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História Just Happened - SEGUNDA TEMPORADA - Fica quietinho aí


Escrita por: melissa_barbosa

Notas do Autor


Demorei mas voltei com um capítulo que vocês esperaram bastante!!
Boa leitura, BjBj.

Capítulo 61 - Fica quietinho aí


Fanfic / Fanfiction Just Happened - SEGUNDA TEMPORADA - Fica quietinho aí

P.o.v. Tyler

Tento abrir a porta pela quinta vez, provavelmente com a esperança que uma mágica aconteceria, mas não foi o caso.

Após mais uma tentativa, desisto e sento na cama olhando para Ashley que está em pé na minha frente.

— Então... — Ela fala. — Estamos trancados.

— Que constatação importante! Se você não tivesse me dito, eu juro que não teria percebido! — Falo enquanto solto um sorriso irônico, o que a faz revirar os olhos e jogar um travesseiro em mim.

— Cala a boca!

— Okay, okay... Acho que só nos resta fazer uma coisa com essa cama. — Digo com um sorriso sugestivo.

— Você é ridículo, sabe? — Diz me olhando indignada. — Só tenta! Eu realmente tô tentando ser sua amiga e nada mais, como sempre fomos.

— Ashley, por que você está tão presa a isso? E daí que não somos só amigos? Isso não influencia em nada.

— Do que adianta não sermos só amigos, ficarmos e a gente não voltar? — Fico em silêncio por um tempo. — Você voltaria?

— Ashley...

— Não responda! Aí que está a questão, se terminamos por um motivo, antes de qualquer coisa, ele tem que ser resolvido. Não quero ficar contigo sabendo que nós temos mágoas ou qualquer outra coisa pendente.

— Tudo bem, se esse é o motivo, vamos conversar.

— Não quero conversar só porque você quer transar, Tyler. — Fala desviando o olhar no meu, como se estivesse magoada.

— Não tem nada a ver com isso, Ash! — Digo ficando de pé e puxando seu queixo para cima com delicadeza, fazendo-a me olhar nos olhos. — Eu quero conversar porque agora sei que estou pronto.

— É só uma conversa pra esclarecer as coisas, não vai necessariamente acontecer qualquer coisa depois.

— Eu sei disso, não precisa falar. Senta aqui. — Digo a puxando para sentar ao meu lado encostados na cabeceira da cama.

— Posso começar? — Ela pergunta e eu assinto. — Primeiramente eu só queria deixar bem claro que eu nunca te traí.

— Eu sei. No fundo, eu nunca duvidei disso. — Digo sincero.

— Hoje eu tenho ódio profundo do Henrique por saber das merdas que ele fez, mas antes ele parecia uma boa pessoa e se é para esclarecer, eu vou contar tudo. — Diz me fazendo ficar nervoso.

— Pode falar...

— Eu encontrei ele escondido a noite uma vez e não quis te contar. — Diz me fazendo ficar tenso. — Mas não por isso que está pensando. Na época que o Jeff invadiu a festa da Emma, nós sabíamos que alguém tinha facilitado a entrada dele, lembra?

— Lembro.

— Eu pedi para o Henrique me entregar a fita com as filmagens da câmera de segurança que tinha lá no dia e foi para pegá-las que eu o encontrei uma noite. E nem foi totalmente sozinha, a Shay estava lá.

— Claro, sempre a Shay acobertando você!

— Acobertando porra nenhuma! Tá vendo que não dá pra conversar com você. — Diz inquieta. — Não tinha o que acobertar, eu não estava fazendo nada errado.

— Continue. Agora quero ouvir a história até o final.

— Eu não te contei com medo desse seu ciúme sem motivo.

— Sem motivo? Ashley, quando eu sofri o acidente e não lembrava de algumas coisas, você ficou com ele e vocês quase transaram!

— Enquanto você pegava metade de Los Angeles e transava com elas, de fato. — Diz como se fosse óbvio.

— É diferente.

— Por que? Por que eu sou mulher? Vai se... — A interrompo antes que ela entenda errado.

— Não é isso. É porque eu nunca mais tive contato com nenhuma delas, enquanto ele é o irmão de uma das suas melhores amigas.

— Tanto faz, a questão é que foi só isso que aconteceu e mais nada. No dia que o Henrique apareceu querendo falar comigo, eu só pensava que ele poderia falar demais por causa da bola de neve que se criou e você entender tudo errado. Que foi o que aconteceu.

— Ainda acho errado você não ter me contado, "ciúme" não é desculpa. Mas tudo bem, eu confio em você.

