rocha, deixando alguns arranhões por seu peito. A virilha de Castiel batia com força contra seu traseiro, mostrando toda a velocidade que o ruivo utilizava em suas estocadas.
O mais velho segurou o pênis de Nathaniel firmemente, iniciando uma masturbação rápida. Acariciou a glande inchada com o polegar, estimulando o orgasmo do mais novo, que gemia enlouquecido.
O loiro sentia-se, além de exausto, aberto. Castiel era grande e não era exagero. Somando isso mais ao fato de que os movimentos do leonino eram rápidos e fundos, resultou em um Nathaniel dolorido. Mas foi ele mesmo quem pediu por isso, teria que aguentar até o final.
Quando o ruivo ouviu um grunhido vindo por parte do aquariano, ele soube que o mais novo havia ejaculado. E muito. Retirou sua mão melecada de gozo do membro já inerte do loiro, voltando a colocá-la em sua cintura novamente.
Minutos depois, Castiel atingiu o seu ápice também, gemendo em tamanho êxtase. Retirou-se de dentro do mais baixo, vendo o seu sêmen escorrer pela entrada do mesmo.
Nathaniel sentia-se mole e fraco e ele teria caído se o leonino não o tivesse segurado. A última coisa que o loiro viu antes de adormecer nos braços do ruivo, foi o mesmo o pegando no colo, depois de já estar vestido e de ter coberto o mais novo com o seu blazer.
Enquanto caminhava de volta para o hotel, Castiel observou a face adormecida de Nathaniel, achando-a a coisa mais linda que ele já havia visto. Deu uma risadinha, constatando algo mentalmente, enquanto beijava a testa do loiro. Mesmo que não quisesse, mesmo que tivesse tentado evitar, querendo ou não, o ruivo acabou apaixonando-se pelo aquariano adormecido em seus braços.
Já havia percebido aquilo antes, mas queria ter certeza. E agora tinha. Não sabia muito bem como dizer aquilo para Nathaniel e muito menos como agir depois de dizer. Mas ele daria um jeito. Não deixaria que o loiro escapasse de si.
Em breve, Castiel ficaria sabendo que todos os seus sentimentos pelo mais novo eram recíprocos.
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