A expressão contida no rosto de Adora Greyskull era de absoluta surpresa, seus olhos azul-acinzentados dobraram de tamanho e sua pele adquiriu um tom rosado; e Catra nem ao menos podia rir da reação da melhor amiga porque ela mesmo estava com o sangue fervendo.
“Pode… repetir… por favor?” Adora desviou o olhar da garota em sua frente, comprimindo os lábios e pensando em sabe-se lá o que, provavelmente se arrependendo de ter se tornado amiga de Catra dez anos antes.
“Não é algo grande…” sim, era. “Eu apenas… olha, eu e você temos dezoito anos, e em… quatro meses? Cinco? Iremos para a faculdade, você não gostaria de só… experimentar uma vez com alguém que você conhece antes de fazer algo completamente idiota com alguma garota super bonita da faculdade?”
Quando os lábios de Catra se fecharam, o silêncio se estabeleceu no quarto da garota. Adora, que antes fazia seu dever de casa sobre a escrivaninha de Catra, agora batia freneticamente sua lapiseira contra a mesma, encarando a melhor amiga que estava sentada na cama de casal. Ela engoliu em seco algumas vezes e sacudiu a cabeça, Catra sabia que aquilo significava que estava pensando em algo que acreditava que não deveria.
“Você não acha mais seguro? Nós nos conhecemos há… quase onze anos, eu confio em você, você em mim, não tem porque ficarmos nervosas…” segurança, algo que Catra realmente precisava. “E então, até a faculdade você vai estar tipo, muito boa nisso e vai arrasar qualquer menina que aparecer.”
“Eu…” Adora franziu o cenho, fazendo um biquinho adorável. “Por que você quer tanto assim transar?”
Catra prendeu a respiração. Haviam muitos motivos, além de ela se sentir pressionada, pois todo mundo que conhecia já transava desde os… quatorze anos, ela também realmente queria sentir o que as pessoas falavam e Adora era a única pessoa que Catra confiava o suficiente para isso.
“Você não quer?” Catra limpou a garganta ao ouvir sua própria voz soar tão… vulnerável. “Tudo bem, se você não quiser, tudo bem.”
“Eu não…” Adora finalmente a fitou. “O que você vai fazer se eu não quiser?”
“Agarrar a Scorpia?” Catra tentou brincar, sorrindo amarelo, mas a frase provocou uma reação completamente diferente em Adora.
“Ha” A garota forçou, revirando os olhos. “Eu topo. Mas não agora.”
“Eu não…” Catra arregalou os olhos. “Sério?!”
“Sério.”
***
Não era como se Adora escondesse que era completamente apaixonada por Catra, ela nunca escondeu, nem quando tinha oito anos nem aos quatorze quando Catra se assumiu lésbica, mas também nunca havia deixado explícito. Adora sempre esteve segura em relação ao seu relacionamento com Catra, elas se amavam e iriam para sempre se amar, não havia outra alternativa, elas eram para ser, e por isso Adora nunca havia sentido a necessidade de deixar claro seus sentimentos para a garota de olhos heterocromáticos.
Adora acreditava que o relacionamento iria se desenvolver e aos poucos elas iriam se estabelecer como mais que amigas, mas ela nunca imaginou que seria daquela forma.
“Nós temos que discutir sobre o que combinamos” falou após pensar por dias sobre a proposta de Catra, que ela já havia aceitado no calor do momento.
“Sobre o que uma e a outra acha gostoso?” Adora sentiu o rosto queimar com a pergunta de Catra. É claro que essa conversa poderia vir a tona, mas ainda a fazia queimar por dentro.
“Não… também. Mas estabelecer limites e regras?”
Catra revirou os olhos e grunhiu com a resposta de Adora. “Você consegue deixar até sexo sem graça?”
“Okay, se você não quiser… você acha que está pronta para fazer sem conversarmos?” Adora levantou uma de suas sobrancelhas, encarando Catra de cima abaixo. Catra mordeu os lábios, parecendo pensar um pouco e então suspirou. “Vai… fala.”
