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História Just Married - Recuperando tempo


Escrita por: Kjunn

Notas do Autor


Voltei sim... :)

O cap 79 ficou tão gigante (mais de 10mil palavras) que irei dividi-lo em 2. Assim, Poderão ler um, parar e continuar depois ou se quiserem ler seguido tudo bem! hahaha Poderão beber uma água sei lá no intervalo.

Para essa parte precisam lembrar apenas que Neji foi atrás da Ino para que ela ajude no processo que ele está movendo e os dois resolveram sair no fim do dia!

É isso beijos!

Capítulo 55 - Recuperando tempo


Ino se arrumou nervosa, passava o batom sentindo as batidas de seu coração estranhas e algum desconforto em seu peito. Estava com aquela ideia fixa na cabeça, decidida a levar a diante. Não sabia no que iriam dar os planos de Neji, mas ela teria sua própria vingança de Sakura. Mesmo que fosse super idiota.

Em sua cabeça as contas estariam acertadas.

- Vamos? - Chegou sorrindo, mas era um sorriso tão esquisito que Neji até franziu o cenho, mas deu de ombros, se levantou largando uma revista por ali e a seguiu.

- Está muito bonita - Comentou.

- Eu sei - Respondeu e ouviu ele rir - Obrigada - Falou dessa vez sorrindo divertida.

Os dois foram no carro alugado que ele estava usando, ela falou para onde queria ir e ele apenas seguiu o caminho que ela indicava.

- A nossa conversa ainda não acabou - Neji levantou o assunto novamente ainda no carro.

- É sério, não dá pra esquecer isso e seguir em frente?

- Claro que não Ino, já parou pra pensar na situação que a Sakura está?

- Bilionária transando com um cara gostoso?

Neji moveu a cabeça incrédulo.

- Olhando a grosso modo é a situação que muitas gostariam de estar, julgando de forma superficial. - Começou a falar de forma irônica - Ah é um cara “presença”, rico e etc. Então, tudo bem ser forçada a casar com ele! - Voltou ao tom de voz normal - Isso é um absurdo. Casamento, uma relação desse nível e estar com alguém que não gost? Principalmente pra uma mulher, é uma atrocidade. Ela deve estar muito mal, ainda mais vendo que você era a outra e o quanto você pirou.

- Neji… A Sakura me deu um mega soco na delegacia dizendo pra eu deixar de ser louca e ficar longe deles. - Revirou os olhos - Gritou para os 4 cantos que o amava, tava estampado na cara dela. Eu pirei e ela também ficou louca quando ele ficou daquele jeito. Foi capaz de meter um soco EM MIM, sua “melhor amiga”. Sua teoria é muito plausível, mas tá foda. - Soltou o ar chateada - Esses dois já estão em outra.

- Por que ele seduziu ela! - Neji falou alto.

- E qual o problema? Agora a Sakura é retardada? Ela gostou do cara! Esqueceu você ou qualquer coisa que possa ter levado ela até ele! E pronto, foda-se.

Neji olhou para ela desconfiado.

- Nossa, agora parece tão sensata. - Falou enquanto parava o carro.

- Ah cala a boca, vamos entrar, beber e fazer alguma merda ok? Caramba, já está me estressando.

Ino saiu do carro bufando, bateu a porta com força e seguiu em direção a entrada da boate. Usava saia de couro preta e blusa de paetês também pretos.

Quanto mais ela rezava, mais fantasmas lhe apareciam.

Estava ótima ultimamente. Não teve que enfrentar penalizações pelo que fez, mas seus tios não deixaram que as coisas ficassem assim. Ficaram preocupados e ela apreciou isso, apesar de que todos demonstraram isso da forma mais pesada possível. Não houve espaço para carinho, era preciso tratamento de choque. Teve que fazer sessões com alguns especialistas.

Teve que controlar a raiva e pensar melhor naquilo tudo e como foi louca. Uma coisa que lhe impactou muito foi a forma como fizeram ela pensar melhor no valor que uma vida tem. Por Deus, que merda ela quase fez? Por mais que achasse qualquer coisa de Sakura, nada jamais poderia justificar tirar a vida de alguém por algo assim. Na sessão chorou tanto que quis arrancar seu coração, como poderia conviver com algo daquele tipo pro resto da vida?

Colocou na sua cabeça que aquilo eram águas passadas. Não inocentou Sakura em sua cabeça de forma alguma. Guardar mágoa de alguém que você amava e lhe traiu é um direito natural seu. Não dá pra ficar de mimimi servindo de otário pra todo mundo pra pagar de bonzinho né? Mas, que se danassem pra lá. Ela estava pouco a pouco vivendo sua própria vida com novos princípios quando Neji resolveu aparecer, tentando eximir Sakura de culpa, o que por si só já lhe tira do sério e ainda querendo pedir a ajuda dela para isso.

Não, mil vezes não. Não queria nem saber de nada.

Sua raiva em grande parte era direcionada a Sakura, mas Sasuke também havia sido um sacana. Não acreditava nem que havia precisado de alguém para lhe dizer isso. E a visão que tinha dele piorou ainda mais com as coisas que Neji falou. Sasuke era um filho da puta mesmo.

- Vamos beber o que? - Neji apareceu ao seu lado.