— E sobre você, no tempo que estamos separados, vocês ficou com várias garotas, certo? — Pergunta.

— Não várias, mas sim, fiquei. — Digo soltando um suspiro.

— Várias, sim. Você não deve saber, mas eu via quase todas as vezes que uma garota saia do seu apartamento, e quando eu não via, alguém me contava. Então, sim, foram várias.

— Foi algo casual, Ashley.

— Não estou dizendo que está errado, afinal, estava solteiro. — Solta uma risada triste. — Quer dizer, está solteiro. —Corrige.

— Onde quer chegar?

— Que eu também fiquei com uma pessoa. — Diz me fazendo prender a respiração. — Transei com essa pessoa e eu queria contar logo isso, mesmo sem te dever mais satisfação.

— Eu conheço? — Pergunto curto e grosso.

— Sim, mas não posso citar nomes. Também foi algo casual e só aconteceu uma vez, com uma pessoa, ou seja, você não tem o direito de fechar a cara.

— Só estou surpreso.

— Você não poderia imaginar que eu conseguisse ficar com outra pessoa depois do término, como você faz com frequência.

— Eu já entendi que não tenho direito nem moral de te julgar, já que fiz o mesmo ou pior. Já entendi!

— Ótimo.

—Perfeito.— Vejo ela revirar os olhos e sentar na ponta da cama.

— O que você tem?

— Eu só consigo pensar que você não quis nem me beijar naquele dia na cozinha, mas estava transando com outro.

— Você não quis me escutar naquele dia na rua, mas estava ouvindo os gemidos das garotas que você levava para cama quase todos os dias! — Diz alterada. — E outra coisa, eu não estava transando com outro. Só aconteceu uma vez.

— Você pode pelo menos me dar um pouco de espaço para entender o que está acontecendo?

— Espaço? Você quer espaço? Então arrombe a porcaria desta porta que você terá todo espaço do mundo para pensar. Você nunca encara as coisas.

— Eu nunca encaro as coisas? Me poupe, Ashley.

— É mentira? Você sempre deixa as coisas para resolver depois, sempre quer um tempo para pensar, espaço. Cadê sua maturidade? Resolva as coisas como homem.

— Eu sou homem. — Digo ficando de pé a olhando com raiva.

— Quando afeta o ego, qualquer um vira.

— Você sabe muito bem que eu sou homem. — Digo a encarando, mas sem toque de malícia. Porém foi só assim que ela entendeu.

— Você é muito idiota. — Diz revirando os olhos. — É um moleque que não consegue controlar o hormônios.

— Você entende tudo errado. — Reviro os olhos. — Eu quis dizer para você parar de fingir que não me conhece e que não sabe que eu sou maduro quando é preciso.

— Não estou fingindo nada, não retiro nada do que eu disse.

— Eu sei muito bem dividir uma coisa da outra e sei controlar meus hormônios.

— Então eu vou aproveitar que estou no MEU quarto e vou me organizar. Boa sorte.

Antes que eu possa revirar os olhos novamente, vejo a Ashley tirando a roupa na minha frente, começando pela blusa, depois o short, ficando só com o biquíni.

— O que está fazendo?

— Tirando a roupa, ué. — Diz com deboche enquanto tento me ficar só em seu rosto

— Isso eu percebi.

— Então por que perguntou? — Fala fingindo que nada estava acontecendo e logo tenta tirar o nó que está onde prende a parte de cima do biquíni, ficando de costas para mim. — Desprende aqui, por favor?

— Estou indo. — Digo ficando próximo da mesma, e logo tiro o nó.

— Obrigada.

— Eu sei que esta fazendo de propósito. — Digo com uma pose séria que vai por água a baixo quando ela deixa a parte de cima cair no chão, ficando de frente para mim.—Não vou cair nessa, Benson.

— Claro que é de propósito. Todo o mundo gira em torno de você. — Fala com ironia e solta o cabelo que estava em um coque. Sexy. É a única coisa que passa pela minha cabeça. Droga!

— O que você vai fazer?

— Tomar banho, ué! Não estou tirando a roupa para lhe seduzir. — Diz indo em direção ao banheiro de costas para mim. Ela tira a calcinha do biquíni de frente para o banheiro e fecha a porta.

Solto o ar que estava preso enquanto eu tentava me controlar. Tiro a camisa regata que estou usando e deito na cama, ligando a televisão para tentar me acalmar.

Minutos depois, Ashley sai do banheiro enrolada na toalha e deita na cama ao meu lado.

— O que está fazendo?

— Deitando na minha cama, no meu quarto. Algum problema?

