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História Just Good Friends - Four


Escrita por: BabyCarrot

Notas do Autor


Boa leitura! sz

Capítulo 4 - Four


O filme durou pouco mais que uma hora de relógio, e Taeil já não mais aguentava ter que ficar abraçado a U-Kwon, mas não queria parecer grosseiro e afastar-se bruscamente. Dez minutos após o término do filme, Taeil levantou com cuidado, beijou o topo da cabeça de U-Kwon e sentou-se ao lado do Kyung. Demorou um pouco para decidir se perguntaria algo ou não, afinal todos desconfiavam que ele tinha algo com o maknae, sendo que apenas se preocupava muito com cada um deles. Em sua cabeça ele nunca viria a sentir algo por um homem, ainda mais quando esse homem se tratava de Jihoon. Suspirou, voltando seu olhar à face do garoto como se não precisasse dizer nada, então Kyung apontou para a parte da casa onde ficavam os quartos, indicando que o mais novo estaria ali.

— Seja paciente com ele, Hyung… Qualquer coisa me chame que eu o ajudo, ok? — Kyung falou baixo e de certa forma preocupado. Taeil apenas assentiu, fez uma breve reverência aos demais garotos e seguiu ao quarto onde Jihoon encontrava-se.

— Saeng… Sou eu, o Taeil… Posso entrar? — Murmurou, encostando-se na porta. Não sabia se ele permitiria que entrasse, mas não desistiria fácil e se fosse preciso, pularia a janela do quarto alheio. Após alguns segundos em silêncio ouviu os passos preguiçosos do rapaz, então ajeitou suas vestes, deixando as mãos à frente do corpo, esperando que a porta fosse aberta. Fora recebido com um abraço apertado e de cortar o coração. Odiava ver seu saeng naquele estado, Jihoon não merecia sofrer por causa de uma garota que parecia estar com ele apenas por status. Assim que adentrara, fechou a porta e guiou o maior à cama, sentando-se ao lado dele.

— O que houve? Não chore assim, você é tão lindinho. Não merece sofrer dessa forma, Jihoonie… — Os dedos pequenos e delicados de Taeil deslizaram lentamente sobre os olhos do garoto à sua frente, secando cada lágrima, puxou-o para si e suspirou baixo, afagando as madeixas do rapaz.

— Ela… Ela… Não me quer mais, hyung. Disse que se sente sozinha, que não dou a atenção que merece. Sou um bom namorado, sabe? Faço de tudo para ver essa garota feliz, mas ela só consegue enxergar os meus erros, defeitos… Eu não sei o que fazer, eu a amo, mas parece que o meu amor não é o suficiente. Do jeito que fala, deixa a entender que prefere aqueles caras estúpidos que procuram apenas quando querem sexo, eu não sei ser assim… Já errei muito, mas quando finalmente tento me redimir ela começa a me tratar mal, sair sozinha. Eu não aguento mais essa situação, mas não sei o que fazer. Queria sumir, apenas isso. — Jihoon desabafou, apertando o corpo do mais velho contra o seu. Havia algo em Taeil que o confortava, não sabia explicar, mas era como se seu hyung lhe transmitisse paz. Fungou, levando a destra à face dele, acariciou o queixo alheio e voltou a abraçá-lo.

— Jihoonie… Você sabe o que precisa fazer, eu sei que sabe… Já disse e repito, não merece sofrer por causa de uma garota que não sabe valorizar a pessoa maravilhosa que você. Queria entender como alguém não enxerga o grande homem que você vem se tornando. Está até mais bonito, atraente. Há muita garota legal por aí, não é porque uma está sendo má que as outras também serão. Você é jovem e bonito, enxuga essas lágrimas ou vai apanhar, porque não vinhemos pra cá para você se trancar nesse quarto e sofrer como uma garotinha. Tome um banho bem gostoso e vista-se, os meninos querem fazer algo hoje a noite e você vai conosco nem que eu tenha que o arrastar pelos pés. — Não sabia o que dizer ou fazer, Taeil sentia-se impotente diante daquela situação, sua opinião era única; Pyo deveria terminar com aquela garota, já que estava tão infeliz. Após a sua fala, o menor entre eles, se levantou da cama e puxou Pyo consigo o guiando ao banheiro, passou seus braços ao redor do pescoço alheio e distribuiu selares sobre o rosto dele, então fez careta, mostrando a língua e saiu do quarto.

Ao voltar à sala, fora recebido pelos olhares preocupados dos demais, afinal todos se preocupavam com o maknae.

— Então, hyung… Como ele está? — Zico indagou enquanto brincava com as mãos de Kyung.

— Bom… Eu acho que ele deve estar melhor. Falei para tomar um banho e vir pra cá, assim organizamos o joguinho que vocês estão planejando. — Taeil respondeu, mantendo um pequeno sorriso em seu rosto.

Pyo não demorou muito no banho, mas permaneceu um tempo refletindo sobre a atitude do seu hyung em beijar seu rosto. Aquilo era estranho, já que Taeil costumava ser cheio de “não me toque”. Quando chegou à sala, sentou-se entre U-Kwon e Taeil, sorriu minimamente e levou a destra a um dos mamilos do hyung, puxando-o rapidamente.

— Então… Podemos começar, certo? Você pode explicar o que quer fazer, Zico. — U-Kwon murmurou, sem disfarçar a sua insatisfação com o modo como o maknae tratava o mais velho do grupo.

— É bem simples, meu caro. Eu pensei em fazer um jogo de verdade ou desafios à noite, tipo, nós faríamos uma espécie de luau, e quando a completasse meia-noite, poderíamos jogar apenas para interagir e fazer algo em grupo. — Zico falou, olhando à face de cada um deles. Todos concordaram, afinal seria uma ótima forma de fazerem algo juntos e provavelmente arrancar sorrisos de Jihoon. Permaneceram por mais alguns minutos organizando os detalhes e depois foram cada qual para seu canto, fazer o que fora combinado.

Tudo parecia bem, até mesmo Jaehyo decidiu que não sairia àquela noite. Depois de uma longa conversa com Taeil, Zico decidiu que permitiria que os rapazes bebessem o quanto quisessem, contanto que não arrumassem confusões, coisa que estava bem distante de se tornar realidade.


Notas Finais


Bom, quero dizer que tenho uma boa noticia.
Estava escrevendo com base na inspiração, mas cabei fazendo um roteiro completo para a história e acredito que desse modo eu consiga atualizar mais rápido.
Obrigado pela leitura e até o próximo capítulo, chuchus. sz


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