Ino estava plenamente consciente das garotas que se viraram para olhar para ele ao ouvirem sua voz. Viu com divertimento elas arregalarem os olhos e se entreolharem sorrindo umas para as outras. Estava acostumada com ele, mas Neji era gato mesmo. Sempre ficou injuriada de Sakura gostar tanto dele e nunca tirar nenhuma casquinha e não foi por falta de incentivo! Já que ela ficou de gracinha ela tentaria tirar uma cascona.

Foram ao bar e pegaram suas bebidas.

- Vem cá - Ele logo pegou em seu braço indicando que deveriam sentar em um canto.

Ainda era cedo, por isso o clima ainda não era de ferveção. As músicas ainda estavam em clima de recepção dos clientes.

- Ino, eu queria muito contar com a sua ajuda.

- Neji… - Colocou a mão na frente do rosto dele - Eu quero distância disso.

- Põe a mão na consciência garota - Pegou a mão dela sem tanta delicadeza, removendo o obstáculo - É a sua melhor amiga, ela não tem culpa de nada! Você quis matar ela!

- Eu sei meus próprios erros ok? Não precisa tentar usar isso pra jogar nada na minha cara. Muito menos pra me convencer de algo que eu não quero fazer como se eu tivesse a obrigação de me redimir com alguém que eu não quero ver nem pintada de ouro!

- Vá lá e fale sobre isso, sobre o que lhe fez agir assim. A raiva que sentiu por ser a namorada dele por anos e de repente ter o relacionamento terminado porque os dois iriam se casar. Assim, sem mais nem menos. Isso vai levantar a dúvida! Vai ser uma testemunha, um casal não se une do dia para a noite.

Ino se ajeitou no lugar para olhar bem nos olhos azuis claríssimos dele - Presta atenção Neji eu quero que eles se fodam entendeu?

- Só quem vai estar se fodendo é a Sakura!

- Por mim tudo bem.

- Então, pensa que vai estar ajudando ela a ficar com o carinha que era pra ser seu.

- Já disse que eu não quero mais saber de nada disso. E de qualquer forma você disse que ela gosta de você não é? Então, ela tá bem infeliz. Meus pêsames. Se não, se queria roubar ele de mim e tudo mais, e ainda tinha interesse em dinheiro. O que “justificaria” - Fez aspas com as mãos - De qualquer forma eu não quero um cara que não me dá valor e me troca sem mais nem menos. Então, que ambos sejam felizes trocando os venenos de suas salivas.

Aquela conversa não estava ajudando muito nos planos que tinha e pra falar a verdade já tinha até perdido a vontade. Seria um saco beijar esse cara chato mesmo que fosse bonito. O plano era simples, pegaria o cara que Sakura gosta e se sentiria vingada. Pronto, contas pagas no universo, mas misericórdia, já estava sendo necessário esforço demais.

- Porra!

- Olha Neji, eu não to com o menor saco pra você falando que nem gralha no meu ouvido não. A verdade é que eu vim aqui pra ficar com você e me distrair entendeu? Se não tá afim, vaza.

- O que?

- É, isso mesmo.

- Quer dizer que tem interesse em ficar comigo? - Falou rindo - Desde quando? Pelo visto Sakura não seria a única fura-olho né?

- Ai Neji por favor, não se ache o gostoso ok?! - Fez cara de tédio. - Eu estou aqui, linda, livre, leve e solta e to afim de dar uns beijos na boca. Você é gatinho, veio aqui preocupadinho comigo, vamos nos divertir - Aproximou o rosto dele sugestiva esperando um pouco. Estava 100% sem saco para sedução, coisa que ela não saberia nem como poderia fazer isso para ele, mas estava na esperança de que fosse bom.

- Você é uma vadia mesmo - Ele se afastou dela fazendo cara de nojo.

- Todo dia - Respondeu segura de si.

- Quer saber eu vou embora - Ele se levantou, mas pareceu se tocar que ela havia vindo com ele.

- Não se preocupe meu anjinho caído, eu vou de Uber. - Fez sinal dando tchauzinho deixando ele ainda mais irritado, assim logo foi embora.

...

Ino sentou no banquinho do bar da boate de uma vez, até se desequilibrou um pouco, mas alguém segurou o banco alto por um momento.

- Obrigada - Ela agradeceu sem olhar para a pessoa de fato, colocou os cotovelos sobre o balcão - Cosmopolitan - Pediu sem muitas delongas ou sorrisos, bufou vendo o rapaz montar seu drink na sua frente rapidamente e agradeceu brevemente quando ele colocou em frente a ela. Tomou praticamente de uma vez, irritadíssima.

- Pelo visto garotas bonitas também levam um fora.

Franziu o cenho antes de se mover. Era com ela que falava?

- É uma situação atípica - Respondeu desdenhosa como se tivesse que responder algo para aquele desconhecido. De certo modo até ofendida. Se virou e tomou o resto de seu drink já fazendo sinal para que o barman se aproximasse novamente.

Assistiu novamente ele preparar outro drink rapidamente. Pensava em algumas coisas, estava naquele momento de reflexões em frente ao balcão que praticamente toda pessoa passa uma vez na vida. Veja só, sozinha em uma boate… Não lembrava de estar assim antes. Não andava com garotos porque tinha Sasuke, pensava que tinha, mas sempre tinha amigos, pessoas com as quais ela ria e se divertia. Ok, isso não tinha nada a ver, não era uma pessoa sem amigos agora, estava apenas longe de suas colegas, mas mantinha o contato através das redes sociais e acreditava que continuaria assim desde que elas jamais soubessem do ataque de loucura que teve. Mas, não era a mesma coisa… Não eram como Sakura e Hinata. Pensar nisso lhe deixava com raiva.

