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História Just like water - Parte VI


Escrita por: lovisacansino

Notas do Autor


Oi, gente! Fico super feliz que vocês ainda estejam curtindo a história e peço desculpas pela demora. Vou tentar atualizar semanalmente a partir de agora, sempre no final de semana.

Capítulo 6 - Parte VI


O relógio já passava das 6h da manhã quando Violeta finalmente decidiu parar de se revirar na cama e levantar. Depois do encontro no corredor, ela entrou em casa atordoada, sem saber exatamente o que pensar. Tomou banho e se preparou para dormir no piloto automático. Só quando já estava deitada foi que entendeu o que tinha acontecido.

Eugênio tinha beijado ela. Eles tinham se beijado. Finalmente. Tinha sido intenso, maravilhoso, daquele tipo de beijo que deixaria qualquer um sedento por mais. 

E ele tinha ido embora logo depois.

Não, essa não é a palavra correta.

Ele tinha fugido logo depois. Assim, sem mais nem menos. Disse que precisava ir e foi. Sem ao menos olhar pra ela direito. 

Violeta não sabia o que pensar. Então, decidiu não pensar em nada. Apagou a luz e foi dormir.

Só que não conseguiu dormir. Claro que não conseguiu dormir. 

Revirou na cama por horas até que desistiu. 6h15 ela já estava na piscina.

Esperava que ele não fosse. Ou que fosse. Ela já não sabia mais nada. Não queria mais pensar em nada. Tinha sentido muita coisa nos últimos dias, desde o sumiço de Eugênio, e agora não queria mais sentir nada. Absolutamente nada. Nadinha de nada. 

Muito menos o nó no estômago que estava sentindo agora, vendo ele sair do elevador e seguir até a área da piscina.

Ela não ia falar nada. Nadinha. Foi ele que a beijou, foi ele que fugiu. Ela ia ficar no canto dela. Sem falar nada.

“Bom dia, Eugênio”. Droga.

“Bom dia, Violeta”, disse ele, sentando na cadeira ao lado dela. “Precisamos conversar”

Ele não perdia tempo. Mas ela não tinha nada para conversar com ele. “Precisamos sim”. Droga de novo.

“Sobre ontem, eu…” começou ele.

Dessa vez ela não diria nada. Sério. Nada.

“Não foi nada, Eugênio”. Ah, sinceramente.

“Foi sim, Violeta. Eu preciso pedir desculpas pelo que aconteceu”

Desculpas, ótimo. Precisava sim, precisava pedir desculpas por ter deixado ela plantada lá no meio do corredor sem mais nem menos. “Certo”, isso, Violeta. Não diga nada.

“Eu não deveria ter beijado você ontem”

O estômago de Violeta despencou.

“Não?” ela respondeu, feito uma idiota.

“Você tentou me ajudar em um momento difícil e eu… Eu me aproveitei de você. Fui… fui absolutamente… Foi um impulso, Violeta. Um impulso, algo que fiz sem pensar, uma reação. Não foi minha intenção lhe faltar com respeito. Não sei onde estava com a cabeça. Eu peço desculpas, te garanto que isso não acontecerá novamente. Estávamos indo tão bem, eu… Eu não quero causar nenhum clima entre nós. Por favor, me perdoe, Violeta”

Violeta encarou Eugênio por alguns longos segundos, sem saber o que dizer. Parecia que toda vez que o via, não sabia o que dizer. Não gostava dessa sensação. 

“Claro”, disse ela, quase sem voz. Ainda não tinha processado nada do que tinha acontecido hoje. Nem ontem.

Ele sorriu, aliviado. “Ótimo. Podemos retornar a nossas atividades normais, então?”, brincou. “Você terminou o livro?”

“Terminei sim”, respondeu ela, ainda em transe. Ele emendou uma discussão sobre o final da história, mas ela não ouviu.

x

Violeta passou o dia como se estivesse em um transe. Trabalhou, cozinhou, comeu, conversou com clientes, ligou para a irmã, até arrumou a casa. Mas não sentiu nada o dia inteiro. 

Ainda não acreditava que Eugênio tinha se desculpado por beijá-la. Não por ter ido embora. Mas pelo beijo. Pelo beijo. Pelo beijo que tinha sido uma das coisas mais sensuais que tinha acontecido a ela nos últimos tempos. 

Não podia negar que estava triste. Tinha gostado daquele beijo, tinha esperado por ele, tinha literalmente sonhado com ele. 

