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História Just a Human - Streets have Secrets


Escrita por: YINnI22 e YunaYinni

Notas do Autor


Boa Leitura

Capítulo 29 - Streets have Secrets


Fanfic / Fanfiction Just a Human - Streets have Secrets

DP de Gotham——————10:30 p.m

Entrei na DP e fui direto ao laboratório do Victor.

Eu: O que achou?

Vic: Aqui, Victor Zsaaz, trabalhou mafiosos com Carmine Falcone, Oswald Copplepold e Edward Niggman. Ela era conhecido por cobrar e executar os clientes dos chefes dele. O cara tem um tipo de obsessão por facas e costuma fazer marcas no próprio corpo, para cada vítima que ele executa.

Eu: Então de certa maneira, ele se encaixa no padrão de assassino que pode ter matado a doutora Quinzel.

Vic: De certa forma. 

Eu: Onde ele está agora?

Vic: Não sabemos, o último registro que tivemos foi o dele entrando no Arkham. Nada sobre sua saída ou sobre seu paradeiro atual.

Eu: Nenhum indício de onde ele esteve por último? Qualquer coisa.

Vic: Vou procurar.

Eu: Ok, Tim, posso falar com você rapidinho?

Tim: Claro.

Tim me acompanhou até um corredor da DP, não passa muita gente por aqui, então poderei dar a notícia.

Eu: Você se lembra da psicóloga que cuidou da gente quando o Bruce nos adotou?

Tim: Lembro, eu adorava ela.

Eu: Você se lembra o nome dela?

Ele parou para pensar um pouco.

Tim: Não, mas por que você...

Eu: O nome dela era Harley Quinzel.

Ele me olhou atônito.

Tim: V-voce....

Eu: Sim, estamos investigando o caso de assassinato dela.

Tim se encostou na parede, pude notar seus olhos manejados e sua pele mais pálida que o normal. Eu fui até ele e o abracei, o pequeno desabou a chorar.

Eu: Eu sei maninho...eu sei.

Ficamos assim até que Tim conseguisse se recuperar.

Tim: Eu não sei se consigo continuar aqui, se importa se eu for pra casa?

Eu: Não, vai lá. Descansa.

Tim: Valeu Dick.

Ele caminhou na direção dos armários onde guardávamos nossos pertences. Eu voltei ao laboratório do Vic.

Eu: E aí, achou alguma coisa?

Vic: Achei...ué cadê o Timbo?

Eu: Ele foi pra casa, não estava se sentindo bem.

Vic: Ah, tá. Bom, o último relato que eu encontrei dele, fui num beco numa área pobre de Gotham.

Eu: O que ele estava fazendo lá?

Vic: Pelas poucas imagens que consegui, parece que ele foi entregar algo.

Eu: Pra quem exatamente?

Vic: Meu sistema de reconhecimento facial indicou que os caras são Robert Lotter e Dion Steve, os mesmos dois que tentaram assaltar a mercearia daqui da frente.

Eu: Me lembro deles, mas eles já foram liberados?

Vic: Não importa o quão bons policiais sejamos, o nosso querido promotor ainda tá do lado do crime.

Eu: Vou falar com o prefeito sobre isso.

Vic: Cara eu sou seu amigo, você pode falar “vou contar pro meu pai” pra mim.

Não pude segurar uma risada.

Eu: Tá certo, manda o endereço do beco pro GPS da viatura seis, eu vou até lá.

Vic: Já to enviando.

Sai do Laboratório e chamei Wally e Roy Pra me acompanharem.

Roy: Onde vamos?

Eu: Acho que encontramos o assassino da doutora Quinzel.

Wally: Já 

Eu: Analisando as provas, elas só apontam pra um provável suspeito, mas nunca se sabe o que pode realmente saber quem é.

Nos entramos na viatura, eu liguei o GPS e dirigi na direção do indicada. Apesar de ser uma área pobre, é uma área bem cuidada, fico orgulhoso de dizer que o meu pai realmente se importa com essa cidade de cabo a rabo.

Estacionei a viatura no local indicado pelo GPS, desci do carro sendo acompanhado por Roy e Wally. Adentramos o beco atentos a qualquer movimento suspeito.

Eu: Se separem, estamos procurando aqueles dois que tentaram assaltar a mercearia de frente a DP. 

Pude ver ambos assentirem positivamente antes de nos separarmos. Eu me encarreguei de me aprofundar mais no beco, enquanto Roy e Wally foram, respectivamente, para a direita e esquerda.

