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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XII


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Bom dia, agradeço por estarem aqui mais uma vez para lerem mais um capitulo.
A partir de agora pretendo deixá-los mais longos, e os personagens originais serão mais ativos na história. Mas sempre teremos passagens dos outros personagens ligando-os uns aos outros.
Espero que gostem!

Capítulo 12 - Capitulo XII


- Kagome, como se sente sabendo que logo será esposa do Inuyasha? – Sango perguntava, enquanto elas lavavam roupas no rio.

- Ah, eu estou bem. Na verdade eu só preciso evitar ficar sozinha com ele... – Respondeu entre risos.

- Entendo... quer evitar uma gravidez fora de hora não é mesmo?

- Sim, e ele é bem convincente, eu acabo cedendo!!! Falta pouco mais de dois meses, e ele está ansioso.

- Isso é normal, mas eu queria estar grávida... Miroku gostaria de ter filhos e conversamos sobre isso, eu achei que finalmente tinha concebido, mas meu ciclo veio normal.

- Eu estou aliviada pelo meu ter vindo normal também, mas eu sinto muito por você Sango, tenho certeza que logo será mãe! E tem também a visita de Kohaku! Isso é um grande motivo para ficarmos felizes! – A jovem Miko disse animada.

Sango sorriu ao lembrar do irmão, estava vivo, bem e agora que já estava com 14 anos saía para exterminar youkais. Sentiu uma pontada de inveja, queria sentir as emoções de estar em uma batalha novamente, talvez o acompanhasse em alguma dessas viagens futuramente.

Não muito longe dali, Inuyasha e Miroku carregavam sacos de arroz para dentro dos galpões. A vida na aldeia era simples, mas sempre tinham atividades a realizar.

- Eu sinto falta de aventuras. – Suspirou o monge.

- Kéh! Não importa o que aconteça Miroku, sempre terá um maldito youkai para eliminar!

- Mas eu não aguento mais ficar fazendo, somente este tipo de trabalho! – O monge reclamava.

- Então vá lavar roupas com a Sango! – O meio-youkai respondeu, em tom zombeteiro.

- Ela não está muito amigável, as mulheres ficam fora de si nesse período... – O monge falava, enquanto lembrava de como Sango ficava nervosa entre os ciclos.

- Ela também?! Que estranho... – Exclamou o hanyou.

- É que as mulheres, quando vivem juntas sincronizam os hormônios, e acabam tendo os mesmos períodos.

- Já são insuportáveis normalmente, desse jeito e juntas... – Inuyasha achava curioso, como as fêmeas humanas eram complexas.

Ao longe podiam ver a silhueta de Rin, acompanhada por uma senhora, ela tinha aulas de escrita e boas maneiras, Sesshoumaru achava importantíssimo mesmo para uma fêmea, ser educado de todas as formas possíveis. Ficava longos períodos em uma escola somente para meninas, e voltava para ficar alguns dias na aldeia junto de Kaede. Ela ainda era uma menina, agora com 11 anos. Sempre estava alegre e com um milhão de histórias para contar.

Konnichiwa Miroku-Chan, Inuyasha-Chan! – A pequena cumprimentou, com um sorriso nos lábios.

- Konnichiwa Rin-Chan! Você cresceu muito! Tem uma pessoa que vai amar te rever... – Avisou o monge, dando um afetuoso sorriso.

- É verdade, até parece que vocês combinaram de voltar na mesma hora! – Observou o hanyou.

- Kohaku está aqui? – A menina perguntou, com grande empolgação recebendo um olhar reprovador de Akemi, sua velha professora de boas maneiras.

- Menina! Não é apropriado se comportar dessa maneira, se continuar assim, não permitirei mais que retorne a esta aldeia. – A senhora repreendeu.

- Hai, Fujin Akemi. – Rin respondeu baixando a cabeça, nitidamente chateada. E com uma reverência, se afastou acompanhando a professora.

Miroku e Inuyasha trocaram um olhar confuso, não entenderam porque a velha senhora tratou Rin de maneira tão enérgica, se a menina não teve nenhum comportamento mal educado. Miroku deu de ombros como se não se importasse, mas Inuyasha concluiu que provavelmente, Sesshoumaru tenha dado ordens expressas para a professora de Rin, proibindo a aproximação da menina com o Kohaku. Suspirou profundamente, imaginando quais seriam as futuras intenções do irmão com a menina.