— Para de me tratar assim e pare de me provocar. Não sei onde quer chegar com isso.

— Eu quero chegar na parte da conversa onde você me pediu espaço.

— Tudo bem, esqueça a porra do espaço. Satisfeita?

— Quase completamente. — Diz e logo sobe em cima de mim. — Só falta uma coisa.

P.O.V. Ashley

— O que está fazendo? — Tyler pergunta e percebi sua respiração ofegante.

— Você não cansa de perguntar? Fica quietinho aí. — Digo descendo beijos por seu pescoço.

O que está dando em mim? Desejo. Eu estava o provocando um pouco, sim, e estava louca que ele caísse logo na tentação, porém ele se segurou e agora quem não está aguentando sou eu.

— Ashley, você não pode... — Vejo que ele está falando demais e rebolo em cima de seu membro, sentindo uma certa animação já.

Continuo com os movimentos e ele logo se rente, muda as posições ficando porque cima de mim mordendo meu lábio inferior.

Antes do próximo passo, ele dá uma pausa e olha nos meus olhos. Dou um pequeno sorriso involuntário que logo é retribuído. Ele desce o olhar para os meus lábios e não demora muito pra atacar.

O beijo que começa com um selinho, logo se aprofunda e fica mais intenso. Como senti falta desse beijo. Arranho sua nuca enquanto sinto seus dedos soltarem a toalha que eu estava usando e logo não faço ideia de onde ela foi parar.

Seus beijos descem pelo meu pescoço, mordiscando e passando a língua sensualmente até minha nuca, onde para e morde o lóbulo da minha orelha. Já estou quase subindo pelas paredes.

Tyler volta a atenção para minha boca e aperta minha coxa. Coloco minhas pernas envolvidas em sua cintura, o puxando mais para perto e sinto que ele já está duro. Dou um sorriso involuntário entre o beijo que o faz dar outra mordida em meu lábio inferior.

Solto um gemido abafado por sua boca, quando sua mão leve passa devagar pela lateral do meu corpo. Antes que eu consiga raciocinar direito, Tyler me dá um último selinho antes de descer a boca para os meus peitos. Solto um suspiro quando sua língua encosta em um dos meus mamilos.

— Puta merda. — Solto o palavrão baixo.

Tyler, ao ver minha aprovação, continua com os movimentos e só interrompe para continuar no outro seio. Quando acha que já fez o suficiente naquela parte do meu corpo, seus lábios descem para dar pequenos beijos e mordidas na minha barriga até chegar na região que eu tanto ansiava.

Sinto um choque subindo e arrepiando meu corpo quando ele me lambe, sinto sua língua fazer movimentos circulares em meu clitóris que me deixam fora de mim. Gemo alto e seguro o lençol com força.

Seguro o cabelo do Tyler enquanto aprecio aquela sensação inexplicável. A cada movimento, me arrepio mais e sinto que se continuar assim, não vai demorar muito para eu chegar no meu ápice.

Ele deve ter percebido também pois parou o "trabalho" e me olhou.

— Calma, deixe o melhor para depois.

— Só não entendo uma coisa. — Digo com dificuldade por estar tão ofegante. — Por que só eu estou nua?

— Seu desejo, é uma ordem. — Diz desabotoando a bermuda que está usando, ficando só com a sunga que mostra um grande volume ali.

— Você está demorando muito. — Digo vendo-o parado na minha frente.

— Tá com pressa, Ash?

— Não vai fazer nada? Tudo bem, eu arrumo meu jeito. — Digo levantando e indo em direção a minhas roupas mas ele me puxa de volta, me jogando na cama.

— Fica quieta. — Diz me encarando.

— Você está muito devagar. — Digo trocando de posição, ficando por cima dele e descendo sua sunga, até ver seu membro descoberto e duro.

Seguro-o nas mãos fazendo movimentos de vai e vem, vendo Tyler fechar os olhos.

— Ashley... — Diz meu nome com uma voz sexy.

Continuo por um tempo até que resolvo parar, da mesma forma que ele parou comigo. Fico por cima dele, com nossas intimidades se encostando superficialmente. Me mexo por cima dele e o escuto gemer.

— Você tem camisinha? — Pergunto em seu ouvido, dando uma mordida a seguir.

— Não sei.

— Ah, não complica, Tyler! — Digo saindo de cima dele.

— Você não toma remédio?

— Faz um tempo que eu parei. Nem adianta, tem que ser constante. Tem certeza que não tem?

— Vê na minha carteira, no bolso da bermuda. — Diz e eu pego a carteira vendo uma camisinha fechada lá dentro, dou um sorriso.