Adora comprimiu os lábios, sentindo as palavras sumirem de sua mente, todo o discurso que havia pensado em fazer anteriormente sobre sexo seguro e os sentimentos que poderiam envolver a prática, além dos arrependimentos que poderiam vir após esta fugiu de sua mente. “Você tem certeza que quer fazer… comigo?”
“Sim” Catra respondeu imediatamente, sem nem ao menos parar para pensar. “Você tem?”
“Sim.” Adora assentiu. “Eu tenho.”
“Okay!” Catra se levantou da cama em um pulo, indo até Adora. Catra empurrou os livros de Adora para fora da escrivaninha da amiga, sentando-se sobre a mesma e ignorando completamente os materiais da amiga caindo no chão.
“Catra…” Adora grunhiu, mas não desviou os olhos azuis da melhor amiga. Catra buscou ambas mãos de Adora e as segurou firmemente nas suas, as descansando sobre a coxa exposta por culpa do pijama curto.
“Então… nós deveríamos começar por um beijo, certo?”
Adora arregalou os olhos, descendo o olhar rapidamente para os lábios convidativos de Catra, que, mesmo sendo constantemente maltratados pelos dentes da garota ainda pareciam tão macios…
“Um beijo?”
“Um beijo.” Catra repetiu divertida. Adora assentiu, desconectando as mãos que estavam unidas e levando as suas para a cintura de Catra. A garota em sua frente engoliu em seco e fitou os lábios de Adora, que estavam mais próximos do que nunca estiveram.
E então, as mãos de Catra envolveram a nuca de Adora e a garota a puxou mais para perto, colando os lábios de forma brusca e repentina.
***
Beijar Adora era tudo o que Catra sempre achou que seria. Não que ela se imaginasse beijando a garota constantemente - esses pensamentos eram reservados para dias tediosos de aula em que o olhar de Catra encontrava a garota loira, sempre tão concentrada nos professores que nem percebia que havia começado a beliscar os lábios entre o polegar e o indicador, e Catra não conseguia evitar o desejo de substituir os dígitos de Adora por seus lábios e beijar a pele vermelhinha que Adora tanto puxava. Catra também imaginava-se beijando Adora em noites escuras em que não era capaz de dormir, mas essas ela guardaria para si pelo resto da eternidade, não por vergonha do desejo em si, mas por não se imaginar admitindo que ela deixaria, naquela situação, Adora tomar a liderança em vez de si. - mas, quando imaginava, era daquela mesma forma.
Adora era insegura e indecisa, e demonstrava isso na forma que beijava, mas ela também queria aquilo, Catra sabia, pelo leve aperto de suas mãos em sua cintura e pela forma que ela inclinava todo o seu corpo na direção de Catra. Beijar Adora era uma bagunça, Catra soltou risadinhas quando os dentes das garotas se encontraram e inclinou a cabeça para o lado, mas também era eletrizante, como o ruído que Adora fez quando Catra envolveu seus lábios na língua da garota e chupou levemente, e excitante, fazendo o corpo todo de Catra arrepiar ao sentir os dentes de Adora mordendo levemente seu lábio inferior, como uma vingança.
Catra inclinou ainda mais o corpo para frente, envolvendo sua mão nos fios dourados de Adora e os libertando do amarrador da garota, que logo foi descartado no chão. Elas se separaram por segundos, e Catra pode apreciar a visão que era Adora, ofegante e avermelhada, lhe encarando com os olhos quase negros, mas logo a garota se aproximou novamente e elas estavam se beijando.
Catra se sentia quente, muito quente, as mãos de Adora que antes estavam firmes em sua cintura agora subiam até sua costela e desciam, como se ela quisesse fazer algo porém não tivesse coragem o suficiente para isso. Catra por sua vez passeava as mãos pelo pescoço de Adora, acariciando a pele macia da garota, descendo para seus bíceps e voltando para seus ombros, logo escondendo seus dígitos no cabelo bagunçado de Adora. Timidamente, apenas para testar, a garota puxou levemente os fios, recebendo um gemido manhoso em resposta, Catra arfou, e Adora então, para vingar-se, Catra imaginava, desceu suas mãos para as coxas da garota, abrindo as pernas de Catra e se levantando, pressionando seu corpo a escrivaninha e se posicionando entre as mesmas.