 

.....

 

Zayn, era o nome de uma criatura, denominada como Jinn em seu continente. Tinha habilidades impressionantes, seu poder era incalculável podendo gerar riquezas, força e até mesmo beleza para quem desejasse. Mas Zayn não queria o sucesso de ninguém, apenas o próprio. Possuía necessidades humanas, o que o fazia desejar mulheres, fortunas e ter muitas extensões de terras, para ser um Sultão e possuir um palácio. Mas mesmo tendo força o suficiente para isso, queria muito mais, precisava ampliar seus poderes e somente corrompendo duas forças sem limites, ele poderia articular seu plano. O Jinn era muito bonito, com a pele muito alva e corpo bem definido, tinha a aparência de um querubim. Os cabelos cacheados, dourados como o sol, enfeitavam a feição perfeita e angelical da criatura, que por trás dos belíssimos orbes violeta, cobiçava e desejava o mal, sempre com um sorriso encantador nos lábios espessos. Vestia uma Cirwal branca, com um lenço vermelho amarrado ao quadril, o peito musculoso desnudo e os pés descalços. Qualquer um que o admirasse por um pequeno período de tempo se encantaria, tamanha era a beleza. Que engano terrível, é achar que alguém que possua igual formosura, seja incapaz de fazer o mal.

 

 

....

 

 

- Ohayou Kaede Sama! – Rin saudou a senhora com uma reverencia suave, e um lindo sorriso.

- Ohayou Rin! Que bom que está aqui, venha querida entre e descanse. Akemi San, pode deixa-la agora, obrigada. – Kaede percebia o quanto a Sensei de Rin, a repreendia e sufocava.

- Hai. Sayonara! – Respondeu a senhora, que voltou para sua casa de boas maneiras.

A menina lançou um sorriso em agradecimento, e assim que pôde livrou-se do kimono caro que vestia, colocando roupas simples de uma criança camponesa, o que lhe dava imenso prazer.

-Kaede Sama, posso ver o Kohaku?

- Hai, ele está na casa de Sango, Shippou está com ele. – Respondeu vendo a menina cantarolar um trava-línguas, enquanto saltitava pelo caminho poeirento.

A experiente Miko pensava no futuro de Rin, não sabia o que seria dela em alguns anos, sua beleza começara a se revelar e logo ela seria uma linda moça. Temia pela inocência e felicidade da criança, que sempre lhe fazia agradável companhia. Não sabia ao certo, mas não era este assunto que a incomodava, a velha senhora sentia que algo ruim estava para acontecer.

Kagome e Sango voltavam de seus afazeres, com bacias cheias de roupa seca. Foram logo pela manhã até o rio, e voltaram próximo ao meio dia. As duas fizeram um delicioso almoço, com direito a peixe assado, Udon e arroz fresco com gengibre. Logo estavam todos reunidos na casa de Kaede, sentados sobre os joelhos e fazendo suas refeições.

- Hum, essa comida tá uma delícia Kagome! – Shippou sempre estava animado, quando o assunto era comida.

- Realmente está delicioso! – O monge comia, se deliciando com a refeição.

- Que bom que vocês gostaram, Sango e eu fizemos com muito carinho, não acha que está gostoso Inuyasha? – A Miko questionou, vendo a expressão do hanyou.

- Eu não gosto desse tipo de tempero... é muito forte pra mim! – O hanyou sentia os sabores mais intensamente que os outros, então não lhe agradava a comida de Kagome.

- Ah!!! Mas dessa vez não vai ficar sem comer! Fiz arroz sem gengibre só pra você. – Kagome estendeu a tigela na direção do meio-youkai.

Ele olhou desconfiado, mas depois de examinar a comida usando o olfato, percebeu que realmente não possuía temperos fortes. Sorriu e aceitou o carinho, sabia que ela havia se preocupado com ele.

