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História Just Sex - Prólogo.


Escrita por: AnnieParker

Notas do Autor


E AEEEEEEEEEEE POVO!
Eu sei que atraso todas as minhas fics, sei disso. Mas...
EU NÃO ESTAVA MAIS ME AGUENTANDO T-T
Me deem um desconto, por favor. Mas está aí, espero que gostem. Just Sex é uma fic bem... legal ¬u¬ Se é que me entendem ¬u¬
Antes de mais nada, algumas coisas...
♥ Fanfic Nalu, +18. Também postada no Nyah.

♥ Capa feita pela diva divosa @Marlita. Te amo, Mary!

♥ Fairy Tail não me pertence, pois se pertencesse, já teria até um hentai nalu nessa budega -_-

♥ Enredo totalmente original. Plágio é coisa do satangôs, por isso se praticar, não durma com os pés fora da cama OwO.

♥ Aquê vai ter potaria, se não curte as safadeza, não leia u.u

♥ Boa leitura ♥

Capítulo 1 - Prólogo.


Meus dedos estavam doendo e meus braços cansados, mas eu não queria parar o que estava fazendo.

Havia muito sangue e a cada investida, mais minha visão era manchada pelo tom escarlate. A pedra fria logo passou a ter ser aquecida à medida que o sangue morno a encharcava. Antes haviam gritos, mas se eles continuaram, eu não escutava mais. Era como se eu tivesse me desligado de tudo, apenas seguindo um impulso assassino e doentio de vingança. O corpo desfalecido não se mexia mais, entretanto eu não parava. Não conseguia, não podia. Não queria parar.

Até que dois braços interrompem o ciclo depois do que pareceram ser anos, mais que ainda assim não foram suficientes para preencher aquele buraco de dor e medo que se abria cada vez mais em meu coração. Quando fui abraçada de modo trêmulo, eu estava oca, vazia. Meus dedos ainda agarravam a pedra com força. Os sons começaram a ressurgir e eu captei um choro abafado em meus ouvidos, enquanto eu era apertada mais e mais. Porém, em nenhum momento meu olhar se desviou dos dois pares macabros e opacos. Olhos do homem que eu havia matado.

A última coisa de que eu me lembro foi de ter visto luzes de lanternas, antes de me entregar a escuridão.

 

***

 

Acordei num sobressalto, com um grito sufocado na garganta. Os lençóis estão molhados de suor e meu coração palpita rápido. Olho ao redor do meu quarto, tendo como iluminação apenas a tênue luz da lua que entra pela janela. Quando confirmo que estou sozinha e segura, e que não há ninguém a espreita entre as penumbras, consigo me acalmar um pouco.

O mesmo sonho de novo.

Lembranças são uma ótima ferramenta para reviver momentos felizes. Infelizmente, no meu caso, essa parte do meu passado é uma coisa que quero esquecer. Mas minha mente traumatizada teima em me recordar  quase todas as noites da tragédia daquele dia.

O dia em que perdi um amor, um amigo e ganhei uma ficha na polícia.

Suspiro e levanto da cama com o sono perdido. O relógio em meu criado mudo marca 3h:13min da manhã e decido prosseguir até o horário que precisaria estar acordada. Troco a camisa velha que uso para dormir por um short folgado e um top. Desço até a cozinha para tomar apenas dois goles de água. A casa está silenciosa e tomo cuidado para que fique assim, evitando me estabanar no chão causando um alvoroço, coisa que sempre acontece comigo.

Certifico-me de deixar o caminho iluminado enquanto vou em direção ao porão. Sei que não há ninguém que possa passar pela segurança da minha casa, mas infelizmente o pesadelo ainda se repete na minha cabeça. Ascendo o interruptor principal e toda a academia fica iluminada. Coloco minhas luvas e enrolo minhas bandagens nos pés, já me aquecendo para começar treinar. Preciso liberar energia de alguma forma, e não haveria outra opção melhor que essa.

Começo a esmurrar e chutar o saco de pancadas, imaginando se algum dia vou conseguir superar meu passado e dormir em paz.

 

***

 

– Acordada tão cedo?

Mamãe entra na cozinha, toda elegante, vestida com seu robe de seda. Incrível como somos parecidas fisicamente, mas não consigo ter a mesma delicadeza que ela. Pelo menos não mais. Mesmo com os cabelos bagunçados e a cara de sono, ela continua linda. Enquanto eu durmo com trapos velhos e já estou suada e pegajosa às seis da manhã.

– Bom dia para você também, mãe. – destaco sua falta cortesia.

Ela enche um copo com água e só depois de alguns segundos seu raciocínio matinal lento nota minha ironia. Estava prestes a responder quando percebe meus trajes e meu estado ofegante.

