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História Kacchan gosta de garotos - Eu já falei que não sou gay


Escrita por: SugaDormindo e Softsintese

Capítulo 2 - Eu já falei que não sou gay


 

Kacchan não é gay (de jeito nenhum, nem um pouco,

só fica chateado quando leva fora de um duas caras)

 

Voltei para o refeitório pisando firme, o primeiro engraçadinho que viesse soltar alguma piadinha para mim eu ia explodir uma bomba no meio da bunda do desgraçado. Todos me olhavam como se eu fosse o centro das atenções, esses malditos deviam estar todos fazendo fofoquinhas ridículas sobre mim.

 

Mas eu não sou gay! Que fique claro.

 

Bakugou Katsuki é muito hétero.

 

Fui até a mesa que dividia com Kirishima e me sentei ali tentando ignorar os olhares dos outros me julgando, mas logo tudo voltou ao normal.

 

— Eai, como foi? — Kirishima me perguntou.

 

Ele me deu um fora! — respondi, e nem sei porque eu usei daquelas palavras.

 

Era para eu ter dito simplesmente que o Shouto é um idiota, e que não aconteceu nada demais, que eu o odiava simplesmente pelo seu maldito poder e arrogância.

 

— Oh minha nossa! Você é mesmo gay! — Kirishima disse, mas dessa vez mais baixinho, ninguém prestou atenção o suficiente para poder encher o nosso saco.

 

— Eu não sou, seu merda! — xinguei sem paciência. — Ele apenas veio até mim dando um fora sem eu ter dito nada — falei e basicamente foi o que aconteceu.

 

— Nossa, que idiota, nem para deixar você se declarar primeiro.

 

— Você está me irritando — avisei trincando os dentes.

 

— Já até imagino como seria uma declaração sua, Kacchan. Você todo fofo, vermelhinho, dizendo: Seu puto desgraçado, você é um merda, deveria agradecer por eu gostar de você, então vamos sair juntos em um encontro! — tentou imitar a minha voz fazendo umas caretas ridículas.

 

— Eu não falo desse jeito! — reclamei pela sua audácia de tentar me fazer parecer patético.

 

— Claro que não — rolou os olhos rindo, e então eu senti um tapa seu na minha coxa.

 

— Eu nunca me declararia por alguém, muito menos chamaria alguém para sair — respondi.

 

— O que? Vai dizer que não tem coragem? — falou provocando.

 

— Está chamando Bakugou Katsuki de covarde, Kirishima? — o olhei com deboche. — Eu não preciso disso, são as pessoas que vão vir correndo atrás de mim.

 

— Bom, levando em conta que você já tem dezoito anos, com quantas pessoas você já saiu Kacchan? — ele perguntou.

 

— Err... Por que ta perguntando isso? — questionei.

 

— Sabia! Você nunca saiu com ninguém! Você é gay Kacchan! — ele disse convencido.

 

— Eu. Não. Sou. Gay! — o olhei repleto de fúria, sentindo minhas bochechas corarem pela raiva.

 

— Mas está ficando todo vermelhinho — debochou.

 

— É raiva, merda!

 

— Então quantas garotas você já gostou? — perguntou.

 

Eu fiquei pensativo, pois nunca, em momento algum eu senti alguma coisa por garota alguma, mas isso não significava que eu era gay, pois eu também nunca senti nada romântico por nenhum homem!

 

— Eu nunca gostei de ninguém — respondi.

 

— Todo mundo já gostou de alguém — rebateu.

 

— Eu nunca. E nem me venha dizer que eu sinto algo pelo Shouto ou o Deku, pois eu não sinto. Tudo que tenho é raiva e vontade de matar os dois.

 

— Então você não se sentiu triste pelo Shouto ter te dado um fora? — ele perguntou e eu parei para pensar por alguns instantes.

 

Sim, eu senti alguma coisa me deixar levemente descontente com aquela situação.

 

Mas isso não significava que eu era gay, né?

 

Eu queria acreditar que era apenas a raiva dele não lutar a serio comigo, dele me subestimar, de não usar todo o seu verdadeiro poder... e por mais que eu não fosse admitir...

 

Sim, eu estava puto pelo Todoroki ter me rejeitado, quando achou que eu hipoteticamente supostamente “gostava dele” (mas lembrando que eu não sou gay, estou falando hipoteticamente).

 

Óras! Quem em sã consciência recusaria Bakugou Katsuki?

 

Isso era um ultraje para o meu orgulho!

 

— Não, não senti nada, já falei que não gosto dele — neguei tanto para ele quanto para mim também. Eu me recusava a aceitar aquilo, só o idiota do Kirishima para colocar aquelas baboseiras de ideia na minha cabeça.

 

— Kacchan... como seu amigo, essa é a primeira vez que eu te vejo falar com tom de voz magoado — Kirishima disse.

 

— Eu não tô magoado! Porra! — falei tentando ser convincente.

 

— Você xinga demais, parece estar querendo enganar os seus sentimentos.

 

— Você que ficou com essa ideia idiota de eu ser gay. Eu não sou gay.

 

— E teria problema se fosse? Você tem algum preconceito, ou algo do tipo? — ele perguntou com a expressão mais séria que o normal.

 

— Claro que não! — eu não era tão babaca aquele ponto. — Eu só não sou.

 

— Ótimo, pois eu não ia ser amigo de um homofóbico idiota. Só o idiota já está bom demais para você.

 

— Eu vou explodir você se continuar me irritando — lhe dei um último aviso.

 

— Seria uma honra ser explodido por você, mas eu tenho amor a minha vida ainda — deu uma risada. — Eu vou indo agora, vê se esfria a cabeça, mas se o Shouto te deu um fora e você disse que não gosta dele, não desista ainda tem o Midoriya — comentou se levantando.

 

— EU NAO GOSTO DO DEKU! — berrei e novamente todo mundo ficou me olhando. — O QUE FOI PORRA? O QUE TÃO OLHANDO, SEUS MERDAS?

 

— K-Kacchan! — então se não desse para piorar a minha situação, ouvi aquela voz idiota do Deku gaguejar nervoso para mim, vindo na minha direção e me olhando com aquela cara de fracassado que eu morria de vontade de dar um soco. — O q-que significa isso? — ele perguntou, e eu pude notar suas bochechas coradas.

 

— ISSO O QUE SEU BABACA? — esbravejei.

 

— Calma, não precisa ficar nervoso! — ele disse, como se algum dia eu fosse obedecer o que aquele merdinha fala. — Você acabou de conversar com o Shouto e agora está mais estranho que o normal.

 

— Eu não estou estranho, seu resto de porra.

 

— Está sim, eu te conheço desde a infância esqueceu? Mas o que significa isso que você acabou de falar? S-sobre gostar de mim...?

 

— EU DISSE QUE EU NÃO GOSTO, MAS QUE MERDA! TIRARAM O DIA PRA ME DEIXAR PUTO  — berrei saindo daquela merda de de refeitório.

 

Eu senti alguém me seguindo, se fosse o Deku eu quebraria a cara daquele filho da puta!

 

Me virei quando estava no corredor e vi que era a Uraraka...  Acho que ela só saiu na mesma hora que eu, menos mal.

 

— B-Bakugou-kun.... err... me encontre na saída hoje, por favor, me espere, eu quero falar com você — ela disse e então saiu correndo.

 

Que garota estranha! Eu estou rodeado de inúteis!

 


Notas Finais


Até o próximo!! <3


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