Adora então separou os lábios dos de Catra, descendo uma trilha de beijos pelo maxilar marcado da garota, se direcionando ao pescoço. Adora depositou leves selares e então abriu os lábios, fazendo Catra gemer ao sentir sua língua quente contra a pele da garota. As unhas de Catra arranharam a nuca de Adora quando esta decidiu por arrastar seus dentes por sua pele sensível, parando no ponto em que o pescoço de Catra se encontrava com seu ombro e então a mordendo.
“Merda” Catra murmurou, ela podia sentir o sorriso da loira contra a sua pele.
Adora fez o caminho contrário que antes havia trilhado com os lábios agora com a língua e selou os seus lábios aos de Catra novamente, bebendo dos suspiros da garota, e suspirando ainda mais. Suas mãos subiram furtivamente pelo seu corpo pequeno, parando logo abaixo do seio de Catra.
“Por favor…” Catra pediu antes mesmo que Adora perguntasse se poderia, e a loira se afastou, a encarando surpresa.
“Quem diria que Catra Weaver teria modos apen…” Catra calou a boca estúpida de Adora com um beijo, uma das suas mãos indo até uma das de Adora e a guiando para seu peito, apertando levemente, fazendo que a garota apertasse-o.
Os mamilos de Catra já estavam duros e necessitados de atenção, assim como o seu sexo, que apenas se tornava mais úmido com o passar dos segundos. Adora brincou com o peito da amiga por cima da blusa, circulando o mamilo coberto com o polegar para depois o maltratar entre o polegar e o indicador, e sorrindo quando Catra gemeu contra seus lábios por culpa do ato.
Catra decidiu que deveria começar a provocar a garota também, direcionando seus lábios para o maxilar marcado de Adora, dando beijos molhados, Adora, por reflexo, apertou os peitos dela com mais força, recebendo um arfar em resposta.
Catra havia começado a mordiscar a área do pescoço de Adora quando sentiu as mãos delicadas e firmes da garota deixarem seus seios; ela se afastou um pouco e franziu o cenho, logo percebendo que Adora agora brincava com a bainha de sua blusa, o olhar de Adora encontrou o seu e Catra assentiu para o pedido silencioso, erguendo seus braços e deixando ela retirar a peça.
Catra nunca usava sutiã, Adora sabia desse fato, ela até mesmo percebia algumas vezes, quando o tecido das blusas de Catra eram finos demais ou quando o clima estava frio, mesmo assim, não pode deixar de sentir surpresa ao constatar que o tronco da garota agora estava nú.
“Você está encarando” Catra murmurou. Adora desviou os olhos do corpo de Catra e fitou seu rosto, percebendo que a mesma estava tímida, sua pele cor de caramelo agora levemente avermelhada.
“Desculpa… e-eu…” Adora suspirou parecendo frustrada, não fazia a mínima idéia do que dizer. “Você é linda.”
O efeito que o elogio teve em Catra foi imediato; a garota sentiu um choque percorrer seu corpo e sua calcinha se tornar ainda mais melada. E então, para que Adora não percebesse, Catra lançou seu corpo para frente novamente, capturando os lábios da garota com os seus, e puxando insistentemente suas mãos, guiando-as por seu tronco.
Adora assumiu seu papel anterior rapidamente, voltando a sentir Catra, suas mãos passeando por suas costas, as laterais de seu corpo e voltando para seus seios. “Mgh” Catra se desprendeu de Adora quando a mesma apertou seus peitos, deixando a cabeça cair contra o ombro da amiga e soltando alguns suspiros quebrados.
Sem o contato dos lábios de Catra contra os seus, Adora voltou a descer-los, o que apenas piorou o estado de Catra, que fechou os olhos com força quando sentiu Adora trilhar mordidinhas até sua clavícula, vez ou outra explorando a pele de Catra com a língua. Adora desceu seus beijos e mordidas até o início dos seios de Catra, parando para procurar por aprovação, que veio em forma de uma das mãos de Catra segurando firmemente seu cabelo e pressionando seu rosto contra seu peito, não com força, apenas para lhe guiar.
