História Just close your eyes - Decepções

~~~Hermione~~~
O que houve comigo? Como fiz aquilo? Eu estava com raiva, ódio...não de Snape e sim de Voldemort. Por que ele nos separou? Senti medo ao ver a expressão assustada de Snape, o que eu estava fazendo? Ia descontar minha raiva em meu amado?
Chegamos na Ordem e eu não havia desgrudado de Ron nem um segundo, nossos braços agarrados e mãos entrelaçadas me faziam sentir segura. Pedi para ele não me deixar sozinha, ele parecia estar amando a ideia. Eu estava assustada da comigo mesma, com o que eu havia feito...colocado fogo em cada móvel do cômodo, eu so senti raiva dele, por ele me tirar o que eu desejo a anos e finalmente consigo, senti ódio, vontade de mata-lo e tudo ao redor queimou.
Fiquei sentada mo quarto sozinha, todos foram a sala de jantar menos eu, eles falavam de mim com certeza absoluta disso. Passados alguns minutos Ron chega no quarto

- Mione? Vem aqui por favor. - abri a porta e Ron estava com um fraco sorriso no rosto.
- Claro Ron.- descemos a escadaria da grande e luxuosa mansão. Ao chegarmos na porta fehada da sala de jantar elr me pediu para esperar. Sentei-me no chão e conjurei um patrono corpórea, uma lindo lontea brilhosa saiu rodopiando pelos ares.
Ela veio para meu lado, passados alguns mínimos instantes uma lontra incrivelmente brilhosa saiu do escuro corredor e juntou-se a mim e meu patrono. As duas subiram ao teto rodopiando juntas. A porta se abriu e a lontra desfez deixando apenas com a minha.
- Pode entrar Mione.- entrei na sala eba grande mesa estava ocupada por REMO! Tonks, Gina, Harry, sr e sra Weasley, Sirius. Sim, Sirius, sua morte foi apenas uma fraude causada por mim e Harry que depois do ocorrido usamoa meu antigo vira-tempo para mudarmos umas coisinhas e salvarmos ele. Haviam duas cadeiras vazias, uma ao lado da outra.
Minha lontra continuava comigo rodopiando por entre as cabeças amigas. Sentei na cadeira ao lado da de Ron.
- Hermione, essa foi a primeira vez que algo desse tipo acontece? - eu estava a ponto de responder quando a porta se abriu, assustei-me mas me concentrei ao máximo para manter o patrono. A minh lonta que estava no ombro de Harry voou para a pessoa na porta e se enroscou em seu pescoço. - Severo amor, fiquei preocupado.
- Aluado você esta pedindo para der azarado, pare com essas tolices.- ele falou ríspido e frio.
- Esta nervoso querido? Mas tarde te faço uma massagem. - Sirius falou brincalhão, ele adorava voltar aos tempos de hogwarts quamdo Snape estava perto. Snape o olhou mortalmente fazendo Sirius rir. - Voltando ao assunto...Hermione.
- Sim foi a primeira vez, eu sentia ódio e tudo pegou fogo. -consegui ver Snape me olhar e levantar uma sobrancelha.
- Raiva de quem Mi?- Harry perguntou rápido.
- Voldemort...- falei abaixando a cabeça.
- Porque raiva dele? - Sirius olhou-me tentando penetrar em minh mente.
- Motivos pessoais...- Corei ainda de cabeça baixa, Snape se mexeu desconfortável na cadeira fazendo Sirius o olhar.
- Ah já entendi, você estava com raiva e tudo pegou fogo e quando esta triste? Ou feliz? Alguma coisa?
- Feliz, borboletas coloridas, são mas comum a azuis.
- Como sabe que são borboletas?
- Por que um dia eu as vi, não percebi que era uma borboleta. Eu estava realmente muito feliz nesse dia.
- Quando as viu? - Ron olhou e franziu a testa.
- É pessoal Ronald Weasley! Mione não tem que falar nada.- corei e abaixei o olhar sorridente por lembrar da primeira vez que vi a borboleta.
Flash Back on~~~
Eu estava dormindo após fazer sexo com Severo, acordei no meio da noite e comecei a pensar em como estou feliz ao lado de Severo, um "Eu te amo minha princesa...muito" ecoou em mimha mente me tirando da lembrança de seu toque, vi um pequeno vulto azul reluzente voar pelo quarto, não achei importante então voltei a pensar no ocorrido a pouco.
Flash Back off~~~
Senti algo em minha mão, olhei e pulei da cadeira haviam dezenas de borboletaz coloridas voando pela sala, dei um grande sorriso e sentei-me novamente. Meu patrono havia sumido desde a hora que comecei a pensar em eu e Severo na cama.
Todos me olhavam então eu corei e e sentei.