- Ai que ódio - Murmurou entredentes.

- Ele não parecia ser um cara legal.

Olhou para o lado mais uma vez estranhando aquela pessoa.

Ele olhou para ela de volta sorrindo.

- Achei ele muito grosseiro, não é assim que se trata uma mulher.

Ino franziu ainda mais o cenho, virou-se olhando para o canto onde esteve sentada com Neji anteriormente. Era mais ou menos do outro lado da boate, que era pequena, então era possível ter certa visão do local que agora era ocupado por um casal. Era pouco iluminado, até mesmo estratégico para que sentassem ali sabendo o que rolaria. Todos sabiam que existiam, porém ainda assim era discreto e não chamava tanta atenção pelo meio de locais mais bem iluminados e com efeitos diferenciados.

Virou-se novamente para olhar o rapaz que olhava na mesma direção que ela, já de costas para o balcão bebericando algo.

- Você estava…

- Estava - Ele respondeu antes que ela terminasse. - Estava olhando.

- O que?

- Eu gosto de ficar acompanhando as pessoas nesses lugares, sabe… Como se fossem historinhas. Se parar pra pensar, cada um está vivendo sua vida aqui. De modo geral todos vêm preocupados consigo mesmo, em se divertir, aí venho ver isso.

- E você perde tempo se preocupando com a vida dos outros?

- Não estou preocupado, apenas gosto de assistir como se fosse um filme.

- Que tal se preocupar com sua própria vida e se divertir como todo mundo?

- Quem disse que não estou me divertindo com isso? É interessante. Bom, eu fico imaginando a história que está se passando já que não posso ouvir. Fico tentando fazer leitura labial. - Moveu o copo em sua mão dando prosseguimento - Você gosta dele, mas não fez do jeito certo. Ele não parecia estar nem um pouco afim de você e essa situação atípica lhe deixou bem puta. Não vejo futuro nesse relacionamento, se eu fosse você não insistiria - Comentou - Acertei?

- Não gosto dele. - Ino fez cara de nojo.

- Parecia afim de conseguir algo.

- Só queria me vingar.

- Vingar? - Ele se virou de lado para o balcão e para a pista. De frente para ela.

- Da minha ex-melhor amiga que supostamente é apaixonada por ele, mas ele é um chato, imbecil.

- Hummm - O cara gemeu se virando para ela agora. Um cotovelo no balcão e olhos vidrados nela, parece que agora estava interessado especificamente no filminho dela.

- Por que a melhor amiga virou ex? - Ele ficou lhe observando, mas viu as sobrancelhas dele se erguerem e um sorriso se formar, tendo que desviar o olhar.

- O que foi?

- Você fez uma cara horrível, acho melhor não falarmos sobre isso - Ele ainda ria.

Ino colocou as mãos nas bochechas, que cara fez?

- Eu realmente não quero falar sobre isso.

- Tudo bem - Sorriu de novo - Você está tendo uma noite difícil - Ele falou com claro tom de deboche - Quer me acompanhar essa noite?

Ino sentiu um leve espasmo em sua barriga, estava sendo cantada. Não evitou um sorriso sem graça. Sim, estava acostumada com isso, mas era a primeira vez que não jogava o cabelo sobre o pombo e falava com peito de pombo que tinha namorado.

Meneou a cabeça.

- Qual o seu nome?

- Sai.

- Sai o que?

- Eu gosto de apenas Sai. - Viu ela fazer cara de desconfiança - Eu não sou nenhum criminoso - Ele disse sorrindo.

- Então faz o que?

- Banheiros.

- Você faz banheiros?

Ele confirmou sorridente.

- Pode me achar no Google como: Sai que faz banheiros. - Ficou observando a cara de desconfiança dela e deu uma risada. - E você?

- Estudante… - Ou era, ainda teria que ver o que faria da vida a partir de agora. - De medicina.

- Nossa! Eu jamais pensaria que poderia ser isso senhorita…?

- Ino Yamanaka.

- Oh sim! É um prazer conhecê-la - Com toda liberdade pegou a mão dela e beijou sorrindo completamente a vontade.

Senti um leve deboche ao ele dizer que jamais imaginaria que ela estudava medicina, mas aquele breve toque gentil lhe pegou de surpresa. Aquela situação estava muito interessante e isso fez Ino pensar em um lapso de momento quantos anos de sua vida desperdiçou sendo apenas a namorada retardada de Sasuke. Caramba! Quantas vezes foi cantada? Quantos carinhas chegaram falando com ela puxando assunto ou através de um breve elogio, mesmo o mais bobo possível e ela apenas lhes respondeu com uma breve cortada? Quantas experiências deixou de ter baseada na confiança cega de que o Uchiha era o homem de sua vida?

- Vejam só… - Sai olhava para a pista. Como que ele havia se distraído tão rápido? - Parece que um soldado ganhou a batalha - Sorriu tomando um gole de bebida - Aquele cara chegou bastante nervoso para encontrar aquela moça, falou comigo aqui quando chegou, quando a viu chegar quase teve um treco. - Riu novamente - Estava olhando no que daria isso, ele foi paciente e teve sucesso. A garota parece ser legal.

- Você ajudou ele?