 Mas agora estava mais do que claro que Eugênio não sentia o mesmo. Categorizar aquele momento tão… tão… tão gostoso como um erro, um impulso, foi a gota d’água. Agora chega. Ela não precisava passar por aquilo. 

Eugênio tinha chegado para bagunçar sua vida, aparentemente. E isso ela não ia permitir.

Depois de terminar todas as suas demandas de trabalho (e depois de arrumar mais umas dez para fazer), Violeta tomou um banho demorado, com direito a uma cuidadosa rotina de skincare seguida de longos minutos massageando hidratante em todo o seu corpo, tocando com cuidado seus braços, pernas, seios. Precisava sentir-se bonita, sensual, desejada - nem que fosse apenas por ela mesma. Colocou uma camisola preta que valorizava seu corpo, e aproveitou o sistema de som da casa - uma de suas coisas preferidas no apartamento - para colocar uma playlist de jazz. Com uma taça de vinho tinto na mão, sentou no sofá e abriu um livro, para perder-se em um mundo que não era o seu.

Violeta sorriu - essa era a vida que ela gostava. Sozinha, sim, mas não solitária. Em paz.

Mas a paz não durou muito, porque cinco minutos depois, a campainha tocou.

Instantaneamente irritada, Violeta se levantou de um pulo e abriu a porta para saber quem ousava lhe perturbar.

“Violeta”

Claro. Claro. Mas é claro que só podia ser ele.

“Eugênio”, ela bufou, sem paciência para a cara de cachorro sem dono dele. “Olha só, hoje eu realmente não…”, mas não conseguiu concluir a frase antes de ser interrompida por ele.

“Eu menti pra você, Violeta”

“Como assim?”, ela disse, confusa, ainda sem registrar que ele estava ali, na sua porta, dez da noite, depois de tudo.

“Não foi um impulso”

Ela apenas olhou para ele, sem entender o que estava acontecendo.

“Não lhe beijei por um impulso. Não foi uma reação. Foi algo que eu queria fazer há muito tempo. Desde a primeira vez que eu te vi”, ele falou, e ela não teve tempo de reagir antes de ele beijá-la novamente.

De novo, igual, mas diferente. Em questão de segundos, a porta do apartamento foi fechada e Violeta estava pressionada contra ela, a boca de Eugênio contra a sua e o corpo dele tocando cada centímetro do seu. 

As línguas travavam uma guerra deliciosa e Violeta parou completamente de pensar, não compreendia nada que não fosse as mãos dele percorrendo seu corpo, tentando trazê-la para mais perto, como se isso fosse possível. A mente de Violeta ameaçou formar um pensamento coerente - o que é isso, o que ele pensa que está fazendo, nada disso é normal, ela deveria fazer alguma coisa - mas foi interrompida pela boca de Eugênio no seu pescoço e o único pensamento que sua mente conseguiu formar foi meu Deus do céu isso é absolutamente glorioso. 

A boca de Eugênio agora estava descendo o pescoço e chegando nos seus seios e Violeta sentia como se fosse explodir. Enroscou uma perna na dele, procurando mais - mais contato, mais atrito, mais proximidade, mais

“Eugênio”, ela respira, geme, implora, mas não sabe pelo quê, ela nunca foi o tipo de mulher que implorava por nada. Mas o corpo dele a pressiona ainda mais contra a parede, tanto que ela nem sabe onde ela começa ou ele termina, nenhum pedaço dela está fora do alcance dele e ela só precisa que ele continue. Que ele não vá embora dessa vez. As mãos dela, enterradas no cabelo dele, o puxam para perto com tanta força que ela fica surpresa que não está arrancando todos os fios que ele tem.

“Só isso aqui”, ele suspira no pescoço dela, mas ela não entende o que isso significa porque uma das mãos dele está enroscada no cabelo dela e a outra encontrou sua coxa por debaixo da camisola, “só isso”

E parte dela entende o que ele quer dizer - só isso, nada mais, só uns amassos contra a parede, só uma noite - e ela deveria ter parado tudo na mesma hora. Porque ela sabe no que isso vai dar. Como essa noite vai terminar. E talvez, em um outro universo, exista uma Violeta que, naquele momento, tenha empurrado Eugênio para longe e mandado ele ir embora.

Mas nesse universo, ela traz ele pra mais perto ainda, sente a ereção dele na sua coxa, estremece ao sentir a trilha de fogo que a língua dele deixa em sua pele.