– Não acredito que você passou a noite no porão de novo!

Droga, começou.

– É melhor a senhora nem continuar. Está cedo e tenho motivos suficientes para fazer isso.

Ela assume uma feição de repreensão, mas logo em seguida suspira e toma toda a água de uma vez. Coloca o copo no balcão e apoia os cotovelos ali, abaixando a cabeça e massageando as têmporas.

– Tudo bem. Desculpe. Só espero que não siga o caminho do seu irmão. Não quero uma filha com o rosto deformado.

– Quem tem o rosto deformado aqui? – Laxus entra na cozinha antes que eu possa retrucar. Seu corpo gigante estaria desnudo se não fosse pela cueca samba canção.

Engraçado que ele se sentiu ofendido, mas está com cara inchada e com o olho roxo.

– Bem, já se olhou no espelho? – zombei, sentando em cima do balcão.

– Ei, pelo menos eu ganhei a luta, tá legal?

Laxus é meu irmão mais velho e é lutador de MMA. O motivo de seu estado é pela luta que ele teve há dois dias no campeonato estadual, ao qual ganhou na categoria de pesos médio-pesados.

– Esse é o meu filhão! – Papai se junta a nós, saudando o filho com uma chave de pescoço que até uma criança de três anos se livraria facilmente. O pobre Jude é um coroa pacato de escritório, enquanto os filhos são dois cães de briga. Pelo menos eu tento.

– Jude, a Lucy quer entrar para essa vida!

– Mas eu nem disse nada!

Papai parece não escutar o que eu disse, pois entra em choque e me puxa para um abraço, enterrando minha cabeça em seu peito.

– Não, minha filha tem um rosto esculpido por anjos! – diz ele, acariciando minha cabeça como se eu fosse um cachorro. Mamãe concorda com veemência, enquanto Laxus ri da minha cara de poucos amigos. – Não deixarei isso acontecer!

Bufo e reviro os olhos. Pais dramáticos são foda.

– Vocês sabem que o Muay Thai é como uma terapia e uma forma de proteção. – Digo me esquivando de seus braços e dando ênfase na última palavra.

Um silêncio tenso se forma.

Olhando assim, até parece que consigo falar abertamente sobre tal assunto, quando na verdade nem dormir eu consigo. Mas eu sigo em frente, enquanto meus pais e meu irmão ainda procuram em mim aquela garotinha amedrontada que viveu seu próprio inferno. Talvez eu ainda tenha um pouco dela dentro de mim, mas a cada dia que passa a Lucy de agora fica mais forte, em vários aspectos. É nisso que quero acreditar.

– Bom – me pronuncio os tirando de pensamentos, chega de drama. –, vou subindo para me aprontar para o colégio, vulgo inferno.

Dessa vez até mamãe solta uma exclamação do que pareceu ser uma risada, acho que ela se esquece de que sou uma das pessoas mais divertidas de casa. Sinta a ironia.

Dou um beijo na bochecha de cada um e corro para escada. E sinceramente, eu não sei quem foi o idiota que teve a ideia estúpida de colocar um tapete no início dos degraus, ao qual acabei tropeçando e caindo de cara no chão. No segundo seguinte, gargalhadas explodem atrás de mim e me levanto com a testa latejando, e eu não sei se é uma veia que salta de raiva ou um galo recém formado.

– Deixa o pessoal saber que a durona do colégio ama nadar no seco. – Laxus zomba, numa ameaça implícita.

Sei muito bem que ele é capaz disso, afinal ele ainda não se esqueceu da vez em que eu falei para seus colegas de treino que ele ama dançar no Xbox e que compete comigo nas pontuações. Acho uma palhaçada querer se vingar da irmã por dizer a verdade. Bem, talvez eu tenha aumentado um pouquinho.

– Se falar alguma coisa, eu te mato! – grito, me levantando do chão e limpando a poeira da roupa para buscar um pouco de dignidade.

Já sofro de boatos a meu respeito naquela casa da mãe Joana, se souberem disso não vou ter paz por um mês. Se bem que é só bater em todo mundo que fica tudo bem.

Laxus ainda zomba de mim gesticulando com os braços como se estivesse nadando, e eu perco a paciência. Não sou desastrada por que quero.

– Vai se ferrar, caolho. – lhe mostro o dedo do meio e subo correndo. Eu não tenho jeito.

– Lucy! – Mamãe me repreende.

– Deixe estar, Layla. Ou você não lembra de como era quando nos conhecemos no colegial? – Ainda ouço papai dizer e em seguida a cozinha vira uma DR. Aposto que o Laxus está assistindo de camarote à gargalhadas.

Hum, mamãe. Sempre soube que puxei à senhora, ao nerd do papai é que não foi. Sou agitada demais para puxar à ele.