- Ah não, não interfiro no percurso das historinhas das pessoas que acompanho, apesar de ficar torcendo muito pelo sucesso, às vezes uma reação adversa é muito interessante - Sai falava olhando para a pista, mas voltou-se para ela fitando em seus olhos - Eu fiquei bem satisfeito de ver a sua não dar certo, principalmente quando sentou ao meu lado.

Ele estava investindo mesmo! Estava adorando aquilo e queria mais.

- Ok, eu não sei o que responder sobre isso. - Falou sem graça. Sai apenas ergueu uma sobrancelha e sorriu voltando a tomar um gole olhando a pista - Hum… - Chamou a atenção dele de novo - Então, está afim de mim? - Céus tinha certeza que não era assim o jeito certo de fazer as coisas. - Ele se virou para ela totalmente surpreso, pensou que tinha estragado tudo ao ver ele examiná-la por completo. Seus olhos não eram de admiração, ele estava realmente analisando-a, como se estivesse pensando: quem essa garota pensa que é?

Ele colocou o copo sobre o balcão e se levantou.

Meu Deus que mico, quis se enterrar, aquele dia não estava para ela. Ok, vida que segue, vamos aperfeiçoar isso, porque estamos de volta aos trabalhos e não queremos perder toda a diversão não é mesmo?

Mas, ele deu o passo necessário para ficar mais perto dela. Colocou a mão em seu rosto do lado esquerdo, estava gelada por segurar o copo por tanto tempo.

Todo o corpo de Ino endureceu. Que isso?!

O rosto dele estava na mesma direção do dela e lá estava aquele sorrisinho de novo.

- Estou sim.

O aperto no estômago veio de uma vez. Que nervoso! Abriu a boca como se fosse dizer algo, mas nada que prestasse realmente estava se formando em sua cabeça, então apenas sorriu. Um sorriso tão sem graça que viu o sorriso dele aumentar divertido. Estava sentindo pena dela? Aquele cara era rápido e ela não estava acostumada com esse tipo de coisa, mas devia ser assim não é? As coisas poderiam ser rápidas e sem grandes problemas não é? Poderia ser um beijo não é?

Já que ele se aproximou ainda mais a ponto de ser possível sentir o ar quente de sua respiração e sua outra mão foi até sua cintura, ele fez isso devagar e parou por um instante sem se mover, olhando-a nos olhos.

- Vou te beijar Ino - Avisou baixinho.

- Eu sei - Dessa vez ela respondeu e foi a coisa certa.

Não foi um beijo lento e inexperiente, muito menos afoito, mas fez o corpo da garota se inclinar só um pouquinho para trás, porém a mão dele segurou atrás de sua cabeça por entre seus cabelos e a outra manteve suas costas firmes sem ir tão longe dele.

As mãos dela procuraram segurar as barras do blazer dele enquanto de olhos fechados acompanhava os movimentos daqueles lábios jamais experimentados, completamente novos que acendiam centelhas em seu interior. Um misto de alegria, ansiedade, loucura, satisfação e AI MEU DEUS ESTOU BEIJANDO ESSE CARA! Além de tudo era bom! Era muito bom, suas mãos lhe apertando de leve, seus lábios se movimentando nem muito rápido e nem muito lento, mas com a pressão certa que fazia Ino entender pela primeira vez como era alguém estar lhe beijando por querer! Então era assim? Então, ainda por cima havia tido nada a mais do que uma experiência fajuta de beijos que ela achava serem a 8ª maravilha do mundo?

Se ajeitou no beijo fazendo ele se mover um pouco para trás para que ela pudesse por os braços ao redor do pescoço dele, assim ele pôde ficar ainda mais perto e lhe envolver pela cintura apropriadamente. Aproveitaria aquilo sim!

Caralho perdeu muito tempo nessa vida de merda!

As mãos dele exploraram a curva ao lado de seu corpo sem passar dos limites, enquanto ele aprofundava um pouco mais o beijo já delicioso. Ele tinha um cheiro de hortelã misturado a bebida que ele tomava momentos antes e talvez fosse isso que estivesse fazendo seu coração bater completamente louco.

Até parece, era sua amiga lá embaixo animada por sua amiga de cima estar recebendo a atenção que merecia.

Ele diminuiu o ritmo e se afastou sorridente, se virou parcialmente apenas para pegar seu copo, mas sem tirar uma das mãos do corpo de Ino.

- Hum… Você é rápido assim… Nas coisas?

- Eu fiz uma breve análise e percebi que eu não precisaria falar demais. - Tomou o último gole e fez sinal para o garçom.

- Me acha fácil? - Se agoniou.

- Acho alguém que queria fazer algo e que não precisava de enrolação. - Tocou no queixo dela - Ainda está na época da garota fácil/garota difícil?

- O que você prefere?

- Quer saber o perfil que eu gosto para tentar me agradar?

Ino fez uma careta se sentindo estúpida, estava deslumbrada com um carinha e já estava sendo idiota de novo.

- Não tenho problema com nenhuma das duas - Riu - Cada uma tem seu jeito de encarar as coisas.

- Fica com muitas garotas?

- Acha que eu venho aqui apenas para olhar mesmo? Eu me divirto também! - Falou sincero. Não era do tipo que ficava fazendo fulana se sentir especial ou algo assim, estava ali numa boate conhecendo pessoas, bebendo e quem sabe poderiam fazer alguma merda. Ele apenas não precisava ficar se balançando lá no meio para isso. Achou que isso poderia desanimá-la, porém não esconderia, mas os olhos dela brilharam.