Catra abaixou o olhar em tempo para ver Adora lamber tentativamente um de seus mamilos, antes de o envolver com os lábios e o sugar delicadamente, ela levou a mão livre para os lábios, mordendo o indicador para não gemer alto.
Pensando para si, Catra nunca havia considerado seus mamilos sensíveis, ao menos, ela nunca se sentiu daquela forma quando os tocava, nunca era como se estivesse prestes a explodir em qualquer momento.
Adora não demorou para usar uma de suas mãos para maltratar o outro peito que não estava chupando, ela brincou com um dos mamilo de Catra entre dois dedos enquanto mordiscava o outro, logo passando a dar atenção para o outro seio enquanto massageava o que se encontrava úmido por sua própria saliva.
Catra sentia que poderia enlouquecer em qualquer segundo, o que apenas se intensificou quando Adora abriu seus olhos, que encontravam-se quase negros, e a encarou, sorrindo ainda com seu peito na boca, an tes de o envolver delicadamente entre os dentes e arrastar, desfazendo o contato.
Adora puxou o braço de Catra, afastando a mão que cobria seus lábios e voltou a beijá-la, gemendo quando suas línguas se encontraram. Catra então desceu suas mãos até a barra da blusa de Adora, puxando duas vezes para indicar o que queria. Adora se afastou rapidamente, retirando sua camiseta e então o seu top de academia, não dando tempo para Catra apreciar a visão que ela era antes de se chocar contra a mesma, voltando a beijá-la.
Adora desceu seus toques para as coxas de Catra, a puxando bruscamente e grudando seus corpos, fazendo Catra gemer ao sentir o toque de suas peles. “Adora…” Catra chamou entre os beijos. “Adora.”
“Hm?” Adora murmurou, se afastando e fitando a garota com uma expressão preocupada.
“Vamos para a cama?” Catra sorriu para a garota, que pareceu perceber que elas ainda estavam sobre a escrivaninha naquele momento, ela soltou uma risadinha, sendo acompanhada pela loira, que guiou suas mãos para a lateral de suas coxas e a elevou da escrivaninha.
Elas não haviam parado de rir abobadas quando Catra foi deitada na cama com delicadeza, parecendo presas em uma bolha de felicidade, estava acontecendo. Adora depositava leves selares nos lábios de Catra em meio as risadinhas, mas logo se calou, quando seu corpo foi empurrado.
Catra forçou Adora a deitar-se e subiu por cima da garota, sorrindo maldosamente enquanto descia o corpo para beijá-la. Mas Catra não se prolongou muito nos lábios de Adora, logo abaixando seu corpo para beijar seu pescoço, fazendo seu caminho até os peitos da garota, beijando e mordendo.
Catra sorriu quando percebeu a reação de Adora quando ela, delicadamente, passou suas unhas na lateral do corpo da garota, deixando três riscos rosados na pele leitosa, achando adorável a forma que Adora arqueava as costas, e como seu corpo todo havia se arrepiado sob suas mãos, Catra repetiu o ato, enquanto depositava uma trilha de beijos de lábios abertos que desciam pelo abdômen estupidamente trincado da garota.
Adora acariciou a bochecha de Catra, puxando levemente seu rosto para que ela lhe encarasse. “Eu…” Adora desviou o olhar, parecendo nervosa. Suas bochechas estavam coradas e seus lábios presos entre seus dentes. “Eu não… eu não depilo… aí… hm… nunca.”
Catra piscou algumas vezes, ela sorriu um pouco depois. “Dã?” Soltou uma risadinha beijando carinhosamente a pele abaixo do umbigo de Adora, onde já se podia ver alguns finos cachos dourados. Depois de anos ouvindo Adora reclamar sobre como sua mãe a obrigava a depilar nos lugares visíveis, leia-se nas axilas e pernas, e como ela, com o incentivo de Catra, depois de muitas discussões, havia convencido a mãe a desistir de fazê-la depilar as pernas, Catra sentia-se surpresa ao imaginar que Adora havia pensado na possibilidade de ela se importasse com isso.