“Uma noite, Violeta”, ele diz, e a maneira como ele diz o nome dela lhe causa calafrios, “uma noite e não precisamos nem falar disso amanhã”, ele diz, voltando para o rosto dela e salpicando beijos pelas bochechas, nariz e pálpebras, um gesto tão inesperadamente carinhoso no meio daquele tesão todo que ela, por um minuto, ficou sem chão.

É ridícula, essa ideia de que ela poderia um dia ser tentada por ele, tentada a bagunçar toda sua rotina por algumas horas de prazer com esse homem que ela nem conhece direito, esse homem sobre quem ela sabe tão pouco mas que parece tão próximo, tão real, tão bom.

Mas a boca de Eugênio voltou pra sua e nada mais importou naquele momento.

x

Ele estava completamente no controle e ela, que nunca admitiu ceder para ninguém, não se importou nem um pouco. Ele era muito mais do que ela imaginava, e ela acha que não vai aguentar, que seu corpo não vai aguentar, acredita completamente que vai explodir ali mesmo, nos braços de Eugênio, enquanto a boca dele faz coisas inexplicáveis na pele dela.

Seria o primeiro caso de combustão espontânea do mundo, mas ela tem certeza, absoluta certeza, que é isso que vai acontecer.

E então ele se afasta e ela quase choraminga, não que ela seja esse tipo de mulher, mas quem sabe ela seja. Está descobrindo muitas coisas sobre si mesma hoje. Seu corpo se alivia quando ele volta pra perto, mas mais para baixo agora, levantando a camisola para beijar sua barriga, e ela entende o que ele quer fazer, e agora sim, ela está completamente certa de que vai explodir nos braços dele.

Quando a boca dele finalmente, finalmente, depois de uma eternidade, se conecta com o clitóris dela, ela sente vontade de gritar. 

Ele faz tudo com tanta confiança, com tanta habilidade, e só isso já é o suficiente para fazê-la enlouquecer. Ela tenta se segurar em algo, com medo das pernas cederem, mas só tem a parede atrás dela, então agarra o cabelo dele e pressiona o rosto de Eugênio ainda mais fundo em sua buceta. A língua dele é quente e frenética, sem tempo a perder, e não é desse jeito que ela gosta - prefere algo mais lento, demorado, com cuidado. Mas mesmo assim, sente seu corpo tremer. Não poderia ter outra reação a ele.

Ajoelhado no chão, Eugênio posiciona uma das pernas dela em cima do seu ombro, para ter mais acesso ao centro de Violeta, empurrando sua língua ainda mais fundo - substituindo-a imediatamente por um de seus dedos, quando ela geme impaciente. Ela quer mais, precisa de mais. Ele entende, e coloca mais um dedo dentro dela, curvando, enquanto abocanha com gosto o clitóris dela, e não demora muito até Violeta gritar em completo e absoluto abandono.

Ela goza com força, um orgasmo arrancado dela com surpresa mesmo ela sabendo que ele estava chegando. Violeta se sente tonta, fraca, flutuando, como se não estivesse realmente aqui. Ela mal registra Eugênio se levantando e limpando o rosto na camisola dela (devia reclamar como ele por isso, pensa vagamente), e depois a olhando com hesitação.

Por um segundo, Violeta estranha a timidez dele depois do que acabou de acontecer, mas entende que agora quem tem que tomar a iniciativa é ela. 

Então, ela assume o controle.

Se está na chuva, Violeta, é pra se molhar, pensa.

“Eugênio”, ela sussurra, com medo de quebrar o feitiço, com medo de ele ir embora de novo, mesmo que o gozo dela ainda esteja brilhando nos lábios dele. Lentamente, como se ele fosse um animal ferido, ela leva as mãos até o rosto dele, ajustando os óculos com cuidado. Ele fecha os olhos com o contato, suspira, e ela se sente mais segura - permite que suas mãos naveguem pelo rosto dele lentamente, passando pelos lábios, pelo pescoço, sente a respiração dele enquanto ele engole fundo. As mãos param no peito dele, brincam com o primeiro botão da camisa, e os olhos dela encontram os dele pedindo permissão.

O fato dela estar pedindo permissão enquanto seu corpo ainda lembra da língua dele dentro dela quase a faz rir.

Mas ainda é novo para ela, este momento, ainda é incerto, e ela não quer assustá-lo, esse homem que ela ainda não compreende por inteiro.