- Magnífico...você estava pensando no seu momento feliz? - Sr. Weasley perguntou-me maravilhado com a vista.
- Sim...não me perguntem o que eram pois eu não falarei.
- Tem alguem aqui nessa sala que você falaria disso abertamente?
- Gina! - respondi de imediato.
- Ei...e agente? -perguntou Ron fazendo bico.
- Ah vocês é diferente, seria mais fácil falar para Gina, vocês sabem como é a Gina. A Gina é a Gina.
- Bem observado Mione. - Gina falou com um enorme sorriso no rosto.
- Hermione sinto muito mas no mínimo Severo tem que saber.
- Por que? Perguntei rápido.
- Para eu poder saber por onde começar a pesquisar sobre seus poderes.
- Mas o senhor já sabe oras, raiva acontece algo ruim, felicidade algo bom.
- Por favor Hermione deixe-o ver.- concordei derrotada. Sirius disse que após todos sairmos ficaríamos so eu Gina e Snape para ele entrar em minha. Após a reunião Remo veio falar comigo, disse que havia ficado preocupado e se não fosse Tonks teria ele mesmo ido me buscar na Austrália. Gina ficoi sentada na mesma me olhando com uma cara de "eu sei que felicidade foi aquela".
- Prefere falar para Weasley primeiro ou prefere que eu veja?
- Pode ir primeiro senhor eu tenho certeza absoluta que sei o motivo da felicidade dela.- ela falou me olhando maliciosamente, dei um tapa em seu braço rindo.
- Então ok. Pronta?- afirmei e olhei Gina, ela fez um gesto encorajador.- Legilimente!
~~~Snape~~~
Eu nunca havia visto tal poder, tinha que estudar sobre isso. Eu ja sabia que seus poderes vinham do humos mas eu não perderia a chance sabe sabero qual era a lembrança dela que a deixava tão feliz.
- Legilimente! - ela abaixou a cabeça e então vários flashes de memória surgiram na minha mente "Grifinoria", "Sua barata nojenta, abominável e asquerosa! Ela andou para frente e deu um grande soco na cara dr Draco", "Sonhei com ele Gina, de novo, queria tirar Snape da minha cabeça por um minuto", "Eu te amo minha princesa...muito, ela apoiou a cabeça em meu peitp nu e adormeceu, minutos depois acorda com uma sensação nova no peito, felicidade, o dia mais feliz de sua vida. Uma pequena borboleta voou, azul reluzente, ela acariciou o peito e dormiu novamente".
Desfiz o feitiço e ela se desequilibrou, ela cairia no chão não fosse por mim.
- Viu mais que o necessário senhor.
- E você ainda me escondeu muito.-disse sentando-a em uma cadeira.
- Somente uma coisa senhor...um sonho, que todos os dias de minha vida tento esquecer. - ela analisou o lugar e então voltou os olhos para mim. - Onde esta Gina?
- Você contou a ela? Sobre a noite no hotel?- ela abaixou a cabeça com um sorriso envergonhado.
- Não precisei, quando estavamos na árvore ontem ela me perguntou comonfoi a viagem e eu falei uma palavra a mais...e ela logo notou.
- Que palavra?
- Perfeito...-ela aproximou-se e celou nossos lábio, tive vontade de abraça-la, beija-la de verdade, ama-la novamente, mas não o fiz. Afastei-a de mim quebrando o beijo.
- Que isso não se repita Granger! - dei meia volta e sai da sala deixando-a de cabeça baixa.
Eu havia sido muito grosso com ela, estava a ponto de voltar e pedir desculpas quando a porta se abre e ela sai de cabeça baixa e brincando com os dedos.
- Granger...
- Mione! - Weasley chegou e a pegou no colo fazendo-a sorrir.- venha tenho uma coisa para você. - ele a colocou no chão e capturou uma de suas mãos puxando-a. Ela saiu sorrindo, eles chegaram ao jardim e ale pegou na cintura dela ficando por tras dela. Levantou a varinha fazendo um gesto meia lua e uma grande faísca dourada saiu da ponta se sua varinha formando faíscas menores e uma linda flor branca com violeta apareceu por entre o enorme brilho.
Ele pegou-a e colocou na mão de Granger e falou.
- Hermione por favor me dê uma chance de mostra-la todo o meu amor. Juro que você não se arrependerá, a fareo a mulher mais feliz do mundo so basta dar-me uma chance.