Eu olho para todos os lados possíveis buscando quaisquer vestígios de um daqueles dois. Ao chegar no final do beco, dou de cara com um muro, alto de mais para ser pulado sem o auxílio de uma escada. Soltei um suspiro e me virei para voltar a viatura. Mas tenho minha atenção roubada, após ouvir um barulho vindo de uma pilha de lixo a minha direita, coloco a mão sobre a minha arma e a retiro de meu cinto, já a empunhando. 

Me aproximo lentamente das latas, e ao estar próximo o suficiente para ver quem ou o que estava ali, sou surpreendido por um saco de lixo que voa na direção do meu rosto. O retiro rapidamente e olho na direção em que me arremessaram. Vejo uma cabeleireira castanha e trajes pretos surrados, correndo na direção de uma saída alternativa do beco.

Eu: PARADO POLÍCIA DE GOTHAM!

Ele não parou.

Eu: droga!

Eu comecei a segui-lo. Vi ele pular uma grade havia poucos metros a nossa frente. Saltei contra a grade e a escalei rapidamente caindo do outro lado. Continuei correndo na mesma direção que ele. Vi ele atravessar a rua rapidamente, continuei seguindo ele, mas sou surpreendido por um carro que freia bruscamente para não me atropelar. 

Continuamos a perseguição na calçada lotada, da área comercial do bairro, eu tentava ao máximo evitar esbarrar e machucar alguém, mas naquela adrenalina era quase impossível. Ele virou a esquina e desceu a rua correndo. Eu olhei para uma escada que havia na lateral de um prédio e me correu uma ideia.

Subi rapidamente as escadas e ao chegar no topo do prédio continuei correndo, saltei de um prédio para outro, apesar do medo. Pude vê-lo dobrar a esquina novamente, eu acelerei o passo, saltando de um prédio para o outro sentindo o medo e adrenalina se misturarem em minha corrente sanguínea. Na esquina em que virou tem uma construção, o que é perfeito para intercepta-lo. 

Saltei para dentro da construção e fui correndo com cuidado para na esbarrar nas máquinas ou nos trabalhadores. Pude ver uma corda que estava sendo usada para unir um balde de cimento, no lado de fora da janela. Corri ainda mais rápido na direção da janela e me joguei. Estiquei as mãos e consegui agarrar as cordas entre meus dedos, me baleiro na direção do suspeito que agora andava tranquilo, acreditando que se livrou de mim. 

Estiquei os pés na frente do corpo e acertei suas costas o jogando no chão. Eu caí de joelhos em cima dele e rapidamente retirei as algemas do cinto e perdi seus pulsos atrás das costas.

Eu: Você está preso em nome da lei.

Digo ofegante, sentindo o suor escorrer na lateral de meu rosto a na linha central de minhas costas. Ouço a multidão ao nosso redor batendo palmas e assobiando. Me levanto, puxando o suspeito comigo. Agora que consigo ver seu rosto, reconheço quem é, Robert Lotter.

O arrastei até onde a viatura estava estacionada.

Wally: Cara, onde você estava.

Eu: Perseguindo o fugitivo.

Coloquei Robert dentro da viatura e entrei no banco do motorista.

Dirigi de volta a DP, e ao pararmos Roy desce com Robert e o leva até a sala de interrogatório. Eu vou até um canto do salão central da DP, onde tem um filtro de água e copos descartáveis a nossa disposição. Pego um copo e o encho de água.

R.Montoya: Grayson.

Me viro e vejo a melhor detetive do DP, Reneé Montoya.

Eu: Sim detetive?

R.Montoya: Você tem visitas te esperando lá na sua mesa.

Eu: Obrigado detetive.

Virei o copo e joguei no lixo.

R.Montoya: Grayson!

Me viro pra ela.

R.Montoya: Fez uma perfomance hoje, perseguindo aquele meliante.

Eu: Obrigado, mas como a senhora sabe?

R.Montoya: Os olhos atentos da população filmaram o super policial em ação, o vídeo já viralizou na internet.

Senti um rubor subir em minhas bochechas. Abaixei a cabeça e encolhi os ombros ao me virar para ir até minha mesa. Estou orgulhoso do meu ato e da minha “perfomance” mas não esperava tal repercução.

Ao chegar na minha mesa, vejo...

Eu: Star?

Ela me olha e se levanta com um sorriso pequeno nos lábios, noto seus ombros encolhidos devido a vergonha de estar em público. Vou até ela sorrindo e lhe dou um abraço, aproveito a proximidade para sussurrar em seu ouvido.

Eu: Relaxa, não vou deixar ninguém te fazer algum mal.