“Eu não sou um garoto hetero, Adora” Catra brincou. “Mas se você não estiver confortável por culpa disso, não precisamos fazer.”
Adora pareceu pensar um pouco, Catra percebeu que estava indecisa por conta de suas sobrancelhas franzidas e o biquinho nos lábios por isso talvez ela ergueu o corpo, selando seus lábios com o de Adora, delicadamente, romanticamente talvez, sua mente gritava para ela que não poderia deixar seus sentimentos escaparem, não podia ferrar com tudo, mas ela parecia não conseguir controlar seu próprio corpo, Adora era perfeita, e Catra precisava mostrar para ela a verdade.
“Okay” Adora murmurou contra os lábios de Catra. “Eu estou bem com isso, com qualquer coisa.”
Catra sentiu lágrimas se formarem no canto de seus olhos. Por quê? Por que ela estava se sentindo daquela forma? Era apenas para acontecer para que elas não fossem inexperientes, não era?
“Você é perfeita, Adora” Catra se ouviu falando, e antes mesmo de poder raciocinar as palavras que saiam de seus lábios, Adora estava a beijando, e Catra estava correspondendo o beijo de forma afobada de necessitada.
“Você pode tirar a sua também?” Adora perguntou quando Catra finalmente retirou suas últimas peças de roupa que ainda cobriam seu corpo, a deixando nua. Catra assentiu com a cabeça e retirou seus shorts e sua calcinha de uma só vez.
Catra não se sentia envergonhada com seu corpo, então ver Adora a fitar com seus olhos quase negros apenas a deixava molhada. Ela abaixou o corpo, envolvendo as coxas torneadas de Adora com as mãos, e as separando lentamente para dar lugar a si. Catra soltou um gemidinho baixo quando viu o quão molhada Adora estava, ela subiu o olhar para o rosto de Adora e sorriu maldosa, assoprando o clitóris durinho da garota. “Me deixe saber o que é bom para você” murmurou antes de finalmente aproximar seus lábios dos de Adora, explorando suas dobras com a língua.
O gosto de Adora era forte, e Catra não demorou para concluir que ela amava o gosto da amiga. E a forma que ela soava, como suas mãos agarraram firmemente os fios de Catra no momento em que seus lábios envolveram seu clitóris, ela passou a chupar o botãozinho enquanto passava a pontinha da língua levemente sobre ele, ouvindo com atenção as respostas que Adora lhe dava.
Catra gemeu de dor e prazer quando Adora apertou ainda mais seu cabelo ao que ela mergulhou a língua no seu interior, revirando os olhos ao sentir o gosto de Adora ainda mais forte. Catra demorou para perceber que ela gemia junto a Adora, seus gemidos abafados enquanto os de Adora podiam ser ouvidos provavelmente na casa toda, que felizmente estava vazia.
Catra sentia que poderia gozar a qualquer momento apenas de chupar Adora, ouvindo seus gemidos e sua respiração falhada. Ela era adorável. Não demorou muito para Catra perceber que as pernas de Adora tremiam, mas ela havia apenas começado, não queria ter que parar agora, Catra então deixou o clitóris de Adora e voltou a brincar com seus lábios inchados.
“NHGH” Catra gemeu quando sentiu Adora puxar seu cabelo com força, separando-a de sua buceta e lhe encarando com um olhar reprovador.
“Catra” Adora quase rosnou, e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Catra voltou seus lábios para o clitóris da garota, chupando e lambendo como estava anteriormente. Ela fechou os olhos enquanto o fazia, gemendo baixinho com os puxões de Adora e seu gosto.
“Eu vou…” Catra abriu os olhos, fitando Adora. “Eu vou…”
Adora se desfez nos lábios de Catra gemendo seu nome, e a garota teve que apertar com força as coxas da amiga para que não se fechassem e a sufocasse, de qualquer forma ela continuou seu trabalho no clitóris de Adora, até a garota puxar seu cabelo novamente, não de forma forte como antes, mas o suficiente para Catra se separar do centro da garota.
