História Kabbie um amor com futuro... - O ultimo dia como amigas...

P.O.V. Gabbie

Lá estava eu deitada de bruços na minha cama, linda e maravilhosa diga-se de passagem, olhando o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo. O que não passava muito longe da verdade, pois meu dia estava sendo mais chato do que qualquer outro na minha vida toda. 

Nesse exato momento sinto meu celular tocar, e eu atendo sem nem me dar ao trabalho de ver quem era.

*Ligação on*

- Alô? 

- Oi Gabbie, tudo bem? Estou na maior seca,então quer ir no cinema? 

- Puta que Pariu Karen! - gritei eu - É mó tarde e você me liga dizendo que quer ir no cinema?!

- Tarde o quê, Gabbie? São quase 14:00, é você que anda dormindo demais. 

- Ataa... Sendo assim, me dá 2 horas que que fico pronta num instante. - respondi, soltanto uma leve risada. 

- Aham... Muito engraçado senhora Gabriela mas você tem no máximo 20 minutos para ficar pronta. 

- Eita porra, então vou já desligando! Xau!

- Hahaha, até já..

*Ligação off*

P.O.V Karen

Finalmente chegou o dia, o dia em que vou dizer à Gabbie o que eu sinto por ela... Mas será que vou conseguir? Será que ela vai me rejeitar? Será que ela vai ter nojo de mim? Eu tenho medo de perder nossa amizade... 

Bom, força foco e fé Karen, afinal ela é sua melhor amiga, ela nunca ia ter nojo de você... 

Esperei os 20 minutos passarem e fui ter com ela. 

P.O.V Gabbie

Enquanto guardava meu celular no bolso, ouvi a Karen gritar do outro lado da porta:

- Vem logo Gabriela! O Uber já está esperando a gente!!

- Já vou Karen, só mais um minuto!

- Tá, estou esperando lá em baixo.

Fui correndo para fora do prédio, e me deparo com uma Karen muito zangada, batendo o pé na calçada. Sinceramente, quase molhei as calças com o olhar que ela me lançou.

- 20 minutos... 20. Fucking. Minutos. Atrasada. - ela falou pausadamente. Medo. É tudo o que eu senti no momento. - Eu tive que chamar outro Uber, porque o cara se cansou de esperar. Você estava fazendo o quê? Arrumando as bagagens para Austrália, é? 

Era possível perceber o sarcasmo na sua voz, por isso me apressei a pedir desculpas. Afinal, não queria morrer com 25 anos.

Passamos o caminho todo em silêncio. Não se ouvia nada dentro do carro, a não ser o som baixo do rádio que passava músicas aleatórias...