Ela entende como um sim quando os braços dele envolvem sua cintura, a tocando com cuidado, e os olhares deles se encontram novamente. Ela se lembra da primeira vez que se viram, na piscina, como o olhar dele hesitou ao cruzar com o dela, como se ele já soubesse que um dia eles estariam aqui, contra a parede do apartamento dela, ela em completo desespero para senti-lo dentro dela. 

“Violeta”, na boca dele, o nome dela não é uma prece - é uma crença inteira. Ela sente um calafrio e sorri, já acostumada com a sensação. “Por favor”, ele diz, e ela se sente vitoriosa porque ele foi o primeiro a implorar em voz alta. Ah, se ele soubesse o quão perto ela esteve de implorar por ele.

Ela desfaz os botões da camisa com pressa, e ao tocar no peito nu dele, Eugênio volta à vida novamente, puxando a camisola dela de uma vez só, a deixando completamente nua, as duas mãos dele indo imediatamente para seus seios, seguidos da boca dele. 

Violeta se sente fraca de tanto tesão, nem parece que gozou cinco minutos atrás - mas Eugênio chupa seu mamilo com tanta vontade que ela começa a pensar se é possível gozar só com isso. Ela está completamente incendiada e ele nem entrou nela ainda, mas ele está acariciando e beijando e lambendo e é como se ele estivesse tocando piano por dentro da pele dela, tudo queimando de dentro pra fora e ela não aguenta mais o calor.

“Eugênio”, ela diz, com a voz firme, forte, como se não estivesse se desfazendo sob a língua dele, “Cama. Agora”.

A reação dele não desaponta - parece que ele gosta quando ela é mandona, e ela guarda essa informação para usar mais tarde. Ele geme fundo e a empurra pelo corredor, peças de roupa sendo descartadas pelo caminho, e ela não se lembra de ter feito algo assim na vida, ter experienciado tanta paixão, tanto tesão, tanta urgência.

Eles chegam na cama uma eternidade depois, e quando ele a puxa para cima de si ela pensa, não pela primeira vez hoje nem pela primeira vez desde que o conheceu, que ela está se perdendo completamente.

“Violeta”, ele geme enquanto pressiona sua ereção, agora coberta apenas pelo tecido fino da cueca, contra a buceta nua dela, e ela pensa irracionalmente que pode gozar assim, só se esfregando contra ele enquanto ele geme o nome dela de novo e de novo e de novo. Ela nunca se sentiu tão depravada, tão sexy. 

Mas ela quer mais. “Eugênio”, ela pede, com firmeza, e sente o pau dele tremer contra si, “eu quero que você me foda. Você consegue fazer isso?”, ela provoca, e sabe que o pau dele está úmido - acredita que ele não vai durar muito, nenhum dos dois vai, a buceta dela já está latejando de novo e ela quer gritar, quer gozar mas não quer que isso acabe nunca. 

“Ah, Violeta”, ele responde, “você nem imagina o quanto”, e num movimento rápido ele os muda de posição e de repente está por cima dela. As pernas de Violeta se enroscam em volta do corpo dele automaticamente, como se já tivessem feito isso várias vezes antes. Impaciente, sentindo como se já estivessem vivendo isso por anos, Violeta enfia a mão dentro da cueca dele e fecha os dedos ao redor do pau de Eugênio, o sentindo quente, e o guia até a entrada da sua buceta. “Tão molhada”, sussurra ele, de olhos fechados.

“Pra você”, ela diz, e num movimento rápido ele entra nela e mete o pau bem fundo e com força, fazendo Violeta gritar, surpresa. 

“Que buceta deliciosa, Violeta”, ele diz, parando um segundo para recuperar o fôlego, mas ela nem tem tempo de responder antes que ele comece a se movimentar dentro dela, com estocadas lentas, mas muito fundas.

“Mais, Eugênio, mais”, ela grita, “mais rápido”

“Não”, ele responde, a surpreendendo. “Você vai ter que me aguentar bem devagar”

Ele continua metendo o pau bem fundo nela, se deliciando com o barulho dos corpos unidos. Violeta tenta rebolar embaixo dele, para o estimular - ela quer, ela precisa, de mais - mas ele aperta o quadril dela, enterrando-a na cama, paralisada, olhando nos olhos dela, silenciosamente mandando ela parar.

Ela obedece.

Nem sabe porque, mas obedece.

Eugênio inicia uma tortura lenta e absolutamente deliciosa, entrando e saindo de dentro dela de uma maneira que permitia a Violeta sentir cada milímetro do pau dele se mexendo na sua buceta. Ela geme, grita, arranha as costas dele, o puxa para mais perto - mas ele continua lentamente, como se eles tivessem todo o tempo do mundo. A frustração dela é tão evidente quanto o tesão. 

