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Just one day - Best of me


Escrita por: domAckerman

Capítulo 1 - Best of me


Assim que sou apresentado à nova música do álbum sei que fará sucesso.

Ok, é claro que basicamente tudo que lançamos faz, mas essa é diferente: gosto da letra, gosto das ideias para o clipe, curto como cada nota contribui com o conceito e expressa as emoções de forma muito delicada e subjetiva.

Está tudo impecável, como preciso.

Sou exigente e perfeccionista, e o trabalho é uma forma de aplicar essas características sem parecer um maníaco.

Vejo a ficha técnica da canção sabendo que encontrarei o nome que aparece com frequência. O que mais me surpreende é a versatilidade que ela apresenta compondo, produzindo, até mesmo cantando.

Incrível como pode ter tanto domínio sobre a arte musical; quase tanto quanto o que tem sobre mim, mesmo sem saber.

Tem uma série de coisas que gostaria de conversar com ela, mas assim como a minha sua agenda é simplesmente lotada e cada minuto já tem dono: é raro que nos encontremos por aqui.

O que é uma pena: adoro vê-la absorta pensando em alguma coisa, testando uma nova melodia, ajustando a produção de um álbum.

Adoro vê-la, e ponto.

Termino a pequena reunião informal elogiando o material que trouxeram e louco para ir embora, torcendo para ter sossego nas poucas horas que terei livre no meu apartamento. Principalmente, torcendo para que ela também consiga um pouco de paz e venha tirar a minha.

Demora mas finalmente ouço a chave na porta; nem espero que termine de fechar para matar a saudade da boca que é minha obsessão.

— Ei, me deixa chegar primeiro!

— Quem mandou demorar tanto?!

Bato a porta e roubo outro beijo enlouquecido com o gemido baixo que escapa pelos lábios entreabertos quando chupo seu queixo e pressiono seu corpo contra a porta.

Ela vira o jogo e me prensa na parede antes de lamber meu pescoço e morder minha orelha, as unhas causando arrepios deliciosos quando invade minha camiseta.

— Gostou do que escrevi pra você?

Saber que a melhor música do álbum foi escrita para mim, mesmo que apenas eu saiba, é maravilhoso. Melhor ainda é ouvi-la admitir.

— Óbvio.

— Só?!

A pego no colo e ando a passos rápidos para o quarto ansioso para jogá-la na cama e responder do melhor jeito que sei.

Ela se move para trás no colchão se ajustando enquanto subo atrás e encaixo o joelho entre suas pernas fazendo pressão. Desamarro seu cabelo e passo os dedos entre os fios para deixá-los soltos ao redor do seu rosto.

— Sabe que toda vez que eu cantar vai ser pra você...

Em resposta ela toca meus lábios com os dela com tanta suavidade que me força a desacelerar e sentir com mais intensidade tudo que faz: tento aprofundar o beijo mas sorri e não deixa, roçando minha boca devagar, provocando.

Decido entrar em seu jogo e passo a língua na abertura entre seus lábios e ela reage enroscando a dela na minha: só de pirraça sorrio e beijo o canto de sua boca ao invés de retribuir.

Mas ela é covarde demais e começa a brincar com o botão da minha calça, me fazendo pulsar de vontade e ceder: adoro o sabor macio do lábio que prendo entre os dentes devagar antes de encaixar minha boca na dela em um beijo molhado que me arrepia inteiro e provoca um prazer que se estende para muito além da pele.

Sua língua encaixa tão gostoso na minha que me sobrecarrega e apaga meu raciocínio: começo a mover o quadril me esfregando em sua mão, louco para sentir mais atrito.

Me afasto brevemente só para tirar a camiseta e ela ajuda puxando com pressa pra cima e jogando ao lado da cama.

— Você fica tão bem de branco...

Sei que acha isso e é a razão de eu usar tanto: é bom ver como me olha quando estamos próximos, como mal consegue disfarçar. Volto a beijá-la e começo a arrastar para baixo as alças de seu vestido, acompanhando o movimento mordendo sua pele pescoço abaixo até chegar em seus ombros.

— E você fica tão bem sem nada...

Ri gostoso enquanto termina de desabotoar minha calça e me acaricia brincando de minar meu controle: sabe que nunca resisto a isso.

Arrasto seu vestido para baixo e ela ergue o quadril para me permitir tirar, ficando simplesmente linda apenas de calcinha em minha frente, ainda mais com a mancha úmida tão visível no tecido fino.

Se inclina para trás e se apoia sobre os cotovelos, abrindo as pernas e ficando absolutamente tentadora assim.