- É disso que eu preciso.

- Então, eu posso lhe dar - Ignorou o momento que o copo vazio foi substituído colocando as duas mãos no rosto de Ino e beijando-a mais uma vez. Dessa vez com mais afinco, mais vontade, saboreando a língua dela mais do que da outra vez e se deliciando mais com a forma como ela gemeu com isso, parecia uma garotinha sendo tocada dessa forma pela primeira vez.

- Humm - Ela gemeu indicando que queria falar e ele interrompeu o beijo - O que acha de irmos para um hotel?

- O que? - Dessa vez ele fez cara de espanto sim. Estava acostumado com garotas diretas, mas já havia sido bem rápido ali e não esperava que passasse disso, estava ótimo sim. Aquela garota era linda demais.

- Entenda, eu já perdi muito tempo nessa vida e eu não quero ficar de mimimi adiando muito mais. - Ela falava para ele muito séria. - Eu não estou bêbada - Ino disse ao ver ele olhando para seu copo - Estou muito lúcida.

- Ãhn… - Ele pensou e encrispou a testa - Tem certeza disso? É um pouco rápido.

- Você disse que não tem problemas com isso.

- E não tenho mesmo, mas estou muito surpreso e preocupado de que você faça algo que se arrependa depois.

- Acredite nada que eu fizer agora vai ser pior do que já fiz.

- Tipo o que?

- Eu esfaqueei alguém.

Os olhos dele se arregalaram. Brilhosos. Esse cara é um pouco doido.

- Uau! - Riu - Vai me esfaquear se eu não aceitar? - Disse fazendo carinho no rosto dela.

- Tente recusar e veremos.

Aquele foi o sorriso mais aberto dele naquela noite.

.

.

.

Ino não parava de rir no caminho, acabou contando toda sua história terrível com seu ex-namorado filho da puta. Sai estava todo ouvidos, interessadíssimo, ele fez várias interjeições ao contar que foi com uma arma até a casa dele, de quando acabou esfaqueando ele e os socos que levou na delegacia.

- Sua vida é um filme? - Ele observou.

Ino falava daquilo como se tivesse sido há tanto tempo atrás… Parecia até mesmo que outra pessoa tinha feito aquilo.

- Pensa que louca eu fui? Agora eu quero continuar sendo louca! Mas, vivendo!

- Acho que está encarando isso da forma certa, teve muita sorte de não estar presa. - Sai falou tirando o blazer ao entrarem no quarto.

- Então já que estou livre, viverei minha liberdade! - Ela falou erguendo os braços.

- Certeza absoluta que não está bêbada?

- Tanta que estou morrendo de nervoso! - Apesar de estar em completo poder de suas faculdade mentais estava sim anestesiada por algum hormônio doido que a estava deixando com a língua solta.

- É mesmo? - Ele riu desabotoando as mangas de sua camisa manga longa cinza que agora Ino via que era levemente cintilante.

- Ok! Algo imporante a se comentar…

- Hum… - Ele marcou presença no diálogo enquanto olhava para baixo.

- Eu sou virgem.

Sai não disse nada apenas ergueu a cabeça com cara de surpresa.

- Mas, você não namorou com esse cara um tempão?

- E isso deveria significar que a gente transava?

- Sim?!

- Pois é… Entende porque perdi tempo demais nessa vida?

- Ok, está me deixando preocupado - Colocou as mãos na cintura - Estamos em outro cenário agora. Isso deve ser importante…

- Não! Não recue por favor! - Veio até ele segurando em sua camisa - Não me faz morrer de vergonha indo embora.

- Nós não nos conhecemos, é sua primeira vez…

- Primeira, segunda… Qual a diferença? Já disse, nada pode me fazer sentir pior do que já ter quase matado alguém. Sim, estou em um acesso de loucura, mas já pensei nisso de todas as formas e tenho certeza que não irei me arrepender. Se não for você, será outro em algum momento. Apenas uma questão de ordem de fatores. E então, virá o segundo e espero que muitos. - Terminou sorrindo.

- Você é doidinha garota - Ele gargalhou - Lá na boate parecia mais menininha e agora estou com medo de ser esfaqueado se não transar com você. - Colocou as mãos na cintura dela fazendo-a dar uns passos para trás enquanto lhe beijava. - Então, sou obrigado a aceitar. - Sai se afastou dela, desabotoou a outra manga de sua camisa e apagou a luz. Sendo a primeira vez, aquilo poderia deixá-la minimamente mais à vontade.

Tirou a camisa e foi até ela mais uma vez envolvendo sua cintura.

Ficou de costas para a cama e sentou trazendo-a consigo para que se sentasse sobre ele de pernas abertas.

Ino estava nervosa, nervosíssima! Nunca na sua vida se imaginou fazendo aquilo com um completo desconhecido. Ele parecia ser uma boa pessoa, ainda mais por ter se preocupado pelo menos um pouco com o fato de ser a sua primeira vez. O que ele não sabia é que a coisa era mais além, e que até mesmo os beijos que ele havia lhe dando já haviam sido como os primeiros. Naquela noite estava disposta a romper tudo, literalmente.