— Tem. — Digo jogando o pacote para ele que abre e a coloca.

— Deita. — Diz vindo para cima de mim novamente. Obedeço e sinto ele me penetrando, mordo o lábio para abafar um gemido.

— Eu senti falta de você. — Digo quase que sem querer.

— Eu também. — Responde sorrindo para mim e depois disso acelera as entocadas me fazendo virar os olhos.

P.o.v. Shay

Depois de uns 40 minutos que voltei para praia, ninguém mais me deixou tocar em um copo de bebida. Reviro os olhos toda vez que alguém me impede, mas entendo que querem meu bem.

Sei que fui grossa com a Ashley, no momento a bebida e a raiva tinham falo mais alto. Porém meu orgulho impede que eu pense em me desculpar.

— Por que tá pensativa? — Pergunta Ian, ao se aproximar.

— Acho que preciso moderar mais na bebida. — Digo com um sorriso fraco.

— Percebeu agora? — Fala no mesmo tom.

— Pois é. Eu exagerei hoje.

— Mas é normal, agora é só não extrapolar mais.

— Vou tentar. Quero voltar para a casa, preciso falar com a Ash e preciso destrancar o casal.

— Destrancar?

— Ah, eu tranquei a Ashley e o Tyler dentro do meu quarto. — Digo mostrando a chave no meu bolso.

— Você o quê? — Pergunta Lucy rindo, atraindo a atenção de todos para mim.

— Pois é, eles estão lá sem poder sair. — Digo.

— E se eles tiverem se matando? É melhor a gente voltar. — Diz Emma.

— Ou podem estar fazendo outras coisas... Melhor não atrapalhar. — Diz Dylan. — Vamos apostar.

— 10 dólares que eles vão ficar putos com a Shay. — Emma propõe.

— 10 dólares que eles vão estar se comendo.— Dylan fala. — Fechado.

Reviro os olhos com a competitividade deles e todo mundo segue caminho até a casa, todos estavam fazendo teorias do que poderia está acontecendo.

Chegando na casa, subo as escadas e vou em direção do quarto, não precisa nem chegar tão perto para escutar o barulho que está saindo daquele quarto.

Gemidos altos e móveis batendo na parede. O negócio deve estar bom.

Vejo que o pessoal, ainda em silêncio, tentam segurar o riso. Emma revira os olhos tirando 10 dólares do bolso e dando para Dylan que sorri convencido.

— Vou destrancar e deixar a chave, eles nem vão perceber. — Sussurro e faço o que disse.

Voltamos para parte de baixo da casa, deixando o volume da televisão alto o suficiente para não ouvir os gemidos que saiam do quarto.

P.O.V. Tyler

Como eu sentia falta dela. De seu corpo, sua voz, seus gemidos, seu jeito.

Enquanto ela estava por cima de mim, rebolando fazendo movimentos que saciava tanto os meus desejos quanto os dela, sinto que estamos próximos ao clímax.

Mudo as posições e acelero os movimentos. Dito e feito, chegamos ao orgasmo quase no mesmo instante. Deito ao seu lado, soltando um suspiro ofegante.

— Quer de novo? — Pergunto.

— Não, calma! — Diz rindo ao meu lado. Adoro esse sorriso. — Estou cansada, Tyler.

— Já!? 

— Cala a boca, sei que você também está!

— Tudo bem, admito.

— Ótimo. Agora vai ver se a porta tá aberta. — Diz enquanto se enrola na toalha novamente.

Levanto e giro a maçaneta que abre imediatamente mas logo fecho de novo.

— Tá aberta. Ela deve ter vindo aqui. — Digo.

— Caralho! E se ela ouviu ou viu alguma coisa? Pior, se foram todos eles!?

— Calma, Ashley. Todo mundo transa, inclusive foi por causa de uma que você nasceu. — Digo vendo a mesma revirar os olhos.

— Ai que vergonha. Eles vão soltar piadas pelo resto das nossas vidas.— Fala escondendo o rosto com as mãos.

— Besteira, depois esquecem e você nem sabe se eles ouviram algo mesmo. — Digo puxando-a para um abraço e complementado: — Agora vamos tomar um banho e descer logo.

— Okay, mas nem pense em um segundo round no chuveiro. Quero só tomar banho.— Diz soltando a toalha do corpo novamente.

— Isso que veremos. — Digo rindo e entramos no banheiro.

Continua...


Notas Finais


O que acharam? Me digam para eu saber de vocês.
Espero que tenham gostado! BjBj


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