Sempre quebra minhas expectativas e isso só torna tudo mais delicioso e inédito.

Espalmo suas coxas e as acaricio com vontade, pressionando a carne macia e admirando seus seios perfeitos: mordisco toda a volta deles antes de enroscar a língua em um dos mamilos, circulando e passando a ponta no bico perfeito.

Tateio ao longo de sua barriga até agarrar seus peitos e massagear totalmente excitado, apertando meu rosto contra eles enquanto alterno qual deles chupo.

Seguro as pontas de seus mamilos entre os dedos e uso a língua para explorar os caminhos que a pele arrepiada desenha, tão diferentes do liso que meu polegar encontra na curva inferior de seus seios e sugere inúmeras formas de obter prazer em seu corpo.

Volto a acariciar suas coxas e a puxo para mais perto, fazendo-a ofegar quando encosto o rosto em sua barriga e acaricio sua pele primeiro com o nariz, respirando contra a pele quente enquanto me inebrio em seu cheiro.

Sempre fico fascinado com cada detalhe dela e gosto de descobrir aos poucos o que significa cada um.

Acaricio a parte de trás de seu joelho e beijo a lateral, desenhando com os dedos uma das inúmeras tatuagens que possui e que às vezes contam histórias que amo saber.

— O que significa essa?

Ela ri com a pergunta inesperada.

— Sério mesmo que é sobre isso que quer falar agora?...

Traço beijos pela linha em que a pele encontra sua calcinha, puxando o tecido com os dentes, adorando vê-la ficar impaciente e projetar o quadril pra cima.

— Me conta.

Ela mesma puxa a calcinha pra baixo e não tenho outra alternativa a não ser permitir que tire, ansioso também por isso — mas não o suficiente para desistir.

Afasto uma de suas coxas e dou beijos molhados em sua virilha deslizando a língua em sua pele antes de chupar cada pedaço, menos onde ela quer ser tocada. Olho pra cima e é simplesmente perfeita sua expressão de entrega. Mando de novo.

— Conta.

— Amor...

Coloco suas coxas sobre meus ombros e as mantenho bem abertas, segurando seu ventre com uma mão e passando a língua por sua abertura quase sem tocar, deliciado ao vê-la reagir tão prontamente: detesto quando as coisas não saem do meu jeito e é sempre um deleite vê-la fazendo o que quero.

— Estou esperando...

Mas nada é tão fácil com ela: desliza os próprios dedos pela intimidade encharcada, abrindo os grandes lábios e se exibindo com o sorriso mais perverso.

— Não preciso de você pra isso...

Quase retruco, mas fico hipnotizado assistindo enquanto ela se masturba, totalmente alucinado quando se contrai me deixando ver quão apertada e pronta está para mim. Me junto a ela nas carícias sem saber se foco meu olhar na buceta perfeita assim toda molhada ou no rosto tão lindo, perdido de prazer enquanto construímos seu orgasmo juntos.

Tento absorver como se contorce e fecha os olhos com força quando goza, como pulsa e prende minha mão entre as pernas, me obrigando a abri-las com força para lamber cada gota, deliciado em como fica ainda mais molhada enquanto a chupo.

A puxo para a beirada da cama, agarro uma almofada na lateral e jogo pra ela, sabendo bem o que quero: que apoie a cabeça para que fique fácil me assistir enquanto me delicio em sua buceta; adoro que veja o quanto é gostosa.

Apoio a mão em seu baixo ventre para segurá-la e impedir que arqueie o corpo e interrompa o contato visual que me excita tanto: é maravilhoso mergulhar em seu cheiro assistindo cada reação que provoco.

Quebro suas expectativas mudando o ritmo e descendo para brincar em sua entrada, deliciado em como está toda molhada, escorrendo nas coxas, entre a bunda que abro empurrando seu quadril para cima pra lamber no meio, indo e voltando até me dedicar ao centro.

Seus gemidos me tiram do sério e aumentam minha fome dela: quando percebo que está mais uma vez se masturbando não aguento de vontade e volto a chupar seu clitóris, extasiado quando goza pulsando em minha boca.

Quando ela finalmente relaxa de novo aproveito pra curtir outras partes do seu corpo, já completamente esquecido do que tinha perguntado antes. Seguro uma de suas pernas e beijo seguindo a linha das tatuagens até seu tornozelo.

Ajoelho na cama e puxo seu pé para beijar a sola, rindo contra a pele quando ela pergunta.

— Não sei a graça que você vê nisso...