Rin e Kohaku riam enquanto o menino contava a ela, como estavam sendo suas aventuras como exterminador. A menina ficava admirada com a coragem e força de seu tão querido amigo. Ela se sentia muito sozinha, sempre tendo aulas e próxima de pessoas tão frias, e Sesshoumaru nunca a visitava, quando estava na aldeia se sentia mais próxima a ele, lembrava do que haviam vivido enquanto a Shikon no Tama ainda existia. Gostava muito de todos, e desejava algum dia poder viver tranquilamente, mas no seu íntimo sabia que se escolhesse essa tranquilidade, estaria longe de Sesshoumaru para sempre.

Todos os que ali estavam, mantinham uma conversa agradável sempre rindo e contando histórias, mas de repente Kagome parou como se estivesse em um transe, olhando atenta em um ponto fixo perdido, alheia a tudo a sua volta. Inuyasha a chamou quando a via desmaiar caindo em direção ao soalho, mas chegou a tempo de ampará-la.  A sacerdotisa estava gelada, e gotas de suor escorriam pela face pálida, seus lábios tentavam proferir palavras, mas nenhum som podia ser ouvido.

- Inuyasha! Kagome está tendo uma visão, deite-a aqui. – Kaede conduziu o hanyou até o futon onde a Miko dormia.

- O que está acontecendo? -  Sango se aproximou preocupada.

- Ela está bem, vai voltar a si quando terminar. – Kaede parecia saber, exatamente do que se tratava.

- Diga velhota, o que está acontecendo! – Esbravejou o hanyou angustiado.

- Somente ela poderá dizer. – A velha senhora respondeu, enquanto preparava compressas.

O meio-youkai fechou os olhos com força, não sabia o que estava acontecendo. Paciência não era sua maior qualidade, mas teve que esperar. Os amigos foram sendo tranquilizados, e orientados a voltar para suas casas, Shippou, Miroku, Sango e Kohaku se foram, pedindo para que fossem avisados se qualquer coisa diferente acontecesse. Rin ajudava a velha sacerdotisa a trocar as compressas da testa de Kagome, e Inuyasha andava de um lado para o outro, perdido em preocupações.

- Você vai furar o chão, acalme-se! – Kaede o chamou para realidade.

- Kéh! Como quer que eu me acalme???

- Você não vai ajudá-la dessa maneira, se acalme e fique perto.

Kagome movia-se agitada, gemia como se sofresse e gotas de suor brotavam de seu rosto, enquanto as veias de seu pescoço saltavam pelo esforço. O hanyou sentia como se o coração tivesse sido cortado com um punhal, ao vê-la com tamanho sofrimento, nada podia fazer a não ser esperar. Ela tentava falar, era como se sufocasse, se debatia e mexia a cabeça para os lados.

- Eu não... Me deixe em paz! – Delirava a jovem Miko.

- O que foi? – o Hanyou se aproximou.

- E-eu não vou... Mamãe, Souta... Inuyasha nãaaaaaaoooo. – murmurou exausta e caiu em um sono profundo.

Kaede e Inuyasha trocaram um olhar preocupado, alguma coisa estava por vir e seria ruim.

- O que está acontecendo? – o hanyou perguntou seriamente.

- Kagome é uma ponte, ela está fora de seu tempo, ligando o futuro e o nosso presente, está onde não deveria estar. Alguém quer despertar o Poço Inuyasha, mas não consigo imaginar quem, nem o porquê...

 

...

 

 - Te encontrei estrela... você voltou não é mesmo? Você sempre retorna para colocar as coisas em ordem, ahhh que costume feio, sempre interferindo nos planos dos outros... Mas agora eu vou usar você no meu plano, logo serei dono das eras e viverei para sempre, sem dor e sem mortalidade somente poder ilimitado por toda a eternidade. Prepare-se, eu logo farei uma visita, me aguarde ansiosamente... – Os lábios grossos proferiram essas palavras, com um sorriso cruel. Os olhos violeta contemplavam pelo espelho da alma, um coração puro cheio de poder. Seu plano havia iniciado.


Notas Finais


Um grande mal está por vir, esta criatura o Zayn irá revelar-se o mais odioso dos vilões... a inspiração veio de uma pessoa real que há muito tempo passou por minha vida.
Obrigada por ler!!!


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