***

O colégio pode ser uma bosta, mas a única coisa que o salva de um possível atentado terrorista executado por mim, são que meus amigos estão lá. Se não fosse por isso, poderia tudo ir pelos ares e levar aquela gentalha para a casa de Hades, mais que merecidamente. Dou graças aos deuses por pelo menos poder ir com roupas normais. Ninguém merece usar aquelas saias ridículas que obviamente não combinam comigo agora. Glória ao século XXI!

Atravesso os enormes portões de ferro e a ideia de que o diretor quis plagiar uma entrada de cemitério fica cada vez mais forte em minha cabeça. Todo mundo nesse raio de escola é esquisito, e nem mesmo eu fico de fora.

O sol brilha muito forte e eu abaixo o capuz do meu moletom para apreciar um pouco do calor morno da manhã. Lembro de quanto tempo faz que não vou à praia, mas descarto uma possibilidade ao recordar do quanto odeio que as pessoas olhem meu corpo, inclusive os homens.

Sinceramente, não sei por não nascemos com o dom de sermos assexuados, como as bactérias e outros protozoários. O gênero masculino é podre e ao longo da minha vida nunca vi um que fosse diferente, exceto as crianças que ainda são inocentes. Sexo é uma coisa ao qual criei aversão de certa forma, mesmo nunca tendo feito. Mas confesso que às vezes bate a curiosidade.

Cheguei mais cedo que o normal, mas muitas criaturas ao qual são chamadas de alunos estão presentes no pátio. Sento-me num banco afastado dos demais, debaixo da grande árvore da escola. Amo ficar sob a sombra fresca e pensar na vida, além do que daqui tenho uma visão panorâmica de todo mundo. Estrategicamente me sento de costas, evitando que um grupinho em questão note a presença da minha pessoa.

Dizem que os opostos se atraem, não é mesmo? Mas é possível odiar e se sentir atraída por uma pessoa ao mesmo tempo? Droga, eu odeio essas sensações. Odeio ter esses pensamentos. Mas ele é a única pessoa que aguça minha curiosidade em relação a... Bem, sexo. Mesmo que eu trauma esteja relacionado a isso, não é do ato sexual que tenho medo. 

Balanço a cabeça antes que pensamentos impuros tomem conta de mim e eu passe a imaginar certas coisas que não deveria nem cogitar, ainda mais com certa pessoa. Que eu odeio, aliás. Fecho os olhos e coloco os fones de ouvido, tentando relaxar antes que a aula comece. Quando já estou viajando na letra dos Beatles, sinto uma respiração em meu rosto. Em alarde, abro os olhos automaticamente e me deparo com duas orbes verde-oliva a me fitar. Sem nem pensar duas vezes, meu pé, que já conhece bem aquele caminho, vai direto para os países baixos do dito cujo. É só falar no diabo, que ele aparece.

– Não dessa vez, loirinha. – diz ele com a voz debochada, depois que se esquiva da minha saudação a sua chegada.

Reviro os olhos.

– O que você quer, Dragneel?

Sempre ouvi dizer que o diabo era bonito, mas não que tinha cabelo rosa. O filho da puta de madeixas salmão está parado em minha frente, com a jaqueta do time de basquete da escola, ao qual é capitão. Ele sorri com aquelas presas enormes e, se eu não fosse tão cética e tão desacreditada em contos de fada, juraria que essa peste é um vampiro badboy que ama mocinhas virgens indefesas. Bem, isso pode até ser verdade, mas não no sentido de chupar sangue, se é que me entende. Além do que, eu não sou nem um pouco indefesa.

– Quero você. – responde ele, apoiando a mão no tronco da árvore acima da minha cabeça. Meu corpo se arrepiou com sua voz rouca, que eu odeio admitir, mas é sexy.

Droga de corpo traidor!

– Vá à merda, algodão doce.

Levanto-me do banco totalmente azeda pela manhã estragada. Ele tinha que aparecer! Odeio sua presença por me deixar confusa, mas me odeio mais ainda por ter esses pensamentos. Saio andando a passos pesados, tentando não ouvir a risadinha irônica do filho do capiroto nas minhas costas. Me contenho, não posso mais me meter em brigas. O querido diretor tarado já me alertou isso e eu posso até ser expulsa. Não que eu ligue para isso.

– Até mais, loirinha.

Argh! Maldito. Espere, Dragneel. Um dia ainda te mando de volta para os braços do seu pai,aquele chifrudo.


Notas Finais


E então, já dá pra imaginar como vai ser, né? ¬u¬
Eu amo escrever Just Sex! Vou fazer vocês rirem muito com ela, sabem como eu sou ¬u¬
E ah!
Bem, aqui me vou agora! Beijos!


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