Sentou sobre ele, era possível ver um pouco do rosto dele apesar da luz baixa, a mão em sua costa indicou que o rosto dela deveria ir até o dele. Foi quando voltaram se beijar. As mãos dela deslizavam por seu rosto liso enquanto ele fazia carinho em seu corpo apertando-a com um pouco mais de força enquanto seus lábios estalavam ruidosamente um contra o outro e suas línguas já não se moviam com tanto cuidado. Às vezes ele descia suas mãos insinuantes até seus glúteos e os apertava sugestivo causando sensações novas no interior dela. Era tudo novo, era tudo muito bom! Estava com um pouco de receio, mas só queria saber de experimentar mais do que ele poderia fazer ela aproveitar.

Sai apertou um de seus seios brevemente pegando-a de surpresa, mas continuou lhe beijando cada vez mais desejoso. Segurou seu cabelo por trás fazendo-a se inclinar um pouco deixando o pescoço e lambeu o local beijando-a sem pudor em seguida, enquanto sua outra mão já apertava o seu seio direito, massagendo-o com certa força por cima da blusa continuamente em sincronia com os lábios que chupavam o pescoço dela quase lhe fazendo perder os sentidos.

Os dois voltaram a se beijar na boca e as mãos dele desceram rapidamente até a bunda de Ino amassando ambos os lados com força lhe fazendo suspirar. Depois suas mãos invadiram sua saia de uma vez causando-lhe um leve sobressalto quando apertaram ambos seus glúteos de uma vez.

As mãos que estavam ali puxaram sua blusa para fora de sua saia de couro. Nesse momento ele se afastou um pouco para olhar o que fazia e Ino olhou um pouco para si mesma e percebeu que sem ter sido tirada a saia curta já era inútil em cobrir qualquer parte de suas pernas, apenas ainda prendia sua blusa para dentro. A sensação de nervoso aflorou um pouco mais quando ele soltou a blusa totalmente e ergueu-a sem cerimônias. Seu corpo endureceu um pouco, estava sem sutiã sob a blusa de alcinha cheia de paetês, por isso sua pele foi exibida sem qualquer pudor, mas ele não deu muito tempo para que ela sentisse vergonha e muito menos perguntou se estava tudo bem com isso, pois logo abocanhou seu seio direito.

- Ah! - Gemeu alto demais segurando atrás da cabeça dele sendo pega de surpresa com aquela sensação. Ele estava de olhos fechados já completamente absorto no que fazia e era impressionante como aquilo lhe deixava ainda mais excitada com o que estava acontecendo! Sim, estava se sentindo extremamente desejada e sua amiga lá em baixo esquentava proporcionalmente. Era uma mulher feita e seu corpo estava pronto para quele tipo de coisa.

Sai não estava pensando em ser romântico, o carinha legal que ela conhecia e estava ali com pena. Não, ele era um cara que ela conheceu na boate e que ela propôs sexo, estava um pouco preocupado de ser o primeiro dela, assim de supetão, já havia sido o primeiro de algumas garotas, mas geralmente era algo que demorava um pouco. Apesar de rápido nunca viu nem mesmo as garotas as quais ele tirou a virgindade tão decididas de que queriam isso quanto Ino. Ela não queria perder tempo, precisava experimentar as coisas exatamente como elas são. Era sexo que ele lhe daria. Um bom sexo.

Sugou seu seio enquanto massageava o mamilo do outro lado ouvindo ela gemer sem conseguir se controlar com aquilo, enfiando os dedos por entre os cabelos de sua nuca.

Parou com aquilo e terminou de puxar a blusa dela por sobre sua cabeça.

Nesse momento olhou-a nos olhos mais uma vez, estava anestesiada e apreensiva ao mesmo tempo ao lhe olhar de volta, mas não transparecia dúvida. Então, seguiria em frente.

Virou-se, trazendo-a junto até que a deitasse completamente. Ficou de joelhos e desatou o cinto e os botões de sua calça, mas não terminou a ação de tirar as calças ao notar a saia completamente erguida exibindo a calcinha preta em harmonia com a roupa que ela usava. Não era de renda, nem nada assim, mas lhe pareceu apetitosa naquele momento, desde que fosse tirada o quanto antes.

Mais, uma vez sem grandes rodeios, com as duas mãos pegou as alças da calcinha e puxou-a até o fim das pernas de Ino. Automaticamente ela colocou as mãos sobre sua intimidade e ele sorriu diante daquela reação natural tão simples, mas tornando a ficar sobre ela beijou-a pressionando sua ereção contra ela para que pudesse sentir como as coisas são.

- Ainda tem certeza disso Ino? - Falou em seu ouvido, pouco antes de sugar seu pescoço mais uma vez massageando os mamilos da garota. Estava jogando sujo.

- Não me faça mais essa pergunta, por favor… Eu quero ir até o fim… Aaaah - Gemeu mais uma vez quando ele voltou a chupar seus seios.

- Certo. - Chupou mais uma vez emitindo o som de um estalo e se afastou, levantou da cama e ficou em pé ao lado. Tirou a carteira do bolso e abriu-a tirando um pacote que pelo formato rapidamente Ino reconheceu como uma camisinha.

Aquilo estava mesmo acontecendo, seu peito subia e descia sem controle não só pela ação, mas também pelo nervoso. Claro que estava assustada, e agora algumas dúvidas surgiam em sua cabeça! Mas, estava lutando contra si mesma! Iria fazer aquilo sim!