Star: Obrigado Dick, mas você tá suado.

Me afastei sentindo as bochechas queimarem.

Eu: Desculpa.

Digo dando um sorriso sem graça e coçando a nuca.

Donna: Alou! Ela na tá sozinha tá! Estamos aqui.

Eu olho para a morena ao meu lado.

Eu: Desculpa Don e Karen, não foi minha intenção ignorar vocês.

Karen: Tá tudo bem Grayson.

Ela me lançou um sorriso, que fui incapaz de decifrar.

Don: Bom, mas não estamos aqui para pra te ver, queremos te pedir algo.

Eu arquei uma sobrancelha.

Eu: Pedir?

Dou a volta na minha mesa e me senti em minha cadeira.

Don: É! Estamos indo ao shopping e a Star aqui precisa de algumas coisinhas então, passa o cartão pra cá.

Eu: Você acha que é assim, vem aqui me da um explicação meia boca e acha que vai levar o meu cartão? Não!

Digo um sorriso nos lábios.

Don: Ah é? Mas temos uma arma secreta!

Ela puxa Kory para o lado dela. A mesma parece estar ainda mais envergonhada, ela levanta os olhos em minha direção e abre um pequeno sorriso.

Don: Vai amiga!

Kory olha rapidamente para Donna antes de voltar a me olhar.

Star: Por favor Dick.

Por que de repente os olhos parecem ainda mais brilhantes, sua voz mais baixa e doce que o comum? Bom, não se deixe levar Richard, isso ainda é um plano da Donna, mesmo que seja para Kory, você não pode dar esse gostinho a Donna Troy. Então é só você dizer...

Eu: Claro Star.

O que?! NÃO! Seu imbecil, você tinha que dizer não! Tá tudo bem é só voltar atrás e dizer “não”.

Quando percebo já estou abrindo minha carteira e retirando meu cartão e o entregando a ruiva na minha frente.

O que tem de errado comigo?! Por que eu não neguei?!

Donna: Uuhhh, ele entregou o cartão Black. Sabe o que isso significa Star?

A mesma nega.

Donna: Esse cartão não tem limite, então vamos às compras.

Vejo Kory abrir um largo sorriso, a ideia parece anima-la.


              Star: Obrigado Dick.

Sinto meu coração disparar e automaticamente um sorriso surge em meu rosto.

Eu: De nada Star.

Donna: Vamos, antes que ele mude de ideia, bye bye Grayson.

Elas saíram. Guardo minha carteira de conta na gaveta e a tranco lá.

Olho para a mesa do Garfield a minha frente, ele tá me olhando com os olhos esbugalhados.

Eu: O que foi?

Gar: Cara, você acabou de entregar o seu cartão black.

Eu: Idai?

Gar: Elas estão indo no shopping.

Eu: Para de ser idiota Gar, a Donna só brinca mas sabe que ela é a pessoa mais econômica do mundo e isso vai deixar a Kory feliz e a ajudar um pouco mais.

Me levantei e fui até a sala do interrogatório. Ao entrar encontrei o meliante sentado diante da mesa de metal, me sento na sua frente.

Eu: Victor Zsaaz, quero saber onde ele está.

Robert: Pfff, nem mesmo se eu soubesse eu te contaria.

Eu: Algo me diz que você não quer me dizer.

Robert: Você não acha o Victor, ele acha você.

Eu: O que quer dizer?

Robert: O Victor sabe de tudo o que acontece nessa cidade e principalmente o que acontece aqui dentro, ele vai saber que você está procurando por ele. 

Eu: Está insinuando que existe um espião do Zsaaz aqui dentro? Ele teria que ser poderoso e até onde eu saiba, ele não passa de um capacho na mão dos mafiosos de Gotham.

Robert: O senhor que está dizendo detetive.

Eu me levantei.

Eu: O que o Victor foi te entregar naquele beco?

Robert: Fiz um serviço pra ele e ele me pagou.

Eu: Que serviço?

Pergunto me apoiando na mesa.

Robert: Eu peguei uma coisa.

Eu: Que coisa?

Robert: Não te interessa!

Eu bati a mão na mesa e sai da sala bufando de raiva. Me sentei em minha mesa e comecei a buscar mais pistas nos arquivos do meu computador. Eu só quero que esse dia acabe logo!

Continua...


Notas Finais


Desculpa a demora meus amores, mas eu estava bem ocupada esses dias. Não se esqueçam de lavar as mãos com água e sabão e de usar álcool em gel, não saiam de casa enquanto esse surto de Corona não passar.


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