Eu não aguemtei terminar de ver a cena, meu coração doeu e lágrimas se formaram em meus olhos, eu a havia perdido...eu não devia ter-nos separado. Ela estaria mais segura ao meu lado, mas agora ela tinha o Weasley...eu sempre tinha que estragar tudo entre nós, mas não importava mais, agora eu devia voltar a ve-la apenas como a irritante sabe-tudo. Assumi a forma de comensal dem sentimentos e sai friamente da porta que dava a frente da cena, aparatei em hogsmead e pegui uma carruagem ate hogwarts, eram apenas três a quatro quilômetros, passei todo o tempo pensando em como eu fui estúpido, e imbecil de decepciona-la novamente...ela nunca me perdoaria. Ela me deu mais de duas chances, quamdo Parkinson me beijou e quando perdi o controle da minha raiva com ela no hotel, sem falar do jeito que a tratei no dia em que dormimos juntos no sofá. Eu ja não sabia mais o que fazer, então mascarei meus sentimentos e entre ni castelo em direção a sala do diretor.
Chegado lá bati na porta e esperei alguns instantes um velho diretor com longas vestes azuis claras e prateado aparece com seu habitual oculos meia lua.
- Severo, entre não precis bater sabes disso. - entrei na sala em silêncio. - algum problema Severo? Pareces aflito meu filho.
- Nada que valha realmente a pena falar. Granger é muito poderosa. Fez coisas hoje que do havia visto em livros.
- Po que voltaste a chama-la pelo sobrenome? Pensei que finalmente tinham se entendido. E que poderes são esses?
- Alvo não importa o por que. Os poderes...bom...- contei-lhe tudo que aconteceu, o quarto pegando fogo, a ida para Voldemort, aa borboletas.- e a memória feli dela, é realmente bem feliz...-abaixei a cabeça escondendo meu sorriso de satisfação, pois eu tinha causado sua memória feliz, eu estava la.
- Interessante, acho que deviamos ensina-la a controlar os poderes e as emoções. Ela tem algum outro dom?
- Não identifiquei mas nenhum, mas é muito habilidosa com q varinha. Por favor Alvo não peça-me para ensina-la, qualquer outro menos eu.
- Por que não Severo? Aconteceu algo meu filho?- abaixei o olhar lembrando de tudo de ruim que havia acontecido entre nós.
- Não vou ensina-la, peça a Lupin ele tem mais paciência com crianças...- eu ja estava a porta para sair quando ele chegou perto de mim.
- Sabes que é melhor para ela ficar junto a ti, sabes que ele não a machucaria se estivesse com você, sabes que ela o ama, sabes que é tudo o que ela mais quer, estar junto a ti.
- Não Alvo...ela nunca mas vai ficar junto a mim por livre e espontânea vontade ela escolherá o Weasley, pois ele não a fez sofrer.
- Você se arrependeu não é? De te-la tratado mal? - o olhei assustado, como ele poderia saber?- Severo tu sabes que contigo ela estaria segura, sabes que ele não a machucaria se ela estivesse contigo. Ela não deseja Ronald, ela não o ama.- eu sabia disso, era tudo verdade.
- Já chega Alvo! Diga a Lupin ensina-la eu não irei ficar perto dela, eu não posso.
- Por que não?
- Fiz coisas erradas, uma delas foi ter me envolvido com Hermione. Te-la feito achar que a amo...
- Você a ama Severo, mas tem medo de que a tirem de você assim como tiraram Lilian.
- Já disse-lhe Lilian nunca foi minha...perdi Hermione tentando protege-la. Ela nunca iria me perdoar, tenho que tira-la da mente.
- Severo não há outra pessoa no mundo que ela prefira ser instruída se não você. E se ela o odeia agora, podemos saber como seu dom reagirá.
- Se desejas...não me irei deixar olhala com outros olhos novamente.
- Mas não se arrependa depois.
Sai daquela sala com o peito dolorido, voltaria a Ordem para ver Granger e Weasley juntos? Não! Fui para hogsmead e aparatei em uma pequena porém luxuosa casa. Uma pequena elfa apareceu e recolheu minha capa.
- Deseje algo amo?
- Wihsky, Pix, wihsky.- ela voltou alguns instantes depois com uma bandeja em mãos nela uma grande garrafa de whisky e um copo de vidro. - Obrigado.
Enchi o copo e dei um grande colo tomando todo o liquido nele. De copo em copo fui mergulhando cada vez em minhas mágoas e tristezas por ter deixado Hermione nos braços de outro, eu não poderia dormir em casa essa noite, teria de voltar caso alguem tentasse atacar eu estaria lá para protege-la.
A grande garrafa pouco a pouco foi se esvaziando, eu sentado em minha poltrona com as mãos na cabeça, o rosto molhado de lágrimas que nunca permiti que saissem e meu coração em cacos. Lembrando dos beijos, toques, trocas de carinhos e das noites que acordei com seu maravilhoso cheiro de rosas povoando meus pulmões, decidi voltar a Ordem, fiz uma poção para que tirasse o efeito da bebida e sem medo de estrunchar aparatei.