Viu ele tirar os sapatos com os pés e abaixar as calças, virou o rosto por reflexo ao ver rapidamente seu pênis surgir. Olhou para o outro lado e apenas sentiu o peso dele na cama novamente. Para o lado que ela olhava da cama, viu ele colocar o pacote de camisinha aberto, ainda com ela ali.

- Envergonhada?

- Muito - Foi sincera.

- Vamos fazer você perder a vergonha então.

Apesar de saber que ele estava sobre a cama, ele não estava sobre ela. Tomou um susto quando ele abriu suas pernas. Ao olhar para aquele lugar viu quando ele aproximou seu rosto de sua vagina e se sobressaltou fechando as pernas instintivamente quando o ar quente de sua respiração tocou sua pele exposta. Mas, ele segurou suas pernas com um sorriso sacana e apenas lambeu-a imediatamente sem nada dizer.

- Ah! - Mais uma vez deu um gritinho, foi o único intervalo entre o próximo movimento de sua língua. Ino colocou as duas mãos sobre os cabelos dele sem que ele esboçasse qualquer reação mesmo que ela puxasse um pouco. Agora o toque de seus dedos abrindo-a e expondo um pouco mais lhe deram outro susto que foi sucedido pelo novo toque de sua língua macia demais ali. - Sai! - Chamou gemendo, apertando os olhos - Ah! - Ao olhar para baixo percebeu o olhar dele sério sobre si, via somente a língua dele se movimentar, ela sentia cada toque do que ele fazia lentamente e ela não sabia exatamente como reagir aquilo. Era como se cada pedaço de seu corpo corresse para um lado, mas todos convergiam para aquele mesmo ponto. Um tentava contar para o outro qual era a sensação e voltavam para que pudessem ter mais. Ino se contorcia de boca aberta, trouxe uma de suas mãos para o seu rosto impedindo que ele olhasse para ela.

Um chupão ali fez ela gritar e olhar para ele novamente, mas ele estava de olhos fechados, sua língua não aparecia mais, pois seus lábios trabalhavam ali sugando-a e deixando-a louca. Mas, ele parou e voltou a circular com a língua, mas ainda de olhos fechados. Seus dedos massageavam ao redor de sua entrada sem invadi-la.

Não, a primeira coisa que ela sentiria não poderia ser um par de dedos.

- Aaah! - Ele sugou usando os lábios mais uma vez e Ino se contorceu. E ele não parou, sugou, sugou, sugou, sincronizando com os dedos em seus grandes lábios - Aaaaah! Aaaaaaah! Aaaaaaaaaaaaaah! - Ino se empertigou um pouco para a frente, mas, com um braço ele segurou-a pela barriga para que não conseguisse se sentar e se esmerou em mais uma última sugada até que ela sentisse um prazer incrível inundar seu ser fazendo seu corpo esmorecer.

Os dedos dela afrouxaram em seu cabelo e dando apenas um selinho ali ele se afastou lambendo os lábios, limpando a boca com o ante braço para mais uma vez se por sobre ela, enquanto sua mão trabalhava em si mesmo olhando-a ofegar.

- O que sente?

- Eu… - Ela apenas moveu a cabeça de um lado para o outro e ele sorriu.

Parou de afagar o pênis e passou a mão por ela, apenas superficialmente sentindo a região bem molhada. Tanto por sua saliva, quanto pelo líquido lubrificante que agora ela havia liberado com mais intensidade.

- Então… - Se jogou para um lado da cama e pegou a camisinha aberta ali. - Vamos fazer isso, estamos prontos não é? - Brincou com ela sorridente. Ficou de joelhos colocando a camisinha com facilidade e ajeitando-a para que ficasse bem acomodada. - Sabe que pode ser que doa?

- Sei.

Sai se inclinou e beijou em seu rosto, para depois se acomodar entre suas pernas.

Lambeu os próprios dedos e passou em sua entrada, preparando-a ainda mais. Olhou bem para o rosto dela de olhos fechados e boca entreaberta, as mãos apertavam os lençóis ao redor de si. Ele se inclinou sobre ela massageando novamente aquela região de leve e falou sussurando em seu ouvido - Relaxe… Beijou seu pescoço com carinho - Relaxe… - Sussurrou novamente.

Com o auxílio de uma mão foi tateando a entrada de Ino que rapidamente o abraçou, estava tensa, mas queria que ele continuasse. Aos poucos ele foi colocando alguma pressão, até entrar um pouquinho, sentiu ela lhe apertar um pouco mais, esperou alguns segundos e pressionou mais um pouco, deslizou pouco mais para dentro, mas para ela é como se ele estivesse ali por inteiro alargando sua entrada jamais invadida. Ouvia o ofegar dela pertinho de seu ouvido, aquilo fez seu amigo pulsar, então empurrou mais. Sentiu a verdade da virgindade que ela havia mencionado antes juntamente com um “ai” baixinho emitido por ela.

- Escute… - Falou em seu ouvido.

Ino era a garota mais decidida, mas era a mais tensa naquele momento. Estava completamente abraçada a ele, e aquilo estava deixando ele louco. Era ainda mais gostosa aquela posição, pois estava usufruindo do máximo de contato com seu corpo. Não estava ali para ser carinhoso e romântico, estava apenas tendo cuidado. A primeira vez de uma garota não era a melhor e por isso, para ele também não seria uma transa perfeita, teria que se segurar, mas também não queria que aquilo acabasse virando um problema.