“O que você quer, Violeta?” ele pergunta, e ela sente que vai explodir.

“Me fode, Eugênio”, ela responde, “me fode mais rápido”

“Você vai ter que me pedir”, ele diz, e ela quase gozou ali mesmo. Nunca tinha sido dominada na cama, nunca tinha sido nem mesmo contestada, e ter Eugênio ali mandando ela implorar a enchia de tanto tesão que ela não sabia nem o que fazer. A não ser pedir.

“Por favor”, ela disse, a voz fraca de desejo, “me fode gostoso, Eugênio, por favor. Rápido e com força. Me fode, vai”.

E foi isso que ele fez. 

Ao ouvir o pedido dela, ele imediatamente aumentou a velocidade das estocadas. Violeta estava em polvorosa, sabia que não ia aguentar de tanto tesão. Geralmente precisava sempre se masturbar enquanto o parceiro a penetrava, mas naquele momento, com a pélvis de Eugênio se chocando tão deliciosamente com seu clitóris, ela sabia que seu segundo orgasmo da noite estava muito próximo.

“Violeta… eu vou gozar”, ele disse, e ela enlouqueceu. Saber que estava deixando aquele homem assim, completamente desmanchado, os deles revirando enquanto metia nela desesperadamente, a deu ainda mais tesão.

Ele gozou antes dela, o que não foi uma surpresa, mas ela nem se importou. Eugênio, no entanto, não ia deixar por isso mesmo - ela mal teve tempo de registrar o orgasmo dele e ele já tinha saído de dentro dela, substituindo o pau dele por um, dois, três dedos, o polegar fazendo pressão no clitóris latejante dela enquanto a fodia com a mão. Violeta gemeu alto, um gemido que vinha do fundo da garganta, um prazer que era quase dor, tão bom e tão intenso que ela não queria gozar nunca. 

“Eugênio”, ela suspira o nome dele, do mesmo jeito que ele gemeu o dela ao gozar, e ela está perto, tão perto, e ele percebe, engolindo os gritos de prazer dela com a boca dele num beijo desesperado e molhado, dentes se chocando e línguas brigando e lábios mordendo, numa das experiências mais eróticas que ela já teve.

x

Minutos depois, com o corpo ainda tremendo de tanto prazer, a mente de Violeta finalmente volta a funcionar e ela compreende o que realmente aconteceu ali. 

Ela e Eugênio. 

Um sexo incrível. Talvez um dos melhores que já fez na vida.

Antes mesmo de sua cabeça começar a problematizar o que aconteceu (eles são amigos, são vizinhos, isso só vai complicar as coisas, isso definitivamente não deveria ter acontecido), Violeta ouve Eugênio se levantar da cama e sair do quarto. 

Ela não abre os olhos para vê-lo indo embora, mas um lado seu fica grato por ele ter tomado essa iniciativa. Quem sabe amanhã eles possam, realmente, esquecer que isso aconteceu.

Mas alguns minutos depois, ele volta para a cama. Curiosa, ela finalmente abre os olhos - queria evitar ao máximo ter que encarar ele - e o vê oferecendo um copo de água. Tocada pelo gesto, ela sorri.

“Obrigada”

Ele não diz nada, apenas se acomoda novamente na cama dela - como se ali fosse o lugar dele. Violeta ainda não sabia se queria que fosse ou não.

“Acho que menti para você de novo”, ele diz depois de alguns segundos, e ela engasga com o gole de água que estava bebendo.

“Como é que é, Eugênio?” respondeu, já pronta para um embate. 

“Eu disse uma noite, não foi? Mas não dá pra fazer tudo o que eu quero fazer com você em uma noite, Violeta”

Um arrepio percorre o corpo dela e Violeta já sente sua buceta latejar de novo - como se não tivesse gozado duas vezes na última hora.

“Acho que você vai precisar tentar de novo amanhã, então”, ela responde, marota.

Ele deposita um beijo carinhoso no ombro dela e sussurra, “Quem disse que vou precisar esperar até amanhã?”, enquanto leva uma das mãos até o seio dela, massageando lentamente.

Violeta geme. Não tem a mínima ideia do que isso seja, mas não é hoje que ela vai descobrir. 

Hoje ela só vai aceitar tudo o que ele quiser fazer com o corpo dela.

 

 

 

 

 


 

 

 



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