A casa toda estava escura e somente um cômodo estava iluminado por uma fraca luz. Me aproximei da sala iluminada, sentada na grande esa de jantar e la um garota de cabelos cacheados e rebeldes com as mãos na cabeça. Vez ou outra limpava das lágrimas que escapavam de seus olhos mel, eu ainda estava um pouco tonto então esbarrei na porta assustando-a.
- Quem esta ai? Lumos máxima! - ela levantou-se da cadeira apontado varinha em direção a porta.
- Devia estar dormindo Granger...já é muito tarde.
- Snape? E-eu perdi o somo e vim para cá. Então...te esperei.
- E por que esperou?
- Ontem a noite na toca, prometi que sempre te esperaria, e eu cumpro minhas promessas.
- Então pare! - falei agressivo fazendo-a estremecer.- não me espere, nunca mais.
- Por favor Severo, de-nos uma nova chance.
- Nunca existiu "Nós", nunca irá existir! Acha mesmo que eu poderia ama-la? - ela estava perigosamente perto de mim, segurei forte seus pulsos.- Me esqueça Granger. Entenda aquela noite no hotel foi um erro, o dia em hogwarts foi um erro, ter ficado com você foi um erro, não volte a chamar-me de Severo. Entenda você não é nada para mim. Eu nunca te amei Granger e nunca irei amar.- senti um grande frio percorrer meu corpo então levantei os olhos e vi uma grande nuvem e delas caiam grossos flocos de neves embora poucos. A nuvem foi ficando escura e dela foram saindo pequenos relâmpagos.
- O senhor é um monstro senhor, não tem coração, mão tem e se tivesse não teria dito tudo isso, não precisa sempre me humilhar, não precisa sempre me fazer parecer ninguém. Eu te amei verdadeiramente, te mostrei minhas fraquezas e agora você me da as costas, se pudesse ver meu coração agora, veria como ele esta, quebrado, dececionado. Por isso Lilian o deixou...é somente um comensal sem sentimentos, um covarde, acabou com o que ela sentia por você, e é so o que o senhor sabe fazer, quebrar as pessoas. Erro foi o meu de te-lo beijado em hogwarts, por ter ido com você ver minha mãe, por ter aceitado viajar com você, por ter me entregado, dormido com você. A minha memória mais feliz, a que uso para o patrono a que faz as borboletas viremve a memória que você viu hoje, o seu eu te amo.- meu coração estava quebrado mas eu ainda tenha o mesmo semblante serio. Suas palavras viam ate mim como um cruciatus. - E hoje sei que foi tudo mentira, desperdicei horas do dia estudando para ser a melhor de todas em sua materia e faze-lo notar-me, noites em claro fazendo suas redações, pesquisas e deveres para no dia seguinte entregar-lhe tudo pontualmente, para faze-lo sentir orgulho de mim. E naquele dia dia, bendito dia que você me beijou, encheu meu coração de esperança e hoje você pega o mesmo e o destrói, pisa e cospe nele. Tenho pena de mim, por amar alguem como você.- eu setia cada vez mais frio e a dor em meu coração estava insuportável, ele estrava estraçalhado e a culpa era toda minha.
- Ora Granger, se acha especial? É apenas uma garota imatura, so mais uma que entrou em minha vida, você não é nada pra mim! Não perca sei tempo tentando ser algo que sua existência insignificante não tem a menor chance é apenas uma va...- patei bruscamente percebendo o que iria falar, a nuvem se foi e um grande calor, olhei ao redor e tudo sr inflamou, o fogo ia do chão ao teto.
- DIGA! DIGA SNAPE! FIGA O QUE EU SOU! UMA VADIA NÃO É? Uma sangue ruim? Alguem que se entreg ao primeiro que aparece?-ela me olhou então pude ver o odio estampado em seus olhos. Suas lágrimas ja não chegavam ate o queixo pois elas se desfaziam assim que saiam de seus olhos mel. Senti o calor acabar e frio voltar instantaneamente e pior do que nunca. - Te amei desde o quarto ano Snape...e agora que penso que você sente algo por mim falas isso...me arrependo de amar-te.
- Então não ame! Jogue fora seu amor, jogue fora seu coração. Me esqueça.
- Acredite senhor, não tem como eu tirar isso do resto que sobrou do meu coração, mas tirareo o senhor dele, nem que seja a última coisa que fazei na vida. Vou te esquecer i você vai vir rastejando até mim e eu vou dizer "jogie fora seu amor, jogue fora seu coração. Me esqueça." E então você vai sentir minha dor.
Ela se virou e de cabeça baixa subiu ad escadas calmamente. Se ela não me odiava antes, odeia agora. Como eu pude falar tudo aquilo? Me arrependo amargamente mas ela tem razão, sou somente um comensal, um covarde.