- Eu irei… enfiar - Foi direto ao ponto - Mesmo que doa eu irei até o fim até que se rompa. - Sabia que muitas ao sentirem a dor desistiam, e aquilo ficava por dias, até que finalmente tivessem a coragem necessária para irem até o fim, mas… Ela não queria perder tempo. - Fique pronta.

Talvez por reflexo, abraçou-a ainda mais. Estava tudo sendo rápido demais como ela queria.

Iniciou a pressão, aumentando a intensidade. Ouviu o gemido de dor dela iniciar e aumentar e suas unhas entrarem em suas costas. Ao perceber que ela estava sofrendo um pouco. Não se conteve e foi até o fim para que aquilo terminasse logo e parou.

- Aaaaah! - Ela gritou com dor. A cabeça de seu amigo latejou um pouco pelo desejo e por reclamar um pouco da força que ele impeliu.

- Tudo bem - Falou tentando tranquilizá-la. Estava louco demais, se segurar estava lhe deixando louco. Queria se mover freneticamente fodendo-a com tudo que tinha e isso estava lhe fazendo quase explodir. Aquilo definitivamente não iria demorar muito. - Se curvou para beijar seus seios enquanto o prazer de seu toque e a dor se confundiam, mas quando ele se moveu ela voltou a reclamar. - Já vai acabar… - Ele tentou tranquilizar e se moveu mais uma vez e outra..., até pegar certo ritmo mesmo que não muito rápido. - Caralho… - Resmungou.

- Por favor - Sua cara contorcida e o tom de voz indicavam que aquele era um apelo para que aquilo parasse logo. Mas, ele aumentou um pouco a velocidade massageando os seios dela. Tendo a visão de seu corpo esbelto e a ideia de que havia acabado de tirar a virgindade daquela mulher gata, linda, gostosa e - Aaah… - Gemeu contido dando as últimas estocadas enquanto seu pênis espasmava expulsando seu gozo.

Ele retirou devagar antes de se jogar ao lado dela. Sem, sombra de dúvidas estava pronto para outra, mas sabia bem como funcionavam as coisas. Removeu a camisinha amarrando-a e jogou-a no chão para o lado ofegante.

- Tudo bem? - Perguntou enquanto sem a menor cara de pau acariciava seu pênis semi ereto.

- Está quente e dolorido - Ela procurava algum lençol para se cobrir, quando ela fez isso ele se meteu sob as cobertas junto com ela deitado de lado olhando-a.

- Você foi muito bem… Poderíamos fazer isso de novo quando sarar. - Sugeriu sem pudores. Viu ela fazer uma careta e riu - Pode ter certeza que fica bom depois, se não, ninguém faria não é?

A cabeça dela virou para ele - Eu espero que sim, na verdade eu tenho certeza né... - Olhou para ele em silêncio um momento - Obrigada.

- Nossa, estou emocionado. Um agradecimento depois de uma foda é algo raro, eu quero dizer... a gente se esforça aqui e não recebe nem um obrigado - Falou irônico, o que fez ela rir de leve. - Espero ter contribuindo em seu avanço de vida. - Debochou mais uma vez com um sorriso no rosto.

- Você é sempre assim?

- Sou.

- Eu gostei de você.

- Fazer o que, o jeito é acho que nos vermos de novo.

- E como podemos nos encontrar?

- “Sai aquele que faz banheiros Google pesquisar”

- Isso é sério?

- Seríssimo.

- Tá bom. - Ela se levantou um pouco coberta buscando suas roupas.

- Já vai?

- Não posso dormir fora, sou uma criminosa.

- Ah é mesmo! Bom é até mais seguro para mim.

- Cala a boca… - Falou com um sorriso de canto enquanto se vestia sentindo todas as dores possíveis no meio de si.

.

.

.

Os dois se despediram com um beijo, um bom beijo. Ino percebeu que ele ainda estava animado, mas só de pensar naquilo de novo sentiu mais vontade de sair correndo.

Chegou em casa com dor, mas com um sorriso de orelha a orelha, foi bom ter saído cedo, estava em casa e ainda era meia-noite. Foi passando pela sala em direção as escadarias, olhando displicentemente por tudo ali, mas algo lhe chamou a atenção e recuou. Deu dois passos para trás e deu uma boa olhada numa revista de sua tia.

- Filho da puta! - Exultou ao ver Sai na capa de uma das revistas de decoração de Kushina com o título: “Banheiros de luxo - Entrevista com o renomado arquiteto especializado em banheiros milionários.” Ele estava sério, talvez tentando ser profissional, mas para ela estava muito sexy. Quase parecia com a cara sacana que ele havia lhe olhado momentos atrás.

Sentiu seu clitóris pulsar.

Definitivamente experimentaria aquilo de novo.

Quem sabe em um banheiro.

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Notas Finais


Já ouviram falar em rapidinha?! hahaahah
Quero deixar claro que eu sou SAINO de carteirinha! Amooo o Sai, muuito, adoro fazer ele debochado assim hahaahahh
Por isso que o cap ficou imenso T.T
No próximo cap teremos o tão aguardado NaruHina, a continuação do Trecho que postei faz um tempo na minha página no Facebook! (Quem quiser ler, ainda está lá, só pesquisar Kjunn Facebook)
Faltar eu terminar, mas não é muito não. Espero postar hoje mais tarde ou amanhã quem sabe!

De qualquer forma, se possível, adoraria saber o que acharam desse cap :)
Espero que tenham gostado!
Até logo!


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