Ela desviou o olhar para a Adora, o abaixando rapidamente para encarar o sexo molhado que antes estava em seus lábios, e então voltando a olhar para ela. “Eu fui bem?”
Adora sorriu docemente. “Você foi perfeita, gatinha.”
Catra sentiu todo seu corpo se acender com o elogio, ela quase se jogou em cima de Adora, a abraçando fortemente, estava tão feliz. Ela levantou a cabeça sorrindo contente para Adora, dando beijinhos por todo rosto da amiga, rindo junto com ela quando ela começou a rir com o ato.
“Você ‘tá toda melada” Adora falou rindo.
Mas a frase não foi nada engraçada para Catra, seu sorriso foi sumindo e ela sentiu seu interior se fechar contra nada. Adora percebeu a mudança de clima e ficou séria também encarando-a de volta. Sua mão passou a acariciar uma das coxas de Catra, subindo e descendo. Catra, sentindo-se latejar, pegou a mão de Adora e levou para onde ela necessitava, gemendo ao sentir a mão quente de Adora contra seu centro.
“Porra” Adora grunhiu, Catra observou o momento em que a garota fechou os olhos lentamente, como se tentasse se controlar. Catra gemeu, um gemido extremamente manhoso que ela nem mesmo acreditava que havia saído de seus lábios. Adora passou a fazer movimentos circulares no clitóris de Catra enquanto a olhava intensamente.
“Você é tão linda” Adora murmurou, seu olhar desceu rapidamente para a mão que se encontrava firmemente contra o clitóris de Catra. “Tão linda.”
Cada elogio fazia uma onda de prazer passar pelo corpo de Catra, era demais, tudo era demais, e mesmo assim não era suficiente, novamente ela se viu guiando a mão de Adora, dessa vez mais para baixo, gemendo ao sentir os dígitos da garota contra sua entrada inchada. “Dentro?”
Adora começou a fazer círculos na entrada de Catra, pressionando porém sem a penetrar, deixando-a cada vez mais frustrada. “Por favor?” os olhos de Catra se reviraram quando sentiu um dos dígitos de Adora a penetrar.
Adora começou a movimentar seu dedo lentamente, tirando-o quase completamente e voltando para dentro de Catra de forma lenta, massageando suas paredes internas, e Catra sentia-se como se ela estivesse tentando a torturar. Catra usou sua mão que não a segurava para não cair sobre Adora para realizar os movimentos que outrora Adora estava fazendo em seu clitóris.
“Está bom?” Adora perguntou.
Catra acenou repetidamente fechando os olhos e mordendo os lábios “Mais? Por favor, mais.”
***
Adora estava enlouquecendo. Havia tido o melhor orgasmo da sua vida e agora, estava tocando Catra. Antes mesmo de tocá-la a garota já estava encharcada, o fato dela ter ficado tão molhada apenas lhe chupando deixava Adora extremamente excitada, Catra estava quase pingando, havia molhado parte de suas coxas e a mão de Adora encontrou-se completamente molhada em segundos após encontrarem o sexo quente da garota, sem nem falar da forma adorável que ela havia gemido contra seu sexo, que, além de causar vibrações gostosas, deixavam Adora com muita vontade de apenas puxá-la contra si e a comer.
Adora tirou delicadamente seu dígito de Catra, apenas para voltar a penetrá-la com dois, ainda lentamente. “Eu gosto com força” Catra gemeu, o que fez Adora aumentar a velocidade de seus dígitos.
“Você...mngh...chama i-isso de força?” é claro que Catra iria ser uma vadia até mesmo na cama. Adora revirou seus olhos irritada, sabendo que a amiga havia dito aquilo apenas para a incomodar.
“Pirralha” murmurou, Adora era uma das poucas pessoas, além de Glimmer e Netossa, que batiam de frente com Catra. “Você acha que pode manter essa atitude rebolando nos meus dedos desse jeito?”