Serpenteio a língua pela superfície até chegar em seus dedos e chupar um por um, satisfeito ao ouvir um gemido.

Prendo o anel que usa entre os dentes e arrasto um pouco para cima, soltando em seguida.

— Será? Porque não lembro de você usando isso aqui antes da gente transar a primeira vez...

            Desde que percebeu como amo seus pés ela passou a cuidar ainda mais deles, um detalhe que me satisfaz por si só pela disposição em me agradar.

            Beijo seus dedos e massageio seu pé, pressionando o polegar ao longo da sola.

            —  Não entendo, mas gosto quando você faz...

Mordo seu calcanhar macio e me inclino um pouco para frente, o suficiente para poder alcançar o centro de suas coxas e voltar a acariciar sua virilha, usando os polegares para acariciar alternadamente o interior de seus grandes lábios, tecendo semicírculos.

— Sabe o que mais eu gosto? Quando usa eles em mim.

Adoro a timidez que demonstra quando digo isso, o jeito como morde a boca e fecha os olhos. Continuo massageando com os dedos de uma mão e com a outra desço um pouco, deixando o polegar provocar sua entrada e depois subir brevemente, repetindo o movimento que tem um efeito muito maior em mim do que nela.

— Tenho vergonha...

Admiro seu outro pé sobre o colchão e a forma como os dedos se contraem contra o lençol enquanto a estimulo, o que só aumenta minha vontade. Apoio o rosto contra sua sola e uso uma das mãos para abaixar totalmente a boxer.

— De me deixar assim?

Abre os olhos e me encontra totalmente duro, molhado de tanto tesão e é nítido que parece duvidar que realmente é a responsável por me deixar tão excitado. Hesita um pouco e finalmente tira o pé do colchão, encostando os dedos com cuidado em mim — o suficiente para me fazer pulsar.

Gemo e mordisco a lateral de seu pé que está em meu rosto, dividido entre encará-la e ver como ganha autoconfiança conforme desliza os dedos do pé pela minha ereção e vê o quanto isso me dá prazer, em assistir a cena linda que me proporciona enquanto me masturba assim ou ver como sua carne macia e molhada se molda ao redor dos meus dedos enquanto a acaricio.

Seus olhos ganham quando percebe que realmente a acho sexy fazendo isso e ela mesma se convence de que é: seu meio sorriso quando passa um dos dedos pela cabeça e desliza o dedo lubrificado pela minha veia quase me enlouquece.

— Isso, faz desse jeito...

Raspo os dentes no peito do seu pé cheio de tesão de tê-la fazendo o que quero e ela reage da melhor forma possível: começa a acariciar os próprios seios me encarando, sussurrando coisas deliciosas enquanto pressiona os dedos na minha bochecha e arrasta até enfiar o dedão em minha boca, me obrigando a chupar.

Ela é tão gostosa que não aguento mais esperar: jogo seus pés na cama de novo e puxo seu quadril pra mim, me encaixando nela o mais rápido que posso. Agarro os pulsos e os ergo acima de sua cabeça, cruzando-os para conseguir mantê-los seguros apenas com uma mão: a outra seguro seu rosto para que olhe para mim quando a penetro até o fim, quase explodindo de tesão quando me envolve com as pernas me puxando para encaixar ainda mais fundo.

Tem uma série de coisas que gostaria de dizer mas estou com a cabeça totalmente em branco, apenas focado em me mover para cima e para trás antes de voltar a penetrar forte deslizando meu corpo sobre o dela.

Passo o polegar em sua boca e empurro para dentro, concentrado no formato de seus lábios fechando ao redor dele e chupando molhado, como faria com meu pau: quase é o suficiente para que eu precise foder sua boca.

Ela ergue a sobrancelha e sorri prendendo meu polegar com os dentes, sabendo exatamente o efeito que vai ter em mim: perco completamente o controle e empurro suas coxas para cima, deitando sobre ela e abafando em seu pescoço o gemido rasgado de tesão com a pressão que sinto envolto entre suas paredes.

Volto para sua boca e apenas roço meus lábios nos dela, totalmente perdido em seus olhos: não é possível que eu precise mesmo me declarar verbalmente quando é tão óbvio que só sinto isso com ela.

Estamos ambos ofegantes e não consigo diminuir o ritmo nem o aperto em seu quadril: vai ficar muito marcado por isso me forço a soltar seu rosto e agarrar seu pescoço onde as marcas pelo menos poderão ser escondidas.