“Hmmmmm” Catra mordeu os lábios. “Depois de você gemer tod…”
Adora aumentou a velocidade e a força de suas estocadas, sorrindo quando Catra foi interrompida pelos próprios gemidos. Catra inclinou o corpo para frente, escondendo o rosto no travesseiro ao lado da cabeça de Adora, abafando seus gemidos. Adora levou a mão livre para a bunda empinada de Catra e apertou a carne, com força.
A garota descobriu uma curiosidade sobre Catra, ela divagava durante o sexo. Enquanto Adora a fodia com os dedos, Catra soltou coisas como “tão bom”, “é tão gostoso, Adora, tão….hmmmm”, e Adora estava agradecida por isso, pois, assim como Catra, ela precisava de palavras de afirmação.
Apesar da visão privilegiada, Adora não ficou nada feliz com a posição de Catra, ela queria ouvi-la, e mais importante, queria vê-la. Ela levou a mão para o couro cabeludo da garota, puxando alguns fios levemente. “Levanta, agora” Adora grunhiu ao perceber que soou rude. “Por favor… eu preciso te ver”
Adora continuou a fodendo com os dedos enquanto Catra se ajeitava, ficando de joelhos sobre Adora. A garota soltou um arfar ao ver o estado de Catra, como ela estava ofegante e avermelhada, com os lábios inchados pelos beijos trocados e os olhos quase completamente negros. “Gostosa…” Adora deixou escapar, arregalando os olhos ao ouvir o gemido alto de Catra em resposta ao comentário.
Adora retirou a mão de Catra que ainda brincava com seu clitóris, substituindo a mesma pelo seu polegar da mão livre, enquanto ainda estocava Catra com dois dedos. “Tão fundo…” Catra continuava divagando. Adora engoliu em seco ao que Catra começou a rebolar lentamente em seus dedos. Instintivamente Adora aumentou a intensidade de seus movimentos. Catra apoiou suas mãos aos lados da cintura de Adora, usando-as para lhe ajudar a cavalgar nos dedos de Adora.
Adora continuou a penetra-la, sentindo a lubrificação de Catra descer por seu punho. Catra passou a não ser mais capaz de divagar por culpa dos próprios gemidos, e Adora imaginou que isso fosse um sinal de que a garota estivesse quase gozando.
Ela queria que Catra gozasse tão gostoso quanto ela havia o feito, por isso aumentou a força de suas penetrações, ouvindo os gemidos de Catra ficarem mais finos. Catra tinha os olhos fechados com força, e os lábios rosadinhos abertos em um ‘o’.
“Ado...ora” ela chamou entre gemidos. “Eu vou… você vai… você vai me fazer goza-aaAR.”
Adora observou o corpo todo de Catra paralisar enquanto ela gozava nos dedos da loira, Adora foi diminuindo o ritmo de seus dedos até que eles apenas estivessem dentro da garota.
“Foi… bom?” Adora perguntou depois de um tempo, em que nenhuma das duas se moveram. Catra abaixou o olhar para Adora, assentindo timidamente. “Você quer dormir?”
“Uhum” Catra murmurou, abaixando seu corpo e envolvendo seu braços em volta do tronco de Adora, elas enlaçaram as pernas e Adora abraçou Catra sorrindo quando a garota escondeu seu rosto abaixo de seu queixo.
“Nós… temos que conversar depois que acordarmos.”
“Uhum… depois.” Catra murmurou.
Adora ficou alguns minutinhos em silêncio. Ela abriu os olhos e encarou seus dedos melados, lentamente, ela os levou até os lábios curiosa.
“Ugh, eu sei o que você está fazendo” Catra murmurou.
“Eu só queria provar…” Adora falou com a voz falsamente chorosa.
“Ridícula.”
Adora ficou em silêncio por alguns minutos.
“Ei, Catra.”
Catra grunhiu. “O quê?”
“Depois de a gente acordar… e… conversar… eu posso… hm... te chupar?” Adora fechou um dos olhos esperando aflita a resposta de Catra.
“Vai dormir Adora!” Catra exclamou.
“Isso é um não?” Adora fez biquinho.
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