A percepção de que ela está tão envolvida que nem se importou com isso me faz ficar ainda mais urgente, perseguindo desesperado o clímax até alcançar, consciente de cada onda de prazer que me atinge enquanto tento me fundir a ela extasiado com a forma como contrai de encontro às minhas próprias contrações e deixa ainda mais gostoso.

Enterro o rosto em seu pescoço e recupero o fôlego agarrado em seu corpo. Seu cheiro é inebriante e extremamente sensual depois que transamos.

Apoio minha testa nela e contorno seu rosto com o polegar, passando o nariz no dela.

— Continua...

Seu pedido é tão bom, exatamente o que eu queria. Começo devagar, deslizando muito mais molhado depois de ter gozado nela; me afasto brevemente para terminar de tirar a roupa e ao invés de voltar a penetrar me posiciono entre seus lábios e deslizo por eles.

Seguro minha ereção e pressiono a cabeça contra seu clitóris, indo e voltando contra o ponto intumescido. Ela apoia os pés em meus ombros e abre os grandes lábios com os dedos deixando bem exposto para mim e mais uma vez deslizo a cabeça sensível sobre ela, gemendo com o contato delicioso.

Esfrego para baixo e a penetro apenas um pouco, o suficiente para que se contraia e me faça latejar; tiro e volto a masturba-la com meu pau, meus gemidos tendo os dela como resposta.

A vejo ficar ofegante e rebolar sobra meu pau a cada vez que pressiono seu clitóris com ele, desesperada para aumentar o atrito; tenta se masturbar e preciso dar um tapa em sua cara e apertar seu pescoço, me inclinando sobre ela para impedir que tente de novo.

— Vai gozar assim e vai gozar olhando pra mim.

Ela solta um gemido desesperado e agarra meu braço enquanto uso o outro para continuar empurrando minha ereção entre seus lábios, esfregando a cabeça em seu clitóris, me controlando para não ir junto quando ela atinge o clímax.

Diminuo o aperto e acaricio seu pescoço saboreando a sensação única de ter essa mulher.

— Você é uma delícia... vai me fazer gozar mais uma vez, não vai?

Ela balbucia a resposta, ainda cansada da última.

— Uhum...

Seu corpo está todo relaxado embaixo de mim e considero meio segundo deixa-la se recuperar primeiro, mas estou com mais vontade do que bom senso no momento: vou um pouco para trás só pra conseguir virá-la na cama de bruços.

— E vai ser de quatro, pra me mostrar essa bunda gostosa.

Dou um tapa sonoro e ela empina um pouco me abrindo as pernas, mas permanece deitada me olhando manhosa.

— Faz assim...

Uma visão espetacular de qualquer forma.

Agarro seu cabelo e viro seu rosto sobre o colchão, montando sobre ela alucinado de tesão.

— Caralho, você é uma delícia...

Ela arrepia quando falo isso com a boca colada em seu ouvido e o resultado é incrível em mim; agarro seu quadril e latejo dentro dela quando empina de novo e me aperta gostoso. Uma delícia, mas um problema pra minha vontade de durar mais dentro dela.

— Faz isso não amor, quero você mais tempo...

Eu mesmo solto seu quadril e diminuo o ritmo quando ela relaxa, beijando seu pescoço enquanto deixo passar o frenesi e tentando focar em outra coisa além da sensação viciante.

— Consegue de novo?

— Não sei...

Falar é ótimo pra me ajudar a segurar a onda e curtir seu corpo mais tempo e o resultado é sempre um êxtase mais potente.

Mordo o lóbulo de sua orelha e me movo levemente para que possamos virar um pouco de lado, só o suficiente para que possa cruzar uma perna sobre a outra.

— Tenta pra mim? Desse jeitinho que você gosta...

O aperto fica ainda mais tentador quando ela obedece e começa a esfregar uma coxa na outra e nem preciso me mover, só ficar dentro dela e sentir seu movimento enquanto busca outro orgasmo.

Agarro de novo sua bunda para empurrar devagar, respirando fundo para me controlar a cada vez.

Quando ela encontra um ritmo bom e passa a gemer baixinho contra o travesseiro não aguento: mal percebo que estou gemendo pesado contra seu pescoço e batendo forte dentro dela, meu corpo reagindo basicamente sozinho até explodir de novo ainda mais gostoso.

Dessa vez sou eu que mal consigo me mexer; ela continua friccionando as coxas meladas, se arrepiando quando chupo seu pescoço ou sussurro alguma besteira até que ela esteja novamente satisfeita.

Não sei qual dos dois está mais acabado e nem importa: nos ajustamos na conchinha improvisada e curtimos a companhia um do outro até dormir.



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